País: Alemanha
Gêneros: Hard Rock, Krautrock
Álbum: Kin Ping Meh
Ano: 1971
Duração: 46:12
Músicos:
• Werner Stephan: Vocal principal, violão, percussão
• Willie Wagner: Guitarra, gaita, vocal
• Frieder Schmitt: Órgão, piano, piano elétrico, mellotron 400, vocal
• Torsten Herzog: Baixo, voz
• Kalle Weber: Bateria, percussão
As origens da banda alemã KIN PING MEH remontam a 1969, na cidade de Mannheim, quando Joachim Schäfer e Werner Stephan formaram a banda escolar THUNDERBIRDS, que logo mudaria o nome para KIN PING MEH. O nome que significa "ramo de uma flor de ameixa em um vaso de ouro", foi retirado do romance chinês do século XVI, "Jin Ping Mei", famoso por suas passagens eróticas ou pornográficas.
Em 15 de setembro de 1970 o KING PÍNG MEH realizou seu primeiro show, e nos meses seguintes, a banda participou de sete importantes competições de talentos, apresentando um Hard Rock inspirado em bandas britânicas como DEEP PURPLE, URIAH HEEP e SPOOKY TOOTH. O KING PÍNG MEH ganhou todas as competições e recebeu uma oferta de contrato de gravação pela Polydor.
A partir daí tudo foi muito rápido: o importante jornal de domingo, "Bild am Sonntag", publicou uma reportagem de duas páginas sobre a banda em janeiro, e seu primeiro single - "Everything's my way/Woman" - foi lançado em fevereiro. "Everything's my way" chegou ao Top 5 de várias playlists de rádio e o mês de março viu a banda apoiar a turnê da THE HOLLIES. Em maio, o KING PÍNG MEH voltou ao estúdio para gravar o segundo single, "Everyday/Alexandra".
Joachim Schäfer deixou a banda pouco antes da gravação desse primeiro álbum, sendo prontamente substituído por Willie Wagner (guitarra, gaita, vocal), que se juntou à banda no Windrose Studios, e foi lá que ocorreram as gravações do álbum de estréia homônimo no outono de 1971. "Kin Ping Meh" chegou às lojas em dezembro.
O álbum inicia muito bem com a longa "Fairy Tales", escrita por Wagner, sem dúvida, o destaque do álbum, uma canção de Rock pesado e assombroso com partes longas e progressivas, onde o órgão e a guitarra trocam licks e solos que lembram DEEP PURPLE ou BIRTH CONTROL. A lenta "Sometime" é uma faixa melhor para dar uma idéia do som típico do KPM, com deliciosas camadas de órgão sublinhando os versos e solos de guitarra escaldantes entre os versos e o refrão. A terceira faixa também é longa, "Don't You Know" com seções instrumentais com estilo de jam. Uma faixa cativante, com belo solo de órgão, sons explosivos e ruídos, seguidos por uma seção instrumental incrível. "Too Many People" (gravada ao vivo), abre com risadas, seguidas por guitarra dedilhada, bateria e gaita, vocais, órgão e um pouco de mellotron.
"Drugson's Trip" traz uma guitarra crua e agressiva com o órgão, a bateria e depois os vocais. Cativante. Acalma um pouco antes dos 2 minutos. A guitarra então emerge da calmaria aos 3 minutos. "My Dove" é descontraída com vocais, órgão e bateria leve. "Everything" abre com alguma potência com passagens de órgão e bateria fortes. Ótima Gostei pausa instrumental aos 2 minutos. "My Future" é uma faixa curta e descontraída com guitarra dedilhada para abrir. Ela se intensifica com percussão e vocais envolventes.
A reedição da Second Battle vem com faixas bônus de singles que não estão no álbum, mantendo o nível geral de qualidade. O álbum original é bastante raro, já que a primeira e única edição em vinil teve impressão limitada a 5.000 cópias.
Faixas:
01. Fairy-Tales (10:47)
02. Sometime (5:44)
03. Don't You Know (7:24)
04. Too Many People (4:58)
05. Drugson's Trip (5:53)
06. My Dove (3:34)
07. Everything (5:10)
08. My Future (2:42)
Faixas bônus:
09. Everything's My Way (3:17)
10. Woman (4:09)
11. Every Day (4:11)
12. Alexandra (2:35)
13. Too Many People (3:50)
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