Lançado em 26 de junho de 1970, "Fire and Water" é o terceiro álbum de estúdio da banda de Rock inglesa FREE. Tornou-se o álbum inovador da banda, alcançando amplo sucesso comercial, já que os dois primeiros álbuns de estúdio da banda não tiveram sucesso. Com a "tremenda" aclamação de "Fire and Water" em suas costas, nas palavras do AllMusic, o FREE foi a atração principal do Festival da Ilha de Wight de 1970 com um público estimado de 600.000 a 700.000 participantes e "parecia destinado ao estrelato".
O álbum alcançou a segunda posição na parada de álbuns do Reino Unido, estando listado nela por um total de dezoito semanas. Em contraste, nenhum dos lançamentos anteriores da banda havia chegado às paradas. "Fire and Water" também alcançou a 17ª posição nos EUA.
O álbum gerou o hit característico da banda "All Right Now", elogiado por publicações como AllMusic.com como um "smash de Hard Rock alimentado pelos vocais viscerais e corajosos de Paul Rodgers". A música entrou no top cinco do país natal do grupo, o Reino Unido, e também teve um bom desempenho em outros países europeus, como Áustria, França e Alemanha. "All Right Now" continua sendo uma faixa básica de rádio de Rock clássico.
Do primeiro toque que Simon Kirke dá em um de seus pratos, introduzindo a faixa-título, até a pequena virada que decreta o final da última canção presente no álbum, o clássico-mor "All Right Now", "Fire and Water" exala perfeição em todos os seus aspectos. Como compositores, Fraser e Rodgers estavam no auge, calibradíssimos, dosando a experiência que já haviam adquirido nos lançamentos anteriores e cunhando obras originais, menos calcadas no Blues e mais roqueiras. Instrumentalmente, o grupo também estava na ponta dos cascos. Na estrada desde a formação, a banda moldou suas habilidades e atuava em uma simbiose admirável, destacando as linhas deliciosamente displicentes de Kossoff e as os grooves cada vez mais maliciosos de Fraser. Rodgers então, confirmava cada vez mais seu status como um dos grandes vocalistas britânicos da época, algo que melhoraria ainda mais com o passar do tempo, colocando sua alma em cada palavra e pondo em prática as lições aprendidas com os célebres cantores da Soul Music norte-americana. Isso fica evidente logo na faixa-título, que abre o disco majestosamente e mostra quão entrosados estavam os quatro músicos, que pesam a mão de maneira mais forte que em "Free", também beneficiados por uma produção mais certeira, conduzida pela banda ao lado de John Kelly e de Roy Thomas Baker, que se tornaria célebre por sua parceria com o QUEEN. "Oh I Wept", coescrita por Kossoff, é mais uma a engrossar a lista de belas baladas levadas a cabo pelo grupo, assim como "Don’t Say You Love Me", que fisga o ouvinte pela emoção. Em se tratando de explorar o que de melhor o Blues tinha a oferecer e transformá-lo em algo com a cara do FREE, "Remember" cumpre a tarefa com louvor. Melhor ainda é "Heavy Load", conduzida pelo piano de Andy Fraser e candidata ao posto de uma das melhores canções já cunhadas pelo quarteto. Ainda mais absurda é "Mr. Big", que consegue a façanha de ser o destaque principal de um disco que prima pela perfeição. Tudo nessa canção soa transcendental, desde a bateria simples de Kirke e das palhetadas displicentes de Kossoff aos vocais soberbos de Rodgers. Melhor ainda é a performance deslumbrante de Fraser, que dá uma verdadeira aula ao longo dos quase seis minutos da faixa, inclusive com direito a um solo de baixo em uma época em que isso não era exatamente algo corriqueiro em se tratando de bandas de Rock. O álbum poderia se encerrar com "Mr. Big", mas felizmente a última faixa reservava aquela que se tornaria a música responsável por alavancar o nome do FREE para o resto do mundo, "All Right Now". Sem frescuras, a canção cativa de imediato e faz jus ao sucesso obtido, que levaria o quarteto a se apresentar para um público de 600 mil pessoas no festival da Ilha de Wight de 1970.
Destaques ☆
Faixas:
Duração:
01. Fire And Water
02. Oh I Wept
03. Remember
04. Heavy Load
05. Mr Big
06. Don't Say You Love Me
07. All Right Now
(3:58)
(4:26)
(4:23)
(5:18)
(5:55)
(6:00)
(5:31)
Total: 36:40
_______
Músicos:
Paul Rodgers:
Paul Kossoff:
Andy Fraser:
Simon Kirke:
Vocais
Guitarra
Baixo
Bateria
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2025-04-04T11:17:08.216-07:00
TEN YEARS AFTER • Cricklewood Green [1970]
Artista: TEN YEARS AFTER Álbum: Cricklewood Green Ano: 1970 Gêneros: Classic Rock, Blues Rock, Psychedelic Rock País: Reino Unido
Lançado em abril de 1970, "Cricklewood Green" é o quinto álbum da discografia do TEN YEARS AFTER. Aqui o grupo descobriu o som do sintetizador (os especialistas consideram-no uma espécie de análogo ao álbum "Who's Next" do THE WHO). Muitos fãs e críticos, notaram que a alegria juvenil deu lugar à melancolia pesada com predominância de passagens menores e motivos "cósmicos". Isso teve muito a ver com a exaustiva agenda de turnês que acabou predeterminando o fim do fenômeno TEN YEARS AFTER.
Felizmente, "Cricklewood Green" demonstra que o grupo ainda está no auge criativo: a prova disso pode ser a faixa frontal "50,000 Miles Beneath My Brain", que se desenvolve quase de acordo com as leis sinfônicas, "Circles" e "As The Sun Still Burns Away" é uma das músicas mais sombrias do repertório do grupo. O single "Love Like a Man" é o único sucesso do TYA no TOP-10 da Grã-Bretanha.
Lançado pela Fantasy Records em 9 de dezembro de 1970, "Pendulum" é o sexto álbum de estúdio da banda de Rock norte-americana CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL. Foi o segundo álbum de estúdio que a banda lançou naquele ano, editado cinco meses depois de "Cosmo's Factory".
Em "Pendulum" o CREEDENCE apresenta um álbum com todas as faixas escritas por John Fogerty, ou seja não há um único cover no disco. "Pendulum" também é último álbum que a banda gravou enquanto Tom Fogerty ainda era membro, já que ele deixou o grupo no início de 1971 para iniciar carreira solo; e o último álbum da banda a ser produzido exclusivamente por John Fogerty. O único single do álbum, "Have You Ever Seen the Rain"/"Hey Tonight", foi lançado em janeiro de 1971 e alcançou a oitava posição na parada Billboard Hot 100.
Musicalmente "Pendulum" amplia a paleta sonora da banda com instrumentos como teclados e saxofones, em contraste com os álbuns anteriores do grupo, que eram dominados pela guitarra. Contém também, no instrumental de encerramento "Rude Awakening #2", uma aventura na psicodelia de vanguarda.
Faixas:
01. Pagan Baby (6:23)
02. Sailor's Lament (3:48)
03. Chameleon (3:17)
04. Have You Ever Seen The Rain (2:38)
05. (Wish I Could) Hideaway (3:45)
06. Born To Move (5:39)
07. Hey Tonight (2:43)
08. It's Just A Thought (3:54)
09. Molina (2:42)
10. Rude Awakening #2 (6:19)
Duração: 41:30
Músicos:
• John Fogerty: guitarra lider, organ Hammond B-3, vocais
Artista: MOUNTAIN Álbum: Climbing Ano: 1970 Gêneros: Classic Rock, Blues Rock, Psychedelic Rock, Hard Rock País: Estados Unidos
Lançado em 7 de março de 1970, pela Windfall Records, "Climbing!", (também conhecido como "Mountain Climbing!") é o primeiro álbum de estúdio da banda norte-americana de Hard Rock MOUNTAIN.
Em 1969, o guitarrista Leslie West já havia gravado seu primeiro álbum solo, intitulado "Mountain", com Felix Pappalardi no baixo e o baterista Norman Smart. Smart foi substituído por Corky Laing na bateria e percussão, e o tecladista Steve Knight foi adicionado, assim "Climbing" foi lançado sob o nome da banda MOUNTAIN e não mais como álbum solo de West. Esse quatro músicos fizeram parte da formação clássica do MOUNTAIN, com Pappalardi como produtor.
O álbum alcançou a posição 17 na parada American Billboard Top Albums, e incluía a canção mais conhecida do grupo, "Mississippi Queen", que se tornou um sucesso, e "Never in My Life", que era exibida regularmente nas rádios FM contemporâneas. Ambas foram cantadas por West, enquanto Pappalardi forneceu o vocal em outro favorita das rádios, "Theme for an Imaginary Western".
Faixas:
01. Don't Look Around (3:42)
02. Taunta (Sammy's Tune) (1:00)
03. Nantucket Sleighride (To Owen Coffin) (5:51)
04. You Can't Get Away! (3:24)
05. Tired Angels (To J.M.H.) (4:37)
06. The Animal Trainer And The Toad (3:25)
07. My Lady (4:31)
08. Travellin' In The Dark (To E.M.P.) (4:22)
09. The Great Train Robbery (5:43)
CD Bonus:
10. Travellin' In The Dark (To E.M.P.) (live) (5:08)
Músicos:
• Leslie West: guitarra, vocais
• Felix Pappalardi: bass, vocais, produção
• Laurence "Corky" Laing: bateria, percussão
• Steve Knight: teclados
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2025-04-04T11:17:08.770-07:00
THE WHO • Live at Leeds [1970]
Ano: 1970 Gêneros: Classic Rock, Blues Rock, Hard Rock País: Reino Unido
Gravado no Refeitório da Universidade de Leeds em 14 de fevereiro de 1970, "Live at Leeds" é o primeiro álbum ao vivo da banda de Rock inglesa THE WHO. É o único álbum ao vivo lançado enquanto o grupo ainda estava gravando e se apresentando ativamente com sua formação mais conhecida de Roger Daltrey, Pete Townshend, John Entwistle e Keith Moon.
O WHO estava procurando uma maneira de dar sequência ao álbum "Tommy", de 1969, e gravou vários shows em turnês de divulgação desse álbum, mas não gostou do som. Consequentemente, eles agendaram um show na Universidade de Leeds, junto com um no Hull City Hall no dia seguinte, especificamente para gravar um álbum ao vivo. Seis músicas foram retiradas do show em Leeds, e a capa foi prensada para parecer uma gravação pirata. O som era significativamente diferente de "Tommy" e apresentava arranjos de Hard Rock típicos dos shows ao vivo da banda.
O álbum foi lançado em 11 de maio de 1970 pela Decca e MCA nos Estados Unidos, e pela Track e Polydor no Reino Unido e foi reeditado diversas vezes e em diversos formatos diferentes. Desde o seu lançamento, "Live at Leeds" foi classificado por vários críticos musicais como a melhor gravação de Rock ao vivo de todos os tempos.
Faixas:
Versão original em LP: Lado 1: 01. Young Man Blues (4:52) 02. Substitute (2:23) 03. Summertime Blues (3:27) 04. Shakin' All Over (4:24) Duração: 15:06
Lado 2: 01. My Generation (14:47) 02. Magic Bus (7:50) Duração: 22:37
Versão em CD:
01. Heaven And Hell (4:49)
02. I Can't Explain (2:58)
03. Fortune Teller (Naomi Neville) (2:35)
04. Tattoo (3:42)
05. Young Man Blues (Mose Allison) (5:53)
06. Substitute (2:07)
07. Happy Jack (2:13)
08. I'm A Boy (4:42)
09. A Quick One, While He's Away (8:41)
10. Amazing Journey/Sparks (7:55)
11. Summertime Blues (Eddie Cochran/Jerry Capehart) (3:22)
12. Shakin' All Over (Johnny Kidd) (4:34)
13. My Generation (15:46)
14. Magic Bus (7:46)
Faixas 01,02,03,04,07,08,09,10 são bônus na versão em CD
Músicos:
Roger Daltrey: lider vocal e harmônica
Pete Townshend: guitarra e vocais
John Entwistle: baixo e vocals
Keith Moon: bateria
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2025-04-04T11:17:07.635-07:00
THE AMBOY DUKES • Marriage On The Rocks/Rock Bottom [1970]
Lançado em março de 1970, "Marriage on the Rocks/Rock Bottom" é o quarto álbum da banda de Rock estadunidense THE AMBOY DUKES, e o primeiro de dois álbuns lançados pelo selo Polydor, que mostra a banda vivenciando diferenças criativas em relação à sua direção musical, resultando em um álbum mais experimental do que seus lançamentos anteriores. Durante as sessões de gravação, o baterista Dave Palmer deixou o grupo para se tornar engenheiro de gravação.
Quanto a receptividade do álbum, a AllMusic.com escreveu: "Marriage on the Rocks/Rock Bottom é um disco muito musical, mais experimental do que seus lançamentos pela Mainstream Records". O site comparou as gravações da banda na Polydor com as da banda TEN YEARS AFTER e disse que "Marriage/Part 1: Man/Part 2: Woman/Part 3: Music" soava como a banda JETHRO TULL, chamando-a de Blues Progressivo. As músicas do álbum são mais longas e mais dependentes da improvisação, com AllMusic observando que "Breast Fed Gator (Bait)" é uma das únicas músicas que poderiam ter sido lançadas como single, devido à sua duração mais curta em comparação com o resto do álbum. AllMusic chamou "Children of the Woods" de "Pop britânico viável".
Faixas:
01. Marriage (8:58)
a). Part 1: Man
b). Part 2: Woman
c). Part 3: Music
02. Breast-Fed Gator (Bait) (2:50)
03. Get Yer Guns (4:22)
04. Non-Conformist Wilderbeast Man (1:26)
05. Today's Lesson (Ladies & Gentlemen) (5:28)
06. Children Of The Woods (8:26)
07. Brain Games Of Yesteryear (3:41)
08. The Inexhaustible Quest For The Cosmic Cabbage (10:04)
a). Part 1 (Andy Solomon)
b). Part 2 (Andy Solomon/Andy Solomon, Robert C. Solomon)
Álbum: Cosmos Factory Ano: 1970 Gêneros: Classic Rock, Blues Rock, Country Rock País: Estados Unidos
Lançado pela Fantasy Records em 8 de julho de 1970, "Cosmo's Factory" é o quinto álbum de estúdio da banda de Rock norte-americana CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL. Seis das onze faixas do álbum foram lançadas como singles em 1970, e todas elas ficaram no top 5 da Billboard Hot 100. O álbum passou nove semanas consecutivas na posição número um na parada Billboard 200 e foi certificado 4x platina pela Recording Industry Association of America (RIAA) em 1990. A Rolling Stone classificou-o em 413º lugar em sua lista de 2020 dos "500 melhores álbuns de todos os tempos".
Com o lançamento de "Cosmo's Factory" em julho de 1970, o CREEDENCE atingiu seu apogeu comercial. Foi o quinto álbum deles em dois anos e se tornou um sucesso internacional, liderando as paradas de álbuns em seis países. A banda também fez uma turnê pela Europa em 1970, tocando no Royal Albert Hall de Londres, entre outros locais, e emergiu como a banda mais popular da América por ignorar em grande parte o Acid Rock alucinante que era típico da época. Trazendo uma mistura de Rockabilly, Folk e R&B, alguns colegas e críticos de Rock os classificaram como uma banda de singles sem substância. Em uma reportagem de capa de 2012, Uncut observou: "Enquanto os cabelos compridos de São Francisco do outro lado da ponte zombavam de seu comercialismo, A partir de então, o CREEDENCE fez questão de lançar lados A duplos. E invariavelmente ambas as músicas teriam um jeito estranho de atingir todos os setores da população. O vocalista e guitarrista John Fogerty, que aparentemente surgiu do nada, mas na verdade lutou com seus companheiros de banda durante a maior parte da década de 1960 como BLUE VELVETS e GOLLIWOGS, compôs as músicas do grupo e geralmente dirigiu a banda artisticamente, embora seu domínio sobre a banda - incluindo seu duvidoso papel como empresário - irritou os outros, especialmente seu irmão mais velho, Tom Fogerty, que deixou a banda no final de 1970.
Talvez mais do que qualquer outro álbum do CREEDENCE, "Cosmo's Factory" exibe a ampla gama de ingredientes musicais que forneceram a base para seu som "Swamp Rock": R&B ("Before You Accuse Me", "My Baby Left Me"), Soul ("I Heard It Through the Grapevine", "Long As I Can See the Light"), Country ("Lookin' Out My Back Door"), Rockabilly e Rock and Roll clássico ("Ooby Dooby", "Travelin' Band"), e psicodelia ("Ramble Tamble"). "Travelin' Band" foi inspirada nas canções de Rock 'n' Roll dos anos 1950, especialmente nas de Little Richard. Em outubro de 1972, a empresa que detinha os direitos de publicação de "Good Golly, Miss Molly" de Richard sentiu que "Travelin' Band" tinha semelhanças suficientes para justificar um processo de plágio que mais tarde foi resolvido fora do tribunal. O outro lado da música, "Who'll Stop the Rain", não poderia ter sido mais diferente, com Fogerty contando a Uncut em 2012: "Travelin' Band" foi minha saudação a Little Richard, mas 'Who'll Stop The Rain? ' fazia parte da época. De 1968 a 1974, o Vietnã foi provavelmente a coisa mais importante na mente dos jovens." "Run Through the Jungle" explorou território semelhante, com muitos ouvintes acreditando que a letra era sobre a guerra. De acordo com o baixista da banda, Stu Cook, a abertura e o encerramento da música apresentam efeitos sonoros de selva criados por "muitas guitarras e pianos gravados ao contrário". A música era a música favorita do CCR do guitarrista Tom Fogerty: "Minha favorita de todos os tempos A música do CREEDENCE era "Run Through the Jungle". É como um pequeno filme em si com todos os efeitos sonoros. Ela nunca muda de tom, mas mantém seu interesse o tempo todo. É como o sonho de um músico. Nunca muda de tom, mas você tenha a ilusão de que isso acontece." "Lookin' Out My Back Door" foi uma homenagem direta ao Bakersfield Sound, estilo de música que influenciou John Fogerty e o som do CREEDENCE - Buck Owens, um dos arquitetos do Bakersfield Sound, é até mencionado na letra. A música é conhecida por seu ritmo otimista, sua sensação caseira e uma mudança de tom e andamento no final. A letra, repleta de imagens coloridas e oníricas, levou alguns a acreditar que a música era sobre drogas (de acordo com a teoria das drogas, a "colher voadora" da música era uma colher de cocaína, e as imagens de animais malucos eram uma viagem de ácido ). Fogerty, no entanto, afirmou repetidamente em entrevistas que a música foi escrita para seu filho Josh, que tinha três anos na época, e disse que a referência a um desfile que passava foi inspirada no livro do Dr. Eu vi isso na Mulberry Street.
Embora O CCR fosse conhecido por suas canções concisas e bem arranjadas, "Cosmo's Factory" apresenta duas faixas mais longas: a abertura de sete minutos, "Ramble Tamble", e um cover de 11 minutos de "I Heard It Through the Grapevine" de Marvin Gaye. A banda se envolveu com a psicodelia em seu single de estréia, "Susie Q", mas "Ramble Tamble" é mais ambicioso, começando com uma parte Rockabilly antes de fazer a transição para uma parede de som psicodélica que dura quase quatro minutos e depois fazer a transição de volta para o original. seção Rockabilly perto do final. A canção foi elogiada pela crítica, com o jornalista musical Steven Hyden chamando-a de "a música mais Rock de todos os tempos". Como Cook explicou a Bill Kopp do musoscribe.com: "Cada álbum tinha uma faixa longa, mas nunca eram jams, por si só... "Heard It Through the Grapevine" tinha um caráter um pouco jammy, mas era tudo bem estruturado. Ao vivo, tinha um pouco de "enrolação", mas no estúdio a gente sempre tentava acertar o arranjo."
Faixas:
01. Ramble Tamble (7:09)
02. Before You Accuse Me (Ellas "Bo Diddley" McDaniel) (3:24)
03. Travelin' Band (2:07)
04. Ooby Dooby (2:05)
05. Lookin' Out My Back Door (2:31)
06. Run Through The Jungle (3:07)
07. Up Around The Bend (2:40)
08. My Baby Left Me (Arthur Crudup) (2:17)
09. Who'll Stop The Rain (2:28)
10. I Heard It Through The Grapevine (Norman Whitfield/Barrett Strong) (11:04)
Para quem desconhece, esse é o excelente primeiro álbum da banda britânica SUPERTRAMP com sonoridade típica da época, super bem trabalhado e com os vocais ainda tímidos de Roger Hodson e Rick Davies, porém muito emotivos entoando belíssimas harmonias.
Existem problemas no álbum: basicamente, Richard Palmer não se encaixa de jeito nenhum, a guitarra dele é pouco utilizada e o vocal dele é fraco, ainda mais se comparado ao Hodgson sozinho, com um falsete vulnerável mas que sabe pegar potência, e quando Hodgson e Davies cantam juntos, são harmonicamente insuperáveis. Existe uma frequência grande de baladas; e Davies insiste no flajolé, uma espécie de flauta peruana que pode desagradar alguns ouvintes. Fora isso, o baixo do Hodgson simplesmente faz todas as músicas terem uma profundidade interessante e a bateria do Keith Baker sabe o que fazer nas horas certas, dando espaço para os outros instrumentos mas também mobilizando as músicas no caminho certo.
Quanto a construção do álbum, ele tem umas armadilhas inteligentes desenhadas para pegar o ouvinte de surpresa. A primeira faixa, “Surely”, começa sem introdução e apresenta todos os elementos que o SUPERTRAMP utiliza em quase toda a sua carreira, apenas para ter uma reprise dela para fechar o álbum, agora que o ouvinte está mais acostumado ao som específico da banda. Das baladas, um destaque é “Home Again”, um violão acústico com a voz do Hodgson que cria uma tonalidade de intimidade bem ímpar para o momento do disco. Quanto a vocal, “Nothing to Show” é a primeira música do Hodgson cantando com Davies e é um espetáculo desde o início, tendo uma bateria fantástica servindo como base desde o início da música. A melhor faixa do disco para muitos ouvintes é “Try Again”, possivelmente a mais famosa do álbum e com longa duração pois é uma junção de vários solos com a intenção de improvisar ao vivo. O gancho do vocal é reconhecível e interessante, mas o mais importante é o Rock-Jazz da marca dos quatro minutos com teclados, baixos e guitarras fazendo solos diferentes, ficando um pouco dissonantes, mas não dissonante o suficiente para causar desconforto. O baterista também faz o que quer nessa faixa.
Enfim, "Supertramp" é um disco surpreendente que para quem nunca ouviu há 2 chances: odiar pois não é o SUPERTRAMP clássico ou amá-lo como mais um disco de Rock 70 bem formulado e bem executado.
Artista: LUCIFERS FRIEND Álbum: Lucifers Friend Ano: 1970 Gêneros: Classic Rock, Blues Rock, Psychedelic Rock, Hard Rock País: Alemanha
Lançado em 1970, "Lucifer's Friend" é o primeiro álbum de estúdio da banda de Hard Rock LUCIFER'S FRIEND. A banda mudaria de direção várias vezes nos próximos álbuns, no entanto, o Proto-Doom Metal com influência Progressiva e Krautrock neste álbum faz jus à capa sinistra.
Faixas:
01. Ride In The Sky (2:52)
02. Everybody's Clown (6:08)
03. Keep Goin' (5:23)
04. Toxic Shadows (6:58)
05. Free Baby (5:26)
06. Baby You're A Liar (3:53)
07. In The Time Of Job When Mammon Was A Yippie (4:03)
12. Our World Is A Rock'n'Roll Band (single A-side,1973) (3:17)
13. Alpenrosen (single B-side,1973) (3:51)
Duração: 58:36
Músicos:
• John Lawton: vocais
• Peter Hesslein: guitarras, percussão, vocais
• Peter Hecht: teclados
• Dieter Horns: baixo, vocals
• Joachim Rietenbach: bateria, percussão
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2025-04-04T11:17:07.536-07:00
Ginger Baker's AIRFORCE • Ginger Baker's Air Force 2 [1970]
Artista: Ginger Baker's AIR FORCE Álbum: Ginger Baker's Air Force 2 Ano: 1970 Gêneros: Blues Rock, Psychedelic Rock. Jazz Rock País: Reino Unido
Lançado em dezembro de 1970, "Ginger Baker's Air Force 2" foi o segundo e último álbum do projeto Ginger Baker's AIR FORCE., criado pelo baterista Ginger Baker, Na Alemanha, Austrália e Nova Zelândia, foi lançado com uma lista de faixas diferente, incluindo músicas inéditas.
Gravado em estúdio, ao contrário do álbum anterior, "Ginger Bakers Air Force", conta com uma formação diferente da banda, com Denny Laine, Harold McNair, Aliki Ashman e Ric Grech como "Pessoal adicional". Graham Bond assumiu as funções de vocal principal junto com Ginger Baker, Diane Stewart e Catherine James.
A capa do álbum foi desenhada para canhotos; ou seja, com a capa impressa no que tradicionalmente seria considerado o verso e vice-versa.
Durante três dias em março de 1970 (dias 16, 17 e 18) no Mid-America Recording Centre da RCA, Studio B, em Chicago, o guitarrista Randy Bachman (fundador do GUESS WHO e posteriormente do BACHMAN-TURNER OVERDRIVE) gravou seu primeiro álbum solo, intitulado "Axe", a gíria usada por guitarristas para seu instrumento. O álbum é instrumental e contou com um segundo guitarrista (o também canadense Dominic Troiano), o baterista do GUESS WHO Gary Peterson e outro músico de Winnipeg, Wes Dakus, no pedal steel. (Randy também tocou baixo no álbum.)
O momento para a gravação de "Axe" foi interessante. O GUESS WHO havia concluído a gravação de seu terceiro álbum para a RCA, "American Woman", no mesmo estúdio da RCA em Chicago no outono de 1969. Esse álbum foi lançado em março de 1970, o mesmo mês em que Bachman decidiu gravar esse seu álbum solo. "American Woman" seria a gravação mais bem-sucedida já feita pelo GUESS WHO e, ironicamente, a última a apresentar Bachman. Devido a diferenças irreconciliáveis, Randy deixou a banda em maio, apenas dois meses após seu lançamento.
Através de "Axe", Bachman teve a oportunidade de esticar e mostrar suas habilidades excepcionais como guitarrista e compositor. Há uma série de motivos musicais contidos nas músicas que prenunciam algumas das músicas que ele gravaria mais tarde, particularmente com BACHMAN-TURNER OVERDRIVE. O nível geral de musicalidade é excelente, apesar de que alguns críticos considerem um alguma desajeitamento na seção rítmica, algo que a adição de um verdadeiro baixista pode ter aliviado. Apesar de alguns desses pequenos problemas, no entanto, é preciso afirmar que a música no disco é muito boa. Bachman estudou por vários anos no início dos anos 60 com o fenômeno da guitarra Lenny Breau, que morava em Winnipeg na época, e os resultados desses anos de aulas são aparentes em algumas das vozes e progressões de acordes de jazz ouvidas em "Axe".
Randy Bachman será, é conhecido por suas contribuições ao GUESS WHO original e seu sucesso comercial com BACHMAN-TURNER OVERDRIVE. Mas "Axe" é um lembrete de que o que vislumbramos nessas outras bandas é apenas a ponta do iceberg quando se trata dos talentos musicais e ideias que ele possui.
Faixas:
01. Zarahemla (3:19)
02. Not to Return (2:26)
03. Pookie's Skuffle (2:32)
04. Tally's Tune (3:21)
05. Take the Long Way Home (5:10)
06. La Jolla (2:41)
07. Tin Lizzie (2:43)
08. Suite Theam (2:51)
09. Noah (9:43)
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2025-04-04T11:17:07.110-07:00
LED ZEPPELIN • Led Zeppelin [1970]
Artista: LED ZEPPELIN Álbum: Led Zeppelin III Ano: 1970 Gêneros: Classic Rock, Hard Rock, Blues Rock, Folk Rock País: Reino Unido
Lançado em 5 de outubro de 1970, "Led Zeppelin III" é o terceiro álbum de estúdio da banda de Rock britânica LED ZEPPELIN. O álbum foi gravado em três locações, e grande parte do trabalho foi feito em Headley Grange, uma casa de campo, usando o Rolling Stones Mobile Studio. Sessões adicionais foram realizadas no Island Studios e no Olympic Studios em Londres. Tal como aconteceu com o álbum anterior, "Led Zeppelin II", a banda evitou o uso de músicos convidados, com todas as músicas executadas por Robert Plant (vocal), Jimmy Page (guitarra), John Paul Jones (baixo, teclado) e John Bonham (bateria). A gama de instrumentos utilizados foi bastante aprimorada neste álbum, com Jones emergindo especialmente como um talentoso multi-instrumentista, tocando uma ampla gama de instrumentos de teclado e cordas, incluindo vários sintetizadores, bandolim e contrabaixo, além de seu habitual baixo. Tal como aconteceu com os álbuns anteriores, Page atuou como produtor, com mixagem feita por Andy Johns e Terry Manning.
Em "Led Zeppelin III", a banda mostrou uma progressão do seu Rock direto anterior para uma música Folk e acústica. Embora as influências do Hard Rock ainda estivessem presentes, como em "Immigrant Song", canções acústicas como "Gallows Pole" e "That's the Way" mostraram que o ZEPPELIN era capaz de tocar diferentes estilos com sucesso. A banda escreveu a maior parte do material sozinha, mas assim como nos discos anteriores, incluiu duas canções que foram reinterpretações de trabalhos anteriores: "Gallows Pole", baseada em uma canção folclórica tradicional inglesa, do cantor americano Fred Gerlach; e "Hats Off to (Roy) Harper", uma reformulação de uma canção de Blues de Bukka White. O material acústico foi desenvolvido a partir de uma sessão de composição entre Plant e Page na casa de campo Bron-Yr-Aur, no País de Gales, que influenciou a direção musical.
O álbum foi um dos mais esperados de 1970, e sua data de lançamento foi adiada pelo intrincado design da capa interna baseado em uma volvelle, com inúmeras imagens visíveis através de furos na capa externa. Foi um sucesso comercial imediato após o lançamento e liderou as paradas do Reino Unido e dos EUA. Embora muitos críticos tenham ficado inicialmente confusos com a mudança no estilo musical e deram ao álbum uma resposta mista, "Led Zeppelin" III desde então foi reconhecido como representando um marco importante na história da banda e um ponto importante em seu direcionamento musical.
Faixas:
01. Immigrant Song (2:26)
02. Friends (3:54)
03. Celebration Day (3:28)
04. Since I've Been Loving You (7:24)
05. Out On The Tiles (4:04)
06. Gallows Pole (Tradicional, arr. por Jimmy Page and Robert Plant) - 4:57
07. Tangerine (3:11)
08. That's The Way (5:36)
09. Bron-Y-Aur Stomp (4:17)
10. Hats Off To (Roy) Harper (Tradicional, arr. por Charles Obscure) (3:42)
Duração: 43:00
Músicos:
• Robert Plant: vocais, harmonica
• Jimmy Page: guitarras, pedal steel guitar, banjo, dulcimer, baixo (08), backing vocals
• John Paul Jones: baixo, orgão, Moog, bandolin, double bass (09), arranjos de cordas
• John Bonham: bateria, percussão, backing vocals
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2025-04-04T11:17:07.602-07:00
Johnny Winter • Johnny Winter And [1970]
Artista: Johnny Winter Álbum: Johnny Winter And Ano: 1970 Gêneros: Classic Rock, Blues Rock País: Estados Unidos
Lançado em setembro de 1970, "Johnny Winter And" é o quarto álbum de estúdio do guitarrista de Blues Rock do Texas Johnny Winter. Além de Winter, o grupo incluía o guitarrista Rick Derringer, o baixista Randy Jo Hobbs e o baterista Randy Zehringer, todos ex-membros dos McCoys. Este foi o primeiro álbum lançado com Rick Derringer como sideman. Foi também o nome de sua banda por um curto período.
Em 12 de setembro de 2018, a Sony japonesa lançou uma versão remasterizada com 2 faixas bônus.
Faixas:
01. Guess I'll Go Away (3:26)
02. Ain't That A Kindness (3:27)
03. No Time To Live (Steve Winwood,Jim Capaldi) (4:34)
04. Rock And Roll, Hoochie Koo ( 3:30)
05. Am I Here? (3:22)
06. Look Up (3:32)
07. Prodigal Son (4:16)
08. On The Limb (3:34)
09. Let The Music Play (Allan Nicholls, Otis Stephens) (3:13)
10. Nothing Left (3:29)
11. Funky Music (4:53)
Duração: 41:16
Músicos:
• Johnny Winter: vocais, guitarra
• Rick Derringer: vocais, guitarra
• Randy Jo Hobbs: vocais, baixo
• Randy Z (Randy Zehringer): bateria
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2025-04-04T11:17:07.899-07:00
Jimi Hendrix • Band of Gypsys [1970]
Artista: Jimi Hendrix Álbum: Band of Gypsys Ano: 1970 Gêneros: Blues Rock, Psychedelic Rock, Soul Rock, Funk Rock País: Estados Unidos
Lançado em março de 1970, "Band of Gypsys" é um álbum ao vivo de Jimi Hendrix e o primeiro sem seu grupo original, Jimi Hendrix EXPERIENCE. Foi gravado em 1º de janeiro de 1970, no Fillmore East, em Nova York, com Billy Cox no baixo e Buddy Miles na bateria, frequentemente chamada de BAND OF GYPSYS. O álbum mistura elementos de Funk e Rhythm and Blues com Hard Rock e improvisações, abordagem que mais tarde se tornou a base do Funk Rock. Ele contém músicas inéditas e foi o último álbum completo de Hendrix lançado antes de sua morte, que aconteceu seis meses depois.
É emblemático que esse show tenha sido gravado na exata transição entre os anos 1960 e a década de 1970. O último álbum lançado por Jimi Hendrix em vida traz a apresentação realizada pelo guitarrista na virada de ano, iniciando na noite de 31 de dezembro de 1969 e terminando na madrugada de 1 de janeiro de 1970.
A história desse disco tem início após a aparição de Hendrix em Woodstock com um grupo provisório que incluía Cox.Hendrix começou a desenvolver novas músicas e gravar demos. Quando Miles se envolveu, ele e Cox concordaram em gravar um álbum ao vivo com Hendrix para ser usado para resolver uma disputa contratual com um ex-empresário. O novo material, influenciado pelas abordagens musicais de Cox e Miles, sinaliza uma nova direção para Hendrix. Músicas como "Power of Soul" e "Message to Love" (originalmente "Power to Love" e "Message of Love"), ainda mantêm o papel dominante da guitarra de Hendrix, mas mostram influências de Funk e R&B. Liricamente, eles também exploram temas novos e mais humanísticos para Hendrix. As duas canções escritas e cantadas por Miles carregam o estilo da Soul Music. A anti-motim e anti-guerra "Machine Gun" baseia-se nas aspirações anteriores de Hendrix no Blues, mas incorpora novas abordagens à improvisação de guitarra e efeitos tonais. Hendrix soa mais contido no álbum, com a sua técnica única explorando os infinitos caminhos de uma musicalidade sem limites, ao contrário de outros registros ao vivo de sua carreira, onde muitas vezes os excessos instrumentais, que faziam muito sentido em cima do palco, acabam soando apenas cansativos quando transferidos para a mídia física.
Como produtor do álbum, Hendrix teve dificuldade em concluir a tarefa. Apresentado às gravações às vezes problemáticas e resignado a entregá-las a uma gravadora diferente, Hendrix expressou sua insatisfação com o produto final. Pouco depois de seu lançamento, "Band of Gypsys" alcançou o top ten das paradas de álbuns nos EUA e no Reino Unido, além de aparecer em paradas de vários outros países. Embora tenha sido tão popular quanto seus álbuns com o EXPERIENCE, recebeu críticas mistas. Alguns consideraram as performances hesitantes e despreparadas; além disso, as contribuições de Miles na bateria e nos vocais foram caracterizadas como penosas e intrusivas. "Machine Gun" é geralmente considerada o destaque do álbum e uma das maiores conquistas de Hendrix. A influência da BAND OF GYPSYS é ouvida no desenvolvimento do Funk Rock da década de 1970 e foi citada como inspiração por vários músicos de Rock posteriores. As reedições do álbum em CD incluíram três músicas extras gravadas durante os shows em Fillmore East, e material adicional foi lançado em álbuns posteriores.
Album: Metamorphosis Ano: 1970 Gêneros: Classic Rock. Blues Rock, Psych Rock, Acid Rock País: Estados Unidos
Em "Ball", o IRON BUTTERFLY começou a expandir seu som, tentando escrever de forma mais concisa, em "Metamorphosis", seu quarto LP de estúdio, o grupo continuou suas explorações musicais, acrescentando uma produção em camadas ao seu som. Essa ambição, destacada por um punhado de faixas fortes, particularmente o single "Easy Rider (Let the Wind Pay the Way)", torna a audição interessante, já que os álbuns da banda podem ser oprimidos por seu peso implacável.
Aqui a banda abandonou os tons de guitarra distorcidos e adotou uma abordagem mais Funky e Blues para o Rock, basicamente seguindo a maré, por assim dizer. Há um pouco de GRAND FUNK RAILROAD, uma pitada de THREE DOG NIGHT, um pouco de Acid Rock alucinado e persistente e o poderoso barítono de Doug nos dizendo que mulheres obscuras são legais. Sua voz melhorou tecnicamente e combina bem com a música.
Musicalmente, a banda é bem coesa, e os valores de produção para a época soam nítidos e surpreendentemente estelares. Esses caras podem não ter sido mais os figurões, mas ainda tinham um bom orçamento para gravar essas faixas. Não há uma melodia realmente "viciante" para se agarrar como um possível grande lançamento de single, mas o que é ruim para o fã casual de Rock pode ser bom para o fã de Prog, pois há algumas coisas interessantes acontecendo neste disco musicalmente. Uma música como "Shady Ladies" não deveria ser tão complexa quanto é, mas... aí está. A faixa principal de abertura "New Day" (depois de uma introdução boba) soa como uma espécie de número do STEPPENWOLFF, o que não é uma coisa ruim. Continue ouvindo e você chegará ao rolo compressor final de "Butterfly Bleu".
Em meados de 1971, o IRON BUTTERFLY irá se desfazer, mas uma reunião ocorrerá para mais dois álbuns em 1975 e 1976, mas os álbuns gravados nesse período não causarão muito impacto no público por uma razão evidente: a banda disse tudo em seus dois primeiros álbuns. Então as novas realizações não deixam nenhuma impressão duradoura.
Destaques ☆
Faixas:
01. Free Flight (0:50)
02. New Day (3:20)
03. Shady Lady (3:57)
04. Best Years Of Our Life (4:00)
05. Slower Than Guns (3:50)
06. Stone Believer (4:25)
07. Soldier In Our Town (3:22)
08. Easy Rider (Let The Wind Pay The Way) (3:07)
09. Butterfly Bleu (13:58) ☆
Duração: 39:39
Músicos:
• P Larry 'El Rhino' Rheinhart: guitarras
• PMike Pinera: guitarra, lider vocal (3,4,6,9)
• Doug Ingle: orgão, lider vocal (1-3,5-8)
• Lee Dorman: baixo, backing vocals
• Ron Bushy: bateria
com:
Richard Podolor: guitarras de 12 cordas, citara
• Bill Cooper: guitarras de 12 cordas
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2025-04-04T11:17:08.572-07:00
HUMBLE PIE • Humble Pie [1970]
Artista: HUMBLE PIE Álbum: Humble Pie Ano: 1970 Gêneros: Classic Rock, Blues Rock, Hard Rock País: Reino Unido
Lançado em julho de 1970, "Humble Pie" é o terceiro álbum de estúdio da banda inglesa HUMBLE PIE. Foi o primeiro álbum da banda pela A&M Records.
Esse foi um álbum de transição e um prenúncio da nova direção mais pesada da banda. O material era mais sombrio do que os dois álbuns anteriores, com contrastes marcantes em volume e estilo - a suave "Earth and Water Song" de Peter Frampton é apoiada entre duas das faixas mais pesadas do disco, a composta pela banda "One Eyed Trouser Snake Rumba", e um cover de "I'm Ready" de Willie Dixon. O baterista Jerry Shirley contribuiu com um raro vocal principal em sua canção "Only a Roach", uma ode country à cannabis que também apareceu como lado B do single do verão de 1970 "Big Black Dog". "Humble Pie" foi o primeiro lançamento sob os auspícios do novo empresário americano Dee Anthony – que pressionou por um som mais alto e mais firme tanto ao vivo quanto no estúdio – e para seu novo selo, A&M Records. No final de 1969, a antiga gravadora do HUMBLE PIE, Immediate, de propriedade de Andrew Loog Oldham, faliu - uma saga narrada por Marriott na balada satírica "Theme from Skint (See You Later Liquidator)".
Frequentemente referido pelos fãs como o Álbum Beardsley, "Humble Pie" apresenta como arte de capa, "The Stomach Dance", um desenho de 1893 a 1894 do ilustrador e autor inglês Aubrey Beardsley, que é conhecido por sua xilogravura japonesa influenciada pelo grotesco, decadente, e ilustrações eróticas. O interior do álbum dobrável apresenta a banda. A contracapa é a segunda versão da pintura a óleo "Hope" de George Frederic Watts; e é a foto de trás da versão remasterizada japonesa de 2016.
Faixas:
01. Live With Me (7:50)
02. Only A Roach (2:44)
03. One Eyed Trouser Snake Rumba (2:47)
04. Earth And Water Song (6:13)
05. I'm Ready (Willie Dixon) (4:56)
06. Theme From Skint (See You Later Liquidator) (5:43)
07. Red Light Mama, Red Hot (6:12)
08. Sucking On The Sweet Vine (5:39)
Duração: 42:05
Músicos:
• Steve Marriott: guitarra, teclados, vocais
• Peter Frampton: guitarra, teclados, vocais
• Greg Ridley: baixo, guitarra, vocais
• Jerry Shirley: bateria, guitarra, vocais
+
• John Andrew Wilson: bateria (02)
• B.J. Cole (Brian John Cole): steel guitar
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2025-04-04T11:17:06.912-07:00
BLACK SABBATH • Paranoid [1970]
Lançado em 18 de setembro de 1970, "Paranoid" é o segundo álbum de estúdio da banda BLACK SABBATH, que chegou ao topo das paradas musicais britânicas e tornou-se o mais vendido da banda. O álbum apresenta alguns dos maiores sucessos do SABBATH como "Iron Man", "War Pigs" e a faixa-título "Paranoid".
Lançado sete meses após o icônico álbum de estréia, "Paranoid" apresenta uma clara evolução no som e na produção da músicas. Além disso, as letras também estão mais maduras, tratando de loucura (o hino "Paranoid"), guerra (o épico "War Pigs", que seria, originalmente, o nome do disco, antes do mesmo ser mudado por pressão da gravadora, já que a guerra do Vietnã estava a pleno vapor), ou uma visão de um desolador - e mortal - futuro próximo em "Hand Of Doom". Os riffs de TonyIommi, por sua vez estão ainda mais poderosos, cortantes e certeiros. Outro claro exemplo da evolução do grupo é a melancólica - e experimental - "Planet Caravan" com sua atmosfera dark e letra versando sobre uma viagem espacial rumo à marte. Considerado o maior clássico do BLACK SABBATH até os dias de hoje, atingindo a impressionante marca de 4 milhões de cópias vendidas (excetuando-se vendas digitais), "Paranoid" faz jus ao título, uma vez que todas as suas faixas possuem força e impactos únicos não só para a época, como também para o todo o parâmetro musical desde então.
O disco é usualmente considerado um dos mais quintessenciais e influentes da história do Heavy Metal, sendo incluído na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame. Em 2017, foi eleito o melhor álbum de metal de todos os tempos pela revista Rolling Stone.
Destaques ☆
Faixas:
01. War Pigs / Luke’s Wall ☆
02. Paranoid
03. Planet Caravan
04. Iron Man ☆
05. Electric Funeral ☆
06. Hand of ☆
07. Rat Salad
08. Fairies Wear Boots / Jack the ☆
Bônus CD 1: Mixagens Quadrofônicas (Quad Mix)
01. War Pigs (Quad Mix)
02. Paranoid (Quad Mix)
03. Planet Caravan (Quad Mix)
04. Iron Man (Quad Mix)
05. Electric Funeral (Quad Mix)
06. Hand of Doom (Quad Mix)
07. Rat Salad (Quad Mix)
08. Fairies Wear Boots (Quad Mix)
Bônus CD 2: Ao Vivo em Bruxelas, 1970
01. Paranoid (Live in Brussels)
02. N.I.B. (Live in Brussels)
03. Behind the Wall of Sleep (Live in Brussels)
04. Iron Man (Live in Brussels)
05. War Pigs (Live in Brussels)
06. Fairies Wear Boots (Live in Brussels)
07. Hand of Doom (Live in Brussels)
Músicos:
Ozzy Osbourne: vocais
Tony Iommi: Guitarras
Geezer Butler: Baixo
Bill Ward: Bateria
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2025-04-04T11:17:08.538-07:00
THE JAMES GANG • James Gang Rides Again [1970]
Lançado em julho de 1970 pelo selo ABC Records, "James Gang Rides Again" (também conhecido simplesmente como "Rides Again") é o segundo álbum de estúdio da banda de Rock norte-americana JAMES GANG. É o primeiro álbum da banda com a participação do baixista Dale Peters.
Escrevendo para AllMusic.com, o crítico Stephen Thomas Erlewine escreveu sobre o álbum: "Com seu segundo álbum "Rides Again", o JAMES GANG se destacou... As composições de Walsh melhoraram, dando à banda um suporte sólido para seus experimentos estilísticos. O que une os dois lados do disco juntos é a força da musicalidade da banda, que brilha brilhante e poderosamente nos Rocks mais pesados, bem como nas baladas sensíveis." O crítico musical John Swenson o chamou de "um dos discos de Rock mais importantes do Anos setenta."
Faixas:
01. Funk #49 (3:54)
02. Asshtonpark (2:02)
03. Woman (4:37)
04. The Bomber: Closet Queen/Bolero (Maurice Ravel)/Cast Your Fate To The Wind (Vince Guaraldi) (7:03)
05. Tend My Garden (5:43)
06. Garden Gate (1:35)
07. There I Go Again (2:50)
08. Thanks (2:20)
09. Ashes The Rain And I (4:56)
Duração: 35:05
Músicos:
• Joe Walsh: guitarras, teclados, vocais
• Dale "Bugsley" Peters: baixo, guitarrs de 6 cordas (09)
Artista: Ginger Baker's AIR FORCE Álbum: Ginger Baker's Air Force Ano: 1970 Gêneros: Blues Rock, Psychedelic Rock. Jazz Rock País: Reino Unido
Lançado em março de 1970, "Ginger Baker's Airforce" é o álbum de estréia da Ginger Baker's AIRFORCE. Este álbum é uma gravação de um show ao vivo esgotado no Royal Albert Hall, em 15 de janeiro de 1970, com a formação original de 10 integrantes. A capa do LP gatefold foi desenhada para canhotos, ou seja, a arte da capa estava no que tradicionalmente seria considerado o verso e vice-versa.
A crítica recebeu bem o álbum, incluindo Bruce Eder do AllMusic.com que escreveu: "o álbum parece bom para uma gravação do Royal Albert Hall", e o chamou de "um item obrigatório para os fãs de Jazz-Rock, Afro-Fusion, Blues-Rock ou percussão".
Faixas:
01. Da Da Man (7:14)
02. Early In The Morning (tradicional, arranjos por Ginger Baker) (11:16)
03. Don't Care (12:30)
04. Toad (12:56)
05. Aiko Biaye (Remi Kabaka/Teddy Osei) (13:02)
06. Man Of Constant Sorrow (tradicional, arranjos por Denny Laine) (3:55)
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2025-04-04T11:17:07.143-07:00
FLEETWOOD MAC • Klin House [1970]
Artista: FLEETWOOD MAC Álbum: Kiln House Ano: 1970 Gêneros: Classic Rock, Blues Rock País: Reino Unido
Peter Green, consumindo LSD em grande quantidade, desiludido e cansado da vida de Rock star, deixou o FLEETWOOD MAC em março de 1970, após se juntar a uma comuna hippie em Munique. Mick Fleetwood convenceu os demais a continuarem com a banda, e o quarto álbum de estúdio traz uma formação que não se repetiu, com Kirwan, Spencer, McVie e Fleetwood, e agora Christine McVie como convidada especial nos teclados – e na arte da capa. Na época, a banda estava vivendo comunitariamente numa casa de campo batizada Benifold, e o título do álbum reflete isso. Mick Fleetwood casou-se com Jenny Boyd – e se tornou cunhado de George Harrison, já que a moça é irmã de Pattie (a futura sra. EricClapton). O primeiro álbum sem Green é um dos mais fracos da discografia do MAC, e mostra que nem Danny Kirwan nem Jeremy Spencer estavam preparados para liderar a banda; Spencer consome boa parte do disco homenageando seus heróis dos anos 50, como em "Buddy’s Song" e o híbrido Blues/Rock cinquentista de "This is the Rock", e dá um show em "Hi Ho Silver", de Big Joe Turner (que o FOGHAT regravou como "Honey Hush"). Kirwan se sai um pouco melhor em "Jewel Eyed Judy" e "Station Man", e brilha na instrumental "Earl Gray". Mas o disco como um todo não decola – apesar de ter alcançado a melhor posição na parada americana até então (69º posto) e ter sido o último disco do grupo a figurar na britânica até o homônimo de 1975. Entretanto, um detalhe técnico deve ser mencionado: a engenharia de som foi feita por um jovem chamado Martin Birch (sim, ele mesmo), e a qualidade de gravação é muito boa.
Durante a turnê americana para promover o disco, em fevereiro de 1971, Jeremy Spencer simplesmente desapareceu. Ele foi reencontrado alguns dias depois no templo da Children of God, e declarou que, de livre e espontânea vontade, ele deixava o FLEETWOOD MAC e se juntava à seita. Desesperado, Fleetwood convenceu Peter Green a se juntar ao grupo para concluir a turnê, e este, apesar de todos os problemas que o afligiam, tocou como nunca. Mas não permaneceu – seu comportamento errático fora do palco e suas ideias estranhas (ele queria que a banda percorresse o mundo em turnê como uma caravana de ciganos, sem cobrar pelos shows), aliado ao próprio desinteresse com o meio musical fizeram Green sair novamente. Quanto a Spencer, deixou o mundo da música por alguns anos, retornando posteriormente, tendo lançado vários discos-solo e mantendo um perfil discreto.
Faixas:
01. This Is The Rock (2:45)
02. Station Man (5:48)
03. Blood On The Floor (2:42)
04. Hi Ho Silver (Fats Waller, Ed Kirkeby) – (3:04)
05. Jewel Eyed Judy (3:15)
06. Buddy's Song (Buddy Holly) (2:08)
07. Earl Gray (4:01)
08. One Together (3:23)
09. Tell Me All The Things You Do (4:10)
10. Mission Bell (Jesse D. Hodges, William Michael) (2:30)
Duração: 34:00
Músicos:
• Jeremy Spencer: guitar, piano, vocals
• Danny Kirwan: guitar, vocals
• John McVie: bass
• Mick Fleetwood: percussion, drums
+
• Christine McVie: backing vocals, keyboards
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2025-04-04T11:17:08.704-07:00
JEFFERSON AIRPLANE • Bless Its Pointed Little Head [1969]
Artista: JEFERSON AIRPLANE Álbum: Bless Its Pointed Little Head Ano: 1969 Gêneros: Classic Rock, Acid Rock, Psychedelic Rock País: Estados Unidos
Lançado em 1969 pela RCA Victor (LSP-4133), "Bless Its Pointed Little Head" é um álbum ao vivo da banda norte-americana JEFFERSON AIRPLANE gravado no Fillmore East e West no outono de 1968.
As gravações aconteceram na turnê de apoio ao álbum "Crown of Creation", mas nenhuma música desse álbum ou de seu antecessor, "After Bathing at Baxter's", foi incluída (o relançamento do CD, no entanto, contém faixas bônus de algumas seleções de "Baxter's..."). Em vez disso, foram retiradas seleções de seus dois primeiros álbuns e uma série de covers que estavam em seu setlist desde 1965/1966, mas que permaneceram não gravados por eles no estúdio. Uma delas, "Fat Angel", foi escrita por Donovan na primavera de 1966 e conferiu o nome da banda, então eles retribuíram o favor fazendo um cover em seu estilo. Outra, "The Other Side Of This Life", de Fred Neil, aparentemente estava no set list na primeira noite em que se apresentaram no Matrix em agosto de 1965. Das seleções restantes, "Clergy" era um trecho de áudio do filme King Kong. que foi usado para apresentar a banda em seus shows em Fillmore, enquanto "Turn Down The Lights" foi um pequeno número improvisado de natureza autoexplicativa. O encerramento "Bear Melt" desenvolveu-se a partir de uma longa jam instrumental chamada "Thing" que evoluiu no palco ao longo dos anos, agora apresentando uma introdução vocal improvisada de Slick.
Muitas das gravações estão mais longas do que suas apresentações em estúdio. A apresentação enfatizou as harmonias vocais livres e de pingue-pongue e revelou um grupo de Rock mais pesado. As linhas de guitarra e baixo foram mais aprofundadas em sua construção, revelando instrumentais complexos. Alguns dos singles de sucesso da banda, como "White Rabbit", não foram incluídos.
Faixas - LP:
Lado 1: 01. Clergy (extract from the soundtrack of the 1933 film King Kong) (1:37) (recorded November 28–30 at Fillmore East) 02. 3/5 of a Mile in 10 Seconds (4:39) (recorded October 24–26 at Fillmore West) 03. Somebody to Love (4:15) (recorded October 24–26 at Fillmore West) 04. Fat Angel (7:36) (recorded November 28–30 at Fillmore East) 05. Rock Me Baby (7:45) (recorded October 24–26 at Fillmore West)
Lado 2: 01. The Other Side of This Life (6:48) (recorded October 24–26 at Fillmore West) 02. It's No Secret (3:31) (recorded October 24–26 at Fillmore West) 03. Plastic Fantastic Lover (3:53) (recorded October 24–26 at Fillmore West) 04. Turn Out the Lights (1:24) (recorded November 28–30 at Fillmore East) (11:22) 05. Bear Melt" (recorded November 28–30 at Fillmore East)
Faixas bônus - CD : 11. Today (3:50) (recorded November 5 at Fillmore West) 12. Watch Her Ride (3:19) (recorded November 5 at Fillmore West) 13. Won't You Try / Saturday Afternoon (5:30) (recorded November 5 at Fillmore West)
On the back cover of the LP (RCA LSP-4133), "3/5 of a Mile in 10 Seconds" is identified as "3/5's Of a Mile in 10 Seconds".
Músicos:
Marty Balin: vocais, baixo em "Fat Angel"
Jack Casady: baixo, guitarra em "Fat Angel"
Spencer Dryden: bateria
Paul Kantner: vocais, guitarra
Jorma Kaukonen: guitarra e vocais
Grace Slick: vocais
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2025-04-04T11:17:07.667-07:00
FACES • First Step [1970]
Artista: THE FACES Álbum: First Step Ano: 1970 Gêneros: Classic Rock, Blues Rock, Boogie Rock País: Reino Unido
Em 24 de maio de 1968, a banda britânica SMALL FACES lançava seu terceiro álbum de estúdio, o consagrado "Ogdens’ Nut Gone Flake". O grupo era formado pelo vocalista e guitarrista Steve Marriott, o baixista Ronnie Lane, o tecladista Ian McLagan e o baterista Kenney Jones.
No final de 1968, Marriott deixou oficialmente a banda, saindo do palco durante um show ao vivo na véspera de Ano Novo, gritando "Eu desisto". Citando frustração com o fracasso em romper com sua imagem Pop e sua incapacidade de reproduzir o material mais sofisticado adequadamente no palco, Marriott já estava olhando na formação de uma nova banda, que seria a HUMBLE PIE, junto ao guitarrista Peter Frampton.
Um álbum pós o final do SMALL FACES, "The Autumn Stone", foi lançado no final de 1969, que incluía uma rara apresentação ao vivo e uma série de faixas inéditas gravadas para um quarto álbum.
Mas as coisas caminhariam para os três membros remanescentes do SMALL FACES: Ian McLagan, Ronnie Lane e Kenney Jones. Rod Stewart e Ronnie Wood iriam se juntar a eles. A primeira colaboração entre os membros futuros do FACES foi em uma formação chamada QUIET MELON, que também apresentava o irmão mais velho de Wood, Art Wood, e Kim Gardner; eles gravaram quatro músicas e fizeram alguns shows em maio de 1969, durante uma pausa nos compromissos de Ronnie Wood e Rod Stewart, os quais faziam parte do Jeff Beck GROUP.
Em meados de 1969, Wood e Stewart se separaram de Beck e se juntaram a Lane, McLagan e Jones em tempo integral. Antes de qualquer lançamento da nova formação do FACES, Wood e McLagan apareceram no primeiro álbum solo de Rod Stewart naquele mesmo ano, "An Old Raincoat Won’t Ever Let You Down".
Com a adição de Wood e Stewart, a parte "pequena" do nome original da banda foi descartada, em parte porque os dois recém-chegados eram significativamente mais altos do que os três ex-SMALL FACES. Na esperança de capitalizar o sucesso anterior dos SMALL FACES, os executivos da gravadora Warner Bros., queriam que a banda mantivesse seu antigo nome; no entanto, o novo grupo se opôs, argumentando que as mudanças de pessoal resultaram em um conjunto muito diferente do SMALL FACES. Entretanto, como um compromisso, nos Estados Unidos, seu álbum de estréia foi creditado ao SMALL FACES, enquanto os álbuns subsequentes apareceriam com seu novo nome.
Lançado em fevereiro de 1970, "First Step", é o primeiro álbum do FACES, gravado entre dezembro de 1969 e janeiro do ano seguinte no De Lane Lea Studios, em Londres, na Inglaterra. A capa do álbum mostra Ronnie Wood segurando uma cópia do tutorial de guitarra seminal de Geoffrey Sisley, chamado "First Step: How to Play the Guitar Plectrum Style".
Embora o álbum tenha sido gravado após a formação oficial do grupo e assinatura de seu contrato com a Warner Bros. Records, no segundo semestre de 1969, os membros da banda ensaiaram, apresentaram-se e gravaram juntos em diferentes oportunidades desde maio daquele ano. Com mais de 46 minutos, "First Step" é o trabalho mais longo da banda e, bem possivelmente, o mais democrático dos lançamentos do FACES, destacando os talentos da banda como um todo e permitindo a cada membro pelo menos um crédito de compositor, em oposição ao domínio estabelecido por Stewart e sua parceria de composição com Wood conforme a carreira da banda progrediu.
Entre as canções, destaca-se a ótima versão para "Wicked Messenger", de Bob Dylan, agressiva e intensa. "Shake, Shudder, Shiver" segue na mesma linha, flertando deliberadamente com o nascente Hard Rock. "Three Button Hand Me Down" expõe os talentos vocais de Stewart e "Nobody Knows", apesar das melodias belíssimas, consegue ser menos brilhante por conta dos vocais menos inspirados de Lane.
De modo geral, "First Step" é um álbum de Rock com pegada inegavelmente Bluesy, muitas vezes flertando com Hard Rock – e nestes flertes é que se encontram seus melhores momentos. Individualmente, os vocais de Stewart são uma amostra da qualidade deste vocalista, bem como o Hammond de McLagan seja um inegável protagonista. "First Step" conquistou a 45ª posição da principal parada britânica de discos enquanto ficou com a 119ª colocação na principal parada norte-americana, a Billboard 200. Lançada como single, "Flying" é uma composição creditada a Stewart, Lane e Wood, mas sem maiores repercussões em termos de paradas de sucesso.
A crítica especializada da época recebeu o disco de maneira morna, mas, com o passar do tempo, o álbum passou ter os seus méritos mais reconhecidos. Em fevereiro de 1971 sairia o segundo álbum do grupo, "Long Player", mas isso já é outra história.
Faixas: 01. Wicked Messenger (Bob Dylan) - 4:05 02. Devotion (Ronnie Lane) - 4:54 03. Shake, Shudder, Shiver (Ron Wood/Ronnie Lane) - 3:16 04. Stone (Ronnie Lane) - 5:40 05. Around The Plynth (Ron Wood/Rod Stewart) - 5:58 06. Flying (Ron Wood/Ronnie Lane/Rod Stewart) - 4:17 07. Pineapple And The Monkey (Ron Wood) - 4:25 08. Nobody Knows (Ron Wood/Ronnie Lane) - 4:08 09. Looking Out The Window (Kenney Jones/Ian McLagan) - 5:02 10. Three Button Hand Me Down (Ian McLagan/Rod Stewart) - 5:46
Músicos: • Rod Stewart: lead and harmony vocals, banjo • Ron Wood: lead and rhythm guitars, harmonica, harmony vocals • Ian McLagan: piano, organ, harmony vocals • Ronnie Lane: bass, rhythm guitar, lead and harmony vocals • Kenney Jones: drums
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2025-04-04T11:17:07.372-07:00
DEREK & THE DOMINOS • Layla & Other Assorted Love Songs [1970]
Artista: DEREK & THE DOMINOS Álbum: Layla & Other Assorted Love Songs Ano: 1970 Gêneros: Classic Rock, Hard Rock, Blues Rock País: Estados Unidos/Reino Unido
Lançado em 9 de novembro de 1970, "Layla & Other Assorted Love Songs" mostrao guitarrista Eric Clapton realizando seu maior trabalho nos anos 70 (senão de toda sua carreira) com um disco que não leva seu nome, mas tem todos os ingredientes característicos do Blues-Rock e um Pop Rock acessível. Segundo o próprio Clapton, em sua biografia, esse foi um disco realizado por diversão, e contando com a participação do guitarrista do ALLMAN BROTHERS, Duane Allman.
Apesar do fracasso em vendas, é um disco com som bem limpo e sem exageros, indispensável para qualquer fã de Eric Clapton e para quem curte o chamado "Classic Rock" dos anos 70. Os destaques vão para "I Looked Away", "Bell Bottom Blues" e "Layla".
Músicas: 01. I Looked Away (3:03) 02. Bell Bottom Blues (5:01) 03. Keep On Growing (6:20) 04. Nobody Knows You When You're Down And Out (4:56) 05. I'm Yours (3:34) 06. Anyday (6:34) 07. Key To Highway (9:37) 08. Tell The Truth (6:37) 09. Why Does Love Got To Be So Sad? (4:41) 10. Have You Ever Loved A Woman (6:51) 11. Little Wing (5:32) 12. It's Too Late (3:48) 13. Layla (7:02) 14. Thorn Tree In The Garden (2:49) Tempo: 76:25
Músicos: - Jim Gordon: Bateria - Duane Allman: Guitarras - Eric Clapton: Guitarras, Vocais - Carl Radle: Baixo - Bobby Whitlock: Teclados, Vocais
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2025-04-04T11:17:07.076-07:00
DEEP PURPLE • in Rock [1970]
Lançado em 5 de junho de 1970, "Deep Purple in Rock" é o quarto álbum de estúdio da banda de Rock britânica DEEP PURPLE. Foi o primeiro álbum de estúdio gravado pela formação Mark II de Ritchie Blackmore, Ian Gillan, Roger Glover, Jon Lord e Ian Paice.
O trabalho em "In Rock" começou logo depois que Gillan e Glover se juntaram à banda em junho de 1969, com ensaios no Hanwell Community Centre. A música pretendia ser alta e pesada, e representar com precisão o show ao vivo do grupo. A gravação ocorreu em vários estúdios em Londres entre uma extensa turnê, durante a qual as músicas e os arranjos foram aprimorados. "In Rock" foi o álbum inovador da banda na Europa e alcançou a quarta posição no Reino Unido, permanecendo nas paradas por mais de um ano. Por outro lado, teve um desempenho inferior nos Estados Unidos, onde os álbuns Mark I da banda tiveram mais sucesso. Um single que o acompanha, "Black Night", alcançou o segundo lugar no Reino Unido, tornando-se o single de maior sucesso lá. O álbum continuou a atrair elogios da crítica como um dos primeiros exemplos dos gêneros Hard Rock e Heavy Metal, devido ao seu peso e distorção.
Faixas:
01. Speed King (4:18)
02. Bloodsucker (4:09)
03. Child In Time (10:16)
04. Flight Of The Rat (7:51)
05. Into The Fire (3:29)
06. Living Wreck (4:29)
07. Hard Lovin' Man (7:09)
Duração: 41:54
Músicos:
• Ian Gillan: vocais
• Ritchie Blackmore: guitarra
• Roger Glover: baixo
• Jon Lord: orgão
• Ian Paice: bateria
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2025-04-04T11:17:08.671-07:00
BLUE CHEER • Blue Cheer [1969]
Gravado no Wally Heider Studios em São Francisco e lançado em dezembro de 1969 pela Philips Records, "Blue Cheer" é o quarto álbum de estúdio da banda BLUE CHEER. O guitarrista Gary Lee Yoder contribuiu com a composição das faixas de abertura e encerramento e mais tarde se juntaria ao grupo gravando o álbum de 1970, "The Original Human Being".
Quando "Blue Cheer" foi lançado, o BLACK SABBATH ainda não havia lançado o seu debut, porém Tony Iommi e cia. rapidamente suplantaria seus predecessores, já que os sons capturados aqui tinham muito pouco em comum com o holocausto de rompimento de tímpanos desencadeado no seminal "Vincebus Eruptum" de 1968.
A banda assumiu alguns compromissos musicais em seu segundo trabalho mais acessível "OutsideInside", antes de sucumbir a um certo caos no terceiro LP "New! Improved!", gravado por duas formações diferentes. Apenas o vocalista/baixista Dickie Peterson permaneceu do trio original, o que significa que este foi realmente o trabalho de uma nova banda, completada pelo guitarrista e co-vocalista Bruce Stephens, o baterista Norman Mayell e o tecladista Ralph Burns Kellogg.
Quanto às músicas pode-se deixar de lado Blues-Rocks evasivos como "Fool" e "The Same Old Story" (ambos curiosamente escritos pelo futuro guitarrista Gary Lee Yoder), no entanto as coisas começam a dar certo na comovente "You're Gonna Need Someone" e na estimulante "Rock and Roll Queens". O novo quarteto encontra seu ritmo em um cover de "Hello LA, Bye-Bye Birmingham", de Delaney Bramlett e Mac Davis (entregue com o swing e a veracidade certos pelos vocais de Dickie), e originais surpreendentemente cativantes, "Natural Man" e "Lovin' You's Easy". É o guitarrista Stephens que acaba roubando a cena com a melhor composição do álbum e uma interpretação vocal marcante em "Saturday Freedom", que, coincidentemente, é o mais perto que o BLUE CHEER chegou de reviver a gloriosa distorção de seus primeiros dias.
Alguém poderia até argumentar que este álbum representa o auge artístico da banda, no sentido convencional; mas a realidade é que a lenda do BLUE CHEER só vive hoje por causa daquele primeiro disco primitivo, selvagem e totalmente NÃO convencional.
Em uma análise para o The Village Voice, Robert Christgau deu ao álbum uma nota "B" e escreveu: "Deveria haver centenas de grupos como este - pesados, competentes, ligeiramente comerciais - mas provavelmente não há mais do que 20. Este não é especialmente original, mas é bom, e aposto que eles são uma feliz explosão ao vivo." Mark Deming da AllMusic mais tarde deu a ele três e meia de cinco estrelas e avaliou-o em comparação com os discos anteriores mais pesados da banda, chamando-o de "um álbum divertido que gera um groove impressionante ... um esforço mais descontraído e relaxado, mas ainda balança com um rolo compressor forte e constante."
Destaques ☆
Faixas:
01. Fool (Gary R. Grelecki, Gary Lee Yoder) (3:26)
02. You're Gonna Need Someone (Norman Mayell, Bruce Stephens) (3:31)
Bruce Stephens: guitarra , backing vocal e vocal principal (2, 4, 7, 9)
Dickie Peterson: baixo , vocal principal (1, 3, 5, 6, 8, 10)
Ralph Burns Kellogg: teclados
Norman Mayell: bateria
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2025-04-04T11:17:07.274-07:00
Crosby, Stills, Nash & Young • Déjà Vu [1970]
Artista: Crosby, Stills, Nash & Young Álbum: Déjà Vu
Ano: 1970 Gêneros: Classic Rock, Blues Rock, Country Rock, Folk Rock País: Estados Unidos/Canadá
Lançado em março de 1970 pela Atlantic Records, "Déjà Vu" é o segundo álbum de estúdio do trio americano de Folk Rock Crosby, Stills & Nash, e o primeiro com formação de quarteto com a adição de Neil Young. O álbum liderou a parada de álbuns Pop por uma semana e gerou três singles no Top 40: "Woodstock", "Teach Your Children" e "Our House". Foi relançado em 1977 e uma edição ampliada foi lançada em 2021 para marcar seu quinquagésimo aniversário.
Em 2003, o álbum foi classificado em 148º lugar na lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos da revista Rolling Stone, e mais tarde foi classificado em 220º lugar na edição de 2020 da lista. Certificado 7× platina pela RIAA, as vendas do álbum atualmente ultrapassam 8 milhões de cópias. Continua sendo o álbum mais vendido da carreira de cada membro até o momento.
As gravações de "Déjà Vu" ocorreram entre julho de 1969 e janeiro de 1970 no Studio C de Wally Heider em San Francisco e no Studio 3 de Wally Heider em Hollywood. Foi produzido por todos os quatro membros da banda. Stephen Stills estima que o álbum levou cerca de 800 horas de estúdio para ser gravado; este número pode ser exagerado, mesmo que as faixas individuais demonstrem uma atenção meticulosa aos detalhes. As músicas, exceto "Woodstock", "Almost Cut my Hair" e "Helpless", foram gravadas como sessões individuais por cada membro, com cada um contribuindo com o que fosse necessário e que pudesse ser acordado. Young aparece em apenas metade das faixas, com Nash afirmando que ele "geralmente gravava suas faixas sozinho em Los Angeles, depois as trazia de volta ao estúdio de gravação para colocar nossas vozes e depois as levava para mixá-las". "Helpless" de Young foi lançada em seu "Neil Young Archives Vol. 1" (1963-1972) em 2009 em uma mixagem diferente com introdução de gaita. Sua outra contribuição, "Country Girl", combinou duas canções de BUFFALO SPRINGFIELD, "Down, Down, Down" e "Whiskey Boot Hill" (também lançadas em seus arquivos) com um refrão de título recentemente escrito.
Comentando sobre o álbum para Hit Parader em 1971, Stills afirmou que "tirar de nós aquele segundo álbum foi como arrancar dentes, havia música após música que não deu certo. A faixa "Déjà Vu "deve ter significado 100 tomadas no estúdio. Mas "Carry On" aconteceu em um total de oito horas desde a concepção até a masterização final. Então nunca se sabe.
Foi durante essas sessões que Crosby desabou e chorou devido à recente morte de sua namorada Christine Hinton, dizendo a Crawdaddy em 1974: "Eu não estava no meu melhor como pessoa funcional,... completamente incapaz de lidar com tudo isso. "
Nash afirmou ao Music Radar, "o clima era diferente do primeiro álbum, que foi gravado enquanto os membros da banda estavam em um relacionamento, e no segundo em que Joni e eu nos separamos, Stephen e Judy se separaram, e Christine tinha acabado de se separar. Estava tudo escuro".
Durante esse tempo, os membros não se davam bem, pois criticavam as contribuições uns dos outros, causando atrito, com Crosby afirmando à Rolling Stone: "Eu mantive "Almost Cut My Hair" lá, apesar dos protestos de Stephen, que não queria que eu saísse. porque ele achou que era um vocal ruim".
Stills trouxe "Woodstock" para a banda, já tendo elaborado o arranjo enquanto tocava com Jimi Hendrix em setembro de 1969; este foi lançado no álbum de Hendrix de 2018, "Both Sides of the Sky". A versão final tinha Stills cantando uma versão ligeiramente reorganizada das letras de Mitchell. "Woodstock" foi uma das poucas faixas de "Déjà Vu" em que Crosby, Stills, Nash e Young executaram suas partes na mesma sessão. Mais tarde, o vocal principal original de Stills foi parcialmente substituído por um vocal posterior gravado por Stills, que lembrou: "Substituí um verso e meio que estava terrivelmente desafinado." Neil Young discordou, dizendo que "a faixa era mágica. Mais tarde, [Crosby, Stills & Nash] estavam no estúdio criticando [resultando que] Stephen apagou o vocal e colocou outro que não era tão bom. "Stills também fez Nash mudar "Teach Your Children" de uma música no estilo "Henrique VIII" para um disco de sucesso com um "swing country".
O baterista Dallas Taylor e o baixista Greg Reeves tocam na maioria das faixas e são creditados na capa com seus nomes em letras um pouco menores. O guitarrista do GRATEFUL DEAD, Jerry Garcia, toca pedal steel guitar em "Teach Your Children", e o ex-líder do LOVIN' SPOONFULL, John Sebastian, toca gaita na faixa-título.
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2025-04-04T11:17:07.801-07:00
CREAM • Live Cream [1970]
Artista: CREAM Álbum: Live Cream Ano: 1970 Gêneros: Blues Rock, Classic Rock. Psychedelic Rock País: Reino Unido
Lançado em 1970, "Live Cream" é uma compilação ao vivo da banda de Rock britânica CREAM. O álbum compreende quatro faixas ao vivo gravadas em 1968 e uma faixa de estúdio "Lawdy Mama" gravada em 1967, que na verdade é o mesmo instrumental ouvido em "Strange Brew" com um vocal diferente e solo de guitarra de Eric Clapton. "Live Cream" alcançou a 15ª posição na Billboard 200, a 4ª posição na UK Albums Chart, e a 10ª posição nas paradas de álbuns finlandesas.
Em uma crítica de 1970, a revista Rolling Stone chamou "Live Cream" de "um álbum excelente" e "bem gravado, controlado e tenso; o timing da banda pode capturar o ouvinte com uma excitação que nada tem a ver com nostalgia". Paul Kresh, da Stereo Review, chamou-o de "um conjunto estranhamente desigual de performances", destacado por "Lawdy Mama" "feita em estúdio", que ele chamou de "três minutos de música verdadeiramente emocionante". Ele descreveu o álbum como "Jazz/Rock decepcionante" com excelente gravação e qualidade estéreo, particularmente remixagem "excelente" de Adrian Barber, e sentiu que as faixas mais longas "sofrem de interlúdios de falta de objetivo", mas geralmente são "muito boas". O "Ultimate Classic Rock" classificou o álbum entre os "100 melhores álbuns ao vivo" e disse que o álbum encontrou "novas rugas legais no material antigo".
Faixas:
LP: 01. N.S.U. (10:13) (recorded live at 10 March 1968, Winterland) 02. Sleepy Time Time (6:50) (recorded at 9 March 1968, Winterland 03. Lawdy Mama (2:46) (Traditional, arr. Eric Clapton, May 1967, Atlantic Studios) 04. Sweet Wine (15:15) (recorded 10 March 1968, Winterland) 05. Rollin' and Tumblin' 6:42 (recorded 7 March 1968, The Fillmore)
CD:
01. N.S.U. (10:12) 02. Sleepy Time Time (6:50) 03. Sweet Wine" (15:15) 04. Rollin' and Tumblin' (6:42) 05. Lawdy Mama (2:46)
Músicos: - Jack Bruce: bass, harmonica, vocals - Eric Clapton: guitar, vocals - Ginger Baker: drums, vocals
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2025-04-04T11:17:07.866-07:00
COLOSSEUM • The Grass is Greener [1970]
Artista: COLOSSEUM Álbum: The Grass is Greener
Ano:1970 Gêneros: Classic Rock, Blues Rock, Hard Rock, Jazz-Rock País: Reino Unido
Em contraste com outros álbuns do COLOSSEUM, "The Grass Is Greener" foi lançado apenas nos Estados Unidos e Canadá, em janeiro de 1970, pelo selo Dunhill, distribuído pela ABC. O álbum foi concebido como uma alternativa norte-americana a "Valentyne Suite", lançado em novembro de 1969, com uma variação azul esverdeada da capa do álbum mencionado acima. "The Grass Is Greener", possui quatro faixas gravadas com o então novo guitarrista/vocalista Dave "Clem" Clempson no inverno de 1969 ("Jumping Off the Sun", "Lost Angeles", "Rope Ladder to the Moon", "Bolero"); três faixas do LP "Valentyne Suite" de 1969, mas com partes de vocal e guitarra fornecidas por Clempson ("Butty's Blues", "The Machine Demands a Sacrifice", "The Grass Is Greener") em vez de James Litherland; e uma faixa, "Elegy", que parece ser igual à original de "Valentyne Suite", incluindo o vocal de Litherland.
Em uma crítica do AllMusic.com, Jim Newsom disse que ficou "impressionado" com os saxofones e instrumentos de sopro de Dick Heckstall-Smith e os "licks de guitarra ardentes" de Dave Clempson. Newsom achou "Jumping off the Sun" e "Rope Ladder to the Moon" de Jack Bruce "especialmente fortes", e chamou a faixa-título de "destaque deste disco".
Achim Breiling escreveu no Babyblaue Seiten que, em contraste com seu antecessor, "Valentyne Suite", "The Grass Is Greener" é um álbum bem equilibrado e diversificado. Breiling opinou que, exceto "Jumping off the Sun", que ele considerou um pouco "poppy", todas as faixas são "lindas", canções de Blues-Jazz-Rock e alguns dos melhores números gravados do COLOSSEUM.
O disco foi remasterizado e lançado como um disco bônus na edição de luxo em CD de "Valentyne Suite" da Sanctuary Records em 2003.
Faixas:
01. Jumping Off the Sun (3:00)
02. Lost Angeles (5:30)
03. Elegy (3:26)
04. Butty's Blues (6:45)
05. Rope Ladder to the Moon (3:42)
06. Bolero (5:28)
07. The Machine Demands a Sacrifice (2:48)
08. The Grass Is Greener (7:31)
Duração: 38:10
Bonus track:
09. Lost Angeles (live) (15:46)
Músicos:
• David Clempson: guitarra, vocais
• Dave Greenslade: orgão Hammond, piano, percussão
• Dick Heckstall-Smith: saxofones tenor e soprano, flautas
• Tony Reeves: baixo
• Jon Hiseman: bateria
+
• James Litherland: vocais (3)
• Neil Ardley: quarteto de cordas (3), arranjos de big-band (4)
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2025-04-04T11:17:08.406-07:00
BLUE CHEER • The Original Human Being [1970]
Artista: BLUE CHEER Álbum: The Original Human Being Ano: 1970 Gêneros: Classic Rock, Psychedelic Rock País: Estados Unidos
Lançado em setembro de 1970, "The Original Human Being" é o quinto álbum do BLUE CHEER. O álbum mostra a banda explorando um Rock and Roll mais psicodélico e descontraído com seções de metais em algumas das músicas. Um destaque inusitado e diferente é faixa "Babaji (Twilight Raga)", que conta com uso extensivo de cítara e sintetizador. Esses instrumentos foram usados apenas mais uma vez na música "I'm the Light" do álbum "Oh! Pleasant Hope".
Faixas:
01. Good Times Are So Hard To Find (3:19)
02. Love Of A Woman (4:32)
03. Make Me Laugh (Ralph Burns Kellogg) - 5:02
04. Pilot (4:46)
05. Babaji (Twilight Raga) (3:42)
06. Preacher (3:57)
07. Black Sun (3:28)
08. Tears In My Bed (2:02)
09. Man On The Run (3:55)
10. Sandwich (4:57)
11. Rest At Ease (5:33)
Duração: 45:50
Músicos:
• Dickie Peterson - bass, guitar, lead vocals
• Gary Lee Yoder - guitar, harmonica, lead vocals, producer (02-04,06-11)
• Ralph Burns Kellogg - organ, piano, bass, synthesizer
• Norman Mayell - drums, percussion, guitar, sitar, producer (01,05)
+
• Eric Albronda - producer (02-04,06-11)
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2025-04-04T11:17:38.456-07:00
IRON BUTTERFLY • Live [1970]
Ano: 1970 Gêneros: Classic Rock. Psychedelic Rock, Acid Rock País: Estados Unidos
Lançado em 22 de abril de 1970, "Live" é o primeiro álbum ao vivo do IRON BUTTERFLY. É o último álbum a ser gravado com o quarteto de longa data: Erik Brann, Ron Bushy, Lee Dorman e Doug Ingle, e o único álbum da banda que não apresenta mais de um vocalista principal. O álbum foi um sucesso comercial, alcançando a posição 20 na parada de álbuns da Billboard.
Stephen Thomas Erlewine do AllMusic avaliou "Live" com três de cinco estrelas. Ele chamou o álbum de "um documento enfadonho do estrondoso show ao vivo do IRON BUTTERFLY" e declarou que a versão ao vivo de "In-A-Gadda-Da-Vida" com 19 minutos de duração, era "três vezes mais tediosa" que a versão original.
Destaques ☆
Faixas: 01. In the Time of Our Lives" (4:23) ☆ 02. Filled with Fear" (3:27) ☆ 03. Soul Experience" (3:55) 04. You Can't Win" (2:48) 05. Are You Happy (3:20) ☆ 06. In-A-Gadda-Da-Vida (19:00) ☆
Duração: 38:51
Músicos: - Erik Brann: guitarra - Doug Ingle: orgão, líder vocal - Lee Dorman: baixo, backing vocals - Ron Bushy: bateria
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2025-04-04T11:17:36.857-07:00
ATOMIC ROOSTER • In Hearing of Atomic Rooster [1971]
Este álbum que vem logo a seguir ao maravilhoso, "Death Walks Behind You" é aquele que mostra uma nova direção, e nesta fase de transição eles conseguiram criar um álbum matador. Enquanto este viria a ser não tão sombrio e gótico como o seu anterior, algo evidente só de olhar para a arte da capa (esta é provavelmente uma das mais estranhas criações de Roger Dean, até à data, e é muito mais acolhedor do que a de "Death Walks Behind You"), ele ainda mostra a banda como pioneira no gênero de Hard-Prog. Seus riffs pesados e seções de piano misturados com vocais afiados (Peter French se junta a banda neste momento para assumir os vocais substituindo John Cann) para fazer uma equipe mais coesa e que provavelmente foram responsáveis pelo ponto alto de sua carreira.
Uma das maiores diferenças notáveis aqui é a mudança de estilo. "Death Walks Behind You" foi bastante sombrio, com seções otimistas, este álbum é inteiramente otimista com talvez um momento sombrio. Influências de Funk aparecem não tanto quanto o álbum posterior "Made In England", com um instrumental como "The Rock" utilizando uma mistura muito original de Funk, Rock e Rock Progressivo. A última faixa "The Price" também se enquadra nessa categoria, com o seu trabalho de órgão e percussão rápido. Neste álbum, as músicas são muito mais curtas, mais condensadas. Não há nada se comparando a um instrumental de 8 minutos, na verdade a música mais longa do álbum só se alonga mais de 6 minutos.
O álbum começa com um riff pesado "Breakthrough", um dos destaques do álbum. "Break the Ice" é também um grande Rock e apresenta riffs pesados de guitarra bem executados. Uma das melhores instrumentais é destaque na forma de "A Spoonfull Of Bromide Helps The Pulse Rate Go Down" e apresenta um cintilante Hammond que "apunhala" juntamente e é complementado por um riff de guitarra matador. "Black Snake" é ATOMIC ROOSTER por excelência, um clássico ao vivo para a banda e um dos seus mais conhecidos. Os vocais ameaçadores construíram são de certa forma obscuros. "Head in the Sky" é definitivamente digno de menção também com um riff memorável e letra destruidora. As faixas bônus são excelentes também com a versão de 'Devil's Answer" sempre uma favorita dos fãs, e algumas versões de concertos para a BBC como "Breakthrough" e "A Spoonfull of Bromide Helps The Pulse Rate Go Down". No geral, este álbum é um dos melhores da ATOMIC ROOSTER e de fato um grande exemplo no início Prog setentista.
Destaques ☆
Faixas:
01. Breakthrough (06:18) ☆
02. Break The Ice (04:59) ☆
03. Decision / Indecision (03:50)
04. A Spoonful Of Bromide (04:38) ☆
05. Black Snake (05:59) ☆
06. Head In The Sky (05:38)
07. The Rock (04:31)
08. The Price (05:16)
Faixas bônus:
09. Devils Answer (US Version) (03:28)
10. Breakthrough (BBC In Concert: Paris Theatre 27.07.72) (07:20)
11. A Spoonful Of Bromide (BBC In Concert: Paris Theatre 27.07.72) (04:46)
Duração:56:19
Notas:
Faixas 01-09 ® 1971
Faixas 10-11® 1972 - BBC - Sanctuary Records Group Ltd.
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2025-04-04T11:17:35.049-07:00
ROCK RARITY: WEED • Weed [1971]
WEED é mais uma de muitas bandas que sumiram após lançarem somente um álbum. A banda surgiu a partir das idéias musicais deReinhold Spiegelfeld, Bernd Hohmann e Werner Monka, todos recém-saídos de outro grupo alemão, o VIRUS que havia lançado o álbum "Revelation" cuja diferença entre o tempo de gravação de ambos os álbuns é de praticamente apenas 2 meses, contemplando duas linhas musicais completamente diferentes. Apesar de não ter sido devidamente creditado, Ken Hensley do URIAH HEEP é um convidado que aparece como integrante principal, assumindo também os vocais. O WEED, soava muito mais como uma banda britânica de Hard Rock, com fortes influências do Blues e repleta de elementos Progressivos, do que uma banda alemã.
Lançado em março de 1971 pela Philips, esse único álbum autointitulado traz gravações indispensáveis para fãs de Ken Hensley e do URIAH HEEP. Um Hard-Prog conciso e muito bem trabalhado.
A faixa que abre o play, "Sweet Morning Light", é uma composição poderosa, 100% URIAH HEEP, dominada por teclados e apresentando um ritmo forte; é um dos destaques do álbum. Dá ao ouvinte uma boa idéia do som da banda. E preste atenção! Porque aqui temos a principal influência para a música "I Won't Mind" do próprio URIAH HEEP, que apareceria no álbum "Wonderworld" de 1973. "Lonely Ship", a faixa seguinte é uma balada muito doce, que inclui uma ótima guitarra acústica; uma música muito boa. Com "My Dream" parece que vamos ouvir uma música do RAW MATERIAL, mas três minutos depois, os teclados e o som pesado herdado do HEEP já entram em cena. "Slowin' Down" é a faixa "Rock" do álbum, com um ritmo divertido que evoca um WISHBONE ASH, embora, claro, com muito mais força. Para finalizar temos a ótima "Before I Die", que junto com a instrumental "Weed" - com uma voz cheia de poder, guitarras ácidas e distorcidas, ritmos enérgicos e melodias cuidadosamente elaboradas - compõe um final épico, realmente de tirar o fôlego, com ritmos que sobem e descem de intensidade.
WEED nos presenteia com um álbum que lembra muito "Very 'Eavy, Very 'Umble" do HEEP, embora também haja ecos instrumentais semelhantes a ATOMIC ROOSTER ou EPITAPH... enfim, o que estava sendo fermentado (criado) efervescente início da década de setenta. Este é um álbum para quem gosta do som clássico do Rock do início dos anos 70. Provavelmente Ken Hensley deve ter ficado orgulhoso do resultado.
Destaques ☆
Faixas:
01. Sweet Morning Light (5:53) ☆
02. Lonely Ship (3:18) ☆
03. My Dream (6:38)
04. Slowin' Down (4:37)
05. Before I Die (3:49) ☆
06. Weed (7:14)
Músicos
Ken Hensley: vocais, guitarra, teclados
Reinhold Spiegelfeld: baixo
Bernd Hohmann: flauta
Werner Monka: guitarra
Rainer Schnelle: teclados
Peet Becker: bateria
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2025-04-04T11:17:37.874-07:00
ROCK RARITY: PINK FAIRIES • Mandies and Mescaline Round at Uncle Harry's [1998]
Esta compilação da banda inglesa PINK FAIRIES reúne algumas das melhores gravações ao vivo feitas pela banda em suas primeiras encarnações com o guitarrista Paul Rudolph reinando supremo liderando as duas primeiras encarnações do PINK FAIRIES, compostas por Twink (bateria/vocal), Russell Hunter (bateria), Sandy Sanderson (baixo) e, após a saída de Twink no final de 1971, Trevor Burton na segunda guitarra.
Primeiro, temos duas faixas de uma sessão da BBC de novembro de 1970 com um cover cru e vivo de "Lucille" de Li’l Richie Penniman e "The Snake". Talvez, seja a melhor música de todos os tempos do PINK FAIRIES, sete minutos e meio de apocalipse.
Pode-se dizer que esta compilação ofusca absolutamente todas as outras coleções de material ao vivo, de estúdio ou outtake do FAIRIES já lançadas porque esta prévia de seu single então próximo é renderizada em velocidade e volume impressionantes em um trabalho estendido que estava realmente à frente de seu tempo, tanto em sua agressividade de entrega quanto em seu poder bruto puro. É o momento mais brutal do FAIRIES de todos os tempos e confirma todos os relatos de que as apresentações ao vivo nesta época — 1970 — eram intocáveis e estavam em seu auge absoluto com toda a sua produção de estúdio atrás de um distante segundo lugar.
Um segundo grupo de sessões da BBC de novembro de 1971 é representado por um cover desgastado, porém turbulento, de "Johnny B. Goode" e uma apresentação do épico do LP "Never Never Land", "Uncle Harry's Last Freakout". Esta é a formação que enfeitaria seu segundo álbum, "What A Bunch Of Sweeties", com o ex-guitarrista do MOVE, Trevor Burton, aparecendo na segunda guitarra e, embora não esteja na mesma liga da apresentação do ano anterior, ainda faz todos os movimentos ásperos e prontos certos — embora às vezes caia em algumas explorações experimentais.
Mas o que completa “Mandies And Mescaline” é um retorno aos ritmos alucinantes do quarteto original. Uma vez resignados à obscuridade de (lado um, disco três) do mortalmente raro LP triplo "Revelations", lançado para comemorar a Feira de Glastonbury de 1971, estão dois cortes ao vivo da banda se apresentando no palco de pirâmide de plástico transparente na manhã (e/ou) véspera de 23 (e/ou) 24 de junho. Lançado um ano após o evento, o livreto original que acompanhava "Revelations" afirmava: "PINK FAIRIES agora são uma coisa do passado... aumente o volume e deixe-as rugir em sua cabeça." E apesar das condições rústicas da gravação, o impulso solto, desleixado e imorredouro de sua energia ardente e errante está em plena presença. Twink latia e xingava em uma versão completamente grosseira de "Do It", seguida por uma versão distendida de 19 minutos de "Uncle Harry's Last Freak Out" apresentando alguns solos de guitarra imprudentemente selvagens e livres de Rudolph que fazem túneis com, dentro e sem o acompanhamento de apoio de seu trio de companheiros de banda. A execução de Rudolph é totalmente fluida. Em um ponto, ele dispara para um interlúdio instrumental tirado de "Billy The Monster" por sua antiga banda, THE DEVIANTS, e os vocais esfumaçados de Rudolph estão em um ponto atordoados, confusos, mas ainda assim totalmente ativos durante toda a odisséia.
Depois que o barulho diminuiu, Rudolph entoou no microfone "Keep it together!" embora essa formação em particular não o fizesse, já que Twink deixou o grupo logo depois. O PINK FAIRIES então caiu em um período de tempo gasto se reunindo, reagrupando e esfriando os calcanhares que continuaria intermitentemente nos anos noventa com vários graus de sucesso artístico e nenhum sucesso comercial. Mas a explosão inicial da banda inicial é capturada em uma extensão emocionante em "Mandies and Mescaline".
Lançado em julho de 1972, "Captain Beyond" é o álbum de estréia do CAPTAIN BEYOND, um supergrupo de Rock norte-americano com ex-membros do IRON BUTTERFLY (Larry Reinhardt e o baixista Lee Dorman),DEEP PURPLE (o vocalista Rod Evans) e Johnny Winter BAND (o baterista Bob Caldwell). A excelente capa do álbum nos EUA incluía uma arte em 3-D (usando impressão lenticular). O álbum foi dedicado à memória de Duane Allman, com quem o baterista Bobby Caldwell, havia tocado informalmente.
Esse é o único entre os álbuns de Hard Rock movidos por guitarra, pois contém uma ampla gama de influências, incluindo Música Latina e Jazz, muitas vezes com vários compassos e uma ampla gama de dinâmicas dentro da mesma composição. A maior parte do álbum consiste em três medleys de músicas interligadas e bem arranjadas. A primeira começa com "Dancing Madly Backwards (on a Sea of Air)" e termina com "Myopic Void". A segunda começa com "Thousand Days of Yesterdays (Intro)" e termina com "Thousand Days of Yesterdays (Time Since Come and Gone)". A terceira começa com "I Can't Feel Nothin' (Part 1)" e finaliza o álbum. As músicas fluem diretamente umas para as outras sem qualquer intervalo entre as seleções, um recurso que é compartilhado com outras bandas mais Progressivas da época, como THE MOODY BLUESeJETHRO TULL.
Todas as composições foram creditadas ao vocalista Rod Evans e ao baterista Bobby Caldwell. Porém, as músicas foram na verdade escritas pelo grupo como um todo. Devido aos seus contratos ainda válidos com o IRON BUTTERFLY, o guitarrista Larry Reinhardt e o baixista Lee Dorman não puderam ser listados como compositores deste álbum por razões legais.
Faixas:
01. Dancing Madly Backwards (On A Sea Of Air) (4:02)
02. Armworth (1:48)
03. Myopic Void (3:30)
04. Mesmerization Eclipse (3:48)
05. Raging River Of Fear (3:46)
06. Thousand Days Of Yesterdays (Intro) (1:19)
07. Frozen Over (3:46)
08. Thousand Days Of Yesterdays (Time Since Come And Gone) (3:56)
09. I Can't Feel Nothin' (Part I) (3:06)
10. As The Moon Speaks (To The Waves Of The Sea) (2:25)
11. Astral Lady (0:16)
12. As The Moon Speaks (Return) (2:14)
13. I Can't Feel Nothin' (Part II) (1:11)
Duração: 35:13
Músicos:
Rod Evans: vocais
Larry "Rhino" Reinhardt: guitarras
Lee Dorman: baixo, piano, backing vocals
Bobby Caldwell: bateria, percussão, Hammond, orgão, bells, vibes, backing vocals
Artista: SCORPIONS Álbum: Lonesome Crow Ano: 1972 Gêneros: Classic Rock, Hard Rock, Hard Rock País: Alemanha
Lançado em 29 de fevereiro de 1972, "Lonesome Crow" é o álbum de estreia da banda de Rock alemã SCORPIONS. O álbum foi gravado logo após a banda se tornar totalmente profissional sob a produção de Conny Plank. O estilo do álbum é sombriamente melódico, com algumas experimentações, mas diverge musicalmente de seus trabalhos posteriores.
É o único álbum da banda a contar com o guitarrista Michael Schenker – com apenas 16 anos na época da gravação – como membro em tempo integral. Schenker saiu do SCORPIONS para se juntar ao UFO sendo substituído por Ulrich Roth. Schenker, no entanto, voltaria brevemente durante a gravação e turnê do álbum "Lovedrive" de 1979.
Faixas:
01. I'm Goin' Mad (4:51)
02. It All Depends (3:23)
03. Leave Me (5:02)
04. In Search Of The Peace Of Mind (4:55)
05. Inheritance (4:37)
06. Action (3:53)
07. Lonesome Crow (13:29)
Duração: 40:13
Músicos:
Klaus Meine: vocais
Michael Schenker: guitarras
Rudolf Schenker: guitarras
Lothar Heimberg: baixo
Wolfgang Dziony: bateria, percussão
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2025-04-04T11:17:37.779-07:00
MOUNTAIN • Live: The Road Goes Ever On [1972]
Artista: MOUNTAIN Álbum: Live: The Road Goes Ever On Ano: 1972 Gêneros: Classic Rock, Blues Rock, Hard Rock País: Estados Unidos
Lançado em 24 de abril de 1972 pela Windfall Records, "Live: The Road Goes Ever On" é o primeiro álbum ao vivo da banda americana de Hard/Blues-Rock MOUNTAIN. Ele contém quatro músicas gravadas em três shows em agosto de 1969, dezembro de 1971 e janeiro de 1972. O álbum foi produzido pelo baixista e segundo vocalista da banda Felix Pappalardi, enquanto a arte foi criada por sua esposa e colaboradora Gail Collins. O nome do álbum é baseado em "The Road Goes Ever On", romance de J. R. R. Tolkien de 1937, O Hobbit.
Após a separação do MOUNTAIN no início de 1972, a Windfall compilou uma série de gravações de vários shows para criar o primeiro lançamento ao vivo da banda. O álbum foi um pequeno sucesso comercial, alcançando a posição 63 na Billboard 200 dos EUA e a posição 21 na UK Albums Chart (esta última foi a posição mais alta que a banda alcançou na parada). Do álbum foi gerado um single, "Waiting to Take You Away", lançado em julho de 1972.
Faixas:
LP: Lado 1: 01. Long Red (5:50) 02. Waiting to Take You Away (4:40) 03. Crossroader (6:20) Lado 2: 01. Nantucket Sleighride (17:38) Duração: 34:28
CD: 01. Long Red (5:50) 02. Waiting to Take You Away (4:40) 03. Crossroader (6:20) 04. Nantucket Sleighride (17:38) Faixa bônus: 05. Stormy Monday (19:27) Duração: 53:55
Músicos: - Leslie West: guitar, vocals - Felix Pappalardi: bass, vocals, production - Steve Knight: keyboards - N. D. Smart: drums (tracks 1 and 2) - Corky Laing: drums (tracks 3 and 4)
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2025-04-04T11:17:38.102-07:00
PROCOL HARUM • Procol Harum Live: In Concert with the Edmonton Symphony Orchestra [1972]
Artista: PROCOL HARUM Álbum: Procol Harum Live: In Concert with the Edmonton Symphony Orchestra Ano: 1972 Gêneros: Classic Rock, Hard Rock, Progressive Rock País: Reino Unido
Lançado em abril de 1972, "Procol Harum Live: In Concert with the Edmonton Symphony Orchestra", é um álbum gravado ao vivo pela banda inglesa PROCOL HARUM em conjunto com a Edmonton Symphony Orchestra. As gravações ocorreram no Northern Alberta Jubilee Auditorium, em Edmonton, Alberta, Canadá, em 18 de novembro de 1971. O álbum alcançou a 7ª posição no Canadá e fez muito sucesso no Top 200 da Billboard, chegando à 5ª posição, e é o álbum mais vendido da banda, certificado Ouro pela RIAA. A versão ao vivo de "Conquistador" se tornou um sucesso popular nas rádios Pop e Progressivas dos Estados Unidos alcançando o top 20 da Billboard Hot 100, e o top 10 em vários outros países.
Faixas:
01. Conquistador (5:02) 02. Whaling Stories (7:41) 03. A Salty Dog (5:34) 04. All This and More (4:22) 05. In Held 'Twas in I": (19:00) a) Glimpses of Nirvana b) 'Twas Teatime at the Circus c) In the Autumn of My Madness d) Look to Your Soul e) Grand Finale
* Uma versão ao vivo de "Luskus Delph" (Brooker, Reid) do album "Broken Barricades" foi incluida nos recentes re-lançamentos, a faixa é originalmente B-side do single "Conquistador" (CHS 2003). A edição de 2009 da Salvo incluem takes de ensaio de "Simple Sister" e "Shine On Brightly" como faixas adicionais bônus.
** Em algumas cópias do disco "Look to Your Soul" aparece creditada como "I Know If I'd Been Wiser".
Músicos: • Chris Copping: organ • Alan Cartwright: bass guitar • B. J. Wilson: drums • Dave Ball: guitar • Gary Brooker: piano and vocals • Keith Reid: lyrics + • The Edmonton Symphony Orchestra • Lawrence Leonard, conductor • Da Camera Singers
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2025-04-04T11:17:37.214-07:00
Janis Joplin/BIG BROTHER AND HOLDING COMPANY • In Concert [1972]
Artista: Janis Joplin Álbum: In Concert Ano: 1972 Gêneros: Classic Rock, Blues Rock, Psychedelic Rock País: Estados Unidos
Após a morte prematura de Janis Joplin, foi lançado o LP duplo, "In Concert", um álbum ao vivo no qual o primeiro disco contém apresentações com o BIG BROTHER AND HOLDING COMPANY e o segundo com a FULL TILT BOOGIE BAND, gravadas em vários locais em 1968 e 1970. O álbum carece de gravações ao vivo com seu primeiro trabalho solo com a banda KOZMIC BLUES, porém tais músicas são tocadas nas gravações da FULL TILT BOOGIE BAND. As fotografias utilizadas para o álbum gatefold foram tiradas pelo fotógrafo David Gahr na cidade de Nova York em 1969 e 1970.
Faixas:
Disco 1
01. Down on Me (Traditional; arranged by Janis Joplin) (3:07)
March 2, 1968 at the Grande Ballroom, Detroit, Michigan
02. Bye, Bye Baby(Powell St. John) (4:27)
April 12, 1968 at the Winterland Ballroom, San Francisco, California
03. All Is Loneliness (Louis Hardin) (5:45)
April 4, 1970, at the Fillmore West, San Francisco, California
04. Piece of My Heart (Bert Berns, Jerry Ragovoy) (4:09)
March 2, 1968, Grande Ballroom
05. Road Block (Joplin, Pete Albin) (2:59)
June 23, 1968, the Carousel Ballroom, San Francisco, California
12. Try (Just a Little Bit Harder) (Ragovoy, Chip Taylor) (7:51)
July 4, 1970, Festival Express, Calgary, Alberta
13. Get It While You Can (Ragovoy, Mort Shuman) (7:04)
July 4, 1970, Festival Express, Calgary
14. Ball and Chain (Willie Mae Thornton) (8:03)
July 4, 1970, Festival Express, Calgary
Duração: 76:50
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2025-04-04T11:17:35.209-07:00
CREAM • Live Cream Volume II [1972]
Artista: CREAM Álbum: Live Cream Volume II Ano: 1972 Gêneros: Classic Rock, Blues Rock, Psychedelic Rock País: Reino Unido
Lançado em março de 1972 pela Polydor Records (Atco Records nos EUA), "Live Cream Volume II" é o segundo álbum ao vivo do Power Trio britânico CREAM. O álbum contém seis faixas gravadas em várias apresentações de 9 de março a 4 de outubro de 1968.
Matthew Greenwald do AllMusic.com escreveu que "Live Cream Volume 2", tem mais músicas do que seu antecessor, incluindo duas músicas cujas versões do álbum foram lançadas como singles. Ele também comentou que a qualidade do som do disco, era uma das melhores da época. Ele não gostou, no entanto, que não houvesse tantas jams prolongadas como havia no antecessor e que o canto de Jack Bruce e Eric Clapton não fosse bom em "White Room" e "Sunshine of Your Love". Greenwald enfatizou que a versão ao vivo de "Deserted Cities of the Heart" é melhor que a versão de estúdio. A faixa "Steppin' Out" foi usada no clímax dramático do filme "Mean Streets" (1973), dirigido por Martin Scorsese.
Faixas: 01. Deserted Cities Of The Heart (4:32) # 02. White Room (5:39) # 03. Politician (5:06) # 04. Tales of Brave Ulysses (4:44) ## 05. Sunshine Of Your Love (7:24) ### 06. Steppin' Out (James Bracken) (13:38) ## Músicos: - Eric Clapton: vocals, guitar - Jack Bruce: vocals, bass, harmonica - Ginger Baker: drums
# (4 October 1968, Coliseum Arena, Oakland) ## (10 March 1968, Winterland, San Francisco) ### (9 March 1968, Winterland, San Francisco)
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2025-04-04T11:17:37.939-07:00
ROXY MUSIC • Roxy Music [1972]
Lançado em 16 de junho de 1972 pela Island Records, "Roxy Music" é o primeiro álbum de estúdio da banda de Rock britânica ROXY MUSIC, que foi bem recebido pela crítica contemporânea e alcançou a décima posição na UK Albums Chart.
A faixa de abertura, "Re-Make/Re-Model", foi rotulada como um pastiche pós-modernista, apresentando solos de cada membro da banda ecoando vários marcos da música ocidental, incluindo "Day Tripper" dos BEATLES, a versão de Duane Eddy de "Peter Gunn" e "Cavalgada das Valquírias" de Wagner. A esotérica "CPL 593H" era supostamente o número da placa de um carro avistado por Bryan Ferry e dirigido por uma linda mulher. Brian Eno produziu uma autodenominada "loucura" quando Ferry lhe pediu um som "como a lua" para a faixa "Ladytron". "If There Is Something" foi regravada por TIN MACHINE de David Bowie, e mais tarde foi apresentada extensivamente, quase como uma figura central, no filme britânico "Flashbacks of a Fool". Várias das canções do álbum foram tematicamente ligadas a filmes. "2HB", com seu título trocadilho, foi a homenagem de Ferry a Humphrey Bogart e citava a frase "Aqui está olhando para você, garoto" que ficou famosa no filme "Casablanca" de 1942; "Chance Meeting" foi inspirado em "Brief Encounter" de David Lean (1945). "The Bob" recebeu o título de "Battle of Britain" (1968) e incluía uma passagem simulando o som de tiros.
Discutindo a música, Andy Mackay disse mais tarde "certamente não inventamos o ecletismo, mas dissemos e provamos que o Rock 'n' Roll poderia acomodar - bem, qualquer coisa, na verdade".
A banda ensaiou e reformulou as músicas por alguns meses antes de finalmente encontrar um local de gravação, após o qual o álbum inteiro foi gravado no espaço de uma única semana. Isto foi necessário porque ainda não havia contrato de gravação e seus empresários na EG estavam financiando eles próprios as sessões, pagando £ 5.000 em taxas de gravação. O álbum foi produzido pelo letrista do KING CRIMSON, Peter Sinfield, que havia recentemente deixado a banda. Em maio de 1972, poucas semanas após as sessões de gravação, foi assinado contrato com a Island Records e em junho o álbum foi lançado.
A tendência da banda para o glamour foi demonstrada tanto nas letras quanto na capa do álbum no estilo dos anos 1950. O fotógrafo Karl Stoecker fotografou a capa, apresentando a modelo Kari-Ann Moller, que mais tarde se casou com Chris Jagger, irmão de Mick Jagger (um retrato estilizado de Kari-Ann Moller também aparece na capa do álbum "The Hoople" do MOTT THE HOOPLE, lançado em 1974). O álbum foi dedicado a Susie, uma baterista que fez o teste para a ROXY MUSIC nos primeiros dias.
Em 1994, "Roxy Music" ficou em 57º lugar no All Time Top 1000 Albums de Colin Larkin. Ele descreveu o álbum como "totalmente original e uma lufada de ar bizarro", observando que "colocou Bryan Ferry e Brian Eno na vanguarda do movimento Art-Rock". Em 2003, a Rolling Stone incluiu o álbum no número 62. em sua lista dos melhores álbuns de estreia de todos os tempos e afirmou: "Na Inglaterra do início dos anos setenta, havia Art-Rock nerd e Glam-Rock sexy e raramente os dois se encontravam. Até este disco, claro." Uncut colocou-o em nono lugar em sua lista dos melhores álbuns de estreia de 2015. Em 2005, Q incluiu "Roxy Music" no número 31 em uma lista de "40 Álbuns de Cosmic Rock" publicada em sua edição especial "Pink Floyd & the Story of Prog Rock". Em 2012, Treble nomeou-o como um dos 10 álbuns de Glam Rock "essenciais".
BEDLAM (originalmente conhecido como BEAST quando se formou em 1972) foi uma banda britânica de Hard Rock, composta pelo vocalista Frank Aiello (ex-TRUTH), o guitarrista Dave Ball (ex-PROCOL HARUM), o baixista Dennis Ball (ex-LONG JOHN BALDRY) e o talentosíssimo baterista Cozy Powell (ex-Jeff Beck GROUP). Powell foi sem dúvida o integrante mais renomado entre eles, tendo participado depois de uma série de grupos importantes na história do Rock como, RAINBOW, WHITESNAKE, BLACK SABBATH, etc. O BEDLAM gravou apenas este disco homônimo, produzido por Felix Pappalardi (produtor do CREAM e membro do MOUNTAIN) em 1973, antes de se desfazer no ano seguinte.
O álbum traz uma boa mistura de faixas Blues e Hard Rock, Funky, que surpreendentemente não angariou muita atenção com o seu lançamento. Não muito longe do que estavam apresentando DEEP PURPLE, CACTUS, MOUNTAIN, BUDGIE, FREEouNAZARETH, na época, o BEDLAM mostrou um Rock vigoroso com canções de balanço pesadas que contavam com a interação musical estelar de Powell e os irmãos Ball, mais os vocais poderosos de Aiello. Embora muitas músicas tenham um fundo de Blues, os riffs de Ball são pesados, especialmente em faixas como "Believe in You", "Hot Lips" e "Seven Long Years", mas há também um balanceado que às vezes lembra o DEEP PURPLE na fase de "Burn" ou "Stormbringer". Para aqueles que anseiam o som pesado de Rockin' Blues de bandas como CACTUSeMOUNTAIN, vá para a monstruosa "Whiskey and Wine" e à condução Hard de "Putting On the Flesh" com alguns riffs distorcidos e a presença demolidora de Powell. "Set Me Free" é uma faixa de Rock pesado com Aiello soando um pouco como Jack Bruce e o resto da banda realmente entrando num terreno baixo e sujo bem Proto-Metal. Não é muito compreensível que esta banda não tenha recebido mais atenção.
Após o lançamento do disco a banda caiu no esquecimento por um bom tempo até que a era digital começou a resgatar alguns antigos valores, transformando em cult grupos como SIR LORD BALTIMORE, STEANHAMMER e o próprio BEDLAM, que tiveram vida curta, mas faziam boa música e acabaram voltando à cena. Nesse boom, outro disco deles foi lançado em 2003, o "Live in London", gravado em 22 de Outubro de 1973, no Command Studios Theatre. Aproveitando o embalo o BEDLAM voltou à ativa em 2005 com todos os membros remanescentes, colocando o baterista Russell Gilbrook (URIAH HEEP) no lugar de Powell. Em princípio foram apenas algumas apresentações, mas não será nenhuma surpresa se aparecer algum disco novo por aí. Se você é fã do Rock setentista e nunca ouviu, nem de falarem, do BEDLAM, vale a pena conferir este disco, pois é quase certo que vai agradá-lo.
Faixas: 01 Believe in You (4:01) 02 Hot Lips (4:36) 03 Sarah (3:46) 04 Sweet Sister Mary (2:51 05 Seven Long Years (3:46) 06 The Beast (5:29) 07 Whisky and Wine (2:33) 08 Looking Through Love's Eyes (2:57) 09 Putting on the Flesh (3:54) 10 Set Me Free (4:20)
Em seu segundo álbum, o BLOODROCKobteve seu sucesso graças a faixa "D.O.A." Apesar da natureza mórbida desta música, o álbum não é outro épico assustador como o de estréia. Desta vez, o grupo mantém a música bastante pesada, mas busca um toque mais leve nas composições. Por exemplo, "Cheater" não é a história de vingança que se poderia esperar: em vez disso, é a promessa surpreendentemente sincera de um amante que promete permanecer fiel. Os temas de "paz e amor" talvez não combinem com a banda tão bem quanto os temas mais sombrios que caracterizaram seu primeiro lançamento. As tentativas de criar canções de amor sinceras parecem embaraçosamente sentimentais ("Sable and Pearl" é o maior culpado neste departamento), e esses tipos de letras não combinam confortavelmente com o som Hard Rock do grupo. Eles também tentam fazer comentários sociais em músicas como "Children's Heritage" e "Dier Not a Lover", mas suas letras com mensagens parecem confusas e amadoras. Os melhores momentos de "Bloodrock 2" são aqueles que buscam a sensação assustadora do primeiro álbum: "Fallin'" usa bateria forte e riffs descendentes para dar vida ao clima de depressão da letra, e "D.O.A.", que narra graficamente os últimos pensamentos de uma vítima de acidente de avião, tornou-se um sucesso surpresa nas paradas Pop graças ao seu arranjo poderosamente assustador. No final das contas, "Bloodrock" 2 oferece faixas sólidas o suficiente para atrair os devotos do grupo.
Faixas: 01. Lucky in the Morning (5:48) 02 Cheater (6:52) 03. Sable and Pearl (4:58) 04. Fallin' (4:06) 05. Children's Heritage (3:34) 06. Dier Not a Lover (4:10) 07. D.O.A. (8:30) 08. Fancy Space Odyssey (5:11)
Duração: 43:08
Músicos:
Rick Cobb: Bateria, Percussão
Eddie Grundy: Baixo, Vocais
Steve Hill: Teclados, Vocais
Lee Pickens: Guitarra, Vocais
Jim Rutledge: Vocais
Nick Taylor: Guitarra, Vocais
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2025-04-04T11:17:36.571-07:00
ROCK RARITY: BEDEMON • Child Of Darkness [2005]
Formado na Virgínia, Estados Unidos, o BEDEMON foi um desdobramento inicial do grupo de Heavy Rock PENTAGRAM. Antes de o guitarrista Randy Palmer entrar na banda, ele "recrutou" Geof O'Keefe (bateria), Bobby Liebling (baixo), e seu amigo Mike Matthews (baixo), para ajudá-lo a gravar algumas de suas próprias composições, apenas para tê-las registradas em fita. A primeira sessão resultou em "Child of Darkness", "Serpent Venom", e a Sabática "Frozen Fear" de Geof. Depois de alguns meses a mesma equipe se reuniu para registrar mais algumas faixas, e em pouco tempo havia mais do que um álbum inteiro registrado.
Quando Randy entrou oficialmente para o PENTAGRAM ele incorporou duas composições do BEDEMON: "Touch the Sky" e "Starlady" (escrita por Randy e Bobby). Esta última foi gravada no estúdio durante uma tardia encarnação do PENTAGRAM e aparece na compilação "Pentagram 1972-1979". Depois que Randy deixou o PENTAGRAM, ele solicitou a Geof, Mike e Bobby para ajudá-lo a gravar mais algumas faixas utilizando novamente o nome BEDEMON. As últimas três músicas: "Time Bomb", "Nightmare Killer", e uma canção escrita por Geof, "untitled", foram registradas em 1979. A última encarnação do BEDEMON (com o PENTAGRAMGreg Mayne preenchendo o lugar de Mike) registrou uma nova composição de Palmer, "Night of the Demon", e várias músicas mais antigas. Isso foi em 1986, sua última sessão.
Lançado em 2005 pela gravadora Black Widow Records, "Child of Darkness" é basicamente uma compilação de todas as gravações sob o nome BEDEMON, registradas entre 1971 e 1979, e que foram em sua maior parte feitas com um um gravador caseiro de bobina em um armazém abandonado, com várias faixas gravadas no próprio porão da casa de Randy. Assim, não pode se esperar uma qualidade (nem de longe) aproximada a de um estúdio de gravação profissional.
Musicalmente, é flagrantemente evidente que o BEDEMON é muito inclinado para a sonoridade do BLACK SABBATH. As músicas contidas nesta gravação são muito mais lineares do que as composições do mesmo período do PENTAGRAM, que tinha uma tendência a explorar mais estruturas harmônicas não convencionais com andamentos mais rápidos, ou calçar algumas cantigas Rock n'Roll. Os arranjos são bem mais escassos. A vacuidade do armazém que eles gravaram também permitiu a gravação de um reverb natural que realmente contribuem para a atmosfera sombria da música.
Há um monte de músicas simples com muitos riffs, muito marcantes como em "Child of Darkness" ou "Serpent's Venom" - que o ouvinte guardará na memória. Os vocais não são gritados mas cantados de forma melódica, o que torna as músicas mais audível do que o material moderno. Junto com as letras - bem escritas, sobre aspectos sombrios e tristes da humanidade e espiritualidade.
Como curiosidade, o nome "Bedemon" foi formado a partir de uma combinação de "Behemoth" e "Demon", sugestões iniciais de Palmer para nomear sua banda.
Faixas:
01.Child of Darkness (04:13) 02.Enslaver of Humanity (02:55) 03.Frozen Fear (04:14) 04.One-way Road (02:47) 05.Serpent Venom (03:56) 06.Last Call (03:07) 07.Drive Me to the Grave (03:21) 08.Into the Grave (03:15) 09.Skinned (02:09) 10.Through the Gates of Hell (03:32) 11.Touch the Sky (05:06) 12.Child of Darkness II (03:02) 13.Time Bomb (04:28) 14.Nighttime Killers (03:46) 15.Axe to Grind (instrumental) (05:26) Duração: 55:17
Músicos:
Bobby: Baixo (faixas: A4, B4)
Mike: Baixo (faixas: A1 a A3, A5, A7 a B3, B5 a B7)
Eis uma verdadeira obra-prima do Rock pesado da Suécia, e que também teve uma versão em inglês lançada em 1971.
O LIFE foi fundado em 1970 por Tomas Rydberg, Anders Nordh e Paul Sundlin, os dois últimos conhecidos por seu trabalho na banda TROLLS, ativa nos anos 60. Com inspiração em bandas como TEAR GAS e LEAFHOUND, o LIFE lançou um álbum completo em 1970, seguido por dois singles de 7 polegadas em 1970 e 1971, respectivamente.
A música é ótima uma mistura de Hard Rock, Rock Progressivo e Rock Psicodélico, alternando passagens lentas e suaves, com grande uso do piano, de baladas incrivelmente lindas a jams assustadoras com momentos mais pesados. As guitarras são impressionantes e bastante melódicas. As últimas 3 músicas são faixas bônus e na época estavam disponíveis apenas em singles de vinil.
O LIFE se desfez em 1972, mas Anders e Palle formaram junto com Peter Lundblad, Tommy Andersson e Lasse Tennander o grupo DUGA que lançou um álbum em 1974 carregado tanto de Rock sinfônico quanto baladas Pop. No final de 1974, Lasse saiu da banda para seguir carreira solo e o grupo mudou seu nome para FIGARO. O grupo teve um pequeno sucesso com a música "Framåt". Anders Nordh mais tarde tocou no grupo BäTTRE LYSS.
Faixas: 01. Quo Vadis (I) 02. Nobody Was There To Love Me 03. Many Years Ago 04. Experience Of Love 05. She Walks Across The Room 06. Salling In The Sunshine 07. Quo Vadis (II) 08. Living Is Loving 09. Every Man 10. Experience Of Life 11. One Of Us 12. Yes, I Am 13. Once Upon A Time 14. Quo Vadis (III) 15. Jag Fardas (Bonus Track) 16. To The Country (Bonus Track) 17. Tro Pa Var Varld (Bonus Track)
Músicos:
• Anders Nordh: guitar, piano, organ, bass, vocals • Paul Sundin: bass, 12string acoustic guitar, piano, vocals • Thomas Rydberg: drums, percussion
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2025-04-04T11:17:35.843-07:00
NWOBHM: TOKYO BLADE • Tokyo Blade [1983]
A segunda leva da "Nova onde de Heavy Metal britânico" (NWOBHM) contou com algumas bandas de grande qualidade, e o TOKYO BLADE foi uma delas, tocando num estilo parecido com o então IRON MAIDEN adicionado de um leve toque do JUDAS PRIEST.
Em 1983, o TOKYO BLADE conseguiu lançar seu debut, que foi reconhecido pela crítica e pelo público. Para se destacar naquela época, a banda precisava ser formada por músicos de alta classe. Só assim poderiam tornar-se uma pérola entre vários amadores do mundo musical britânico da NWOBHM. É por isso que o grupo ainda está ativo hoje, também tendo um bom desempenho no Hard Rock. Já com "Powergame", ouvimos excelente execução dos guitarristas e bons vocais. A convenção da música, por uma estranha coincidência, lembra as gravações de "Kill' em All" do METALLICA, lançadas no mesmo ano. Principalmente pelos solos rápidos e riffs furiosos. "Break The Chains" é uma música estritamente Heavy Metal, com um riff bem típico do gênero. Porém, não é um álbum de Heavy Metal como um todo, pois em "If Heaven Is Hell" você pode ouvir influências do Punk.
As músicas são muito longas, como melhor evidenciado por "On Through The Night", composição de quase 8 minutos. A fantástica "Killer City" merece destaque especial. Começa com uma interessante introdução de baixo, depois a música acelera, chegando finalmente a um refrão simples, mas surpreendente. Como muitas bandas estreantes, TOKYO BLADE incluiu um cover no álbum. É o hit "Tonight" de Russ Ballard. Um cover bem feito, com total precisão e dinâmica.
O som não é dos melhores, mas comparado ao seu sucessor pode ser considerado decente. Vale ressaltar que a banda não incluiu balada, obrigatória nos álbuns da NWOBHM. Enfim, ouvindo "Tokyo Blade", percebemos que não estamos lidando com qualquer banda, notam-se as habilidades dos guitarristas Andy Boulton e John Wiggins, assim como do primeiro vocalista Alan Marsh, que se encaixou perfeitamente no fundo das guitarras. Pode não ser um Heavy Metal excepcional e original, mas pode ser considerado um dos melhores álbuns da segunda leva da NWOBHM. Infelizmente, Alan Marsh deixou a banda por razões desconhecidas, apenas para retornar em 1995.
Faixas:
01. Powergame (4:12)
02. Break the Chains (5:07)
03. If Heaven Is Hell (6:04)
04. On Through the Night (7:29)
05. Killer City (5:47)
06. Liar (5:37)
07. Tonight (4:02)
08. Sunrise in Tokyo (5:47)
09. Blue Ridge Mountains of Virginia (1:13)
Músicos:
Alan Marsh: vocais
Andy Boulton: guitarra
John Wiggins: guitarra
Andy Wrighton: baixo
Steve Pierce: bateria
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2025-04-04T11:17:39.015-07:00
NWOBHM: SAVAGE • Loose and Lethal [1983]
A banda SAVAGE foi formada em 1976 perto de Mansfield, na Inglaterra. As primeiras demos do grupo foram lançadas em 1981, após algumas mudanças na formação. Foi em 1982 que a Ebony Records os contratou para lançar o primeiro álbum do grupo, "Loose and Lethal", em 1983, no meio do movimento NWOBHM. Apesar de não ter se destacado entre as outras bandas da NWOBHM o SAVAGE foi uma das maiores influências de grupos como METALLICA ou EXODUS. O peso pesado salpicado de Thrash praticado pelos ingleses foi uma "bagunça" entre o IRON MAIDEN ou SAXON mas merece ser comentado.
As hostilidades de "Loose and Lethal" começam com "Let It Loose", um título bastante viril com suas guitarras desenfreadas. O ritmo é mais do que rápido e Andy Dawson leva-nos numa viagem ao futuro com este título. Esta música foi regravada pelo METALLICA na demo "Whiskey Audition Tape". "Cry Wolf" mantém a pressão, é mais lenta que "Let It Loose", porém é seca. O solo de guitarra é excelente e a melodia se mantém. Um riff de guitarra muito bom anuncia "Berlin" enquanto "Dirty Money" é a faixa mais suja deste álbum. Uma peça bastante viril e misógina que faria gritar as feministas. Uma faixa muito boa impulsionada por guitarras furiosas e um ritmo insustentável. "Ain’t No Fit Place" acalma os debates. Uma sonoridade bastante próxima do DEF LEPPARD com uma melodia muito boa. É o primeiro título que realmente se mantém nesta época e é um sucesso. "On The Rocks" inclina-se para o Hard Rock alemão e mais particularmente para os SCORPIONS e cá entre nós, cai muito bem ao ouvir. "The China Run" tem uma boa melodia e um refrão cativante e as guitarras são bastante afiadas. A dupla Dawson/Renshaw nos oferece alguns riffs e solos bastante bem elaborados nesta faixa com um ritmo de tirar o fôlego. A última faixa "White Hot" se aproxima mais do JUDAS PRIEST sem cair no copiar e colar. Outra ótima performance dos guitarristas e um refrão cantado que se sustenta perfeitamente.
SAVAGE é um daqueles grupos que administrou muito mal a carreira e isso é uma pena. "Loose and Lethal" é um disco muito bom que merece ser tirado das sombras. É também um daqueles discos pioneiros que serviram de base para muitas bandas de Thrash Metal.
JAGUAR é uma banda britânica de Heavy Metal que obteve sucesso moderado em toda a Europa e Ásia no início dos anos 1980, durante o apogeu do movimento "Nova onda de Heavy Metal britânico",
A banda foi formada em Bristol em dezembro de 1979, através de um anúncio publicado em um jornal local pelo baixista e vocalista Jeff Cox e pelo guitarrista Garry Pepperd à procura de um baterista para completar a formação. Chris Lovell respondeu ao anúncio e no mesmo eles foram direto para o Sound Conception Studios para gravar sua primeira demo, que foi concluída em 22 de março de 1980. As músicas gravadas em sua primeira demo foram "Feel the Heat", "Battle Cry" e "Piledriver". Em abril de 1980, eles lançaram outro anúncio à procura de um vocalista, ao qual Rob Reiss respondeu ingressando na banda. Em dezembro de 1980, gravaram outra demo no Studio 34, tocando "Stormchild", "Ain't no Fantasy" e "War Machine". Essa demo posteriormente foi acrescida das faixas demo anteriores.
Agora o trabalho concluído consistia em seis músicas em uma fita demo: "Stormchild" (Cox); "Ain't No Fantasy" (Pepperd); "War Machine" (Pepperd); "Battlecry" (Cox/Pepperd) "Feel The Heat" (Pepperd); e "Piledriver" (Cox/Pepperd). A demo foi vendida ao público através de um anúncio na revista musical Sounds, a partir de fevereiro de 1981, totalizando 540 demos vendidas dessa forma. O anúncio da Sounds colocou a banda em contato com o fã e promotor holandês Frits Gijsbertse, que organizou vários shows para na Holanda. A revista local de Heavy Metal Aardschok frequentemente apresentava o JAGUAR em suas páginas e o dono da revista, um homem chamado 'Metal Mike', tornou-se mais tarde o promotor da banda naquele país.
Em 1980, o JAGUAR enviou sua demo também para uma competição Battle of the Bands e eventualmente chegou uma carta dizendo: "Parabéns, você conseguiu passar para as eliminatórias de Bristol!" A primeira apresentação nessa competição foi em 2 de maio de 1981 e chegaram à final. O JAGUAR teve boa recepção dos jurados alcançando o quarto lugar. Este resultado e sua demo renderam ao JAGUAR a chance de contribuir com a música "Stormchild" para a coletânea Heavy Metal Heroes, lançada pela Heavy Metal Records. A mesma gravadora lançou na segunda semana de novembro de 1981 o single "Back Street Woman", que esgotou dois meses após a tiragem inicial de 4.000 cópias.
No início de 1982, após uma aparição em um festival de Rock holandês com o RAVEN, o JAGUAR foi notado pelo empresário do RAVEN e também dono do selo independente Neat Records, Dave Wood, que propôs lançar o próximo single da banda por meio de sua gravadora. A banda assinou contrato com a Neat Records e substituiu Reiss por Paul Merrell, ex-vocalista da banda STORMTROOPER, bem a tempo para a gravação do single "Axe Crazy", lançado no final de 1982. Após intensa turnê, em junho de 1983, lançaram seu primeiro álbum, "Power Games", que foi um sucesso com sua abordagem prática e de alta velocidade.
Não é exagero afirmar que, "Power Games" é tranquilamente um dos álbuns mais importantes e icônicos da New Wave Of British Heavy Metal por fazer parte de uma forte mudança na tendência majoritária do movimento, que tinha ainda forte ligação com seguimentos mais leves e comerciais do Rock, como o Classic e o Hard Rock dos anos 1970. Sendo um dos discos mais agressivos e velozes do início dos anos 80, "Power Games" é certamente um dos trabalhos que ajudou a escancarar as portas do movimento para uma sonoridade muito mais agressiva, veloz e pesada que, foi fundamental como inspiração, para os nascedouros e pujantes Speed Metal europeu e Thrash Metal estadunidense.
O álbum é construído por momentos diretos e das altas velocidades das alucinadas faixas que o iniciam, como "Dutch Connection", "Out Of Luck" e "The Fox;" a outros mais cadenciados e mais trabalhados, que evidenciam as muitas qualidades técnicas do quarteto e mostram o melhor do JAGUAR, como "Master Game", "Run For Your Life", "Ain't No Fantasy" e "Coldheard". Lançado no Brasil em CD durante 2020, como parte de uma série de álbuns licenciados do catálogo da Neat Records pelos selos Rock Brigade Records e Voice Music , o material traz mais uma vez o combo acrílico/slipcase/Mini poster; áudio remasterizado; um super encarte contendo biografia da banda, letras das músicas e fotos da época; além de três excelentes faixas bônus, duas retiradas do single "Axe Crazy" (1982) e uma originalmente gravada exclusivamente para contar em coletâneas de divulgação do catálogo da Neat Records.
O WITCHFINDER GENERAL catalisou o peso mastodonte e seguiu a direção traçada pelos mestres ancestrais BLACK SABBATH, BLUE CHEER, BANG, BUFFALO, BUDGIE e muitos outros. Esses perversos ingleses realizaram uma das melhores estréia de toda gloriosa trajetória da NWOBHM. O mágico "Death Penalty" captou o vigor indescritível setentista e inseriu a banda no altar do desconhecido.
Esse segundo ato da banda foi nomeado de "Friends Of Hell". Aqui, a formação era um maléfico quarteto composto por: Zeeb Parkes (vocal), Phil Cope (guitarra), Rod Hawkes (baixo) e Graham Ditchfield (Bateria). "Friends Of Hell" sustenta as chamas da cremação soturna setentista, todavia a sonoridade é mais veloz, acrescida de um baixo incrivelmente pesado e com requintes de crueldade. Nada de sobras de obras passadas e comparações vazias, "Love on Smack", "Friends of Hell", "Music", "Quietus", são invasões sonoras furiosas dos caçadores, enquanto "Shadowed Images", "I Lost You" e "Requiem for Youth", soam como músicas de fundo de uma missa de sétimo dia, um tributo sarcástico às jovens assassinadas, aqui, o clima é sabatical, lúdico e deprimente. O segundo disco dos britânicos é outro marco dentro do Heavy Metal, e na decadente década de 1990, muitos grupos de Stoner metal foram batizados nessa tocha influente. Por isso, é possível afirmar que o "General Caçador de Bruxa" (nome inspirado na auto titulação de Matthew Hopkins, referência ao carrasco no século XVII), é um dos testamentos sólidos da proliferação Doom Metal. Infelizmente, após esse álbum o grupo entrou em um hiato sem fim, que acabou gerando o terceiro álbum apenas vinte e cinco anos depois.
O GRIM REAPER foi uma banda britânica de Heavy Metal formada em 1979 em Droitwich, pelo guitarrista Nick Bowcott, que passou por inúmeras mudanças de formação ao longo dos anos, com o vocalista Steve Grimmett sendo o membro mais antigo, de 1982 a 1988, depois 2006 até sua morte, em 2022.
O GRIM REAPERintegrou a "Nova onda da era do Heavy Metal britânico", sendo mais conhecidos por várias de suas canções dos anos 80, incluindo as respectivas faixas-título de seus três primeiros álbuns: "See You in Hell" (1983), "Fear No Evil" (1985) e "Rock You to Hell" (1987); cada uma dessas canções ganhou notoriedade na década de 1990 por aparecer no seriado Beavis and Butt-Head. Depois da separação em 1988, a banda reformou-se em 2006 em torno de Grimmett e, devido a questões legais em torno dos direitos do nome original da banda, passaram a se chamar de Steve Grimmett'GRIM REAPER. Dois álbuns com esse nome foram lançados desde então: "Walking in the Shadows" (2016) e "At the Gates" (2019).
A fita demo de "See You in Hell" se chamava "Bleed 'Em Dry" e tinha o material de um álbum. Depois de desenvolver seguidores no noroeste e em Yorkshire, chamaram a atenção da Heavy Metal Records, que adicionou uma versão regravada de "The Reaper" à compilação de 1981 "Heavy Metal Heroes". Um artigo positivo na revista Kerrang! precedeu uma separação da escalação inicial, com apenas Nick Bowcott restante. Ele recrutou Dave Wanklin no baixo, Lee Harris na bateria e, o mais importante, Steve Grimmett nos vocais. Essa formação venceu a competição Battle of the Bands de 1982 com mais de 100 bandas, ganhando tempo de estúdio para demos de novo material. Grimmett era então o vocalista não oficial do CHELTENHAM'S CHATEAUX, que assinou contrato com a gravadora Ebony Records de Darryl Johnston, então ele entregou a eles a fita demo do GRIM REAPER, e a banda assinou. O álbum de estréia, "See You in Hell", foi lançado originalmente na Europa em 1983 e depois no resto do mundo em 1984 nos EUA e distribuído mundialmente pela RCA Records.
O álbum é um exemplo perfeito de como as linhas de guitarra e os vocais do Heavy Metal são misturados em faixas consistentemente fortes. É um goleiro em que a banda está chutando forte, mas também conseguiu alguns momentos mais leves, por exemplo na faixa "The Show Must Go On". Quando o riff de Heavy Metal os faz bater à sua porta, eles estão procurando suas canções mais eficazes, como "Dead on Arrival" e a canção-título "See You in Hell". Com suas dinâmicas e ritmos eles criaram um de seus melhores álbuns. Naturalmente, uma banda vestindo couro e capa de álbum retratando imagens "satânicas" também recebeu o que hoje em dia são alegações risíveis de adoração de demônios. Felizmente, podemos garantir que não há mensagens ocultas neste álbum se você reproduzi-lo ao contrário.
Faixas:
01. See You in Hell
02. DDead on Arrival
03. Liar
04. WWrath of the Ripper
05. Now or Never
06. Run for your Life
07. The Show Must Go On
08. All Hell Let to Loose
Músicos:
• Steve Grimmett: Vocais
• Ian Nash: Guitarras
• Martin Trail: Baixo
• Paul White: Bateria
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2025-04-04T11:17:35.780-07:00
ANVIL • Forged in Fire • [1983]
E prossegue a saga do ANVIL com um álbum possivelmente supera em peso, técnica, nas letras bem sacadas, na produção, na qualidade, o play anterior, "Metal On Metal", uma prova do amadurecimento dessa grande banda, uma das mais importantes da história do Heavy Metal. É um álbum repleto de clássicos a começar pelo hino metálico “Forged In Fire”, a destrutiva “Shadow Zone” e as magníficas “Free As The Wind”, “Future Wars” e “Motormount”.
A performance vocal de Lips é mais polida e variada, mas não menos desequilibrada; o riffery técnico dos números uptempo é ainda mais desafiador; e Robb Reiner oferece uma performance de cair o queixo, usando sua técnica de bumbo duplo que mudou o gênero em quase todas as músicas e nunca deixando o momento do álbum diminuir. Mesmo com toda a intensidade em exibição aqui, "Forged in Fire" não é o ataque total de "Kill 'Em All"; ANVIL carecia das visões mais sombrias do próximo movimento Thrash, claramente se divertindo demais para evocar uma imagem de durão.
A banda muda as coisas com frequência suficiente para evitar a monotonia; a faixa-título é um hino lento e emocionante, enquanto o hino do metal "Free as the Wind" e o tributo às groupies "Hard Times - Fast Ladies" atingem um equilíbrio controlado entre velocidade e acessibilidade. Tal como acontece com o Metal on Metal, os momentos mais fracos vêm quando a banda tenta entrar no meio do tempo e melódico, como o Dave Allison-cantado "Never Deceive Me". Ainda assim, o desempenho de Reiner eleva até mesmo o material menor ocasional, fazendo com que o todo pareça um pouco mais consistente do que seu antecessor. Embora "Metal on Metal" seja o lançamento historicamente mais importante, os aficionados do ANVIL frequentemente classificam "Forged in Fire" como o ligeiramente melhor dos dois simplesmente em virtude da pura musicalidade.
Faixas:
01. Forged in Fire (4:45)
02. Shadow Zone (4:00)
03. Free as the Wind (5:38)
04. Never Deceive Me (3:35)
05. Butter-Bust Jerky (3:20)
06. Future Wars (3:11)
07. Hard Times - Fast Ladies (3:49)
08. Make It Up to You (3:31)
09. Motormount (3:43)
10. Winged Assassins (3:46)
Músicos:
Steve Lips Kudlow: vocais e guitarras
Dave Allison: guitarra, lider vocal (Never Deceive Me)
Lançado em 4 de agosto de 1975, "Ritchie Blackmore's Rainbow" é o álbum de estréia da banda RAINBOW liderada pelo ex-guitarrista do DEEP PURPLE - Ritchie Blackmore. As canções são marcadas pelo estilo característico do guitarrista combinado com o ótimo vocal de Ronnie James Dio. A faixa de abertura "Man on the Silver Mountain" resume muito bem a musicalidade da banda, começando com um riff de guitarra que depois é seguido pela entrada dos demais instrumentos e o vocal. As letras do álbum são predominantemente de temática fantástica, falando de reis, castelos e entidades místicas. As canções "Black Sheep Of The Family" e "Still I'm Sad" são covers das bandas QUATERMASS e YARDBIRDS respectivamente.
Destaques ☆
Faixas:
01. Man On The Silver Mountain
02. Self Portrait
03. Black Sheep Of The Family
04. Catch The Rainbow
05. Snake Charmer
06. The Temple Of The King
07. If You Don't Like Rock'n'Roll
08. Sixteenth Century Greensleeves
09. Still I'm Sad
Músicos:
Ronnie James Dio: vocal principal
Ritchie Blackmore: guitarra, arranjos
Mickey Lee Soule: piano, Mellotron, órgão, clavinete
Craig Gruber: baixo
Gary Driscoll: bateria
Com:
Shoshana Feinstein: vocal de apoio
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2025-04-04T11:17:35.113-07:00
NAZARETH • Hair of the Dog [1975]
Lançado em 3 de abril de 1975 pelo selo Vertigo, "Hair of the Dog" é o sexto álbum de estúdio da banda escocesa NAZARETH. O álbum foi gravado no Escape Studios em Kent, com gravação e mixagem adicionais no AIR Studios, em Londres. O título do álbuum, "Hair of the Dog", é uma expressão britânica que se refere à ressaca: "I want the hair from the same dog that bit me yesterday", passando para o português, "eu quero o pelo do cachorro que me mordeu ontem". Ou seja, "Hair of the Dog" é aquela dose que serve para curar a ressaca no dia seguinte. Este é o lançamento mais conhecido e com maior sucesso de vendas do grupo, com mais de dois milhões de cópias vendidas em todo o mundo. A arte da capa do álbum foi desenhada por David Fairbrother-Roe.
Depois de três álbuns com a produção de Roger Glover, baixista do DEEP PURPLE, ("Razamanaz", "Loud 'n' Proud" e "Rampant"), o guitarista Manny Charlton assumiu essa posição, mantendo-a em vários álbuns subsequentes.
Após o pequeno sucesso alcançado por "Razamanaz", de 1973, "Hair of The Dog" se firmou como o primeiro grande sucesso do NAZARETH, e inclui clássicos como a faixa-título, "Beggars Day", "Please Don't Judas Me", e uma versão de "Love Hurts" dos EVERLY BROTHERS (presente apenas na versão americana, substituindo "Guilty").
De acordo com o vocalista Dan McCafferty, a faixa "Hair of the Dog" na qual uma jovem desonesta finalmente encontra seu par, forneceu o título original do álbum com seu refrão reconhecível de "agora você está mexendo com um... um filho da puta!" (um "herdeiro do cachorro"). A gravadora do NAZARETH não estava disposta a deixá-los nomear o álbum como "Son of a Bitch". Assim, "Hair of the Dog" foi selecionado como um compromisso, dando os retoques finais em um lançamento que definiria sua carreira.
A audição começa com a faixa título, apresentando um dos riffs mais conhecidos da história do Rock. Ainda conta com o maravilhoso solo de talk box de McCafferty, que, de certa forma, dá a ela uma atmosfera para lá de escocesa. Logo depois, "Miss Misery" traz uma riff pesado e cadenciado que pode ser considerado um dos primeiros grandes riffs do Heavy Metal. A letra é melancólica ao extremo, e a voz de Dan McCafferty está no auge, que canta como se fosse a última coisa que faria na vida. O solo de slide guitar fecha a música.
Na versão européia do álbum, a próxima faixa é "Guilty". Na versão americana está um dos maiores sucessos da banda: "Love Hurts". "Changin’ Times" é mais um puro Hard Rock, quase do mesmo estilo de "Miss Misery". Os riffs criados pelo espanhol Manny Charlton, já falecido, são simples, lindos e viciantes. Os solos são puro Rock’n’Roll e melodia. "Beggars Day/ Rose In The Heater" (cover da banda dos anos 60, CRAZY HORSE) dá a nítida impressão que o saudoso McCafferty tinha um pedal de efeito overdrive plugado a sua voz, já que o nível da distorção que ele conseguia atingir é inacreditável até hoje. Outro destaque vai para a linha de baixo do Pete Agnew. Agora mais um momento Blues (e que Blues!) com "Whiskey Drinkin’ Woman", cuja letra diz: "Feche o bar / Você conhece os portões da cervejaria / Ela está lá fora todas as noite / E ela com certeza não está bebendo chá / Eu amo aquela mulher, ela é a melhor que eu já tive / Mas ela tem esse hábito agora e com certeza está ficando ruim / Aquela mulher que bebe uísque / Está me tornando um pobre homem / Ela tem garrafas na cozinha / Até as tenho em minha cama." Para finalizar o álbum, a magnífica "Please, Don’t Judas Me" uma lindíssima balada psicodélica e hipnótica, daquelas que fazem a mente e o corpo relaxarem, pois basta fechar os olhos e sua mente estará em paz. São quase dez minutos de uma composição depressiva e melancólica, que tem o poder de segurar o ouvinte até o final.
O álbum foi relançado pela primeira vez em CD nos EUA em 1984; e desde 1997 há também edições remasterizadas com diferentes conjuntos de faixas bônus.
O ano de 1985 foi marcante para alguns subgêneros do Rock, marcando a decadência para alguns, (New Wave/Pós-Punk) e surgimento de outros (Hair Metal, Glam Metal e Alternative-Rock) que dominariam o mainstream até o final da década de 80.
Dois festivais muito importantes aconteceram em 1985: o primeiro Rock in Rio em janeiro, com shows de QUEEN, IRON MAIDEN, AC/DC, WHITESNAKE, SCORPIONS, Ozzy Osbourne e outros, e o Live Aid em julho, festival simultâneo, acontecido na Inglaterra e Estados Unidos transmitido via satélite para todo o mundo e que continha em seu cast vários nomes importantes do Rock, além de artistas da música Pop.
Foi um ano repleto de muitos lançamentos marcantes para a história do Rock e do Heavy Metal. No terreno do Pop/Rock, o DIRE STRAITS lançou o magnífico "Brothers In Arms", disco que apresenta os maiores clássicos da banda, como a faixa-título, "Walk Of Life", "Money For Nothing" e "So Far Away". Algumas bandas da New Wave/Pós Punk atingiam o auge de suas carreiras, como o SIMPLE MINDS, THE CURE, TEARS FOR FEARS, ECHO AND THE BUNNYMEN, PRETENDERS, U2, SIOUXSIE AND THE BANSHEES, DURAN DURAN, NEW ORDER, por exemplo.
O ano de 1985 também ficou marcado por alguns álbuns de estréia sensacionais no terreno do Rock pesado, que são referência em seus estilos até hoje, com destaque para "Seven Churches" (POSSESSED), "Walls of Jericho" (HELLOWEEN), "To Mega Therion" (CELTIC FROST) e "Bonded By Blood" (EXODUS). Vale citar também o primeiro álbum do MEGADETH.
Leia mais em: https://whiplash.net/materias/melhores/327308-megadeth.html
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2025-03-05T12:28:07.859-08:00
ARTIGO ESPECIAL: Stoner Rock, o que é ?
Stoner Rock pode gerar alguma discussão sobre sua definição e características, no entanto há alguns elementos que são consenso entre críticos e historiadores do Rock. Trata-se de um gênero musical que combina elementos do Doom Metal, Acid Rock e Rock Psicodélico (esses dois últimos, muito proeminentes na virada da década de 60 para 70, principalmente nos Estados Unidos). É caracterizado por riffs marcantes, andamentos médios, vocais melódicos, utilização de Fuzz (efeito de distorção usado em diversos estilos musicais - e elemento essencial no arsenal de efeitos de muitos músicos, pois transforma o timbre de um instrumento e adiciona emoção à performance) e produção "retrô".
Origens
O Stoner Rock surgiu na década de 1990 e as bandas californianas KYUSS e SLEEP foram pioneiras no gênero. Quanto a temática nas letras, geralmente, tratam de temas de natureza/ambiente (deserto, oceano, espaço etc.)
Origens do termo
A expressão "Stoner Rock" pode ser originária do título de uma compilação de 1997, lançada pelo selo holandês Roadrunner Records "Burn One Up! Music for Stoners". Desert Rock é uma expressão igualmente usada para descrever o estilo, e foi cunhado pela gravadora MeteorCity, em 1998. O Sludger Rock é considerado seu principal subgênero; mas ao invés de predominar a atmosfera descontraída e os motivos psicodélicos do Stoner Rock mais tradicional, o Slugde dialoga mais fortemente com o Doom Metal, o Punk Hardcore e o Blues-Rock sulista.
Precursores (décadas de 1960 à primeira metade da década de 1980)
Como a maioria dos subgêneros da música, as origens do Stoner Rock são difíceis de rastrear e identificar. No entanto, vários progenitores conhecidos e canções são amplamente creditados como elementos de estruturação do gênero. A banda BLUE CHEER é considerada uma das pioneiras do estilo. De acordo com o crítico Mark Deming, o primeiro álbum do BUE CHEER, "Vincebus Eruptum", é uma "celebração gloriosa do primitivismo do Rock & Roll, executado através de amplificadores Marshall suficientes para ensurdecer um exército".
Segundo a revista Rolling Stone: "O stoner Rock lentificou e aumentou o volume dos riffs, o persistente legado do Blues do Mississippi. As bandas britânicas LED ZEPPEIN e BLACK SABBATH foram os primeiros a fazer deste legado um monólito". Estas duas bandas, juntas de Jimi Hendrix, são indubitavelmente as maiores referências do Stoner Rock, mas outras influências podem ser rastreadas. O grupo de Rock novaiorquino SIR LOR BALTIMORE também já foi chamados de "os padrinhos do Stoner Rock", assim como a banda LEAF HOUND foi citada por influenciar inúmeras bandas no movimento Stoner Rock, incluindo KYUSS e MONSTER MAGNET. O álbum da banda PRIMEVIL, "Smokin' Bats at Campton's" foi chamado de "pedra angular" de Stoner Rock. Jim DeRogatis acrescenta que as bandas de Rock Stoner buscam inspiração de demais bandas psicodélicas e proto-metálicas como o CREAM, BLACK SABBATH, DEEP PURPLE, Jimi Hendrix, RUSH, MOUNTAIN, URIAH HEEP, UFO, THIN LIZZY, WRITING ON THE WALL, The DOORS RAINBOW, CAPTAIN BEYOND, os primeiros álbuns do JUDAS PRIEST e o BLUE OYSTER CULT. A sonoridade dos primeiros álbuns do ZZ TOP assim como o imaginário mescalero do deserto norte-americano também foram uma grande influencia. De certa forma, a verdadeira existência do Stoner Metal foram o final da década de 1960 e o inicio da década de 1970, sendo o que mais tarde veio se chamar de Stoner Rock, nada mais que um revival ou releitura de todo um subgênero.[carece de fontes]
Desenvolvimento inicial (segunda metade da década de 1980 à primeira metade da década de 1990)
A banda Monster Magnet, surgida em 1989 é talvez a primeira a unir o som tipico do Stoner Rock com o imaginário e a iconografia tipicas do que viria a ser o movimento a partir de seu batismo.[12] Embora o Soundgarden, que lançou seu primeiro álbum em 1988, seja tipicamente associado com o estilo grunge,eles também são citados como banda padrão de stoner rock durante a década de 1990. Na verdade, o grunge foi um rotulo criado pela mídia para definir uma determinada cena de rock à surgir no final dos anos 90 em Seattle, mas em termos de sonoridade tratava-se de uma releitura continuada do Hard rock lento e pesado dos anos 70, praticada por grupos locais influenciados pelas mesmas bandas precursoras do Stoner rock, porém acrescidos de uma forte influência Punk mais recente. Assim, além do Soundgarden, O Nirvana (na fase do album Bleach), o TAD, O Smashing Pumpkins, e os Melvins praticavam um som com elementos típicos do que seria batizado de Stoner Rock anos mais tarde.[13] Fora da cena Grunge, outras bandas como o Trouble, a banda de música britânica do doom metal Cathedral, o White Zombie, o Corrosion of Conformity, o Clutch, os Sons of Otis e o Helmet investiam significativamente em uma música pesada lenta e baseada em grooves, ajudando a sedimentar o caminho do Stoner.[14]
Durante o início até meados da década de 1990, enquanto o Grunge dominava as paradas de sucesso e atraia as atenções da mídia, um número de bandas do sul da Califórnia desenvolvia no underground um estilo que seria chamado finalmente de Stoner rock. Em 1992, o Kyuss emergiu da cena de Palm Desert com o álbum Blues for the Red Sun. Os críticos o saudaram como "um marco importante na música pesada",[15] enquanto o semanário inglês NME descreveu sua música como uma tentativa de derreter areia quente do deserto em metal.[16] Em 1992, a banda de doom metal Sleep lançou seu álbum Sleep's Holy Mountain, e juntamente com o Kyuss foram anunciados pela imprensa especializada como líderes da cena stoner emergente. Juntamente com essas três bandas, os sul-californianos Fu Manchu, que lançaram seu álbum de estréia em 1994, são creditados como sendo "uma das bandas mais duradouras e influentes do gênero." Em 1994, o Acid King de São Francisco e o Acrimony da Grã-Bretanha lançaram seus álbuns de estréia, os quais adotaram a mesma abordagem psicodélica para o doom metal.[17]
Desde então o gênero não para de crescer e de se desenvolver em subgêneros, mundo afora, atingindo uma popularidade cada vez mais crescente com centenas de bandas e lançamentos fonográficos.
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2025-04-04T11:17:36.192-07:00
ARTIGO ESPECIAL: 5 bandas da NWOBHM que ainda estão na ativa!
Para todos aqueles que viveram o auge da Nova Onda do Heavy Metal Britânico, aquela nostalgia sempre está batendo a porta, principalmente quando vem à mente os tempos de adolescência, as primeiras bandas de Rock e Heavy Metal que fizeram a cabeça de uma geração - que por vezes profere aquela "frase batida"... "Bons Tempos!".
Algumas bandas desse movimento tão importante para consolidar o Heavy Metal ainda estão detonando seus riffs e refrãos potentes aos 4 ventos... Apresento aqui cinco delas, o SATAN, TYGERS OF PAN TANG, BLITZKRIEG, DEMON e RAVEN.
BLITZKRIEG • Blitkrieg [2024]
Quem imaginaria que um dos nomes cruciais da New Wave of British Heavy Metal, o poderoso BLITZKRIEG, retornaria com um novo álbum?. BLITZKRIEG é uma das bandas mais importantes do cenário do Rock pesado oitentista e que desempenharam um grande papel na adolescência de muitos headbangers britânicos. Seu décimo primeiro álbum completo "Blitzkrieg", teve seu lançamento em 6 de setembro de 2024 pela Mighty Music. Desde o início do álbum a banda já arrasa ao entregar alguns hinos de Heavy Netal cativantes e poderosos que abalam o núcleo da Terra e abalam o mundo, com cada faixa sendo mais emocionante que a outra. A composição é muito bem equilibrada com sua simplicidade efetiva e gama dinâmica de ideias que realmente combinam bem, ampliando o horizonte musical da banda enquanto mantém o forte nível de musicalidade em todo o álbum.
Para uma banda como o BLITZKRIEG, que existe desde 1979, este álbum realmente mostra que seu jogo é tão forte e fresco quanto era antes, provando que eles ainda têm o entusiasmo desde seus dias de juventude e que tal dedicação foi colocada em seu trabalho.
DEMON • Invincible [2024]
Comemorando em 2024 o seu 45º aniversário, o DEMON lançou pela parceria Shinigami Records/Frontiers Records, seu décimo quarto álbum de estúdio que leva o apropriado título de "Invincible"! Considerada uma das principais bandas da NWOBHM, a DEMON apresenta em "Invincible" uma fusão de Heavy Metal clássico com pegadas mais leves de Hard Rock raiz bem oitentista, além de generosos toques Progressivos e de AOR. Os vocais roucos e cheios de alma de Dave Hill podem ser o denominador comum desde o início da banda, mas o DEMON é possivelmente uma das poucas bandas que conseguiram manter o seu som característico durante todos estes anos e ainda atualizá-lo no novo século, mantendo o gosto por uma imagem macabra e uma música elegante.
Escrito e produzido por Dave Hill e o baterista Neil Ogden, "Invincible", segundo alguns fãs e críticos, é um lançamento muito mais convincente e ousado do que seus vários predecessores, o vocalista Dave Hill não mudou a fórmula radicalmente, mas optou por uma aplicação de riff mais belicosa, o fator de memorabilidade habitualmente bastante alto, e não apenas por causa de seu barítono limpo e quente sempre confiável.
RAVEN • Can't Take Away The Fire [2025]
RAVEN é mais uma lenda do Heavy Metal integrado a lista de bandas da NWOBHM ativas, lançando em 2025 seu EP "Can't Take Away The Fire". O vocalista e baixista cofundador do RAVEN, John Gallagher, comenta: "Depois do último álbum, "All Hell's Breaking Loose", sabíamos que era hora de elevar o nível mais uma vez... "Can't Take Away The Fire" contém cinco faixas de esmagar crânios!", ferozes, práticas e com força total e ainda oferece o tipo de Metal enxuto e cruel da marca RAVEN que continua a aumentar o volume e a acertar os socos mais nítidos.
Parte importante do movimento "New Wave Of British Heavy Metal" do início dos anos 80, o RAVEN talvez seja mais lembrado por suas turnês pioneiras na América no início dos anos 80, que deram a grupos como METALLICA e ANTHRAX seu primeiro gostinho da estrada. Os álbuns clássicos, "Rock Until You Drop", "Wiped Out" e "All For One" praticamente inventaram os gêneros Speed Metal e Power Metal, com a banda constantemente ultrapassando os limites, mas mantendo seu som e ataque únicos — tanto no estúdio quanto em seu verdadeiro elemento: o palco.
Em uma postagem de 2005 no quadro de mensagens oficial do RAVEN, John Gallagher declarou sobre a influência do RAVEN em outras bandas pioneiras de Metal: "Alguém já ouviu o meio de "Aces High" do IRON MAIDEN e comparou com parte de "Faster Than The Speed of Light"? Que tal o riff do refrão de "No Remorse" do METALLICA com "Lambs To The Slaughter"?? Isso Me faz rir...!"
Apresentando arte de All Things Rotten, "Can't Take Away The Fire" é um lançamento de edição muito limitada, com apenas 1.000 CDs disponíveis, todos numerados e assinados pela banda, além de virem com um patch exclusivo do 50º aniversário da RAVEN o CD de edição limitada também estará disponível apenas na loja oficial da RAVEN.
SATAN • Songs in Crimson [2024]
Originária de Newcastle e considerada influente por tocar uma forma de Proto-Thrash/Speed Metal que era bastante avançada para os padrões do início dos anos 1980, o SATAN lançou pela Metal Blade Records, seu sétimo álbum de estúdio, "Songs in Crimson" em 2024. O álbum oferece uma variedade de músicas "pesadas", rápidas e de andamento médio com trabalho de riff sólido e contando com os vocais expressivos do veterano Brian Ross. Ao longo de todo o álbum, podemos ouvir claramente aqueles elementos tradicionais da New Wave of British Heavy Metal que o SATAN consegue mais uma vez incorporar com sucesso em suas composições, ainda mantendo aquela sensação clássica com o uso efetivo de melodias ao lado dos riffs malignos essenciais e solos de guitarra selvagens.
TYGERS OF PAN TANG • Bloodlines [2023]
O TYGERS OF PAN TANG lançou em 5 de maio de 2023 pelo selo Might Music, "Bloodlines", seu décimo segundo álbum de estúdio. Iacopo Meille, vocalista italiano que está na banda há quase 20 anos, tendo gravado os cinco últimos discos, repetiu sua excelente performance. O peso de seu talento na sonoridade do TYGERS OF PAN TANG é indiscutível A dupla de guitarristas, formada pelo membro fundador Robb Weir e o italiano Francisco Marras, que está no line-up desde 2020, está funcionando excelentemente bem, executando solos e riffs com perfeição. O baterista Craig Ellis, está participando pela sétima vez de um full lenght com o grupo, e constrói a cozinha com o baixista novato, Huw Holding, o qual faz o seu registro de estréia.
A personalidade do TYGERS OF PAN TANG segue intacta, com um cruzamento eficiente e poderoso do Hard Rock com o Heavy Metal, o que é razão de aplausos para uma banda com tantas mudanças de line-up durante a sua carreira, principalmente de vocalistas.
Quem imaginaria que um dos nomes cruciais da New Wave of British Heavy Metal, o poderoso BLITZKRIEG, retornaria com um novo álbum?. BLITZKRIEG é uma das bandas mais importantes do cenário do Rock pesado oitentista e que desempenharam um grande papel na adolescência de muitos headbangers britânicos. Seu décimo primeiro álbum completo "Blitzkrieg", teve seu lançamento em 6 de setembro de 2024 pela Mighty Music.
Desde o início do álbum a banda já arrasa ao entregar alguns hinos de Heavy Netal cativantes e poderosos que abalam o núcleo da Terra e abalam o mundo, com cada faixa sendo mais emocionante que a outra. A composição é muito bem equilibrada com sua simplicidade efetiva e gama dinâmica de ideias que realmente combinam bem, ampliando o horizonte musical da banda enquanto mantém o forte nível de musicalidade em todo o álbum. Para uma banda como o BLITZKRIEG, que existe desde 1979, este álbum realmente mostra que seu jogo é tão forte e fresco quanto era antes, provando que eles ainda têm o entusiasmo desde seus dias de juventude e que tal dedicação foi colocada em seu trabalho.
Destaques ☆
Faixas:
01. You Won't Take Me Alive (04:23)
02. The Spider(04:11)
03. Dragon's Eye (05:13)
04. If I Told You (04:57)
05. Vertigo (06:07)
06. Above the Law (Pull the Trigger Part 3) (06:20)
Comemorando em 2024 o seu 45º aniversário, o DEMON lançou pela parceria Shinigami Records/Frontiers Records, seu décimo quarto álbum de estúdio que leva o apropriado título de "Invincible"!
Considerada uma das principais bandas da NWOBHM, o DEMON apresenta em "Invincible" uma fusão de Heavy Metal clássico com pegadas mais leves de Hard Rock raiz bem oitentista, além de generosos toques Progressivos e de AOR.
Os vocais roucos e cheios de alma de Dave Hill podem ser o denominador comum desde o início da banda, mas o DEMON é possivelmente uma das poucas bandas que conseguiram manter o seu som característico durante todos estes anos e ainda atualizá-lo no novo século, mantendo o gosto por uma imagem macabra e uma música elegante.
Escrito e produzido por Dave Hill e o baterista Neil Ogden, "Invincible" conta com os guitarristas Dave Cotterill e Paul Hume, o baixista Paul Fasker Johnson e o tecladista Karl Waye.
Segundo alguns fãs e críticos este lançamento é muito mais convincente e ousado do que seus vários predecessores, o vocalista Dave Hill não mudou a fórmula radicalmente, mas optou por uma aplicação de riff mais belicosa, o fator de memorabilidade habitualmente bastante alto, e não apenas por causa de seu barítono limpo e quente sempre confiável. É a faixa-título, naturalmente, que carrega a maior gravidade do Heavy Metal, uma marcha épica sólida com ganchos melódicos contagiantes também fornecidos junto com o refrão básico para cantar junto. Não chega a dar o tom, no entanto, e não apenas porque é fornecido no meio do caminho, já que o fator de bem-estar de esforços anteriores também tem que estar presente, e está, graças a Rocks agradáveis como "In My Blood" e "Ghost from the Past", o idílio sempre à beira de desmoronar devido à presença de energizadores de confronto como "Beyond the Darkside" e "Face the Master". Quase um Doom acadêmico e de queima lenta ("Hole in the Sky", que não é um cover do BLACK SABBATH) é uma raridade, mas seu brilho anticlímax é claramente uma influência em várias canções de baladas emocionantes ("Break the Spell", "Forever Seventeen"), os ritmos de Heavy Metal saltitantes de "Breaking the Silence" quase combinando com a postura militante da faixa-título no final.
Felizmente este é mais um álbum com músicos muito acima da média, que entendem do riscado e, com muito bom gosto, conseguiram passar no teste do tempo.
O RAVEN é mais uma lenda do Heavy Metal integrado a lista de bandas da NWOBHM ativas, lançando em 2025 seu EP "Can't Take Away The Fire".
Este grito rebelde e insano do RAVEN ressalta que a banda não está deixando seu legado ditar o que eles são... em vez disso, eles continuam a impulsionar e redefinir sua abordagem empregando os mega lança-chamas de metal do CRUNCH!
O vocalista e baixista cofundador do RAVEN, John Gallagher, comenta: "Depois do último álbum, "All Hell's Breaking Loose" , sabíamos que era hora de elevar o nível mais uma vez... "Can't Take Away The Fire" contém cinco faixas de esmagar crânios!", ferozes, práticas e com força total e ainda oferece o tipo de Metal enxuto e cruel da marca RAVEN que continua a aumentar o volume e a acertar os socos mais nítidos.
Originalmente formada em 1974, essa pioneira banda de Newcastle, comemorou seu 50º aniversário ao longo do ano passado. Os irmãos fundadores do Geordie, John Gallagher (vocal principal, baixo) e Mark Gallagher (guitarra, vocais de apoio) — alinhados com o poder propulsor a jato do baterista americano Mike Heller — jogam fora sua intenção demoníaca de velocidade em "Black And Blue", rugem com uma nova perspectiva da velha escola em "Power Hungry", atingem a rodovia de ritmo médio do Heavy Metal com "Can't Take Away The Fire" e aceleram de volta ao hiperdrive para "Gimme A Lie" . O novo conjunto de músicas termina com um épico semi-baládico, com toques de BLACK SABBATH, "The Wreckage" . Para completar as festividades, há três faixas bônus ao vivo de toda a carreira da banda — "The Power", "Architect Of Fear" e "Don't Need Your Money".
Apresentando a arte de All Things Rotten, "Can't Take Away The Fire" é um lançamento de edição muito limitada, com apenas 1.000 CDs disponíveis, todos numerados e assinados pela banda, além de virem com um patch exclusivo do 50º aniversário da RAVEN o CD de edição limitada também estará disponível apenas na loja oficial da RAVEN..
Destaques ☆
Faixas:
01. Black And Blue
02. Power Hungry
03. Can't Take Away The Fire
04. Gimme A Lie
05. The Wreckage
06. The Power (ao vivo em Clifton, Nova Jersey, 2022)
07. Architect Of Fear (ao vivo em Erlangen, Alemanha, 1991)
08. Don't Need Your Money (ao vivo em Amsterdã, Holanda, 1984)
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2025-04-04T11:17:38.360-07:00
NWOBHM: TYGERS OF PAN TANG • Bloodlines [2023]
Quatro anos após o lançamento do elogiado "Ritual", a banda britânica TYGERS OF PAN TANG lançou em 5 de maio de 2023 pelo selo Might Music, "Bloodlines", seu décimo segundo álbum de estúdio.
Iacopo Meille, vocalista italiano que está na banda há quase 20 anos, tendo gravado os cinco últimos discos, repetiu sua excelente performance. O peso de seu talento na sonoridade do TOPT é indiscutível A dupla de guitarristas, formada pelo membro fundador Robb Weir e o italiano Francisco Marras, que está no line-up desde 2020, está funcionando excelentemente bem, executando solos e riffs com perfeição. O baterista Craig Ellis, que por sua vez, está lançando seu sétimo full lenght com o grupo, constrói a cozinha com o baixista novato, Huw Holding, o qual faz o seu registro de estreia.
A pegada Hard & Heavy está pendendo mais para o Heavy Metal que no disco anterior, ainda que o Hard Rock seja predominante. No entanto, a personalidade do TYGERS OF PAN TANG segue intacta, o que é razão de aplausos para uma banda com tantas mudanças de line-up durante a sua carreira, principalmente de vocalistas.
A canção que abre o disco também foi o seu primeiro single e ganhou sua versão em videoclipe. Ela passeia, ao mesmo tempo, entre o Heavy e o Hard e tem solos de guitarras fantásticos. Logo depois, temos "In My Blood", faixa que soa puramente Hard Rock, tendo um refrão pegajoso e de letra reflexiva forte. "Fire On The Horizon" é mais acelerada que sua antecessora, a qual também foi single que ganhou versão em lyric vídeo. Nela, destaca-se a bateria de Ellis, assim como a dupla de guitarras.
Craig Ellis está mesmo em um momento iluminado, tanto que introduz "Light of Hope" divinamente. Hard Rock a la 80’s, "Back For Good" foi o último single liberado antes do lançamento do full e também ganhou uma versão em videoclipe. Essa canção pode ser definida com o "hit" do disco. "Taste Of Love" é uma daquelas canções que te faz dançar coladinho, já que Jack Meille encarna David Coverdale e é como se WHITESNAKE fizesse "uma participação especial" no momento romântico do álbum. "Kiss The Sky" é um Hard Rock que mescla tendências 70’s e 80’s com a conhecida assinatura do TYGERS OF PAN TANG. "Believe", por sua vez, já soa totalmente setentista. Inclusive, lembra a sonoridade do WHITESNAKE daquela época com uma discreta pitada de RAINBOW!
As guitarras voltam a ser o centro das atenções em "A New Heartbeat", porém a dividem com a beleza presente na canção como um todo. Francesco Marras faz vocal de apoio e, juntamente com Meille, forma uma dupla de vozes italianas em uma banda vinda da NWOBHM. "Making All The Rules" funciona muito bem para finalizar mais um grande álbum desses veteranos da NWOBHM!.
Após "Bloodlines" lançou o álbum ao vivo, "Live Blood" em 2024, apresentando músicas de toda a carreira da banda. Shows recentes mostraram um aumento significativo no público e os TYGERS retornaram ao seu reduto original, Whitley Bay, em novembro de 2024 para um show no Whitley Bay Playhouse.
Apenas dois anos após lançar "Earth Infernal", a instituição da NWOBHM SATAN retorna com "Songs in Crimson". Começando com alguns riffs clássicos de Heavy Metal, o álbum traz uma produção muito crua e sem polimento, o que é um belo retorno nostálgico aos anos 80. As músicas são muito mais pesadas (e às vezes até tendem a ser um pouco Punk) do que em "Earth Infernal". Os vocais do veterano Brian Ross são de primeira qualidade, a extensão do grave ao agudo é extraordinária, especialmente quando você consideramos que ele já completou 70 anos.
Para a alegria do Headbanger, "Songs in Crimson" é uma coleção varieda de músicas pesadas, rápidas e de andamento médio com trabalho de riff sólido e vocais expressivos de Brian Ross. Ao longo de todo o álbum, podemos ouvir claramente aqueles elementos tradicionais da New Wave of British Heavy Metal que o SATAN consegue mais uma vez incorporar com sucesso em suas composições, ainda mantendo aquela sensação clássica com o uso efetivo de melodias ao lado dos riffs malignos essenciais e solos de guitarra selvagens. Aqueles que já ouviram o single teaser "Turn the Tide", provavelmente concordarão que esta merece seu lugar entre as faixas mais pesadas do álbum, como "Whores of Babylon" e "Captives", e felizmente o single ainda se mantém depois de um tempo. Se o ouvinte ainda estiver faminto por mais algum Heavy Metal incrivelmente cativante, ainda há exemplos gratificantes como a sinistra "Sacramental Rites", a faixa de Rock and Roll "Martyrdom" e "Curse in Disguise". Além de todas essas maravilhas significativas, "Deadly Crimson" também é muito interessante por sua seção intermediária atmosférica, que mais tarde faz a transição para um ataque de puro Heavy Metal que leva à conclusão do álbum.
Destaques ☆
Faixas:
01. Frantic Zero (04:34)
02. Era (The Day Will Come) (04:40)
03. Whore of Babylon (03:58)
04. Sacramental Rites (04:44)
05. Martyrdom (03:55)
06. Turn the Tide (04:05)
07. Captives (03:51)
08. Curse in Disguise (04:46)
09. Truth Bullet (04:55)
10. Deadly Crimson (04:54)
Duração: 44:22
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2025-04-04T11:17:34.955-07:00
ARABS IN ASPIC ● Progeria [2003]
Esse é o primeiro trabalho da banda ARABS IN ASPIC, lançado em 2003 apenas em CD. Em seu começo humilde, a banda pode ser descrita como uma mistura do Rock espacial psicodélico e o peso e a escuridão do início do BLACK SABBATH. Na época do lançamento, eles tinham feito muitas demos e eram muito ativos como uma banda ao vivo na área de Trondheim. O espaço de ensaio deles ficava no clube Hells Angels em Trondheim, o que não agradou a polícia, já que vários dos membros eram atletas semiprofissionais de salto de esqui, e esporte e Hells Angels não eram uma boa mistura.
Destaques ☆
Faixas:
01. Progeria (1:47)
02. Silver Storm (8:01) ☆
03. Shelob's Cave/The Great Shelob/Wizard in White(7:38)
04. Megalodon (9:51) ☆
Duração: 27:02
Músicos:
- Jostein Smeby / guitars, vocals
- Eskil Nyhus / drums
- Terje Nyhus / bass
- Tommy Ingebrigtsen / guitars
Com:
- Rune Stavnesli / organ
- Kurt Sprenger / radiovoices
- Snorre A. Hovdal / radiovoices
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2025-04-04T11:17:35.146-07:00
DEMON'S EYE • Under The Neon [2015]
Artista: DEMON'S EYE
Álbum: Under The Neon
Ano: 2015
Gênero: Hard Rock
País: Alemanha
Depois de construir uma reputação como uma banda tributo ao DEEP PURPLE, o DEMON'S EYE estabeleceu seu nome como uma banda original com seu álbum de estreia de sucesso "The Stranger Within" em 2011. "Under the Neon", lançado em 2015, é o segundo álbum da banda, mais uma vez com Doogie White, ex-vocalista do RAINBOW de Ritchie Blackmore. Doogie White declarou: "Under the Neon" é um álbum de alta energia cheio de músicas emocionantes e vibrantes complementadas com performances dinâmicas de todos. Eu acho que é simplesmente ótimo! Segundo álbum difícil? De jeito nenhum. A banda deu uma nova vida ao seu som clássico. DEMON'S EYE toca música baseada na maior era do Rock: os anos setenta. É rock pesado britânico tradicional feito por alemães... e um escocês (risos). É para pessoas que amam aquele som clássico onde as bandas experimentavam e exploravam com sua música e entregavam uma musicalidade excepcional, mas despretensiosa. O mais maravilhoso é que o som é clássico e a abordagem é nova e fresca. As músicas são realmente brilhantes, dinâmicas e variadas. É um estilo de música que eu gosto e com o qual me identifico e tento fazer o que trago para a festa o mais colorido, desafiador e triunfante que posso. A banda é coesa, honesta, brutal e sutil.
Lançado em dezembro de 2024, "Wunderkammer" é o segundo álbum da banda italiana BLIND GOLEM. Em alemão o termo "Wunderkammer" significa literalmente "sala de maravilhas", termo que combina perfeitamente com o somo que a banda apresenta nesse belo álbum. É um grande som com aquela mistura patenteada de órgão pesado e guitarra alimentada por wah wah, numa vibe incrivelmente setentista.
Assim como em seu fantástico álbum de estréia, "A Dream of Fantasy", as influências óbvias são de bandas inglesas, principalmente o URIAH HEEP (inclusive a banda surgiu de uma banda tributo ao URIAH HEEP chamada FOREVER HEEP). Entre o material original apresentando no disco, há um cover "Green Eye", gravado para o álbum "Demons and Wizards" de 1972, mas excluída no corte final do álbum. Geralmente é encontrada como uma demo em versões deluxe expandidas daquele álbum, como uma faixa bônus.
Os destaques começam com "Some Kind of Poet" trazendo no ar uma vibe HEEP, um riff simples e aquele glorioso som de órgão dos anos setenta. Ele permanece lento e simples durante o adorável solo de guitarra no meio da música e há uma queda saborosa em uma seção suave durante a segunda metade que se transforma em uma corrida de baixo e então um solo de teclado maravilhoso. "Golem!" inicia mais uma vez no mais puro clima URIAH HEEP também, tanto na introdução lenta quanto no salto rápido.
Podemos encontrar também uma ótima influência do RAINBOW, porque ela está em todas as transições na música de abertura, "Gorgon". São transições do RAINBOW da era Dio, mas "How Tomorrow Feels" traz um RAINBOW posterior à mente, o riff mais reminiscente da era Bonnet.
Se há uma terceira influência aqui, então a arte da capa de Rodney Matthews pode apontar o caminho. Essa é uma capa notavelmente MAGNUMlica, ironicamente com tanta serpente quanto "The Serpent Rings". O MAGNUM saiu da tradição URIAH HEEP nos anos setenta, datando de mais longe do que a maioria das pessoas sabe, mas eles forjaram um novo som a partir dela que era progressivamente menos baseado em acordes de potência e órgão Hammond e mais nos vocais melódicos de Hard Rock de Bob Catley.
Muitas vezes descobrimos que bandas de tributo são tão capazes quanto as bandas originais, o único componente que falta é a composição, porque suas músicas são inerentemente escritas para elas. Esperemos que essas bandas comecem a escrever suas próprias músicas também, porque algumas delas vão provar, comoBLIND GOLEM, que são muito boas nisso
Destaques ☆
Faixas:
01. Gorgon (03:26)
02. Some Kind of Poet (06:02)
03. Endless Run (06:58)
04. Man of Many Tricks (04:38)
05. How Tomorrow Feels (06:32)
06. Golem! (07:55)
07. Just a Feeling (05:24)
08. It Happened in the Woods (04:26)
09. Born Liars (04:10)
10. Green Eye (04:37)
11. Coda...Entering the Wunderkammer (03:57)
Duração: 58:00
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2025-02-26T09:43:57.524-08:00
THE GROUNDHOGS
ROCK STORY
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2025-04-04T11:17:35.527-07:00
THE MICHAEL SCHENKER GROUP • Rock Will Never Die [1984]
Artista: THE MICHAEL SCHENKER GROUP Álbum: Rock Will Never Die Ano: 1984 Gêneros: Heavy Metal, Hard Rock País: Reino Unido
Para referências O MSG (Michael Schenker Group), é uma banda fundada pelo guitarrista Michael Schenker por volta de 1979, antes de Schenker junto a seu irmão Rudolf, se juntarem ao SCORPIONS para gravar o álbum "Lovedrive". Lançado em 1984, "Rock Will Never Die" é o segundo álbum gravado ao vivo pela banda. As gravações ocorreram no Hammersmith Odeon em Londres, em duas noites em outubro de 1983. O concerto também foi lançado em VHS com o mesmo título. Este foi o último álbum gravado com Gary Barden até seu retorno ao MSG em 2008.
A faixa final "Doctor Doctor", que Schenker gravou originalmente com o UFO, conta com a participação especial de Klaus Meine e de seu irmão, Rudolf Schenker.
Faixas:
01. Captain Nemo 3:48
02. Rock My Nights Away 4:11
03. Are You Ready To Rock 4:39
04.Attack Of The Mad Axeman 4:21
05. Into The Arena 4:22
06. Rock Will Never Die 5:37
07. Desert Song 5:44
08. I'm Gonna Make You Mine 5:19
09. Doctor, Doctor 5:26
Edição remasterizada - 2009
Faixas:
01. Captain Nemo (3:52)
02. Rock My Nights Away (4:13)
03. Are You Ready to Rock (4:13)
04. Cry for the Nations (5:11)
05. Rock You to the Ground (5:37)
06. Attack of the Mad Axeman (5:11)
07. Into the Arena" (Schenker) (4:22)
08. Courvoisier Concerto (2:12)
09. Rock Will Never Die (5:26)
10. Desert Song (5:50)
11. I'm Gonna Make You Mine (5:34)
12. Red Sky (6:00)
13. Looking for Love (3:43)
14, Armed and Ready (4:45)
15. Doctor Doctor (7:31)
Duração: 73:00
Músicos:
Michael Schenker: guitarra solo
Gary Barden: vocal principal
Chris Glen: baixo
Ted McKenna: bateria
Andy Nye: teclados , backing vocals
Derek St. Holmes: guitarra base , backing vocals, vocal principal em "I'm Gonna Make You Mine", co-vocal principal em "Rock You to the Ground"
Músicos convidados:
Klaus Meine: co-vocalista em "Doctor Doctor"
Rudolf Schenker: guitarra base em "Doctor Doctor"
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2025-04-04T11:17:35.334-07:00
David Byron • Take no Prisoners [1975]
Artista: David Byron
Álbum: Take No Prisoners Ano: 1975 Gêneros: Classic Rock. Heavy Prog País: Reino Unido
Gravado em fevereiro de 1975, e lançado em março de 1975, o primeiroálbum solo de David Byron, "Take No Prisoners", é inevitavelmente relacionado a "Return to Fantasy" do URIAH HEEP, e em menor extensão a "High and Mighty", de 1975 e 1976, respectivamente, a composição, o som, as melodias e as harmonias lembram o HEEP de meados dos anos 70, o que não é nenhuma surpresa.
O cast de músicos que acompanham Byron inclui os companheiros do HEEP Mick Box e o baterista Lee Kerslake, além de um Denny Ball no baixo (BEDLAM) e um Lou Stonebridge nos teclados. Ken Hensley e John Wetton também aparecem em algumas músicas, tornando "Take No Prisoners" uma espécie de álbum perdido do URIAH HEEP.
Os destaques incluem "Man Full of Yesterdays", "Midnight Flyer", "Sweet Rock n' Roll", "Silver White Man" e "Stop (Think What You're Doing)"... algumas dessas músicas têm um sabor nostálgico e retrô, e algumas têm a guitarra característica de Mick Box, o que deve agradar a maioria dos fãs do HEEP. "Steamin' Along" é um pouco boba, mas cativante, e a curta balada "Love Song" apresenta David Byron cantando para sua garrafa de vinho com terna emoção.
Este é um pequeno álbum estrelando uma das melhores vozes de Hard Rock dos anos 70 e bem tocado por uma seleção de grandes músicos.
Destaques ☆
Faixas:
01. Man Full of Yesterdays (5:36) ☆
02. Sweet Rock 'N' Roll (2:49)
03. Steamin' Along (5:09)
04. Silver White Man (3:28)
05. Love Song (2:56)
06. Midnight Flyer (5:55) ☆
07. Saturday Night (2:16)
08. Roller Coaster (3:58)
09. Stop (Think What You're Doing) (4:16)
10. Hit Me With A White One (3:53)
Músicos:
- Mr. Hensley: Guitarra acústica (faixa10)
- Denny Ball: Baixo
- Pete Thompson: bateria faixas: 2 to 4, 6)
- Lee Kerslake: bateria (faixas: 1, 5, 7 to10)
- Mick Box: Guitar
- Lou Stonebridge: Keyboards
- Mr. Wetton* (faixas 1, 5): Mellotron
+
Backing Vocals – Chanter Sisters (faixas: 2, 9), Chas Mills (faixas: 2, 9), David* (faixas: 1, 3 to 8, 10), Denny* (faixas: 1, 3 to 8, 10), Lee* (faixas: 1, 3 to 8, 10), Lou* (faixas: 1, 3 to 8, 10), Martha Smith (faixas: 2, 9), Neil Lancaster (faixas: 2, 9), Russ Stone* (faixas: 2, 9)
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2025-04-04T11:17:36.667-07:00
David Coverdale • White Snake [1977]
Lançado em 6 de maio de 1977, "White Snake" é o álbum solo de estréia de David Coverdale gravado logo após o fim do DEEP PURPLE. Coverdale usaria o título do álbum como o nome de sua futura banda, primeiramente conhecida como "David Coverdale's WHITESNAKE" e logo depois encurtada para WHITESNAKE. Foi lançado como parte de uma coletânea "Whitesnake/ Northwinds" em 1988, e lançado novamente como parte de uma coletânea dupla intitulada "The Early Days" em 2003. Uma outra reedição foi lançada como parte de "Into the Light: The Solo Albums", incluindo todos os álbuns solo de Coverdale, remixados (como uma compilação do WHITESNAKE), via Rhino Entertainment em 25 de outubro de 2024.
Como seu primeiro trabalho solo, Coverdale admitiu mais tarde: "É muito difícil pensar e falar sensatamente sobre o primeiro álbum. "White Snake" foi um caso muito introspectivo, reflexivo e discreto em muitos aspectos, escrito e gravado como foi após o colapso do DEEP PURPLE".
O álbum recebeu críticas mistas. Bret Adams, da AllMusic, deu 2/5 estrelas, considerando-o "um álbum provisório, geralmente decepcionante, porque Coverdale está claramente perplexo em relação à direção que a música deve tomar", misturando Blues Rock, R&B e Soul music, com a faixa "Blindman" como "a melhor música por causa de sua pureza Blues-Rock" e soa "em última análise, futuro Whitesnake". Richie Unterberger deu 3/5 estrelas à compilação dupla de 1988, concluindo "eles são medíocres de ouvir, o produto de um homem incerto sobre onde levar sua música como um ato solo, sem o apoio de Hard Rock de uma de suas bandas estáveis".
Neil Jeffries na retrospectiva Classic Rock de 2021 incluiu o álbum como 7º de 20 em uma lista dos melhores álbuns de Coverdale-Whitesnake, dizendo "com um estilo preguiçoso de bar, um pouco de metais e cantores de apoio excelentes, este é David Coverdale como poucos o ouviram ... se "Hole In The Sky" (uma balada construída no piano de Tim Hinkley) tivesse fornecido a Coverdale um sucesso, ele poderia muito bem ter navegado para o território de Frankie Miller/Joe Cocker sem pensar duas vezes em pedir a alguém para se deitar ou deixá-lo deslizar para dentro".
Destaques ☆
Faixas:
01. Lady (3:48)
02. Blindman (6:01)
03. Goldies Place (5:03)
04. Whitesnake (4:22)
05. Time on My Side (4:26)
06. Peace Lovin' Man (4:53)
07. Sunny Days (3:31)
08. Hole in the Sky (3:23)
09. Celebration (4:11)
bonus tracks:
10. Peace Lovin' Man (Take 1) (5:04)
11. Sunny Days (Take 1) (3:24)
Duração: 38:18
Músicos:
• David Coverdale: vocal principal , piano , percussão
Lançado em outubro de 1976, "Sarabande" é o segundo álbum solo de Jon Lord gravado em setembro de 1975 perto de Düsseldorf (Alemanha). A orquestra Philharmonia Hungarica foi conduzida por Eberhard Schoener.
A suíte completa "Sarabande" foi estreada em performance ao vivo em Budapeste em 18 de setembro de 2010 e mais tarde em Sófia em 30 de outubro e Essen em 15 de novembro. Lord alterou as orquestrações de 1975 e também orquestrou "Aria", que foi tocada em piano e sintetizadores na gravação, e "Caprice", que foi simplesmente uma performance de grupo na gravação. "Finale" foi rearranjada para permitir que a seção "parade of themes" (que foi feita com loops de fita na gravação) fosse tocada ao vivo.
A capa mostra o desenho de um ouroboros, uma cobra mitológica, mordendo a própria cauda, na qual três mulheres nuas cavalgam. A mulher à direita está em uma posição semelhante à mulher na capa do álbum "Lovehunter" do WHITESNAKE no qual Lord tocou. A capa original de Jon Lord foi desenhada por Kosh, e a ilustração por Mike Bryan.
Sabendo que este álbum foi composto por Jon Lord e gravado em apenas alguns dias, isso é o suficiente para concluir que Jon Lord era realmente um músico muito talentoso. Por meio deste álbum, ele reuniu com sucesso músicos profissionais sob a Philharmonica Hungarica Orchestra (conduzida por Eberhard Schoener), o percussionista Mark Nauseff, que também contribuiu para "Child In Time" da Ian Gillan Band, o guitarrista Andy Summers, que mais tarde integraria o trio de Rock New Wave THE POLICE, e Pete York na bateria.
Musicalmente, este álbum é realmente pesado com conteúdo de Música Clássica, enquanto Jon inseriu criativamente componentes de Rock na música. A faixa de abertura "Fantasia" demonstra claramente a natureza sinfônica clássica da música, onde a faixa serve como uma abertura para todo o álbum. É estruturado em três seções com orquestra grandiosa. O que se segue é uma composição atraente, a faixa-título "Sarabande". Acredito que qualquer ser humano amaria esta música - goste ou não de Rock ou música em geral. É simplesmente composta de uma forma que a melodia e as batidas são combinadas lindamente em seções de estrutura múltipla ao longo da música. Outra grande oferta que este álbum tem é a quinta faixa "Bouree", que é semelhante em estilo a "Sarabande", ou seja, em batidas dançantes em nuances orientais. Através de "Bouree", Jon combina o trabalho de violino e teclado / solo de Hammond lindamente e todos eles são maravilhosamente dispostos em estrutura musical que tem um fluxo muito bom. Há solos bastante equilibrados executados durante esta faixa. Outras faixas são excelentes também, como "Aria", "Gigue", "Pavane" etc.
No geral, este é um álbum ALTAMENTE RECOMENDADO para aqueles que gostam de Jon Lord e Rock Sinfônico.
Destaques ☆
Faixas:
01. Fantasia (3:32) ☆
02. Sarabande (7:25) ☆
03. Aria (3:48)
04. Gigue (11:10) ☆
05. Bouree (11:07)
06. Pavane (7:45)
07. Caprice (3:13)
08. Finale (2:04)
Duração: 50:04
Músicos:
• Jon Lord: Hammond, piano RMI, pianos de cauda Steinway e Yamaha, clavinete, sintetizadores (ARP Odyssey, Pro Soloist, String Ensemble), compositor e coprodutor
Com:
• The Philharmonia Hungarica orquestra
• Eberhard Schoener: maestro de orquestra
• Andy Summers: guitarras elétricas e clássicas
• Paul Karas: baixo
• Mark Nauseef: percussão
• Pete York: bateria, gongo, sinos de trenó, chocalho
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2025-04-04T11:17:36.410-07:00
Ken Hensley • Proud Words On A Dusty Shelf [1973]
Em 1972, o URIAH HEEP estava aproveitando o período de maior sucesso de toda a sua carreira. "Demons and Wizards" e "The Magician's birthday" tinham chamado a atenção de um vasto público para a banda, e sua sólida base de fãs estava desesperadamente procurando por novos materiais deles. No ano seguinte, a banda lançou um dos melhores álbuns ao vivo já feitos, consolidando ainda mais o respeito que eles estavam conquistando no mundo todo.
O tecladista, segundo guitarrista e segundo vocalista Ken Hensley foi uma grande influência nesse sucesso, escrevendo praticamente todo o material de seus álbuns mais recentes. Tal era a natureza prolífica da escrita de Hensley, porém, que ele descobriu que tinha uma coleção crescente de músicas que estavam acumulando poeira. Algumas dessas músicas foram rejeitadas pelo URIAH HEEP, enquanto outras, o próprio Ken sentiu que não seriam adequadas e, portanto, não foram oferecidas à banda. Versões demo gravadas pela banda de algumas das músicas de Hensley que não entraram nos álbuns como a faixa-título deste álbum) apareceram posteriormente como faixas bônus nos álbuns do HEEP daquele período.
No geral, este é um verdadeiro álbum solo de Hensley, os únicos contribuidores adicionais sendo a potência do URIAH HEEP, Gary Thain e Lee Kerslake na base e bateria, respectivamente, além do baixo em algumas faixas de Dave Paul. Hensley levou cerca de um ano para gravar o álbum, trabalhando nele quando tinha oportunidade durante as lacunas na agitada agenda de turnês e gravações do HEEP.
Cada lado do LP abre com uma maravilhosa peça de Heavy Prog. "When evening comes" mostram que Hensley, embora sem os talentos de canto pares aos de David Byron, não estava muito atrás. "Fortune", que abre o lado dois, nada no órgão como o que logo virá "Sweet freedom"; a música liricamente soa como uma tomada descartada de "Demons and wizards" com tons autobiográficos. Essas duas músicas sozinhas são, para todos os efeitos, obras-primas do URIAH HEEP. "From time to time", é uma peça assombrosa alimentada por sintetizadores com uma conclusão instrumental soberba. Estruturalmente, a música me talvez lembre "Entangled" do GENESIS, pois a atmosfera é similarmente eficaz. "King without a throne" é realmente o único número prosaico do álbum. "Rain" é uma espécie de exceção no álbum, pois é a única música a também aparecer em um álbum do URIAH HEEP. Quando a banda gravou a música originalmente, era uma balada simples de vocais (Byron) e piano (Hensley). Hensley disse à banda que queria fazer o verso final, que é uma repetição do penúltimo verso, um crescendo muito mais alto, apoiado por órgão. A banda discordou, e a democracia ditou que a música continuasse sendo uma balada suave. Aqui, Hensley demonstra como ele queria que a música fosse arranjada, o verso final sendo adequadamente majestoso. Na realidade, ambas as versões trazem à tona a beleza do que é uma bela composição, o que só prova que ambos estavam certos!
A faixa-título poderia ter sido um single decente do URIAH HEEP, com as letras positivas sendo complementadas por uma melodia de cantar junto e bater os pés. A música provavelmente não tem um gancho forte o suficiente, mas não há dúvida de que é bem divertida. Em "Black-hearted lady", Hensley faz uma performance vocal impressionante. Provavelmente seria uma balada a mais para URIAH HEEP, mas é uma excelente adição a este álbum. Se alguém estivesse sendo cínico, poderia ser sugerido que as faixas mais fracas foram colocadas no meio de cada lado, e "Go down", embora melhor do que "The king.." no lado um, é similarmente OK, mas não mais.
O épico "Cold autumn Sunday" pega três versos básicos e uma ponte e os transforma em uma peça de arte descritiva convincente de 5½ minutos. Aqui, novamente, Ken mostra a versatilidade de sua voz, com uma performance de emoção e beleza surpreendentes. O álbum fecha com uma balada deliciosa "The last time", que mais uma vez é de uma qualidade que agraciaria qualquer álbum do URIAH HEEP.
Na época do lançamento deste álbum, tanto URIAH HEEP quanto Ken Hensley não podiam cometer erros. "Proud words on a dusty shelf" é simultaneamente um álbum perdido do URIAH HEEP e uma declaração solo de Ken Hensley que oferece algo um pouco diferente, mas totalmente familiar. O álbum, portanto, se encaixa perfeitamente no catálogo da banda na época.
Destaques ☆
Faixas:
01. When Evening Comes (4:37) ☆
02. From Time to Time (3:37) ☆
03. A King Without a Throne (3:54)
04. Rain (3:16) ☆
05. Proud Words (3:15)
06. Fortune (5:18) ☆
07. Black Hearted Lady (3:38)
08. Go Down (3:11) ☆
09. Cold Autumn Sunday (5:30)
10. The Last Time (2:48)
Duração: 39:04
Músicos:
- Ken Hensley: guitarras, órgão, teclados, vocais, arranjos
- Gary Thain: baixo
- Dave Paul: baixo
- Lee Kerslake: bateria e percussão
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2025-04-04T11:17:38.002-07:00
MANFRED MANN'S EARTH BAND • Solar Fire [1973]
Lançado em novembro de 1973, "Solar Fire" é o quarto álbum de estúdio da MANFRED MANN'S EARTH BAND. Ele passou 15 semanas nas paradas da Billboard 200, chegando ao número 96 em 11 de maio de 1974. A intenção inicial era ser uma adaptação completa de "The Planets Suite", mas o herdeiro de Gustav Holst, que já havia dado permissão para a adaptação de "Jupiter, the Bringer of Jollity" no single de sucesso "Joybringer", não permitiu que isso acontecesse, então a banda fez seu próprio álbum "cósmico" usando principalmente temas originais, embora a música mais conhecida seja a (grandemente reformulada) composição de Bob Dylan "Father of Day, Father of Night", que permaneceu nos sets ao vivo da EARTH BAND e continua sendo uma música popular nas rádios de Rock. "Pluto the Dog" (uma brincadeira com o personagem da Disney) e as duas partes "Saturno, Senhor do Anel/Mercúrio, o Mensageiro Alado" são instrumentais, e "Earth the Circle Part 2" apresenta apenas duas linhas de vocais cantados. O álbum é frequentemente considerado o auge da formação inicial da EARTH BAND e, para muitos críticos de Rock Progressivo, o auge da carreira de Manfred Mann.
Faixas:
01. Father Of Day, Father Of Night (Bob Dylan) (9:53)
02. In The Beginning, Darkness (5:19)
03. Pluto The Dog (2:45)
04. Solar Fire (5:13)
05. Saturn, Lord Of The Ring/Mercury The Winged Messenger (6:29)
06. Earth, The Circle Part 2 (3:20)
07. Earth, The Circle Part 1 (3:47)
Bonus Tracks:
08. Joybringer (3:22)
09. Father Of Day, Father Of Night (edit) (Dylan) (3:01)
Lançado em 13 de fevereiro de 1970 pela Vertigo Records no Reino Unido e em 1 de junho de 1970 pela Warner Bros. Records nos Estados Unidos. "Black Sabbath" é o álbum de estréia da banda inglesa BLACK SABBATH. O álbum é amplamente considerado como o primeiro verdadeiro álbum de Heavy Metal, e a faixa-título de abertura, "Black Sabbath", foi nomeada a maior canção de Heavy Metal de todos os tempos pela Rolling Stone, e foi referida como a primeira canção de Doom Metal.
O álbum recebeu críticas geralmente negativas após seu lançamento, mas foi um sucesso comercial, alcançando a oitava posição nas paradas de álbuns do Reino Unido e a 23ª posição na parada de LPs da Billboard dos EUA. Ffoi retrospectivamente reavaliado como um dos maiores e mais influentes álbuns de Heavy Metal de todos os tempos, e está incluído no livro de referência musical de Robert Dimery de 2005, "1001 Albums You Must Hear Before You Die".
Faixas:
01. Black Sabbath (6:22)
02. The Wizard (4:25)
03. Behind The Wall Of Sleep (3:37)
04. N.I.B. (6:07)
05. Evil Woman, Don't Play Your Games With Me (Crow cover) (3:27)
Artista: URIAH HEEP Álbum: ...Very 'eavy...Very 'umble Ano: 1970 Gêneros: Classic Rock, Blues Rock, Hard Rock, Heavy Prog País: Reino Unido
Lançado em junho de 1970 pela Vertigo Records no Reino Unido, "...Very 'Eavy ...Very 'Umble" é o primeiro álbum de estúdio da banda britânica URIAH HEEP.
O lançamento original em vinil era uma capa dobrável, com o vocalista David Byron na capa, quase irreconhecível sob as teias de aranha.
O lançamento nos Estados Unidos ocorreu pela Mercury Records com uma capa diferente (um monstro tipo centopéia) e com a faixa "Bird of Prey" no lugar de "Lucy Blues". O álbum foi relançado pela Bronze Records em 1971, depois que a banda assinou contrato com essa gravadora.
O álbum mostra o URIAH HEEP experimentando vários gêneros – uma mistura de Heavy Rock e Rock Progressivo – ao invés do Hard Rock pelo qual eles se tornariam conhecidos em álbuns posteriores. As faixas 3 e 8 foram gravadas como músicas do SPICE antes da banda ser renomeada como URIAH HEEP, e contavam com o músico Colin Wood nos teclados. Quando Ken Hensley se juntou ao SPICE no início de 1970, as faixas não foram regravadas.
Faixas:
01. Gypsy (6:39)
02. Walking In Your Shadow (4:31)
03. Come Away Melinda (Fred Hellerman/Fran Minkoff) (3:48)
04. Lucy Blues (5:12)
05. Dreammare (4:41)
06. Real Turned On (3:38)
07. I'll Keep On Trying (5:25)
08. Wake Up (Set Your Sights) (6:24)
Duração: 40:30
Músicos:
• David Byron: vocais
• Mick Box: guitarras, vocais
• Ken Hensley: piano, orgão, mellotron, slide guitar, vocais
• Paul Newton: baixo, vocais
• Nigel "Ollie" Olsson: bateria, percussão
+
• Alex Napier: bateria (tracks 1–3, 6–8)
• Colin Wood: teclados (tracks 3, 8)
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2025-04-04T11:17:35.241-07:00
RARE BIRD • As Your Mind Flies By [1970]
Esse segundo álbum do RARE BIRD marca uma contribuição maravilhosa para o gênero Rock Progressivo. Seus arranjos, embora centrados no trabalho de teclado de David Kaffinetti, oferecem uma ótima interação de bateria e baixo. Os vocais melodramáticos de Steve Gould são um pouco crus, mas encaixam perfeitamente na música e dão a ela um bom grau de coragem. "Flight", é uma ambiciosa faixa de quatro movimentos que surpreendentemente não ofusca o lado 1, que também está repleto de 4 faixas fantásticas. "As You Mind Flies By" é praticamente uma obra-prima e é uma gravação essencial!
Destaques ☆
Faixas:
01. What You Want to Know (5:59)
02. Down on the Floor (2:41)
03. Hammerhead (3:31)
04. I'm Thinking (5:40)
05. Flight (19:39) :
Part 1. As Your Mind Flies By
Part 2. Vacuum
Part 3. New York
Part 4. Central Park
Bonus tracks:
06. What You Want to Know (mono single version) (3:35)
07. Hammerhead (mono single version) (3:24)
08. Red Man (3:29) - from 1971, previously unreleased
Artista: URIAH HEEP Álbum: Chaos & Colour Ano: 2023 Gêneros: Classic Rock, Blues Rock, Hard Rock País: Reino Unido
URIAH HEEP é uma banda veterana que já passou do seu auge há muito tempo, mas seus lançamentos recentes ainda são bastante frescos e energéticos. A prova mais recente é "Chaos & Colour" seu álbum mais recente. Aqui temos um Hard Rock estrondoso, vide "Save Me Tonight" e especialmente "Hurricane" com um refrão monstruoso) e os Rocks mais mid-tempo também são muito fortes ("Silver Sunlight", "Freedom to Be Free") com os excelentes vocais de Bernie Shaw em ótima forma.
O tecladista Phil Lanzon brilha no épico "You'll Never Be Alone" (incrível história de fantasia sobre sequestro e fuga de crianças). Os aaahs de marca registrada estão lá em "Age of Changes". "Closer to Your Dreams" é um pouco de uma reflexão tardia de "Easy Livin'", sabiamente colocada no final. Apesar da duração (quase uma hora), o álbum funciona sem quase nenhuma falha e isso é mais do que a maioria das bandas consegue fazer depois de mais de 50 anos no mercado.
Faixas:
01. Save Me Tonight
02. Silver Sunlight
03. Hail the Sunrise
04. Age of Changes
05. Hurricane
06. One Nation, One Sun
07. Golden Light
08. You’ll Never Be Alone
09. Fly Like an Eagle
10. Freedom to Be Free
11. Closer to Your Dreams
Duração: 59:24
Músicos:
• Mick Box: guitarra, backing vocals
• Phil Lanzon: teclados, backing vocals
• Bernie Shaw: vocal principal
• Russell Gilbrook: bateria, percussão
• Dave Rimme: baixo, backing vocals
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2025-04-04T11:17:35.559-07:00
DEEP PURPLE • =1 [2024]
Artista: DEEP PURPLE Álbum: =1 Ano: 2024 Gêneros: Classic Rock, Blues Rock, Hard Rock País: Reino Unido
Lançado em 20 de julho de 2024 pela earMUSIC/Edel AG, "=1" é o vigésimo terceiro álbum de estúdio da banda DEEP PURPLE, e o primeiro álbum com o guitarrista Simon McBride, que substituiu Steve Morse em 2022. É também a quinta colaboração da banda com o produtor Bob Ezrin, que produziu todos os álbuns do DEEP PURPLE desde "Now What?!" de 2013.
O álbum foi descrito como tendo um conceito vago em torno de "[simbolizar] a ideia de que em um mundo cada vez mais complexo, tudo eventualmente se simplifica em uma única essência unificada. Tudo é igual a um". O escritor musical John Aizlewood descreveu a voz do cantor Ian Gillan como "soando mais rica do que nos últimos anos".
Todas as músicas escritas por: Ian Gillan, Roger Glover, Ian Paice, Don Airey, Simon McBride e Bob Ezrin.
Faixas:
01. Show Me
02. A Bit on the Side
03. Sharp Shooter
04. Portable Door
05. Old-Fangled Thing
06. If I Were You
07. Pictures of You
08. I'm Saying Nothin'
09. Lazy Sod
10. Now You're Talkin'
11. No Money to Burn
12. I'll Catch You
13. Bleeding Obvious
Duração: 52:11
Músicos:
• Ian Gillan: vocal principal, vocal de apoio (faixas 1, 4–9, 13)
• Simon McBride: guitarra, engenharia de guitarra adicional
• Roger Glover: baixo, shaker (faixa 3)
• Don Airey: teclados, arranjo orquestral (faixa 6)
• Ian Paice: bateria
Músicos adicionais:
• Bob Ezrin: vocais de apoio (faixas 1, 6, 8, 11, 13), pandeiro (1), arranjo orquestral (faixa 6)
Lançado em novembro de 1974 no Japão, "Lotus" é o primeiro álbum oficial ao vivo da banda SANTANA, gravado em Osaka em 3 e 4 de julho de 1973. Foi lançado como um enorme álbum de 3 LPs (inicialmente apenas no Japão), apresentando o novo SANTANA Mk. II como um octeto, com os membros principais Tom Coster (teclados), Doug Roach (baixo) e Michael Shrieve (bateria), apoiados por vários músicos adicionados para a turnê japonesa: Richard Kermode (teclados), Leon Thomas (vocais), Armando Peraza (percussão) e Jose Areas (percussão).
Todos esses músicos (e alguns convidados ilustres) participariam da gravação de "Welcome" (cuja turnê está registrada aqui com apenas dois números do álbum: "Going Home" e "Yours Is The Light"). Aliás essa turnê foi uma excelente oportunidade para fundir, cimentar e ensaiar a formação. Embora Carlos Santana fosse um músico transformado na época em que esta música foi gravada, deixando o groove do Latin Rock para trás e avançando a todo vapor para o Fusion e o Jazz-Rock, tocando ao vivo para o público que pretendia apresentar o conhecido e muito amado material de Santana dos três primeiros álbuns lendários junto com o novo material. Como resultado, este álbum apresenta ao ouvinte uma perspectiva inteiramente nova do material inicial de Santana, apresentado aqui com um toque muito mais jazzístico, criando o Fusion por excelência. Carlos toca maravilhosamente, com seu toque melódico usual, mas improvisa mais, o que é, claro, tudo para melhor. Os dois tecladistas fornecem à banda um som massivo, com Coster solando frequentemente no estilo de Chick Corea. A seção rítmica expandida está ocupada o tempo todo, impulsionando a música para a frente.
Já naquela época, Carlos Santana era muito místico: vide folheto dentro do CD duplo com muitas imagens religiosas: de católicas a budistas. Essa tendência só vai aumentar e começar a ser um pouco insuportável durante os shows.
Há alguns momentos excelentes neste álbum: "Every Step of the Way", "Gypsy Queen", "Yours Is the Light", uma adorável versão de "Samba Pa' Ti", mesmo que seja bem diferente da original. É realmente um samba durante a segunda metade. Há alguns cortes estúpidos em grandes músicas: por que "Batuka" com apenas 54 segundos? Além disso, não há como dizer que é parte da música original! "Stone Flower" só apresenta a introdução, o que também é uma pena para esta ótima faixa. Há também algumas faixas desconhecidas: "A1Funk", "Xibaba", "Mantra", "Kyoto" (com longo solo de bateria), "Mr. Udo" e "Free Angela"): todas juntas duram cerca de trinta e dois minutos (25% do álbum). Por fim, "Going Home", "Black Magic Woman", "Waiting", "Castillos de Arena" e "Samba De Sausalito". Clássicos da banda.
No geral, "Lotus" não é um álbum ruim como considerado muitas vezes, no entanto SANTANA produzirá melhores resultados ao vivo mais tarde. Os fãs de Fusion podem encontrar aqui tudo que desejam em um álbum - mais de duas horas sólidas de êxtase musical, com ótimas melodias e excelente musicalidade.
Faixas:
CD 1
01. Going Home (3:23)
02. A-1 Funk (3:13)
03. Every Step of the Way (11:30)
04. Black Magic Woman (3:38)
05. Gypsy Queen (3:57)
06. Oye Como Va (5:47)
07. Yours Is the Light (5:30)
08. Batuka (0:55)
09. Xibaba (4:13)
10. Stone Flower (introduction) (1:14)
11. Waiting (4:14)
12. Castillos de Arena, Part 1 (Sand Castle) (2:51)
13. Free Angela (4:26)
14. Samba de Sausalito (4:02)
Duração: 58:53
CD 2
01. Mantra (7:17)
02. Kyoto (9:58)
03. Castillos de Arena, Part 2 (Sand Castle) (1:13)
04. Incident at Neshabur (15:57)
05. Se a Cabo (5:39)
06. Samba Pa Ti (8:56)
07. Mr. Udo (3:07)
08. Toussaint L'Overture (7:40)
Duração: 59:47
Duração Total: 118:40
Músicos:
- Carlos Santana: guitarras, vocais
- Greg Walker: vocais
- Leon Patillo: vocais
- Tom Coster: teclados
- David Brown: baixo
- Jose 'Chepito' Areas: timbales, congas, percussão
- Michael Shrieve: bateria
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2025-04-04T11:17:35.018-07:00
ROCK RARITIES: MU • Mu 1971-1974 [1997]
Artista: MU
Álbum: Mu 1971-1974
Ano: 1997
Gêneros: Classic Rock, Blues Rock, Jazz-Rock, Psych Rock
Existem bandas que têm um "algo" especial que não pode ser descrito com nenhuma outra palavra além de "magnetismo" e MU: The Lost Continent Band é uma delas. Esse foi um dos muitos grupos nascidos na área de Los Angeles, totalmente imerso no mundo dos esoterismo, na mística e acima de tudo muito interessado no conhecimento das religiões do mundo e o estudo das culturas antigas.
Sob o pretexto de aprofundamento e continuando sua pesquisa sobre paralelos culturais, nativos americanos e os povos da Polinésia, decidiram, em 1973 (após o lançamento do seu primeiro disco de estúdio intitulado "Mu" de 1972). se despedir da Califórnia dourada, partindo em direção ao Havaí. Ali, longe da metrópole angelina, este conjunto de obsessões deu origem, em 1974, a um som muito animado e eclético onde ingredientes como Folk, Country e o Rock de raiz americano combinaram-se com a liberdade criativa do Jazz-Fusion e outras inúmeras pinceladas mais sutis, mas eficazes para como as reminiscências orientais ou aqueles traços exóticos provenientes do folclore local e tradicional havaiano. Portanto, o resultado final dificilmente é comparável a outros artistas ou bandas.
Lançado em 1997, "Mu-1971-1974" é uma compilação que inclui o primeiro disco da banda mais gravações ao vivo no ano de 1974. Uma audição interessante para quem aprecia sonoridades singulares dentro do espectro Rock-Jazz-Fusion experimental adicionado de muito psicodelismo.
Faixas:
Disc 1:
01. Ain't No Blues (4:03)
02. Ballad Of Brother Lew (4:30)
03. Blue Form (4:03)
04. Interlude (1:56)
05. Nobody Wants To Shine (4:08)
06. Eternal Thirst (9:34)
07. Too Naked For Demetrius (2:32)
08. Mumbella Baye Tu La (3:19)
09. The Clouds Went That Way (3:16)
10. One More Day (2:29)
11. You've Been Here Here Before (2:55)
12. On Our Way To Hana (2:15)
Disc 2:
Gravado no Hawaii em 1974
01. The Land Of Mu (2:03)
02. Make A Joyful Noise (2:42)
03. Haleakala (2:29)
04. Blue Jay Blue (3:19)
05. Showering Rain (3:33)
06. I Saw Your Photograph (3:40)
07. It's Love That Sings The Song (3:26)
08. You And I (2:46)
09. Calling From A Star (2:06)
10. Waiting For The Sun (2:40)
11. Children Of The Rainbow (1:07)
12. Who Will Write This Song (3:21)
13. Daybreak Sunshine (3:49)
14. Drink From The Fountain (4:41)
15. The Love We Bare (2:33)
16. In Mu (3:04)
17. You're Not The Only One (2:59)
18. End Of An Era (3:07)
19. Earth News Interview (3:45)
20. The Awakening (2:59)
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2025-04-04T11:17:39.046-07:00
DEEP PURPLE • Stormbringer [1974]
Artista: DEEP PURPLE Álbum: Stormbringer Ano: 1974 Gênero: Classic Rock, Blues Rock, Hard Rock País: Reino Unido
Lançado em novembro de 1974, "Stormbringer' é o nono álbum de estúdio da banda de Rock britânica DEEP PURPLE. Foi o segundo álbum de estúdio da banda a apresentar a formação Mk III, incluindo o vocalista David Coverdale e o baixista/vocalista Glenn Hughes. "Stormbringer" é o nome do segundo romance de "Elric de Melniboné" de Michael Moorcock. É o nome de uma espada mágica descrita em muitos romances e quadrinhos de Moorcock e outros que tiveram enorme sucesso nas décadas de 1960 e 1970. David Coverdale negou saber disso até pouco depois de gravar o álbum. Em uma entrevista com Charles Shaar Murray no New Musical Express ele afirmou que o nome era da mitologia. Alguns anos depois, Moorcock colaborou com BLUE OYSTER CULT para escrever "Black Blade", uma música que na verdade era sobre a espada "Stormbringer".
A imagem da capa é baseada em uma foto de um tornado que ocorreu perto da cidade de Jasper, Minnesota, em 8 de julho de 1927. O tornado foi fotografado por Lucille Handberg, e se tornou uma imagem clássica, editada para o uso como capa do álbum. A mesma fotografia foi usada no álbum "Bitches Brew" de Miles Davis em 1970 e no álbum "Tinderbox" de SIOUXSIE AND THE BANSHEES em 1986.
De acordo com Glenn Hughes, o jargão arrastado falado por Coverdale no início da faixa-título, pouco antes do primeiro verso, é o mesmo diálogo invertido que a personagem de Linda Blair profere no filme "O Exorcista", quando ela é questionada pelo padre.
Em uma revisão retrospectiva, Alex Henderson do AllMusic.com escreve que "Stormbringer fica aquém da excelência de "Machine Head" e "Who Do We Think We Are", mas mesmo assim possui alguns clássicos definitivos - incluindo a ardente" Lady Double Dealer", a sinistra canção-título (uma tesouro de metal gótico), a suada "High Ball Shooter" e a balada melancólica "Soldier of Fortune".
Após o lançamento de "Stormbringer", o guitarrista Ritchie Blackmore deixou o DEEP PURPLE e sua turnê subsequente, citando publicamente sua antipatia pela direção descolada que a banda estava tomando. Glenn Hughes, no entanto, elogia o álbum e as contribuições de Blackmore: "Pessoas que ouvem "Stormbringer", por favor, ouçam... Ritchie Blackmore é muito descolado, goste ele ou não. Ele tocou maravilhosamente bem no álbum."
Faixas:
01. Stormbringer (4:06)
02. Love Don't Mean A Thing (4:24)
03. Holy Man (4:29)
04. Hold On (5:06)
05. Lady Double Dealer (3:21)
06. You Can't Do It Right (3:26)
07. High Ball Shooter (4:28)
08. The Gypsy (4:05)
09. Soldier Of Fortune (3:14)
Duração: 36:54
Músicos:
• David Coverdale: vocais
• Ritchie Blackmore: guitarra
• Glenn Hughes: baixo, vocais
• Jon Lord: teclados
• Ian Paice: bateria
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2025-04-04T11:17:35.429-07:00
Manfred Mann's EARTH BAND • Solar Fire [1975]
Artista: MANFRED MANN'S EARTH BAND
Álbum: Solar Fire Ano: 1973 Gêneros: Classic Rock. Heavy Prog País: Reino Unido
Em 1973, Manfred Mann havia abraçado o Rock Progressivo pela gola. Nessa época a EARTH BAND de Manfred Mann consistia no próprio Mann no órgão, sintetizadores e vocais, Mick Rogers nos vocais e guitarra, Colin Pattenden no baixo e Chris Slade na bateria. "Solar Fire" foi o terceiro álbum desta congregação e imprensado entre "Messin" que havia sido lançado no início do mesmo ano e "The Good Earth" – lançado em 1974. Os dois primeiros álbuns, talvez tenham sido irregulares, mas "Solar Fire" abraçou a Música Progressiva da época e foi o auge da banda, antes de se aventurarem no mainstream em meados dos anos 70.
Ao longo de todo este álbum, Manfred abraça todos os clichês do Rock Progressivo e, embora muitos dos sons de sintetizador estejam totalmente "na sua cara", ele os usa com moderação e não há o excesso de indulgência exibido por muitos de seus colegas "magos do teclado". O que fez a EARTH BAND se destacar de seus pares orientados a sintetizadores é que eles tinham um guitarrista incrível em Mick Rogers. Este é realmente o show dele e seu delicado e disciplinado trabalho de traste sempre vem à tona para fundamentar as mais desafiadoras incursões de teclado de Manfred.
O álbum foi autoproduzido pela banda e há uma profundidade e excelente qualidade na gravação. "Joybringer" é um hit top ten da banda, uma música que "pegou emprestado" o tema "Júpiter" de "Planet Suite" de Holst. É importante lembrar que, na época, muitas bandas Progressivas estavam tenuamente tentando ligar o Rock com temas clássicos, um bom exemplo dessa incursão é a "adaptação" de "Pictures at an Exhibition" de Musorgksky pelo ELP. "Joybringer" foi apenas uma versão mais comercial desse casamento.
O lado um começa com uma versão estendida de 'Father of Day, Father of Night' de Bob Dylan. A faixa começa com o que soa como um mellotron. A música é pomposa e majestosa, como de fato toda boa faixa de Rock Progressivo deveria ser, contém um solo de guitarra matador de Rogers, que termina em um riff estilo 'forward-to-the-sun', que por sua vez é seguido por uma guitarra gravada ao contrário, que flui dos alto-falantes como mel. Por mais que ele tente, os sons absurdos de sintetizador de Manfred não conseguem prejudicar o brilhantismo de Mick Rogers e do resto da banda.
Em seguida vem "In the Beginning, Darkness" – um verdadeiro Rock stomper. A bateria do intervalo empresta espaço à faixa e é alimentada por um baixo de guitarra. A faixa é pontuada por uma batida de bateria de estilo militar, o que dá a Manfred a oportunidade de ajustar alguns daqueles botões. Rogers novamente rouba a cena, como em creeps a guitarra mais doce e Funk que você já ouviu em um álbum de Rock Progressivo.
Acho que em algum momento durante a gravação, os meninos decidiram que essa viagem espacial em que estavam estava ficando, talvez, um pouco solene demais, mas esse dilema foi resolvido pela inclusão da próxima faixa "Pluto – The Dog", um instrumental pesado e traz uma amostra de latido de cachorro! O cachorro recebeu um crédito na capa? Infelizmente não.
O lado dois começa com "Solar Fire". Elevante e eternamente otimista, é linda em sua ingenuidade. “Procurando uma resposta, olhe para o céu”, canta Rogers enquanto o otimismo é sustentado pela linha de baixo ameaçadora e taciturna de Pattenden. A sonoridade de Manfred não é exatamente HAWKWIND, mas sua clareza e calor elevam a faixa além de seus limites terrestres. "Saturn, the Lord of the Ring" de duas partes e "Mercury the Winged Messenger" compõem a segunda faixa do lado dois. A guitarra de Rogers é duplamente rastreada, o que lhe dá uma ousadia suplicante, que se divide em um episódio onde Manfred se revela como o verdadeiro e maluco mago do sintetizador. "Earth the Circle – Part One" revela uma faixa clássica de Rock Progressivo. Totalmente exagerada e absurda com os sintetizadores de Manfred. O álbum termina com "Earth the Circle – Part Two". Um moog no estilo Keith Emerson irrompe tão alto que destrói a melancolia. A faixa termina com uma espécie de jazz shuffle, mas em vez de acabar, deixa você querendo mais.
Enfim, "Solar Fire" é de fato uma raridade, geralmente ignorada na época de seu lançamento, ela se destaca como uma igual, se não mais grandiosa do que algumas de suas contemporâneas. É um álbum de Hard Rock Progressivo ou vice versa. A guitarra tem um bom som de Hard Rock, não muito forte, dando todo o espaço necessário para a exibição dos teclados.
Faixas:
01. Father of Day, Father of Night (9:56)
02. In the Beginning, Darkness (5:22)
03. Pluto the Dog (2:50)
04. Solar Fire (5:17)
05. Saturn, Lord of the Ring/Mercury, the Winged Messenger (6:32)
Se auto intitulando como os criadores do Speed Metal, Lips e sua turma podem ser um pouco "arrogantes" demais pensando assim. Mas com toda certeza, eles foram um dos maiores influenciadores para a criação do estilo. De qualquer forma, os canadenses são influentes em muito mais coisas que apenas o Speed.
O ANVIL possui uma carreira de dar inveja em muita banda das antigas. Apesar de serem um pouco mais underground (em comparação a outros nomes da época).
Muitos especialistas em Heavy Metal consideram "Metal On Metal", o elo perdido entre expoentes da NWOBHM e a ascensão do Thrash Metal norte-americano. Na realidade, a figura da NWOBHM mais próxima dali era a loucura proto-Thrash do RAVEN, embora com melhores riffs e um senso de groove mais poderoso, o que mantinha o ANVIL firmemente no controle de seu particular tipo de explosão. Metal para metaleiros, tocado com ousado gosto por discípulos devotados da forma. Claro, fãs casuais encontraram ali também uma banda celebrando um monte de clichês: metal! (no super hino "Metal On Metal"), monstros! (na faixa "Mothra"), Diabo! (na faixa "666"), sexo com groupies! (em metade do disco com destaque para as faixas "Jackhammer" e "Tag Team"). Mas os caras tocavam muito! Em particular, a usina Robb Reiner e sua bateria bárbara que exerceram imediata influência na florescente cena Thrash Metal. Todo o empenho da banda estava sempre voltado para a energia das canções e esta era realmente prodigiosa. O que Steve "Lips" Kudlow não tinha em alcance vocal ele mais que compensava em entusiasmo e hiperativismo. A verdadeira chave da evolução estilística não estava na agressividade, mas na cativante e insuperável excitação. Eles dobravam a aposta na forma já existente, estabelecendo novos padrões de peso (que infelizmente para a própria banda seriam logo eclipsados). Separado de seu contexto histórico, "Metal On Metal" hoje soa simplesmente como um Metal tradicional, tocado com bom humor e com empenho, por uma banda que claramente se divertia. Mas "Metal On Metal", em abril de1982, marcou época.
Faixas:
01. Metal On Metal (3:50)
02. Mothra (5:00)
03. Stop Me (5:25)
04. March Of The Crabs (2:32)
05. Jackhammer (3:30)
06. Heatsink (3:54)
07. Tag Team (4:07)
08. Scenery (4:39)
09. Tease Me, Please Me (4:54)
10. 666 (4:26)
Duração:
Músicos:
- Ian Dickson: baixo
- Robb Reiner: bateria
- Lips: vocais e guitarras
- Dave Allison: vocais e guitarras
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2025-04-04T11:17:37.245-07:00
MERCYFUL FATE • Nuns Have No Fun [1982]
Artista: MERCYFUL FATE Álbum: Nuns Have No Fun Ano: 1982 Gênero: Heavy Metal País: Dinamarca
A história dos dinamarqueses do MERCYFUL FATE começa em 1980, quando o vocalista King Diamond montou a banda de punk-metal BRATS. Nessa banda havia três músicos que viriam a formar o MERCYFUL FATE: os guitarristas Hank Shermann e Michael Denner e o baixista Timi Hansen. A BRATS acabou após poucos shows e os integrantes dividiram-se em dois pares: King e Shermann foram em uma direção para formar um novo projeto, enquanto Denner e Hansen formaram a DANGER ZONE.
Quando a DANGER ZONE solicitou ajuda de King para gravar sua demo, veio a selar o reencontro dos quatro ex-companheiros e, com a integração do baterista Kim Ruzz, a banda MERCYFUL FATE estaria oficialmente formada.
Duas demos foram gravadas, e incluíam as faixas "Walking Back to Hell", "Running Free", "Black Masses" e "Hard Rocker" na primeira, e "Curse of The Pharaohs", "Return of the Vampire", "A Corpse Without Soul" e "Burning lhe Cross" na segunda. As demos receberam uma significativa atenção do público e da crítica, devido à sonoridade elaborada, temática das letras, e ao vocal único de King.
O grupo logo se tornou conhecido entre os fãs de Heavy Metal, com letras que exploravam temas sombrios e satânicos. King Diamond adotou o visual macabro, pintando seu rosto como uma máscara demoníaca, inspirado em uma performance de Alice Cooper de 1975.
Com contrato assinado com a gravadora inglesa Ebony Records, o grupo gravou duas faixas em 1982: "Walking Back To Hell", que nunca foi lançada, e "Black Funeral", que foi incluída na coletânea Metallic Storm. Com isso, a banda ganhou um selo alemão chamado Rave-On, o que rendeu a oportunidade gravar um disco.
O próximo passo foi a gravação do primeiro mini-álbum (EP), pela Rave-On Records, trazendo as faixas "Devil Eyes", "Nuns Have No Fun", "Doomed By The Living Dead" e "A Corpse Without Soul", que apesar de ter sido lançado sem título, é comumente chamado pelos fãs de "Nuns Have No Fun". O álbum é produzido e mixado por Jac Hustinx e projetado por Willem Steetjes. A capa é desenhada por Ole Poulsen. O álbum na íntegra foi posteriormente reeditado em 1987 como parte da compilação "The Beginning."
Aqui começa a carreira de uma banda que se tornaria um nome de peso dentro do Heavy Metal europeu e mundial. King Diamond se tornou um ícone do gênero tanto no quesito visual quanto na sua inconfundível performance vocal.
Faixas:
Lado A:
01. A Corpse Without Soul" (Hank Shermann, King Diamond) (6:53)
02. Nuns Have No Fun (Shermann, Michael Denner, Diamond) (4:17)
Lado B:
01. Doomed by the Living Dead (Shermann, Diamond) (5:06)
02. Devil Eyes (Shermann, Denner, Diamond) (5:48)
Duração: 22:24
Músicos:
• King Diamond: vocais
• Hank Shermann: guitarra
• Michael Denner: guitarra
• Timi Hansen: baixo
• Kim Ruzz: bateria
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2025-04-04T11:17:37.119-07:00
ANVIL • Hard 'n' Heavy • 1981 • Canada
O ANVIL é uma banda canadense de Toronto, Ontário, formada em 1978, por Lips (v/g), Dave Allison (g), Ian Dickson (b) e Robb Reiner (d). A banda é citada como grande influência para muitos grupos notáveis do gênero incluindo MEGADETH, SLAYER, ANTHRAX e METALLICA.
Este seu debut "Hard´n´Heavy", possui nítidas influências da música de Ted Nugent, mas já criando seu próprio estilo, um som vigoroso e forte com aqueles famosos riffs, o inconfundível estilo ANVIL, como é possível notar na faixa "Hot Child", estilo esse que sería sua marca registrada nos próximos discos que viríam nos anos seguintes.
Faixas:
01. School Love (3:15)
02. AC/DC (4:41)
03. At the Apartment (5:22)
04. I Want You Both (With Me) (3:22)
05. Bedroom Game (4:01)
06. Oooh Baby (2:56)
07. Paint It, Black (3:54)
08. Oh Jane (4:54)
09. Hot Child (4:11)
10. Bondage (4:24)
Músicos:
• Steve "Lips" Kudlow: vocais, guitarra
• Dave Allison: guitarra, vocais (faixas 4 e 8)
• Ian Dickson: baixo
• Robb Reiner: bateria
Com:
Bess Ross: backing vocals
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2025-04-04T11:17:36.236-07:00
RIOT • Fire Down Under [1981]
Uma das bandas mais influentes do Hard Rock/Heavy Metal do final dos anos 1970 e início da década de 1980 também é, paradoxalmente, uma das menos lembradas pelos “fãs" do estilo. O RIOT é responsável por algumas pérolas lançadas naquela época e que inseriram novos ingredientes ao então cada vez mais popular som pesado.
Ainda que os dois primeiros discos da banda sejam bem legais - "Rock City" (1977) e "Narita" (1979) -, inegavelmente foi o terceiro álbum que colocou a banda definitivamente na história. Lançado em 9 de fevereiro de 1981, "Fire Down Under" é, sem exagero, um dos grandes discos do Metal oitentista. Em um tempo onde ainda não existiam nomes como HELLOWEEN e outras bandas que são, de maneira correta, identificadas como precursoras do Power Metal, o RIOT trouxe a união entre um som potente e repleto de melodia com letras sobre temas tirados de histórias de fantasia, dando sequência ao que o RAINBOW de Ronnie James Dio e Ritchie Blackmore havia feito em canções como “Kill the King”, por exemplo.
O álbum possui dez faixas, e entre elas estão clássicos como “Swords and Tequila”, “Altar of the King” e “Outlaw", todas mostrando a afiada união entre os vocais e a interpretação inspirada de Guy Speranza e as guitarras da dupla Mark Reale e Rick Ventura - o baixista Kip Leming e o baterista Sandy Slavin completavam a banda na época.
Esse clássico do Metal dos anos 80 foi relançado no Brasil pela Hellion Records com direito a duas faixas bônus - “Struck by Lightning” e “Misty Morning Rain". Uma ótima oportunidade para conhecer um excelente disco que acabou injustiçado pelo tempo, ou de completar a coleção com uma das joias da coroa. Em ambos os casos, imperdível!
01. Swords and Tequila 02. Fire Down Under 03. Feel the Same 04. Outlaw 05. Don't Bring Me Down 06. Don't Hold Back 07. Altar of the King 08. No Lies 09. Run for Your Life 10. Flashbacks 11. Misty Morning [bonus track] 12. You're All I Need Tonight [bonus track]
Músicos:
• Guy Speranza (R.I.P. 2003): Vocals
• Mark Reale (R.I.P. 2012): Guitars • Rick Ventura: Guitars • Kip Leming: Bass • Sandy Slavin: Drums
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2025-04-04T11:17:34.986-07:00
NWOBHM: DEMON • Night of the Demon [1981]
Ano de 1979, no vilarejo de Staffordshire, Inglaterra, cinco amigos decidem montar uma banda de Heavy Metal e aproveitar o momento “em alta” do estilo que fazia parte da nova onda batizada de New Wave Of British Heavy Metal, também conhecida por suas inicias “N.W.O.B.H.M”. Formado pelos amigos Dave Hill (vocais) e Mal Spooner (guitarras), o DEMON despontou no ano de 1981 ao lançar seu disco de estreia, o excelente “Night Of The Demon”, indiscutivelmente, um dos registros mais legais da banda e um dos discos essenciais aos fãs da New Wave Of British Heavy Metal. Ao lado de Dave e Spooner, estavam Les Hunt (guitarra), Chris Ellis (baixo) e John Wright (bateria) que abraçaram a ideia e juntos formaram todo o embrião musical do DEMON.
Após a solidificação de seu line up, o quinteto dá o primeiro passo em agosto de 1980 ao lançar “Liar”, single contendo as faixas “Wild Woman” e a faixa que batiza o single. O segundo passo foi dado em maio de 1981 com “One Helluva Night”, mais um single contendo as faixas “Into The Nightmare”, além da homônima.
Junho de 1981, foi oficialmente o mês de lançamento de “Night Of The Demon”, álbum de estréia do quinteto, contendo 10 faixas, incluindo três das quatro lançadas nos singles anteriores. Das canções presentes no disco, apenas “Wild Woman” não entrou na track list.
Trazendo uma produção melhor, o single já demonstra a sonoridade calcada da banda que a essa altura do campeonato mergulha nas composições que integrariam seu álbum oficial de estreia, lançado no mês subsequente.
Aqui temos um álbum de Heavy Metal simples e direto, e “Night Of The Demon” é considerado como um dos registros que ajudaram a moldar e consolidar o estilo, sendo descrito por alguns grupos e músicos como um disco fundamental na história do Heavy Metal, também chamado de Heavy Tradicional ou “Oitentista”.
Faixas:
01. Full Moon (Instrumental) (1:34)
02. Night of the Demon (3:18)
03. Into the Nightmare (3:59)
04. Father of Time (4:11)
05. Decisions (3:42)
06. Liar (3:15)
07. Big Love (4:15)
08. Ride the Wind (2:50)
09. Fool to Play the Hard Way (4:02)
10. One Helluva Night (3:56)
Músicos:
• Dave Hill : chant
• Mal Spooner: guitare rythmique
• Les Hunt: guitare lead, basse
• John Wright: batterie, percussions
• Chris Ellis: basse
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2025-04-04T11:17:38.200-07:00
NWOBHM: VENOM • Welcome to Hell [1981]
Lançado em dezembro de 1981 pela Neat Records, no auge da "Nova onda do Heavy Metal britânico", "Welcome to Hell" é o primeiro álbum de estúdio da banda inglesa de Heavy Metal VENOM. O álbum foi relançado pela Sanctuary Records em 2002.
Os membros do VENOM vieram de três bandas diferentes: GUILLOTINE, OBERON e DWARFSTAR. Em 1979, Conrad "Cronos" Lant se candidatou a um emprego na Impulse Studios em Wallsend como engenheiro audiovisual da Neat Records. A Impulse logo se tornaria o epicentro de uma série de gravações vitais da NWOBHM através do selo Neat Records. Lant treinou como engenheiro assistente e operador de fita na época, trabalhando com bandas locais e simultaneamente tocando guitarra em uma banda chamada ALBUM GRAECUM, que mais tarde se tornou DWARFSTAR. Lant foi apresentado a Jeffrey Dunn que na época tocava guitarra em uma banda cover do JUDAS PRIEST chamada GUILLOTINE e rapidamente fez amizade em torno de sua visão compartilhada de criar uma "banda mega-satânica" que tocava música sombria e demoníaca usando imagens satânicas. Dunn apresentou Lant à sua banda, e Lant logo deixaria o DWARFSTAR e se juntaria ao GUILLOTINE, onde conheceu o baterista Tony Bray durante seu primeiro ensaio. Lant se encontraria agora tocando guitarra base em um quinteto composto por Clive Archer nos vocais, Alan Winston no baixo, Dunn na guitarra solo e Bray na bateria. A banda logo mudaria seu nome para VENOM após sugestão do roadie da banda.
As letras de "Welcome to Hell" com temas diabólicos e uma pegada ríspida, transformaram a banda nos criadores do Black Metal. No entanto, a banda se mostra mais alinhada pelo Thrash e pelo Speed Metal. Seu som crú e seus músicos medianos, trouxeram nessa primeira investida de produção pobre, um clássico absoluto, mesmo diante de tantos contras. Keith Nichol e o VENOM produziram a obra, junto com a Neat Records, essa por sinal, fraquíssima. O VENOM também trouxe algo inovador, pois além dos estilos citados, eles conseguiram ser os pais da música extrema e também correm por um lado Punk sutil e até mesmo uma pitada de Death Metal.
O álbum foi todo gravado em três dias, isso ajudou na precária produção. Há boatos, que a banda estava apenas gravando uma demo de pré – produção, por isso ficou tosco, mas até então, apenas boatos. O nome dos integrantes foram alterados e trouxe uma gama direta para que outros o copiassem no futuro.Cronos no baixo e vocal, Mantas com a guitarra e Abaddon bateria, fizeram história pelo lado do marketing e inovaram em um momento em que tudo soava fresco.
A banda é mediana, a bateria é certeira mas com elementos simples e que combinam com o som dos mesmos, a guitarra soa melhor em técnica e em riffs muito bons, já o vocal é um dos pontos mais interessantes e traz uma interpretação forte nas letras, juntamente com o baixo pulsante e firme. O VENOM em seu começo deixou quatro ótimos discos com sua formação clássica e ainda hoje, quem gosta da banda, tem essa quadrilogia bem conceituada. A arte do disco também se tornou clássica, macabra, adorada e uma das mais copiadas por outras bandas de hoje.
Algumas faixas de "Welcome to Hell" foram eternizadas e são executadas até hoje, como a própria faixa-título, "Angel Dust", "In League With Satan", "Schizo", "Mayhem with Mercy", enfim, não apenas pelo VENOM, mas por diversas outras em todo o mundo. "Welcome to Hell" é um marco na história do som extremo em todos os tempos.
Faixas:
01. Sons Of Satan (3:35)
02. Welcome To Hell (3:11)
03. Schizo (3:28)
04. Mayhem With Mercy (0:54)
05. Poison (4:29)
06. Live Like An Angel (3:54)
07. Witching Hour (3:38)
08. One Thousand Days In Sodom (4:31)
09. Angel Dust (2:36)
10. In League With Satan (3:29)
11. Red Light Fever (5:10)
Duração: 38:55
Músicos:
• Cronos (Conrad Thomas Lant) : vocal, baixo
• Mantas (Jeffrey Dunn): guitarra, backing vocals
• Abaddon (Anthony Bray): bateria
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2025-04-04T11:17:37.182-07:00
SIENA ROOT • Kaleidoscope [2006]
O SIENA ROOT é um grupo e um projeto experimental com suas raízes na música Rock analógica da velha escola. Suas origens remontam a um trio de Estocolmo que existe desde o final dos anos 90. O clássico, mas ainda assim original, é baseado em um órgão "pesado", leads de guitarra, riffs de baixo e grande baterias. O som por vezes também é enriquecido com vocais Soul e de Blues, instrumentos clássicos indianos e inserções Psicodélicas.
A banda já lançou oito álbuns completos e um álbum ao vivo até agora, cada um marcando o desenvolvimento e o refinamento do estilo ao longo dos anos. Durante as turnês, a música se desenvolveu de tal forma que improvisar e tocar se tornou um elemento essencial, sempre mantendo você na ponta da cadeira.
Faixas:
01. Good and Bad (7:56)
02. Nighststralker (4:35)
03. Blues 276 (3:45)
04. Bhairavi Dhun (9:11)
05. Crossing the Stratosphere (4:14)
06. There and Back Again (3:31)
07. Ridin' Slow (6:01)
08. Reverberations (11:47)
Duração: 51:00
Músicos:
- KG West: guitarra solo, cítara, órgão, tambura
- Sam Riffer: baixo, Fx
- Love H Forsberg: percussão, sons
Com:
- Sanya: vocais
- Anurag Choudhary: flauta (4)
- Anna Sandberg: flauta (8)
- Tängman: sanfona (8)
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2025-04-04T11:17:35.081-07:00
BLUE RUMBLE • Blue Rumble [2022]
Artista: BLUE RUMBLE
Álbum: Blue Rumble
Ano: 2022
Gêneros: Heavy Psych, Psychedelic Rock, Stoner rock
País: Suiça
Com sua base no som pesado e repleto de melodias criativas e psicodélicas, o BLUE RAMBLE (quarteto de Zurique) lançou em 12 de janeiro de 2022 este seu álbum de estréia.
Ao longo das 9 faixas, o quarteto que conta com Andrea Gelardini (guitarra), Ronaldo Rodrigues (teclado), Harry Silvers (batera e percussão) e Sébastien Métens (baixo) cumpre com o proposto: um som pesado que tem sua base no mais puro Rock’n’Roll, mas recheado de elementos próprios, como o órgão presente em "Cosmopolitan Landscape".
A banda apresenta aqui uma-prima do Acid Rock moderno com ótimo uso de hammond em algumas faixas e uma mixagem absolutamente brilhante!
Destaques ☆
Faixas:
01. God Knows I Shoulda Been Gone (05:10)
02. Cosmopolitan Landscape (05:02)
03. Cup o' Rosie (Just Another Groovy Thing) (05:20)
04. Sunset Fire Opal (05:30)
05. The Snake (04:43)
06. Think For Yourself (06:13)
07. Linda (02:33)
08. Hangman (04:19)
09. Occhio e Croce (05:07)
Duração: 44:10
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2025-04-04T11:17:38.233-07:00
SOMALI YACHT CLUB • The Sun [2014]
Artista: SOMALI YACHT CLUB
Álbum: The Sun
Ano: 2014
Gêneros: Heavy Psych, Psychedelic Rock, Stoner rock
País: Ucrânia
Formado como uma jam-band em 2010 na cidade de Lviv, na Ucrânia o SOMALI YACHT CLUB acabou se tornando uma banda "para valer". lançando seu primeiro EP, "Sandsongs" em 2011, assinando com a Bilocation Records para lançar seu primeiro LP completo, "The Sun" em 2014. O som da banda teve boa recepção e foi favoravelmente comparado a nomes como PELICAN, TOOL e KYUSS. "The Sun" é um álbum que quebra as paredes dos vários gêneros afiliados ao Stoner Rock, com jams psicodélicas que vão do Dub ao Doom, da intensidade envolvente às vibrações suaves. O som do SYC parece ter um conhecimento prático eclético dos anos 90, canalizando KYUSS como seu guia espiritual.
Este é um álbum que definitivamente flui bem do começo ao fim, mas cada faixa fala por si com poder e complexidade, transições bem construídas. "Loom" abre o álbum pensativamente, começando com instrumentais hipnóticos e vocais bem em camadas. Quando a banda entra depois de cerca de dois minutos, a música se transforma em uma experiência Heavy-Prog – simplesmente poderosa. "Sightwasher" orienta-se para o lado Progressivo, com texturas de guitarra psicodélicas e ritmos intensos que eventualmente se transformam em um monstro fuzz, mas o ápice dessa música é cerca de quatro minutos, quando eles puxam o dub, e não há como evitar, ela arrasa . "Up in the Sky" aplica a estética do SYC em uma estrutura de Blues minimalista, texturizando-a com guitarra vividamente faseada e vocais marcantes. "Signals" é talvez, a faixa mais cerebral do SYC, levando você em uma jornada de dez minutos, indo da calma e reflexão para o intenso e impulsionador. Ela celebra vocais espaciais bem trabalhados e ondas calmantes de êxtase de guitarra sobre uma bateria complexa, mas consistente. "Sun" encerra o álbum lindamente, com os riffs mais pesados que a banda oferece com seu som de guitarra solo característico. São sete minutos de altern-shoegaze pesado e impulsionador.
Este é um álbum que reúne Stoner Rock, Blues, Pscyh e Dub e também atividades mais pesadas – e envolvendo tudo isso no fuzz.
Destaques ☆
Faixas:
01. Loom (8:20) ☆
02. Sightwaster (8:02)
03. Up In The Sky (8:12) ☆
04. Signals (10:52) ☆
05. Sun (7:19)
Duração: 42:47
Músicos:
• Ihor Pryshliak: guitarra e vocais
• Artem Bemba: baixo
• Lesyk Mahula: bateria
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2025-04-04T11:17:38.035-07:00
KISS • Alive ! [1975]
Artista: KISS
Álbum: Alive!
Ano: 1975
Gêneros: Heavy Metal, Hard Rock
País: Estados Unidos
Lançado em 10 de setembro de 1975, "Alive !" é o quarto álbum geral, e o primeiro álbum ao vivo, dabanda americana KISS. É considerado um marco para álbuns ao vivo. "Alive!" contém versões ao vivo de faixas selecionadas de seus três primeiros álbuns de estúdio, "Kiss", "Hotter Than Hell" e "Dressed to Kill". Foi gravado em shows em Detroit, Michigan; Cleveland, Ohio; Wildwood, Nova Jersey e Davenport, Iowa em 16 de maio, 21 de junho, 20 e 23 de julho de 1975.
O título do álbum foi uma homenagem ao álbum ao vivo de 1972, "Slade Alive!", do grupo nglês SLADE, banda que influenciou fortemente o KISS.
A RAINBOW BAND foi formada na Dinamarca no final de 1969 como um supergrupo constituído por Peer Frost (ex-YOUNG FLOWERS) na guitarra, Lars Bisgaard (ex-MAXWELLS) no vocal, Carsten Smedegaard (ex-BEEFEATERS) na bateria, Bent HesRainbow Bandselmann no sax e flauta, Niels Bronsted, no piano e Bo Stief, no baixo. Todos esses nomes citados já possuíam alguma experiência, acompanhando músicos de Jazz americanos no Café Montmartre de Copenhague.
A ideia inicial da RAINBOW BAND era criar um som com influências de Jazz-Rock Progressivo nos moldes do BURNIN' RED IVANHOE e/ou do segundo álbum do TRAFFIC. Essas influências ficaram fortemente evidentes nesse único álbum lançado em 1970, ainda muito indicativo da era hippie. A seção rítmica ainda produzia uma poderosa batida - anos 60, forçando Peer Frost a realizar alguns de seus melhores solos de guitarra.
No final de 1970 o vocalista Lars Bisgaard deixa a RAINBOW BAND sendo substituído por Allan Mortensen (ex-TEARS). Quase na mesma época acabaram por descobrir que um grupo canadense já estava usando o nome RAINBOW BAND o que obrigou-os a mudar seu nome para MIDNIGHT SUN em julho de 1971.
Como esse novo nome, surpreendentemente, decidiram refazer o seu primeiro álbum, em vez de passar para o novo material. A segunda versão do álbum é menos potente e estilisticamente assemelhando-se a BLOOD, SWEAT & TEARS, principalmente devido aos vocais e piano elétrico incorporado nessa nova masterização. Apenas a segunda versão de "Living on the Hill" permaneceu idêntica a gravação anterior.
O álbum original "Rainbow Band", inicia com "Where Do You Live" (uma forma simples de Rock com muito glamour, mas com grandes grooves de mid-tempo e um solo de sax bem jazzificado). "King of the Sun" (tem uma estrutura bastante semelhante, mas com uma sensação de muito mais leveza e um ritmo cativante). A trilha dupla "Nobody"/"BM" é facilmente o destaque do lado A com uma introdução de piano intrigante e misteriosa que aumenta o andamento e apresenta influências clássicas também, uma flauta assombrosa e construção fascinante, provavelmente o melhor momento de Bronstead no disco. "BM" é uma curta peça instrumental escrita pelo baixista Bo Stief, sendo mais uma vitrine para suas habilidades no baixo acústico.
Abrindo o lado 2, "Where Are You Going to Be?" é outra peça no limite Jazz-Rock em altíssimo nível. "Living on the Hill", com seus 14 minutos, talvez seja a faixa que mais chame a atenção, e de fato, vem a ser o ápice do álbum. Construída em uma mid-tempo Blues, a pista se transforma em um grande boulevard instrumental onde ocorre uma incrível interação entre os sopros de Hesselman, as linhas de guitarra distorcidas (bem Heavy Rock) de Frost e o baixo de Stief. Bronsted é estranhamente ausente e discreto nesta peça. A última faixa do álbum é "Rainbow Song", de Hesselman, e exibe-o interpretando um belo tema na flauta enquanto o Mellotron transforma-se no único ligeiro momento sinfônico no disco.
Em resumo, "Rainbow Band", é mais um daqueles discos que "viveram" na obscuridade, e graças a internet pode agora ser conhecido e apreciado por todos os admiradores de um Jazz-Rock de nível elevado.
Destaques ☆
Faixas:
Duração:
01. Where Do You Live☆ 02. King of the Sun 03. a) Nobody
b) B.M. 04. Where Are You Going to Be? 05. Living on the Hill☆ 06. Rainbow Song
Bonus Tracks: 07. Talkin' 08. King Of The Sun 09. Nobody 10. Where Are You Going To Be 11. B.M. 12. Sippin' Wine 13. Living On The Hill
04:25
05:04
07:48
02:45
14:01
03:51
04:58 04:23 04:57 05:29 02:29 03:03 14:37
Total: 44:29
_______
Músicos:
- Lars Bisgaard - Peer Frost
- Bo Stief - Bent Hasselmann - Carsten Smedegaard - Niels Bronstad
- Allan Mortensen
Vocais Guitarras
Baixo Saxofone e Flauta Bateria Piano Vocal (faixas 7-13)
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2025-04-07T13:57:42.873-07:00
ROCK RARITY: BULBOUS CREATION • You Won't Remember Dying [1970]
BULBOUS CREATION foi uma banda de Hard Rock estadunidense, da região de Missouri - Kansas, que gravou entre 1969 e 1970, apenas esse raro disco, intitulado "You Won't Remember Dying". A banda liderada por Paul Parkinson (guitarra rítmica e vocais) contava também com Jim Wine no baixo, Chuck Horstmann na bateria e Alan Lewis na guitarra.
Nascido e criado no lado oeste do Rio Missouri em Prairie Village, Kansas, Paul Parkinson usou seu ambiente semi-isolado como combustível para suas letras fantásticas. Uma série de bandas informais foram formadas no ensino médio com seu amigo de infância Jim "Bugs" Wine e um elenco rotativo de bateristas. A banda foi colocada no gelo em 1966 para o alistamento de Wine, e ele passou os três anos seguintes estacionado na Coréia, Alemanha e Fort Riley, Kansas, onde passou seu tempo livre aprimorando suas habilidades de baixo a um ponto fino. Dispensado honrosamente no clima inebriante do último ano dos anos 60, Wine mergulhou na potente corrente de liberdade e consciência superior que fluía em todas as cidades. Ele conseguiu um apartamento em Kansas City com outro amigo de infância cujo cabelo estava se acumulando em volta da gola e um emprego em aviônica. Foi aqui que ele se reconectou com Paul.
Wine já estava pensando em montar uma banda. Um anúncio pessoal no KC Star o colocou em contato com o guitarrista Alan Lewis, que tinha um talento monstruoso e familiaridade com BLACK SABBATH e URIAH HEEP. Lewis e Wine se deram bem imediatamente, mas não tinham a natureza introspectiva de verdadeiros compositores. Wine convidou o escritor Parkinson a aplicar suas letras e ideias melódicas à sua base pesada. No banco da bateria estava Chuck Horstmann. Sem nenhuma razão identificável, Lewis pensou que o termo "Bulbous" se aplicava ao som deles e queria nomear a banda assim. Seus companheiros recusaram, mas aplicar o ligeiramente cósmico "Creation" a ele pelo menos deixou rolar da língua. Seu repertório totalmente original fez com que fosse uma reserva difícil, e os lucros não se materializaram.
Entre 1969 e 1970, o quarteto despejou o pouco excedente pessoal que tinha em um dia inteiro de gravação no Cavern Studios, gravando material suficiente para um álbum completo. O BULBOUS CREATION não ficaria junto tempo suficiente para economizar para uma prensagem personalizada. O profundamente individualista Parkinson saiu para executar suas músicas como ele achava apropriado, como um ato solo. Ele preferia cafeterias a salas de concerto, e continuaria com sua arte por mais 20 anos antes de pendurá-la. Horstmann seguiu o exemplo. Wine e Lewis seguiram em frente, adicionando alguns componentes e então encurtando seu nome para o mais sensato CREATION no caminho para um som mais Progressivo. O LP poderia ter sido condenado ao esquecimento, se não fosse pelos esforços de Rich Haupt, que lançou a bolacha de sete músicas em 1994 pelo seu selo Rockadelic. Quando Paul morreu de leucemia em 2001, uma cópia solitária apareceu entre seus pertences, prova suficiente de que alguém, em algum lugar, estava ouvindo.
Esse é um documento verdadeiramente underground da obsessão nacional com psicodelia pesada e alucinante. As oito músicas invocam imagens de pecadores, escravos assalariados, drogas, pais fora de contato, prisão e o diabo, naturalmente. BULBOUS CREATION apresenta nesse raro play, o maravilhoso Hard Rock cru dos anos 70, onde se faz presente toda a essência "pesada" no cenário Rock'n Roll daquela época.
Destaques ☆
Faixas:
Duração:
01. End of the Page 02. Having a Good Time 03. Satan 04. Fever Machine Man 05. Let's Go to the Sea 06. Hooked 07. Under the Black Sun 08. Stormy Monday
04:47 04:08 06:08 06:34 08:30 04:07 03:15 04:48
Total: 42:22
_______
Músicos:
• Paul Parkinson:
• Jim Wine:
• Chuck Horstmann:
• Alan Lewis:
Guitarra rítmica e vocais
Baixo
Bateria
Guitarra
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2025-04-07T14:02:05.386-07:00
ALICE COOPER • Easy Action [1970]
Lançado pela Straight Records em março de 1970, "Easy Action" é o segundo álbum de estúdio da banda de Rock americana ALICE COOPER. O título do disco vem de uma frase de um dos filmes favoritos da banda, o musical "West Side Story". Assim como "Pretties for You", a estréia da banda no ano anterior, "Easy Action" não foi um sucesso comercial nem de crítica. Os singles incluem "Shoe Salesman" e "Return of the Spiders".
O baterista Neal Smith disse mais tarde sobre o produtor musical David Briggs: "David odiava nossa música e nós. Lembro-me do termo que ele usou, referindo-se à nossa música, foi "Merda psicodélica". Acho que "Easy Action" soou muito seco, mais como um Comercial de TV ou rádio e ele não ajudou com arranjos musicais ou contribuições positivas de forma alguma." Nenhuma das músicas do "Easy Action" foi tocada ao vivo desde a turnê de divulgação de seu terceiro álbum "Love It to Death"; na verdade, apenas "Return of the Spiders" foi tocada na turnê desse álbum.
Um pequeno número das primeiras cópias dos EUA foi prensada pelo selo azul Bizarre Records. Essas cópias carregam o mesmo número de catálogo WS-1845 e capa do álbum do lançamento regular da Straight Records.
Embora talvez seja visto como um trabalho esquecido em termos de lançamentos posteriores, as faixas "Mr. & Misdemeanor" e "Refrigerator Heaven" foram posteriormente incluídas na bem recebida coletânea "The Life and Crimes of Alice Cooper". "Refrigerator Heaven" também foi incluída na coletânea "Zapped" da Warner Bros., que apresentava atos assinados ou produzidos por Frank Zappa. A faixa final "Lay Down and Die, Goodbye", que foi originalmente escrita e gravada como single B-side pela banda quando se chamava NAZZ, começa com uma amostra de Tom Smothers dizendo "Você é o único censor; se você não gosta do que estou dizendo, você tem uma escolha: você pode me desligar". Segue-se uma jam instrumental e finaliza com o refrão da demo. A última parte da música está listada no álbum Science Fiction como "I've Written Home to Mother", enquanto a seção instrumental está listada como "For Alice" ou "An Instrumental".
A capa do disco mostra a banda posando de costas para a câmera, com as costas descobertas expostas, exceto quando cobertas por seus longos cabelos. Um comercial de rádio que acompanhou o lançamento do álbum elogiou a banda como "unissex, crua, unida e violenta - assim como você, compatriota americano".
Em "Easy Action" há muito pouco do Hard Rock pelo qual a banda se tornou famosa; as músicas de seus dois primeiros álbuns lembram mais o Pop-Rock e a psicodelia de bandas como THE WHO ou JEFFERSON AIRPLANE, de meados da década de 1960. Eles não conseguiram encontrar um público e venderam mal. O grupo mudou-se para a área de Detroit (Pontiac, Michigan), e com no próximo álbum, "Love It to Death", o produtor Bob Ezrin fez com que eles reduzissem o som e simplificassem as composições; o álbum e seu primeiro single, "I'm Eighteen", foram os primeiros de uma série de grandes sucessos que se viriam a seguir.
Faixas:
01. Mr. & Misdemeanor (3:07)
02. Shoe Salesman (2:36)
03. Still No Air (2:30)
04. Below Your Means (6:51)
05. Return Of The Spiders (4:29)
06. Laughing At Me (2:12)
07. Refrigerator Heaven (1:55)
08. Beautiful Flyaway (3:01)
09. Lay Down And Die, Goodbye (7:35)
Duração: 34:33
Músicos:
• Alice Cooper (Vincent Damon Furnier) - lead vocals
• Glen Buxton - lead guitar
• Michael Bruce - rhythm guitar, piano, organ, vocals
• Dennis Dunaway - bass, vocals
• Neal Smith - drums, vocals
+
• David Briggs - piano (02), produção
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2025-04-04T11:17:36.635-07:00
MY SLEEPING KARMA • Moshka [2015]
Muito se fala da Suécia, mas a energia cósmica "chupada" do ELOY que esses músicos dissolvem na primavera das estações de "Moksha" (quinto álbum de estúdio do quarteto MY SLEEPING KARMA, lançado em 2015), é tão celestial como cantos libertinos.
Quando ouvimos "Moksha", ou quando vamos mais além, mergulhando na discografia do MY SLEEPING KARMA, sentimos que se trata de uma banda que faz tudo a partir de um ponto matriz e, que a partir disso, vai para os mais diversos complexos, como se fosse um exercício de plenitude. "Moksha" é um conceito indiano que expressa a emancipação. A soltura de tudo, o livre trânsito de energias que é preparado como um conto que passará por uma árvore genealógica. Um estopim que enviará seus conceitos terrenos sobre música para um novo campo.
Uma planície completamente desprovida de vícios e que semeia o solo com a virtude de começar do zero e chegar ao infinito. Os conceitos do MY SLEEPING KARMA estão em todos os lugares. Neste disco em especial, são 11 peças para preparar a celebração.
Pra variar é um trabalho excelente. Não teve nada na discografia da banda que não estivesse nessa linha de qualidade. "Prithvi" surge serena, "Interlude 1" carrega essa força para "Vayu”, tema que mostra a facilidade com que o quarteto consegue entrar e sair do tempo do som. Camuflando notas em "Interlude 2" e continuando o pensamento instrumental com "Akasha".
É uma abordagem bastante pura. "Interlude 3" abre novas possibilidades de raciocínio sonoro e "Moksha", melhor tema, brincando com o peso e a timbragem da jam durante quase 10 minutos. A grandiosidade da coisa foi para outro nível, tudo se completa, desde o quarto interlúdeo até "Jalam" e & "Agni", session que encerra as atividades.
Pouco importa como você vai ouvir esse disco, se vai ser na ordem correta, pulando temas, de trás pra frente… Tanto faz, o impressionante é ver como tudo habita seu lugar no cosmos sem exagero, esbanjando feeling e uma trinca de baixo/bateria/guitarra que não falha em momento algum. "Moksha" é mais do que um bom disco, é uma expressão de como a música surge e nos toca, não precisa seguir a track pra sentir nada, basta apenas se deixar levar por todos os efeitos.
Bandas como o JERUSALEM ainda são ignoradas por todos os principais meios de comunicação, mas simultaneamente são adoradas nos "subterrâneos" da cena Hard Rock. Todas viviam nas sombras dos superstares dos anos 70 como BLACK SABBATH, DEEP PURPLE e LED ZEPPELIN. A razão pela qual nunca chegaram às alturas alcançadas por essas bandas foi principalmente a má sorte, má gestão ou simplesmente a falta de apoio por parte dos selos e gravadoras tradicionais e meios de comunicação, algo que é padrão na cultura Heavy Rock de hoje em dia.
Essa banda britânica lançou apenas esse álbum autointitulado em 1972 pelo selo Deram, além deum single, "Kamikaze Moth"/"Frustration".
Com seu status cult teve comparações com o BLACK SABBATH, apesar de não assemelhar em nada com os mesmos, sendo até mais pesados.
Foi uma banda à frente de seu tempo, de muitas formas, o som não-polido, composições repletas de riffs "Dark", sinistras, que incluíam alguns momentos sabáticos no entanto, muito mais enérgicos, especialmente em suas performances ao vivo, onde compartilharam os mesmos palcos como SABBATH, PURPLE, URIAH HEEP e muitos outros e também participando dos principais festivais da Europa.
O álbum foi produzido pelo vocalista do DEEP PURPLE: Ian Gillan que comentou: "Este é o primeiro álbum do Jerusalém, uma banda que me excita muito, pois eles são brutos. Como eles são jovens e um pouco imaturos, não seguem muitas regras, seu material é quase bruto mas imensamente poderoso Penso que, sempre que possível os trabalhos escritos e tocados em suas fases iniciais devem ser registrados; antes de inibição e de autoconsciência, em conjunto, antes de morrer no fogo e agressão, embora eles ainda estejam absorvendo influências e fazendo coisas que outras pessoas poderiam considerar ilegal. Mais importante, antes que eles possam desenvolver a rigidez que os aflige tantos. Espero que nenhuma dessas coisas aconteça com o Jerusalem, vamos ter que esperar para ver este álbum é apenas um caso. Espero que você goste dele tanto quanto eu".
Trata-se de um trabalho com muita energia Proto-Metal como em "Frustration" ou em "Hooded Eagle" com seus riffs de Blues difuso. Exploram um nuance "Dark" como o SABBATH em "Primitive Man", onde os vocais são expelidos em vez de cantados. "Midnight Steamer" e "She Came Like A Bat from Hell" são versões sujas e primtivas de um Stoner Metal misturado com uma atitude corajosa e são ambas canções atemporais que ainda soam frescas, apesar da produção nesta nova versão soa melhor do que o original, ainda soa como um total som vintage dos anos 70. "When The Wolf Sits" é bem Dark e ainda tem uma melodia incrivelmente contagiante e "I See The Light é embebida num old-school Prog-Doom. As outras faixas, "Murderer's Lament" e "Beyond The Grave" podem não ter a impacto imediato como as outras músicas, mas com o tempo eles crescem em você e também se tornam clássicos.
Após o lançamento do disco a banda desapareceu na obscuridade, os fundadores Paul Dean e Ray Sparrow formaram um Power Trio com Bob Cooke chamado PUSSY, que lançou um single pela Deram: "Feline Woman", também produzido por Ian Gillan.
Em 2004, o disco ganhou força novamente devido ao relançamento em CD pela Universal. A notícia sobre essa essa banda obscura se espalhou rapidamente, e o nome JERUSALEM começou a aparecer em toda a Internet. Isso acabou levando o baixista original Paul Dean a contatar várias gravadoras sobre uma possível remixagem e relançamento do álbum que de fato aconteceu em 2009. A versão relançada vem com um livreto em cores de 20 páginas que contém encarte escrito pelo baixista Paul Dean, letras, recortes de imprensa, fotos raras, faixas bônus e soa muito mais vibrante do que o vinil original.
Faixas:
01. Frustration
02. Hooded Eagle
03. I See the Light
04. Murderer's Lament
05. When the Wolf Sits
06. Midnight Steamer
07. Primitive Man
08. Beyond the Grave
09. She Came Like a Bat From Hell
Bonus Tracks:
10. Kamakazi Moth (non-lp single track)*
11. Primitive Man (demo version)*
12. Beyond the Grave (demo version)*
13. Hooded Eagle (single version)*
14. I See the Light (mono version)*
Músicos:
• Lynden Williams: Vocais
• Bob Cook: Guitarras
• Bill Hinde: Guitarras
• Paul Dean: Baixo
• Ray Sparrow: Bateria
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2025-04-04T11:17:35.874-07:00
ROCK RARITY: DUST • Hard Attack [1972]
Assim como CAPTAIN BEYOND, WARHORSE, ANDROMEDA e muitas outras bandas de Hard Rock maravilhosas da virada dos anos 60 para os 70, o DUST também teve uma carreira meteórica, lançando apenas dois discos, muito pouco para uma banda brilhante e cheia de ideias interessantes para desenvolver.
Um ponto muito interessante em "Hard Attack", segundo trabalho do DUST lançado em 1972, é que a banda não tinha uma preocupação excessiva em fazer um som pesado, pelo contrário: "So Many Times" tem até uma dobradinha muito bacana de guitarra e violão, sem comprometer o resultado final para quem gosta de peso. Somado a isso, temos a voz de Richie Wise, dono de um timbre muito bonito (bem evidente na faixa "Thusly Spoken", por exemplo), o baixão quadrado de Kenny Aaronson e a bateria certeira de um tal Marc Bell -que mudou o nome alguns anos depois para Marky Ramone, depois que juntou-se aos RAMONES. "Learning To Die" é um grande Hard Rock, e sem perder o pique, "All In All" traz um baixão palhetado, Marc Bell, virando todas e Richie Wise cantando muito. "Suicide" é para "bater cabeça", com esses três caras mais uma vez cheios de raiva para canalizar através de sua música.
Esse é um grande disco de Rock'n Roll com algumas baladas suaves de altíssima qualidade que demonstram todo o potencial que essa banda ainda tinha para "cuspir fogo" nos anos de ouro do Rock.
Faixas:
01. Pull Away - So Many Times (4:59)
02. Walk In The Soft Rain (4:21)
03. Thusly Spoken (4:26)
04. Learning To Die (6:21)
05. All In All (4:03)
06. I Been Thinkin' (2:09)
07. Ivory (2:40)
08. How Many Horses (4:25)
09. Suicide (4:53)
10. Entrance (0:19)
Músicos:
● Richie Wise: guitarras, vocais
● Marc Bell: bateria
● Kenny Aaronson: baixo, steel, dobro and bottleneck guitars
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2025-04-04T11:17:39.078-07:00
ROCK RARITY: WIND • Seasons [1971]
WIND é um dos pioneiros da cena Heavy Prog alemã do início dos anos 70. A banda foi formada em meados da década de 60, na cidade de Erlangen (estado da Baviera), sob o nome BENTOX e trilhando um som Beat. Em 1969, o nome da banda foi alterado para CHROMOSOM, e desta vez adicionando elementos do som da Costa Oeste norte-americana em seu estilo. Em 1970 Steve Leistner assume os vocais e nessa época ocorre uma mudança drástica na sonoridade da banda, agora sob o nome WIND.
Lançado em 1971 com baixo orçamento pelo rótulo obscuro +Plus+, que conseguiu realizar apenas três álbuns antes de fechar, esse debut homônimo apresenta uma orquestração muito orientada aos teclados, principalmente o órgão Hammond, comparando-se a bandas inglesas de Heavy Prog como URIAH HEEP, porém ainda por muitos conhecedores de música classificam-no no estilo Krautock.
Abrindo o álbum, "What Do We Do Now" apresenta um órgão marcante recheado de vibes. Uma calma surge com um som de flauta e em seguida os contrastes reaparecem até o final da faixa. O órgão é grandioso e seguido por um solo de guitarra. "Now It's Over", traz um órgão flutuante junto à uma guitarra suave e vocais entrando num terreno tipicamente FLOYDiano. "Romance" é uma interessante peça curta de piano. "Springwind" trazem o órgão e o piano como o vento soprando. Os vocais são ótimos e bem singulares. A guitarra e órgão estram "rasgando" após a calmaria. "Dear Little Friend" é uma porrada Heavy Prog que mais uma vez apresenta um órgão poderoso. "Red Morningbird" - com quase 16 minutos - é uma peça experimental com sons de uma natureza primitiva. Iniciando com vocais, em seguida, a guitarra desempenha seu papel maravilhosamente criando um clímax, em seguida a calma e tranquilidade retornam e permanecem até o final.
Em resumo, "Seasons" está colocado exatamente na linha que divide o som Hard Rock do início dos anos 70 e os primeiros movimentos do Rock Progressivo. O álbum e a banda merecem um reconhecimento mais amplo por seu som ousado e altos níveis de energia.
Destaques ☆
Faixas: 01. What Do We Do Now (8:28) ☆ 02. Now It's Over (4:25) 03. Romance (1:35) 04. Springwind (7:10) 05. Dear Little Friend (4:17) ☆ 06. Red Morningbird (15:54) ☆ Duração: 42:00
Musicos: - Steve Leistner: Líder Vocal, Harmônica e Percussão - Thomas Leidenberger: Guitarras e Vocais - Andreas Büeler: Baixo, Vocais e Percussão - Lucian Büeler: Orgão, Piano, Vocais e Percussão - Lucky Schmidt:Drums, Percussão, Vibrafone, Clavinete e Piano
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2025-04-04T11:17:35.303-07:00
LED ZEPPELIN • Physical Graffiti [1975]
Lançado como um álbum duplo em 24 de fevereiro de 1975 nos Estados Unidos e em 28 de fevereiro de 1975 no Reino Unido, "Physical Graffiti" é o sexto álbum do LED ZEPPELIN. Este foi o primeiro álbum do grupo a ser lançado sob seu novo selo, Swan Song Records. A banda escreveu e gravou oito novas músicas para o álbum no início de 1974 em Headley Grange, uma casa de campo em Hampshire, o que lhes deu tempo suficiente para improvisar arranjos e experimentar gravações. O tempo total de execução cobriu pouco menos de três lados de um LP, então eles decidiram expandi-lo para um álbum duplo, incluindo faixas inéditas das sessões dos álbuns "Led Zeppelin III" (1970), "Led Zeppelin IV" (1971) e "Houses of the Holy" (1973). Musicalmente o álbum cobriu uma variedade de estilos, incluindo Hard Rock, Rock Progressivo, Rock 'n' Roll, Blues Rock e Folk. As mixagens ocorreram no verão de 1974 e lançamento previsto para o no final do ano; no entanto, seu lançamento foi adiado porque a capa do álbum recortada projetada por Peter Corriston provou ser difícil de fabricar.
Comercialmente e criticamente bem-sucedido em seu lançamento, "Physical Graffiti" estreou em primeiro lugar nas paradas de álbuns no Reino Unido e em terceiro lugar nos Estados Unidos. Foi promovido por uma turnê bem-sucedida nos Estados Unidos e uma residência de cinco noites no Earl's Court, em Londres. O álbum foi relançado em CD várias vezes, incluindo uma edição expansiva de 40º aniversário em 2015. Foi posteriormente certificado 16× platina nos Estados Unidos pela Recording Industry Association of America (RIAA) em 2006, significando embarques de mais de oito milhões de cópias nos EUA.
Faixas:
Disc 1
01. Custard Pie (4:13)
02. The Rover (5:36)
03. In My Time of Dying (11:04)
04. Houses of the Holy (4:01)
05. Trampled Under Foot (5:35)
06. Kashmir (8:31)
Duração: 39:00
Disc 2
01. In the Light (8:44)
02. Bron-Yr-Aur (2:06)
03. Down by the Seaside (5:14)
04. Ten Years Gone (6:31)
05. Night Flight (3:36)
06. The Wanton Song (4:06)
07. Boogie with Stu (3:51)
08. Black Country Woman (4:24)
09. Sick Again (4:43)
Duração: 43:15
Duração Total: 82:15
CD Bonus 2015 remaster:
01. Brandy & Coke (Trampled Under Foot) (Initial/Rough Mix) (5:38)
02. Sick Again (early version) (3:20)
03. In My Time of Dying (initial rough mix) (10:45)
04. Houses of the Holy (rough mix with overdubs) (3:51)
05. Everybody Makes It Through (In the Light) (early version / In Transit) (6:27)
06. Boogie with Stu (Sunset Sound mix) (3:36)
07. Driving Through Kashmir (Kashmir) (rough orchestra mix) (8:33)
Duração: 42:10
Músicos:
- Robert Plant: vocais, harmônica, guitarra acústica (2.7)
- Jimmy Page: guitarras, bandolin
- John Paul Jones: baixo, piano, Hammond C3 organ, guitarra, bandolin,arranjos de cordas (piano elétrico, VCS3 synth, Hohner Clavinet D6 (1,5,2.1)
- John Bonham: bateria, percussão
com:
- Ian Stewart: piano (2.7)
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2025-04-04T11:17:37.634-07:00
BLACK SABBATH • Sabotage [1975]
Lançado em 28 de julho de 1975, "Sabotage" é o sexto álbum de estúdio do BLACK SABBATH. O álbum foi gravado em meio a uma batalha legal com o ex-empresário da banda, Patrick Meehan. O estresse resultante dos problemas legais contínuos da banda se infiltrou no processo de gravação, inspirando o título do álbum, que foi coproduzido pelo guitarrista Tony Iommi e Mike Butcher.
O álbum começou a ser trabalhado em fevereiro de 1975, novamente na Inglaterra, no Morgan Studios em Willesden, Londres. O título Sabotage foi escolhido porque a banda estava sendo processada por sua antiga administração e sentia que estava sendo "sabotada em todo o caminho e sendo socada de todos os lados", de acordo com Iommi. "Foi provavelmente o único álbum já feito com advogados no estúdio", disse o baterista Bill Ward. Iommi credita esses problemas legais pelo som raivoso e mais pesado do álbum.
Musicalmente "Sabotage" é uma mistura de temas pesados e poderosas e melodias experimentais como "Supertzar" e "Am I Going Insane (Radio)". Em 2013, Mojo observou, "A faixa de abertura "Hole in the Sky" e a esmagadora "Symptom of the Universe" ilustram que, apesar de todos os seus problemas, o poder do SABBATH permaneceu inabalável no que muitos consideram um de seus melhores trabalhos. No artigo "Thrash Metal - An Introduction" na University Times Magazine, Vladimir Rakhmanin cita "Symptom of the Universe" como um dos primeiros exemplos de Thrash Metal, um subgênero do Heavy Metal que surgiu no início dos anos 1980. Tony Iommi descreve a dinâmica da música em sua autobiografia Iron Man: "Começa com um pouco acústico. Então entra no material acelerado para dar essa dinâmica, e tem muitas mudanças, incluindo a jam no final." A parte final de "Symptom of the Universe" evoluiu de uma improvisação em estúdio, criada muito espontaneamente em um único dia, e a decisão foi tomada para usá-la naquela música. O English Chamber Choir foi trazido para executar a música "Supertzar". Quando o vocalista Ozzy Osbourne chegou ao estúdio e os viu, ele pensou que estava no estúdio errado e foi embora. O título de "Am I Going Insane (Radio)" causou alguma confusão devido à parte "(Radio)", que levou as pessoas a acreditarem que a música era um corte de rádio ou versão de rádio. No entanto, esta é a única versão da música: o termo "radio-rental" é uma gíria rimada para "mental". "The Writ" é uma das poucas canções do BLACK SABBATH a apresentar letras compostas pelo vocalista Osbourne, que normalmente contava com o baixista Butler para as letras. A canção foi inspirada pelas frustrações que Osbourne sentia na época, já que o ex-empresário da banda, Patrick Meehan, estava processando a banda após ter sido demitido. A canção ataca violentamente o mercado musical em geral e é uma diatribe selvagem dirigida especificamente a Meehan ("Você é Satanás? Você é um homem?"), com Osbourne revelando em suas memórias: "Eu mesmo escrevi a maioria das letras, o que foi um pouco como consultar um psiquiatra. Toda a raiva que sentia por Meehan veio à tona." Durante esse período, a banda começou a questionar se havia algum sentido em gravar álbuns e fazer turnês sem fim "apenas para pagar os advogados". Tematicamente, "The Writ" e "Megalomania" estão interligadas, de acordo com o baterista Ward, pois ambas lidam com as mesmas tensões decorrentes desses problemas legais em andamento. O breve instrumental "Don't Start (Too Late)" é uma obra-prima executada no violão acústico por Iommi, homenageando o operador de fita David Harris, que muitas vezes se desesperava com a tendência do BLACK SABBATH de começar a tocar antes de estar pronto.
Destaques ☆
Faixas:
01. Hole In The Sky – 3:59☆
02. Don't Start (Too Late) – 0:49
03. Symptom Of The Universe – 6:29☆
04. Megalomania - 9:42☆
05. Thrill Of It All – 5:55☆
06. Supertzar – 3:44☆
07. Am I Going Insane (Radio) – 4:16
08. The Writ – 8:41
Duração: 43:29
Músicos:
- Ozzy Osbourne: Vocais
- Tony Iommi: Guitarras
- Terry Geezer Butler: Baixo
- Bill Ward: Bateria
com:
- English Chamber Choir conduzido por Will Malone
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2025-04-04T11:17:35.591-07:00
AC/DC • High Voltage [1975]
Artista: AC/DC Álbum: High Voltage Ano: 1975 Gênero: Classic Rock, Hard Rock, Blues Rock País: Austrália
Lançado em fevereiro de 1975 pela pela gravadora Albert Productions e nunca reeditado por nenhuma outra gravadora, "High Voltage" é o álbum de estréia da banda australiana AC/DC. Esse álbum foi lançado apenas na Austrália e na Nova Zelândia, e em 1976 ele foi compactado junto com os outros hits do disco seguinte, "T.N.T.", e então lançado para fora do país com o mesmo nome, "High Voltage" e uma capa diferente. Originalmente foi lançado
Seis das oito músicas do álbum foram escritas por Angus Young, Malcolm Young e Bon Scott. "Soul Stripper" foi escrita por Angus e Malcolm e "Baby, Please Don’t Go" é uma versão cover da música de "Big Joe Williams". Com bastante influência de Rhythm & Blues, as músicas do disco são carregadas de energia e sentimento. Bon Scott faz valer sua pinta de "velho lobo do mar", com interpretações viscerais de "She’s Got Balls", "Soul Stripper" e "You Ain’t Got Hold On Me", além de "Baby Please Don’t Go". O AC/DC ainda estava criando seu som quando "High Voltage" foi gravado em Novembro de 1974. Bon Scott e os irmãos Young estavam fazendo audições à procura de diferentes ritmos que depois foram tocados por Mark Evans e Phil Rudd nas últimas três gravações no estúdio. O irmão mais velho de Angus, George Young tocou o baixo e produziu a gravação com seu ex-parceiro do EASYBEAT, Harry Vanda. A bateria foi tocada por Tony Currenti.
Faixas: 01. Baby Please Don’t Go (Big Joe Williams) 02. She’s Got Balls 03. Little Lover 04. Stick Around 05. Soul Stripper 06. You Ain’t Got A Hold On Me 07. Love Song 08. Show Business
Músicos: • Bon Scott: vocal • Angus Young: guitarra • Malcolm Young: guitarra base , backing vocals • George Young: baixo, produção • Tony Currenti: Bateria
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2025-04-04T11:17:37.747-07:00
NWOBHM: SATAN • Court in the Act [1983]
O SATAN foi uma das bandas mais emblemáticas da NWOBHM, não apenas pela força e ousadia de seu nome, mas também pela música que praticava. Numa época onde o Heavy Metal caminhava para o extremismo tanto de musicalidade quanto de temática obscura, era óbvio que a banda fosse tida como uma banda satanista.
Pense bem, se em 1982 o IRON MAIDEN foi acusado de satanismo simplesmente por ter um disco chamado "The Number of The Beast" e o conceito de sua faixa-título, o que cairia no colo de uma banda chamada SATAN e que lançaria seu primeiro álbum de estúdio no ano seguinte?
A banda "nasceu" em Newcastle, no ano de 1979, com os guitarristas Steve Ramsey e Russ Tippins, mas vários músicos orbitaram a dupla na formação da banda até 1983, quando da chegada do vocalista Brian Ross, do baterista Sean Taylor, além do baixista Graeme English, que havia sido integrado em 1980. Para se ter uma ideia, entre 1979 e 1983, o SATAN teve cerca de seis vocalistas, até a chegada de Brian Ross, que também não ficaria por muito tempo, mas retornaria várias vezes para o posto. Inclusive, nas duas demo tapes ("The First Demo" [1981] e "Into the Fire" [1982]) e no single ("Kiss of Death" [1982]) que precedem o debut álbum, temos dois vocalistas diferentes e nenhum deles gravaria o disco.
O pesado “Court in the Act”, o então primeiro disco de estúdio do SATAN seria lançado em 1983 já com os vocais marcantes de Brian Ross, um dos maiores talentos revelados pela NWOBHM. Brian Ross é um dos fundadores do BLITZKRIEG, banda que havia lançado um single em 1981, mas entraria no seu primeiro hiato naquele mesmo ano. Ele então seguiria pelas bandas AVENGER e LONE WOLF até fazer história no SATAN, banda a qual entrou em 1983 e onde gravou esse clássico "Court in the Act" no Lynx Studios, em Newcastle, em agosto daquele mesmo ano. O disco foi mixado no Impulse Studios e lançado pela gravadora alemã Roadrunner Records, selo com o qual a banda havia assinado. Logo depois a Neat Records licenciou o disco e o lançou na Inglaterra.
Musicalmente, “Court in the Act” era a NWOBHM em essência. Até por isso, hoje em dia, muitos ouvidos modernos podem acha-lo anacrônico, ao mesmo tempo que podem descobrir de onde vem a inspiração da estética vintage das bandas atuais. Muito dessa impressão pode vir da produção crua em voga na época, pois as composições guiadas pelas guitarras de Steve Ramsey e Russ Tippins carregam consigo a excelência do Metal britânico. Além disso, é essa mesma produção que é responsável pelo clima ocultista e sombrio que emana de "Court in the Act", desde a abertura, "Into the Fire", com sua dose quase cinematográfica de tons macabros.
As dez faixas aqui presentes demonstram uma forma enérgica, determinada e relativamente complexa de praticar o Metal tradicional, mostrando influências de JUDAS PRIEST, LED ZEPPELIN, BLACK SABBATH e WISHBONE ASH.
Isso pode ser percebido em faixas de destaque como "Trial By Fire" (com guitarras rápidas e afiadíssimas), "Broken Treaties" (uma típica composição da NWOBHM) e "No Turning Back" (com raízes fincadas no Heavy Rock setentista), que trazem demonstrações do quão inventivos eles podiam ser em termos de estruturas e mudanças de direção. Os riffs incisivos estão alinhados a melodias certeiras e preparam o ouvinte para os solos tempestuosos e técnicos, enquanto os vocais desenham linhas melódicas cativantes.
Além destas, devem ser exaltadas faixas como "Blades of Steel" (com um peso cadenciado quase Progressivo), "Hunt You Down" (um manual de como fazer Heavy Metal) e "Alone in the Dock" (faixa muito bem trabalhada e tipicamente oitentista). Não podemos negar que "Court in the Act" do SATAN, junto com o "Loose ‘N Lethal" do SAVAGE, foram grandes inspirações para o surgimento do Thrash Metal, muito pela musicalidade agressiva, crua e técnica, guiada pelas melodias rápidas nas guitarras afiadas, que apresentavam.
Uma faixaomo "Break Free" ou a instrumental "The Ritual" possuem inegáveis traços dessa influência, mesmo que o guitarrista Russ Tippins tenha uma visão diferente sobre esse fato, não vendo nenhuma relação com a música do SATAN e o Thrash Metal: Mesmo com todo esse talento, a sucessão de eventos acabou por decretar a primeira pausa nas atividades do SATAN.
O primeiro evento foi Brian Ross, que já declarou ter sido demitido da banda por causa da resposta negativa que "Court in the Act" teve na época por parte dos principais periódicos especializados, que infelizmente acharam o disco "enfadonho",
Destaques ☆
Faixas:
01. Into The Fire 02. Trial By Fire ☆ 03. Blades Of Steel ☆ 04. No Turning Back 05. Broken Treaties 06. Break Free 07. Hunt You Down 08. The Ritual 09. Dark Side Of Innocence 10. Alone In The Dark Bonus Tracks: 11. Dynamo 12. Pull The Trigger 13. Break Free (Single Version)
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2025-04-04T11:17:37.019-07:00
NWOBHM: TANK • Filth Hounds of Hades [1982]
TANK é o nome de duas bandas britânicas de Heavy Metal, ambas originárias de uma banda formada em 1980 por Algy Ward, ex-membro do THE DAMNED. A banda original é conhecida como integrante da "Nova onda do Heavy Metal britânico". O TANK era frequentemente comparado ao MOTORHEAD, já que ambas as bandas eram trios liderados por baixistas cantores e tocavam um metal solto, quase no estilo Punk. Após disputas legais e criativas, Algy Ward liderou uma versão do grupo enquanto os guitarristas Mick Tucker e Cliff Evans lideraram a outra.
Aqui temos "Filth Hounds of Hades", o primeiro álbum de estúdio do TANK, lançado em março de 1982 pelo selo Kamaflage. O álbum foi produzido por "Fast" Eddie Clarke, primeiro guitarristado MOTORHEAD, e gravado entre dezembro de 1981 e janeiro de 1982 no Ramport Studios em Londres. A edição canadense da Attic Records tinha uma capa azul alternativa com os cachorros em marrom e com um logotipo diferente. O título veio de "Sir Henry at Rawlinson End", de Viv Stanshall, originalmente uma série de rádio gravada para o show de John Peel pela BBC em 1975, e mais tarde um álbum de 1978 e um filme de 1980. Em entrevista ao Sounds, o baterista Mark Brabbs disse que: "veio do livro de Viv Stanshall e soou adequado porque todos gostamos de seu humor. Parecia descrever o tipo de pessoa que veio nos ver quando começamos. eram iguais a nós, apenas dando uma festa, começando a beber todos os dias na hora do almoço, então parecia adequado, porque nós os chamávamos de The Filth mesmo então, embora não de forma depreciativa!"
o álbum gerou dois singles bem sucedidos e garantiu excursões regulares por todo o verão culminando numa famosa apresentação no Reading Festival. Realmente, o disco foi muito bem recebido (inclusive pela imprensa especializada), sendo considerado até hoje como um dos melhores álbuns do movimento NWOBHM. Contextualizando: era 1981 e o disco ao vivo "No Sleep 'Till Hammersmith", do MOTORHEAD havia entrado no nº. 1 das paradas inglesas! A NWOBHM estava em pleno andamento. Com as primeiras bandas já se destacando (como SAXON, IRON MAIDEN e DEF LEPPARD), um monte de outras famintas pela ribalta já se enfileiravam sob suas asas buscando espaço e oportunidade. O TANK era uma delas e, com o apoio de MOTORHEAD, eles tiveram inspiração e suporte para shows. O álbum é repleto de Rocks pauleiras escaldantes. Faixas como a canção-título, "Run Like Hell" e a canção de abertura "Shellshock" (com espécie bizarra de coral de homens da caverna) deixavam clara quão divertidas devem ter sido aquelas sessões de gravações movidas a um coquetel volátil de intensidade e velocidade (pense uma espécie de MOTORHEAD + IRON MAIDEN fase Paul DiAnno). Mas o álbum ainda tinha faixas digamos "mais acessíveis" como os incríveis singles "Blood, Guts & Beer" e "He Fell In Love With A Stormtrooper". A zombaria cínica de "Who Needs Love Songs" e a longa e furiosa jam de "That's What Dreams Are Made Of" também ajudaram a mostrar as qualidades da banda em velocidades menos frenéticas. Mesmo assim, foi um par de obras-primas do Punk Metal (a autoexplicativa "Struck By Lightning" e o hino "Turn Your Head Around") que garantiram "Filth Hounds Of Hades" como o melhor álbum do TANK e o qualificou como um item essencial na discoteca de qualquer fã sério de Heavy Metal. Infelizmente, como aconteceu com várias outras bandas da NWOBHM que nunca conseguiram confirmar a promessa da estreia, lançaram alguns outros álbuns bem mais civilizados, sem a força, a eletricidade e a selvageria inicial, além de sofrerem com infortúnios (como a quebra da gravadora), mudanças de formação e novos rumos musicais.
Faixas:
01. Shellshock (3:10)
02. Struck by Lightning (3:09)
03. Run Like Hell (3:39)
04. Blood, Guts and Beer (3:42)
05. That's What Dreams Are Made Of (5:25)
06. Turn Your Head Around (3:21)
07. Heavy Artillery (3:24)
08. Who Needs Love Songs? (3:05)
09. Filth Hounds of Hades (3:56)
10. (He Fell in Love with a) Stormtrooper (5:18)
11. Don't Walk Away [bonus track] (3:07)
12. Shellshock (different) [bonus track] (2:21)
13. Hammer On [bonus track] (4:10)
14. Don't Walk Away (live) [bonus track] (4:57)
15. The Snake (Pink Fairies cover) [bonus track] (3:34)
16. (He Fell in Love With A) Stormtrooper (different) [bonus track]
17. Blood, Guts and Beer (live) [bonus track] (4:00)
18. Steppin' on a Landmine [bonus track] (4:14)
Músicos:
• Algy Ward : Vocais, Baixo
• Peter Brabbs: Guitarras
• Mark Brabbs: Bateria
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2025-04-04T11:17:37.052-07:00
NWOBHM: TYGERS OF PAN TANG • Spellbound [1981]
Lançado em 1981 e produzido pela MCA Records, "Spellbound", é o segundo álbum da banda britânica de Heavy Metal TYGERS OF PAN TANG. É o primeiro de dois álbuns completos da banda a apresentar John Sykes como segundo guitarrista, que mais tarde se juntou a THIN LIZZY e ao WHITESNAKE. É também o primeiro álbum com o vocalista Jon Deverill.
A faixa "Hellbound" foi tocada pela banda americana de Thrash Metal HEATHEN como uma faixa bônus para o álbum "Victims of Deception", bem como pelo tributo alemão à NWOBHMRoxxcalibur em seu segundo lançamento de 2011, "Lords of the NWOBHM", enquanto "Gangland" foi tocada pela banda de Thrash Metal alemã KREATOR em 1987 em seu single "Behind the Mirror" e em 1988 EP "Out of the Dark ... Into the Light".
Ouvindo "Spellbound" percebe-se imediatamente que o TYGERS OF PAN TANG criou um dos discos mais representativos da Nova Onda de Heavy Metal Britânico (NWOBHM), que foi acrescido de faixas bônus em sem relançamento duplo de 1989 em único CD juntamente com "Wild Cat", álbum de estréia da banda.
Faixas:
01. Gangland (3:43)
02. Take It (4:27)
03. Minotaur (0:22)
04. Hellbound (3:30)
05. Mirror (4:34)
06. Silver and Gold (3:35)
07. Blackjack (3:15)
08. The Story So Far (3:29)
09. Tyger Bay (3:28)
10. Don't Stop By (4:04)
Duração: 34:26
Músicos:
• Jon Deverill: vocais
• Robb Weir: guitarra, backing vocals
• John Sykes: lead guitarra, backing vocals
• Richard "Rocky" Laws: baixo, backing vocals
• Brian Dick: bateria
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2025-04-04T11:17:36.539-07:00
NWOBHM: RAVEN • Wiped Out [1982]
Lançado em junho de 1982, "Wiped Out", é o segundo trabalho do RAVEN e manteve aquela metralhadora metálica introduzindo novos clássicos no mundo do Heavy Metal, como "Star War", "Fire Power", "Battle Zone", "Live At The Inferno", todas ferozes, borbulhantes, com a banda em seu auge, com todo aquele típico frescor da juventude cheia de imaginação e vitalidade. O resultado foi glorioso. Como muitas bandas da NWOBHM, o RAVEN havia tocado muito em clubes e todo tipo de palco pequeno por anos, sem lançar nada e, por isto, possuía um estoque de muitas canções escritas há muito tempo atrás e testadas por noites a fio. O álbum inteiro é efervescente em energia, pulsando entusiasmo juvenil, sem pausa para respiro, com ótimas e velozes guitarras, os vocais hiperativos de John Gallagher (que era ainda baixista), a bateria de bumbo duplo em verdadeiros assaltos sonoros, enfim, os caras eram imparáveis. Após "Wiped Out", o RAVEN assinou um contrato norte-americano com a Megaforce Records, por onde eles lançariam o terceiro e definitivo trabalho, "All For One", em agosto de 1983.
O WITCHFINDER GENERAL foi formado em 1979 por Zeeb Parkes e Phil Cope em Stourbridge, Inglaterra, e a banda integrou o movimento da "Nova onda do Heavy Metal britânico" durante o início dos anos 1980. Eram fortemente influenciados pelo BLACK SABBATH, e por vezes aparecem como um dos pioneiros do estilo Doom Metal. A importância do WITCHFINDER GENERAL tornou-se reconhecida principalmente depois do encerramento de suas atividades em algum momento de 1984 em meio a uma polêmica relatada de suas capas de álbuns sexualmente explícitas no Reino Unido.
O WITCHFINDER GENERAL empregou o grito nasal de Zeeb Parkes para se destacar e "Death Penalty" foi o primeiro álbum da banda com apenas trinta minutos de duração, este álbum termina antes de parecer começar. Mesmo assim, e com apenas sete músicas, cada faixa deste álbum é um petardo sonoro cru e direto. Abrindo com "Invisible Hate", Zeeb cospe seus vocais distintos sobre linhas de Blues fortemente tecidas. Isso vai direto "Free Country": uma canção dedicada a cogumelos e LSD. A banda tinha um aspecto um tanto hippie quanto "Metaleira", já que há influências psicodélicas espalhadas pelo álbum também. As canções de destaque são as duas derivadas do próprio nome da banda: "Witchfinder General" e "Burning a Sinner". A primeira rola junto com riffs pesados de baixo até que o Zeeb cante "I'm the Witchfinder General", em uma das canções autointituladas mais atraentes e francamente cativantes do Metal. "Burning a Sinner" conta a história de uma caça às bruxas, enquanto uma mulher é queimada na fogueira. O canto em transe do refrão da música evoca a assustadora histeria da lavagem cerebral da caça às bruxas da história.
Apesar do longínquo ano de 1982 quando foi lançado, o álbum ainda permanece um pilar de uma cena (NWOBHM) que desmoronou anos depois.
Faixas:
01. Invisible Hate (6:02)
02. Free Country (3:07)
03. Death Penalty (5:31)
04. No Stayer (4:22)
05. Witchfinder General (3:49)
06. Burning A Sinner (3:25)
07. R.I.P. (4:02)
Duração: 30:28
Músicos:
• Zeeb Parkes - vocals
• Phil Cope - guitars, bass (bass credited as Woolfy Trope)
• Graham Ditchfield - drums
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2025-04-04T11:17:35.398-07:00
NWOBHM: DEMON • The Unexpected Guest [1982]
Este é o segundo álbum do DEMON, que conseguiu a façanha de ter ainda mais qualidade que o álbum anterior. A banda parece ter evoluído, sem ter deixado de lado as características marcantes de sua sonoridade: um Metal melódico (no bom sentido) com influências de bandas clássicas dos anos 70, como THIN LIZZY e DEEP PURPLE, com riffs envolventes que empolgam mais e mais a cada audição. Os destaques são muitos, a começar pela forte abertura com a faixa "Don't Break The Circle", um clássico do Heavy Metal perdido no tempo; e seguimos com "The Spell" e sua melodia empolgante; além das faixas "Total Possession", "Have We Been Here Before" e "Deliver Us From Evil". "The Unexpected Guest", conseguiu muito mais sucesso que o anterior: entrou no Top 50 da parada britânica e trouxe fama a banda. O DEMON mudaria bastante sua sonoridade para os próximos álbuns, se aproximando do Rock Progressivo.
Faixas:
01. Intro (An Invitation)/Don't Break The Circle
02. The Spell
03. Total Possession
04. Sign Of A Madman
05. Victim Of Fortune
06. Have We Been Here Before..
07. Strange Institution
08. The Grand Illusion
09. Beyond The Gates
Bonus Tracks:
10. Deliver Us From Evil (1988 Remix)
11. Intro: An Observation (1988 Remix)
12. Don't Break The Circle (Outtake Remix)
13. Have We Been Here Before? (Outtake Remix)
14. Victim Of Fortune (Outtake Remix)
15. Strange Institution (Outtake Remix)
Músicos:
• Dave Hill: Vocais
• Mal Spooner (R.I.P. 1984: Guitarras
• Les Hunt: Guitarras, Baixo
• Chris Ellis: Baixo
• John Wright: Bateria
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2025-04-04T16:09:49.349-07:00
NWOBHM: TYGERS OF PAN TANG • Crazy Nights [1981]
Enquanto o TYGERS OF PAN TANG geralmente tende a receber muitos elogios por seus dois primeiros álbuns, "Crazy Nights" não é tão mencionado. O motivo talvez seja que aqui em "Crazy Nights" as faixas não são tão brilhantes como antes e os riffs estejam mais lentos e por entrar mais no lado do relacionamento do paradigma lírico. Cantar sobre mulheres e relacionamentos interpessoais não está necessariamente fora dos limites desta época, embora também pareça haver um caráter um pouco mais Blues nos riffs. Não chega a ser tão abertamente AC/DC como "High N' Dry" do DEF LEPPARD, mas há uma pequena, mas perceptível divergência acontecendo aqui.
As coisas seguem em grande parte um formato básico, com riffs que são bastante semelhantes a algumas das canções mais "rockadas" de "Heaven And Hell" do SABBATH, como "Lady Evil" e "Walk Away", com um som de guitarra que na verdade não é muito longe, removido do tom crocante e enérgico do referido álbum. A voz mais suave e ligeiramente sussurrante de Jon Deverill está tão presente quanto no som mais mainstream de "The Cage". Mesmo a abertura lenta de 4 acordes de “Do It Good” é um pouco pesada demais para uma música de festa, embora a letra tenha aquela aura e os vocais de Deverill soem tão Hard Rock quanto Robert Plant.
À medida que as coisas avançam, uma dualidade de riffs no estilo DEEP PURPLE (principalmente do início dos anos 70) e grandes seções de refrão é basicamente a norma. A despreocupada “Love Don't Stay” é quase adequada para rádios de Rock, exceto aquele riff de princípio realmente forte que é quase tão pesado quanto o que o ACCEPT estava lançando na época. "Running Out Of Time" acelera as coisas e segue mais na direção do RIOT, bem semelhante à de "Narita", na verdade, mas talvez um pouco mais simples. E a divertida "Raised On Rock" tem um bom groove agitado de Blues. Na versão com bônus há também um bom material, incluindo a maravilha galopante "Slip Away", que soa como um retrocesso para "Spellbound" e provavelmente seria uma boa adição ao disco.
No final das contas, ainda é um disco que não deve ser ignorado, apesar de ser um pouco mais Rock do que os dois anteriores. Mas é definitivamente muito distante estilisticamente do AOR e das tendências de cabelo grande dos anos 80. Deve estar no topo da lista para quem quer experimentar um bom NWOBHM.
Paul Samson (1953-2002) foi um desses guitarristas incansáveis que permaneceram durante sua larga trajetória na semiobscuridade, aparecendo em vários festivais (o mais famoso, Reading Festival de 1981) sem chegar a ter um impacto a nível mundial. Jamais jogou a toalha, o que o fez digno de admiração denotando seu autêntico amor pela música que praticava. Do ponto de vista da história do Heavy Metal, a banda SAMSON, que leva o nome do guitarrista, é conhecida principalmente pelas razões acima relacionadas. É nesta banda que Bruce Dickinson se deu a conhecer, na época usava o nome de Bruce Bruce, antes de obter a grande fama e a fortuna no IRON MAIDEN. Curiosamente, nos primeiros dias de SAMSON, também integrava a banda o baterista que depois iria para o IRON MAIDEN: Clive Burr. Este debut de 1979, "Survivors", foi gravado meses antes de Dickinson se unir à banda, e gravado como um trio, Aylmer, Thunderstick, e o próprio Paul Samson assumindo os trabalhos vocais, a apesar de Dickinson aparecer nos créditos, a maioria dos temas é composta em colaboração com o baixista John McCoy (IAN GILLAN BAND).
Indiscutivelmente "Survivors" é um pouco experimental e cru, embora mostre muitas promessas para o futuro. Alguns Blues, como "Not as Easy as it Seems", "I wish I was the Saddle of a Schoolgirls's Bike" e "Big Brother".
Uma curiosidade é que Bruce Bruce (Dickinson) regravou os vocais, o que aparece em um box set, um deleite adequado no qual pode-se ouvir imediatamente a diferença que sua voz traz para as músicas.
Faixas:
01. It's Not As Easy As It Seems (3:03)
02. I Wish I Was The Saddle Of A Schoolgirl's Bike (3:07)
03. Big Brother (6:13)
04. Tommorow Or Yesterday (6:31)
05. Koz (4:23)
06. Six Foot Under (5:09)
07. Inside Out (4:07)
08. Wrong Side Of Time (4:46)
Bonus Tracks:
09. It's Not As Easy As It Seems (3:02) *
10. I Wish I Was The Saddle Of A Schoolgirl's Bike (2:59) *
11. Six Foot Under (5:10) *
12. Inside Out (4:09) *
13. Wrong Side Of Time (4:43) *
Duração: 57:31
* versões alternativas com os vocais de Bruce Dickinson
Músicos:
• Paul Samson: guitarra, vocais
• Chris Aylmer: baixo
• Barry "Thunderstick" Graham: bateria
• Bruce Dickinson: vocais (09-13)
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2025-04-04T16:09:48.097-07:00
NWOBHM: RAVEN • Rock Until You Drop [1981]
RAVEN é uma banda inglesa de Heavy Metal, formada em Newcastle, em 1974 pelos irmãos John Gallagher (baixista e vocalista), e o guitarrista Mark Gallagher. A banda ganhou notoriedade como parte integrante da "Nova onda do Heavy Metal britânico" na primeira metade dos anos 1980 sendo considerada uma influência e inspiração no desenvolvimento do gênero Thrash Metal, incluindo o "The Big Four" (METALLICA, SLAYER, MEGADETH, ANTHRAX). O RAVEN também é notável por liderar a primeira turnê nacional do METALLICA em 1983.
O trio lançou em 1981, pelo selo Neat Records o seu primeiro trabalho, "Rock Until You Drop" que se tornou seu lançamento mais memorável, e provou ser muito mais consistente e fresco em termos de composição do que o que a banda lançou posteriormente. A sua oferta musical está bastante resumida na capa do álbum; No fundo, uma explosão de proporções demoníacas, amplamente inspirada no Glam Rock britânico dos anos 70 (mais especificamente, SWEET) e no JUDAS PRIEST. O resultado da mistura é bastante surpreendente; enquanto os traços do Glam Rock proporcionavam um clima de festa e um som muito alegre, a banda, por outro lado, manteve-se fiel ao estilo pesado, veloz e hiperativo que caracteriza o NWOBHM desde o início.
O álbum abre de forma surpreendente com "Hard Ride", que talvez esteja longe de ser seu número mais poderoso, pois não é realmente veloz. Ainda assim, é, no entanto, um aquecimento muito adequado, tendo em conta o que prepararam nos próximos números. Os sinais de caos e velocidade estão presentes no próximo número, "Hell Patrol", que ainda conta com uma performance vocal impactante de John Gallagher e uma seção escandalosa em que ele grita por mais de 30 segundos! O número final de sete minutos "Tyrant of the Airwaves" fica na fronteira entre a velocidade e o Thrash Metal. Sua intensidade se deve apenas à bateria ininterrupta de "Wacko" Hunter, que constantemente exibiu sua vitalidade ao longo do álbum. Além disso, a guitarra de Mark Gallagher também proporcionou momentos memoráveis, como é o caso dos riffs incluídos nas falas de "Don't Need Your Money", assim como as progressões harmônicas tocadas no refrão da música. Segundo a banda, esse número foi inspirado por um problema de empréstimo de dinheiro que o grupo teve com TYGERS OF PAN TANG. De qualquer forma, independentemente das circunstâncias que envolveram sua criação, a faixa permanece como um clássico de todos os tempos para a banda, e até, para o NWOBHM.
O álbum também traz um par de covers do SWEET, que se encaixam perfeitamente em seu estilo de composição predominante e mostram um componente essencial do estilo do grupo. Embora as influências do Glam Rock britânico estejam muito presentes, também é verdade que o toque próprio dos britânicos desempenhou um papel significativo em seu som e ajudou esses caras a se diferenciarem de outras bandas. Em resumo, a performance enérgica e explosiva exibida neste disco é uma obra por excelência que nunca mais seria vista, e também representa uma estreia de muito sucesso para a Neat Records, apesar de não ter sido tão comercializado como a estréia do IRON MAIDEN. Um lançamento essencial para os interessados na história da NWOBHM, mas também é o álbum que poderia facilmente sobreviver na terra dos livres e lar dos corajosos e resistir ao teste do tempo.
Faixas:
01. Hard Ride
02. Hell Patrol
03. Don't Need Your Money
04. Over the Top
05. 39/40
06. For the Future
07. Rock Until You Drop
08. Nobody's Hero
09. Hellraiser/Action (The Sweet cover)
10. Lambs to the Slaughter
11. Tyrant of the Airways
12. Wiped Out
13. Inquisitor
14. Crazy World
Músicos:
• John Gallagher: Vocais, Baixo, Guitartas
• Mark Gallagher: Guitarras, Vocais
• Rob "Wacko" Hunter: Bateria, Vocais
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2025-04-04T16:09:48.804-07:00
BLACK SABBATH • Live at Olympen, Lund, Sweden 1977-04-21 [1977]
Esse é um concerto do BLACK SABBATH realizado em 21 de abril de 1977 no Olympen, Lund (Suécia) em apoio ao álbum "Techical Ecstasy". O AC/DC foi a banda de abertura. As gravações desse show são piratas e tem vários nomes, como "Killing Yourself To Die," ou "Doomsday Recitation", porém se tratam do mesmo show lendário.
Faixas:
01. Supertzar (intro) (0:27)
02. Symptom Of The Universe (4:54)
03. Snowblind (6:25)
04. War Pigs (7:59)
05. Black Sabbath (7:59)
06. Dirty Women (incl. drum solo) (9:30)
07. Rock And Roll Doctor (incl. guitar solo & improvisation) (7:28)
Este é o primeiro álbum da banda britânica de Heavy Metal ANGEL WITCH, lançado em 1980 pela Bronze Records, e desde então relançado em 4 edições ao longo dos anos. A capa apresenta uma pintura anteriormente atribuída a John Martin intitulada "The Fallen Angels Entering Pandemonium".
ANGEL WITCH uma das principais bandas do movimento New Wave of British Heavy Metal, e o álbum recebeu críticas geralmente muito positivas. A única exceção foi a primeira crítica do álbum pelo jornalista Paul Suter para o influente jornal musical britânico Sounds em 1980. Suter definiu o álbum como "terrível" e "magro", marcado por uma produção "destrutivamente terrível" e por vocais fracos. Outro crítico de som, Malcolm Dome, ao contrário, amou o álbum por sua agressividade misturada com a melodia e o declarou o "álbum do ano" junto com "Demolition" do GIRLSCHOOL. O crítico canadense Martin Popoff disse que este é "o único álbum do ANGEL WITCH de profunda importância", sendo "a primeira declaração panorâmica de Black Metal da era moderna"; sua "mistura de melodia gótica, surpresa sinistra e riffery denso e escaldante" estabelece "a banda como genuinamente assustadora" e "isolada e elevada da comunidade do metal que adora diversão" da época. Mike Stagno, da equipe editorial do Sputnikmusic, lembra como "Angel Witch" é considerado por muitos como um clássico da NWOBHM ao lado de nomes como IRON MAIDEN, "On Through the Night" do DEF LEPPARD e "Wheels of Steel" do SAXON e, apesar de algumas falhas no som geral, é "uma joia"; ele acrescenta que a banda "nunca realmente conseguiu o que merecia". A crítica do Allmusic destaca este último conceito e define o álbum como um "clássico do Metal". Chad Bowar do About.com recomenda o álbum, que merece muito reconhecimento por ser um dos álbuns da NWOBHM responsáveis por "moldar a ascensão do Thrash Metal em meados dos anos 80" e "uma parte importante de uma das eras mais importantes do metal ".
Uma curiosidade: a música "Angel Witch" foi apresentada no videogame de 2009, Brütal Legend.
Faixas:
01. Angel Witch (3:25)
02. Atlantis (3:42)
03. White Witch (4:48)
04. Confused (2:52)
05. Sorceress (4:16)
06. Gorgon (4:06)
07. Sweet Danger (3:07)
08. Free Man (4:44)
09. Angel of Death (4:52)
10. Devil's Tower (2:28)
Duração: 38:20
Reedição de 1990, apresentando três bônus originalmente editados no EP "Loser" de 1981.
11. Loser 2:50
12. Suffer 3:24
13. Dr. Phibes 2:50
Duração: 47:24
Reedição de 2000 pela Castle Records contendo seis bônus. As faixas 14 e 16 são b-sides para o EP "Sweet Danger", a faixa 15 apareceu na compilação "Metal for Muthas".
14. Flight Nineteen 5:55
15. Baphomet 5:00
16. Hades Paradise 4:39
Duração: 62:58
Reedição de 2005 pela Castle Records comemorado os 25 anos de lançamento do disco (agora como Anniversary Expanded Edition), com capa diferenciada. Também apresenta som remasterizado e mais bônus gravados para BBC's Friday Rock Show, em 14 de março de 1980.
17. Sweet Danger (live) 3:13
18. Angel of Death (live) 5:13
19. Extermination Day (live) 3:40
20. Angel Witch (live) 3:31
Duração: 78:34
Músicos:
• Kevin Heybourne: guitarra e vocais
• Kevin "Skids" Riddles: baixo, teclado, backing vocals
• Dave Hogg: bateria e percussão
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2025-04-04T16:09:47.064-07:00
ASTEROID • II [2009]
ASTEROID é mais uma banda de Stoner Rock/Psych Rock vinda da Suécia. Simplesmente batizado de "Asteroid II", este é o seu segundo álbum de estúdio lançado em 2009 pela Fuzzorama Records.
Abrindo o álbum temos "Garden", uma melodia espacial e psicodélica, cheia de todo o fuzz e baixo profundo que você gostaria de ouvir em uma banda Stoner. Começa calma, com um riff frio e tranquilo, antes de te jogar na terra do profundo Space Rock. Pouco depois do vocalista principal cantar "in the garden!" várias vezes, caímos em um fantástico instrumental de dois minutos.
O resto do álbum mantém essa sensação e temática, com faixas de destaque como "Karma", uma música fantástica, começando com um crescendo de 2 a 3 minutos de guitarras exuberantes e melodias oníricas. "Edge" que é a música mais curta do álbum, mas também uma das mais viciantes, apresentando um riff cativante. O ASTEROID realmente sabe como fazer groove; a bateria com infusão de Jazz se encaixa maravilhosamente, estando mais na mistura com a música do que na frente das músicas, e a guitarra e o baixo se interligam perfeitamente. Esta é realmente uma banda que sabe como fazer tudo se encaixar do jeito que você quer. "Lady", é outra música de destaque, um verdadeiro delírio head-banger. A última metade da música é realmente fantástica; lindas melodias de acordes e solos de guitarra harmonizados fazem dela possivelmente o destaque do álbum.
No geral, "Asteroid II" é um álbum excelente onde a banda prova seu poder, embora algumas faixas não tenham um pouco de mágica, como um todo, tudo flui maravilhosamente junto, enviando você em uma jornada hipnótica da era espacial de groove, ganchos melódicos... e acima de tudo, Fuzz.
Faixas:
01. Garden (4:27)
02. Disapear (5:29)
03. Karma (5:35)
04. Edge (3:47)
05. Fire (5:17)
06. River (3:54)
07. Lady (4:21)
08. Towers (5:43)
09. Time (6:12)
Duração: 44:45
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2025-04-04T16:09:47.248-07:00
DOZER • Through the Eyes of Heathens [2005]
A banda de Stoner Rock DOZER foi formada na localidade de Borlänge, Suécia em 1995 por Tommi Holappa, Fredrik Nordin, Erik Bäckwall e Magnus Larsson, tocando em centros de jovens locais e apoiando quaisquer bandas que viessem para sua cidade natal. Em 1996, Magnus Larsson saiu e Johan Rockner se juntou à banda. Em 1998, a banda gravou um EP dividido com a banda americana UNIDA. O EP foi originalmente lançado pela MeteorCity e relançado em 2005. "Through The Eyes Of Heathens" é o quarto álbum do DOZER, gravado no Seawolf Studios em Helsinki. O álbum foi lançado pela Small Stone Records, com quem a banda assinou no início daquele ano. O álbum inclui a faixa "Until Man Exists No More", que apresenta vocais convidados de Troy Sanders do MASTODON.
O DOZER tem empregado um híbrido acessível de Stoner/Hard Rock desde sua estreia "In the Tail of a Comet" em 2000, justapondo a distorção típica e fortemente enfatizada do Stoner Rock com seções leves, Blues e toques de Psicodelia, como visto em faixas como "Speeder" e "Inside the Falcon". Embora essa não tenha sido uma ideia totalmente nova ou inovadora, já que seu som durante esse período foi comparado a nomes como KYUSS, SLEEP e os antepassados do gênero BLACK SABBATH, ele produziu uma gama agradável de dinâmicas, mantendo os ouvintes atentos enquanto se aventuravam por uma montanha-russa confusa e corajosa. Após os lançamentos de seus 2º e 3º álbuns, "Madre de Dios" (2001) e "Call it Conspiracy" (2003), DOZER mostrou claramente que tinha potencial para oferecer algo ótimo ao gênero no século 21, embora comparações com seus pares do gênero ainda possam ser limitadas.
Lançado em 2005, "Through the Eyes of Heathens" apresenta uma abertura urgente em "Drawing Dead", na qual o ouvinte é instantaneamente chutado no rosto com uma bateria forte e um riff atraente. Deve-se notar que Daniell Liden, um membro consistente do DOZER e o baterista da banda, faz um trabalho notável e cria alguns padrões de bateria relativamente interessantes e agradáveis, e é um destaque absoluto do álbum. O riff de abertura gira em torno de um wah profundo, que em vez de ser desagradável consegue se encaixar muito bem e não ultrapassa o seu bem-vindo. O refrão é simples e tem um fator definitivo de cantar junto, com a maioria das letras aqui apresentando melodias vocais repetidas que grudam na sua cabeça como mel nas abelhas. Alguns solos adequados com toques de Blues são apresentados antes do refrão convidar o ouvinte a cantar junto mais uma vez, e então fecha trazendo de volta o riff de abertura, quebrado em um grau para provocar um groove pesado e dar boas-vindas a um lento bater de cabeça. Antes mesmo que você perceba, esta faixa de abertura de quatro minutos e meio acabou, e pode ser tentador ouvi-la apenas mais uma vez. "Until Man Exists No More", com vocais convidados de Troy Sanders do MASTODON, não abre com uma corrida como o ouvinte pode estar preparado neste ponto do álbum, mas em vez disso apresenta mais de um minuto de instrumentais e ambientes assombrosos e monótonos. Depois disso, o riff de abertura entra em ação junto com o trabalho de bateria continuamente sólido. Excluindo o refrão e o verso final, em que Troy Sanders fornece seus vocais para um grande efeito, os vocais são acompanhados apenas por chimbau e caixa; uma decisão bastante adequada de DOZER, pois isso complementa o vazio e a desesperança expressos na letra. "Isso pode me tornar forte; eu vou ficar fraco no final. Determinados a me desgastar, eles mal podem esperar para começar."
A faixa de encerramento, "Big Sky Theory", é sem dúvida a música mais popular lançada pelo DOZER e é bem fácil entender o porquê. "Big Sky Theory" é grandiosa, mas etérea, pesada, mas graciosa; uma música de Arena Rock genuína e pronta. Sua capacidade de cativar um público mainstream não prejudica a ambição da banda de forma alguma; a inclusão dessa música sozinha pode ser considerada bastante ambiciosa, já que o DOZER está pisando em águas desconhecidas, mas está absolutamente arrasando no processo. No entanto, essa música pode ser um tanto enganosa para novos ouvintes, pois não é uma representação precisa de sua coragem de stoner testada e comprovada. Ter a música mais longa e baronial do álbum como encerramento realmente serve como um selo concreto de finalidade; um final inesperado, mas agradavelmente surpreendente, adequado e bem-vindo para "Through the Eyes of Heathens".
Esse álbum mostra que DOZER é uma audição valiosa, mas algo que os fãs do amplo espectro do Rock podem usar como uma porta de entrada para os tons mais ásperos do gênero. Os riffs que balançam a cabeça, o trabalho sólido de bateria e os refrões cativantes de "Drawing Dead" e "Born a Legend" levam ao comparativamente pesado, na sua cara, embora bastante curto "From Fire Fell", que então leva de volta à faixa de hard rock direto "Until Man Exists No More" e ao hino "Days of Future Past"; DOZER consegue misturar esses estilos sem ser estonteante ou parecer sem direção. Com isso, DOZER realmente mostra que eles podem lançar diferentes influências e pequenas nuances para aumentar seu som sem que pareça forçado ou desajeitado.
Se você gosta de Stoner Rock que explora diferentes horizontes, "Through the Eyes of Heathens" é recomendado o suficiente.
Como muitos artistas já vivenciaram, os últimos anos atingiram duramente toda a indústria musical e cultural. Mas a banda alemã MY SLEEPING KARMA – realmente enfrentou o abismo. Formada há quase 20 anos como um forte vínculo de melhores amigos com uma formação estável desde então, a banda acumulou um catálogo incrivelmente bem-sucedido de cinco discos aclamados e um álbum ao vivo em 2017, bem como extensas apresentações em turnês em locais lotados e festivais de prestígio que os marcaram como uma das bandas de Rock pós-hipnótico e instrumental mais respeitadas na comunidade da música pesada. Fechando uma lacuna de sete anos desde "Moksha", o MY SLEEPING KARMA lançou seu disco mais emocional, profundo e sombrio até o momento, inspirado por eventos trágicos, em 29 de julho de 2022.
Sucessor lógico de "Moksha" – "Atma" descreve o eu (absoluto), a essência indestrutível e eterna do espírito, e é frequentemente traduzido como a "alma". Doença, morte e medo existencial levaram a banda a um ponto na música e na vida em que eles estavam perto de se separar. Mas sua vontade de sobreviver foi registrada em "Atma", um disco que a banda nem tinha certeza se veria a luz do dia quando começou a trabalhar nele em 2017, e se visse , nunca teria sido para vendas na indústria, fama ou sucesso. A maioria das seis faixas do álbum se aproxima da marca de 10 minutos e brilha no estilo distinto do MY SLEEPING KARMA – de introduções cristalinas e sobrenaturais explodindo em melodias agridoces de beleza vulnerável a imponentes esferas sonoras de peso hipnotizante com correntes ocultas fascinantes. Faixas como o single principal "Prema" surpreendem com um amplo espectro sonoro que varia entre momentos de Rock contundentes, vibrações ambientais e grandeza Post-Rock de sintetizador que conectam textura majestosa e dinâmica acelerada. Em músicas como "Mukti", é imediatamente evidente que "Atma" não é apenas mais disco do MY SLEEPING KARMA – é uma escuridão infinita, desespero e tristeza que conduzem furiosamente o quarteto alemão no sexto álbum de estúdio. "Atma" conta a história de suas vidas, processando o trauma das tragédias pessoais, a dor mais profunda e o medo de quatro melhores amigos que estão passando por seus dias mais sombrios desde a existência de sua banda. Como Dave Wyndorf disse uma vez, MY SLEEPING KARMA é arte – seu novo e catártico disco não apenas captura o zeitgeist da época, mas deixa um pouco de luz para esperança, amor, beleza e força em meio a todas as facetas feias de nossas vidas vulneráveis.
Faixas:
01. Shakti Maya 09:13
02. De acordo com 07:55
03. 06:43 de maio
04. Avatar 09:37
05. Pralaya 06:57
06. Ananda 08:17
Duração: 48:45
RockStoryBloghttps://www.blogger.com/profile/097754965750899870350
2025-04-04T16:09:46.973-07:00
SLEEPY SUN • Fever [2010]
SLEEPY SUN foi uma banda norte-americana de Heavy-Psych-Rock, formada em Santa Cruz, Califórnia e depois sediada em São Francisco. A banda era composta pelo vocalista Bret Constantino, os guitarristas Matt Holliman e Evan Reiss, e o baterista Brian Tice. O SLEEPY SUN lançou cinco álbuns de estúdio antes de se separar discretamente em 2019.
Em 1 de junho de 2010, foi lançado o segundo álbum da banda, "Fever", gravado em Vancouver, Canadá, em abril de 2009 com o produtor Colin Stewart, que também trabalhou no álbum de estréia da banda. Holliman comentou que "Fever" e "Embrace" foram escritos um após o outro. Depois de gravar "Embrace", nos mudamos para São Francisco e começamos a escrever as faixas que eventualmente chegariam em "Fever". Esta escrita ocorreu antes de "Embrace" ser oficialmente lançado pela ATP e antes de começarmos a fazer turnês em tempo integral. Então, se há um sentimento de continuidade entre os dois, é simplesmente porque houve pouco ou nenhum tempo entre seu início". Fannan deixou a banda no meio da turnê citando razões de saúde mental. No final de outubro, ela divulgou um comunicado à imprensa no qual citou a falta de contribuição no processo criativo da banda e conflitos com outros membros da banda como os motivos de sua saída. Ela afirmou que "eu me diverti com eles no primeiro ano, mas depois de várias tentativas de contribuir com minha habilidade de tocar teclado ou compor música foram ignoradas, eu perdi a esperança e comecei a beber mais. Há um ano e meio inteiro da minha vida que eu mal lembro."
A banda se recusou a comentar sobre sua saída, mas Constantino declarou mais tarde que "Ela é uma pessoa realmente linda em muitos aspectos. Aprendi muito sobre mim mesma." Fannan retornou a Los Angeles onde formou a banda ONLY YOU e começou uma carreira como dubladora. Em 2011, o SLEEPY SUN saiu em turnê com THE BLACK ANGELS.
Lançado em 25 de setembro de 2012 pela Nuclear Blast Records, "Legend" é o quarto álbum da banda sueca de Doom Metal WITCHCRAFT. O álbum marca a estréia de três novos membros: Simon Solomon (guitarra), Tom Jondelius (guitarra) e Oscar Johansson (bateria). O vocalista Magnus Pelander optou por se concentrar nos vocais e, como resultado, "Legend" é o primeiro álbum da banda em que ele não toca guitarra e também canta. O baixista Ola Henriksson declarou que "Magnus queria largar a guitarra há alguns anos e se concentrar apenas nos vocais. Quando encontramos dois novos guitarristas, foi uma decisão fácil para ele fazer isso."
Algumas críticas sobre esse álbum afirmam que a banda se afastou dos valores de produção vintage (abandonando aquela atmosfera sentista) e optou por uma produção com som mais moderno. Essa mudança vem, fundamentalmente da bateria que passou de algo maçante, a algo interessante, e que de fato acrescenta algo a musica que não mero acompanhamento para as guitarras.
SCORPION CHILD é uma banda de Rock estadunidense de Austin, Texas, formada em 2006 por Aryn Jonathan Black (vocal), Chris Cowart (guitarra solo), Torn “The Mole” Frank (guitarra base), Shaun Avants (baixo) e Shawn Alvear (bateria), o vocalista Aryn Jonathan Black tem sido o único membro consistente do grupo.
A banda lançou seu álbum de estréia autointitulado em 2013 pela Nuclear Blast. Nesse disco o quinteto recebeu grande reconhecimento da crítica especializada e figurou nas mais variadas listas de melhores álbuns daquele ano. Esse segundo álbum da banda, "Acid Roulett", foi lançado em 2016 e sua música foi comparada aos trabalhos do LED ZEPPELIN, URIAH HEEP, RAINBOW e BLACK SABBATH.
A banda explora aqui ainda mais suas referências no vasto mundo do Classic Rock, como havia feito no álbum anterior. Com suas venenosas guitarras e o timbre agudo bem peculiar do vocalista Aryn Black. Trata-se de um álbum puramente setentista em pleno 2016, sem soar datado e saudosista demais.
A faixa de abertura, "She Sing, I Kill" inicia o play exibindo a sua sequência de riffs de altíssima qualidade. "Reaper’s Dance”, "My Woman in Black" também é um destaque, com suas batidas chapadas, riffs bem elaborados e refrão memorável.
A faixa-título inicia-se como uma balada que se desenvolve pegando ritmo e desembarcando em um excelente solo de teclado, coisa raríssima de se ouvir nos dias atuais. Por falar em teclado, em todo o álbum o instrumento faz sua cama no fundo dando uma sonoridade peculiar ao grupo.
Enfim, "Acid Roulette" firmou o grupo como um dos principais nomes do Hard Rock dos dias atuais. Um disco indispensável a todos os fãs do estilo.
SPIRITUAL BEGGARS é uma banda sueca de Stoner Rock e Stoner Metal formada em 1994 na cidade de Halmstad por Michael Amott, que tem uma sólida carreira nas bandas ARCH ENEMY, CARCASS e CARNAGE. O grupo surgiu como uma idéia de projeto paralelo à banda principal de Amott, na época o CARCASS, um grupo de Death Metal britânico. A banda é fortemente influenciada pelo Hard Rock dos anos 1970 e incorpora elementos de psicodelia em sua música.
O nascimento de "Sunrise to Sundown" - nono álbum de estúdio da banda - ocorre três anos após o aclamado recorde de "Earth Blues". Amott e o baixista Sharlee D'Angelo passaram a maior parte de 2014 e 2015 em turnê com o ARCH ENEMY. A banda passou esse período escrevendo em vindas e partidas, usando pequenos intervalos no cronograma cansativo do ARCH ENEMY para realizar o trabalho. "Em vez de ser uma pessoa normal e tirar uma folga quando fazemos uma pausa, volto à música e trabalho em um projeto diferente", diz Amott. "Eu estava trabalhando em SPIRITUAL BEGGARS enquanto ainda estava no CARCASS (1990/1993), então isso meio que se sobrepôs no ano passado (2015) com eles. Quando deixei o CARCASS, era porque queria fazer minhas próprias coisas. Pensei em SPIRITUAL BEGGARS por um tempo, e alguns anos depois, juntei o ARCH ENEMY.
Desde sua estréia autointitulada de 1994, o SPIRITUAL BEGGARS sempre conseguiu atingir a multidão do Rock/Metal. Os gostos pessoais ditam quais álbuns sobem ao topo da pilha como o melhor trabalho da banda, mas é amplamente acordado que, desde a introdução do vocalista Apollo Papathanasio (ex-FIREWIND) em 2010 em "Return to Zero", SPIRITUAL BEGGARS encontrou o passo deles. Amott considera "Sunrise to Sundown", seu álbum mais diversificado e dinâmico. A banda gravou ao vivo do chão, o que é quase inédito na era das gravações digitais.
Faixas:
01. Sunrise To Sundown 03:08
02. Diamond Under Pressure 03:43
03. What Doesn't Kill You 04:31
04. Hard Road 04:14
05. Still Hunter 03:38
06. No Man's Land 05:53
07. I Turn To Stone 04:17
8. Dark Light Child 03:27
09. Lonely Freedom 05:40
10. You've Been Fooled 03:19
11. Southern Star 05:02
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2025-04-04T16:09:49.440-07:00
ROCK RARITY: COSMIC TRAVELERS • Live! At the Spring Crater Celebration Diamond Head, Oahu, Hawaii [1972]
Artista: COSMIC TRAVELERS
Álbum: Live! At the Spring Crater Celebration Diamond Head, Oahu, Hawaii
COSMIC TRAVELERS foi uma banda estadunidense que gravou esse seu único álbum (um registro ao vivo raro e original), lançado pelo selo Volcano, com tiragem de apenas 1.000 cópias. O álbum, consiste numa jam ao vivo gravada na Spring Crater Celebration no Diamond Head Volcano em Oahu, Havaí, em 1º de abril de 1972. O evento foi organizado pelos empresários e amigos Tom Moffat, Ken Rosene e Herb Brentlinger.
O COSMIC TRAVELERS era formado por uma combinação de músicos de estúdio da cidade de Los Angeles. Jimmy McGhee, Dale "Mule" Loyola, Joel Christie e Drake Levin. Jimmy havia apoiado Gene Redding e Etta James,Dale gravou com a banda HOOK e Joel e Drake gravaram com Lee Michaels antes deste projeto. Drake foi o guitarrista principal de Paul Revereand The RAIDERS, depois de deixa-los, também integrou o grupo THE BROTHERHOOD, que contou com dois de seus companheiros de banda, Phillip Volk e Michael "Smitty" Smith.
Foi neste festival havaiano (registrado dentro de um vulcão!!!, dá para imaginar algo assim?), que esses quatro músicos tocaram juntos pela primeira vez como um grupo, subindo ao palco principal após apenas dois dias de ensaios. Os riffs de guitarra de Jimmy e Drake foram impressionantes, e os vocais de Joel, Jimmy e Dale eram uma harmonia quase perfeita. Musicalmente, esse disco traz muita guitarra e uma "cozinha" de primeira, fazendo um Hard Blues-Psych direto e cru.
Faixas: 01. Farther Up The Road (09:16) 02. Move Your Hands (10:24) 03. Jungle Juice (6:46) 04. Look at You Look At Me (Dave Mason, Jim Capaldi) (3:52) 05. Soul (McGhee, Redding) - 7:00 06. Soul Reprise (McGhee, Levin, Christie, Loyola) (2:13)
Músicos: • Drake Levin: Guitarra • Jimmy McGhee: Guitarra Vocais • Joel Christie: Baixo, Vocais • Dale Loyola: Bateria, Vocais
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2025-04-07T13:52:01.662-07:00
LED ZEPPELIN • Led Zeppelin [1969]
Lançado pela Atlantic Records em 13 de janeiro de 1969 (Estados Unidos) e 28 de março de 1969 (Reino Unido), "Led Zeppelin" é o álbum de estreia da banda britânica LED ZEPPELIN. As gravações do álbum ocorreram em outubro de 1968 no Olympic Studios, e a produção ficou a cargo de todos os quatro integrantes do grupo — especialmente o guitarrista Jimmy Page. O álbum estabeleceu a difusão entre o Blues e o Rock e muitas composições como "Dazed and Confused", "Communication Breakdown" e "How Many More Times", apresentam um som pesado atípico na época de seu lançamento. A banda também criou um grande número de seguidores e devotados, com suas próprias canções de Hard Rock e som agradável; para eles uma parte da contracultura em ambos os lados do Atlântico.
Lançado em 16 de outubro de 1968, "Electric Ladyland" é o terceiro e último álbum de estúdio do trio Jimi Hendrix Experience. Lançado como um vinil duplo, foi o único disco do Experience com produção creditada exclusivamente a Hendrix. Foi o lançamento de maior sucesso comercial da banda e seu único álbum número um. A Reprise Records foi a responsável pelo lançamento do álbum nos Estados Unidos em 16 de outubro de 1968, enquanto a Track Records realizou o lançamento no Reino Unido nove dias depois. Em meados de novembro, "Eletric Ladyland" alcançou o número 1 na parada Billboard Top LPs, passando duas semanas lá, e no Reino Unido, atingiu o pico no número 6, onde passou 12 semanas nas paradas britânicas.
O álbum inclui um cover de "All Along the Watchtower" de Bob Dylan, que se tornou o single mais vendido do Experience, alcançando a sexta posição no Reino Unido e a 20ª nos Estados Unidos. Embora recebido com certa desconfiança pelos críticos na época de seu lançamento, "Eletric Ladyland" tem sido visto como um dos melhores trabalhos de Hendrix e um dos maiores álbuns de todos os tempos, sendo destaque em várias listas de "maiores álbuns", incluindo a lista de 2003 da Q dos 100 maiores álbuns e várias edições da lista da Rolling Stone dos "500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos", na qual foi classificado em 53º na iteração de 2020.
Destaques ☆
Faixas:
Duração:
01. ...And The Gods Made Love
02. Have You Ever Been (To Electric Ladyland)
03. Crosstown Traffic
04. Voodoo Chile
05. Little Miss Strange
06. Long Hot Summer Night
07. Come On (Part 1)
08. Gypsy Eyes
09. Burning Of The Midnight Lamp
10. Rainy Day, Dream Away
11. 1983... (A Merman I Should Turn To Be)
12. Moon, Turn The Tides... Gently Gently Away
13. Still Raining, Still Dreaming
14. House Burning Down
15. All Along The Watchtower
16. Voodoo Child (Slight Return)
1:21
2:11
2:13
15:01
2:52
3:27
4:09
3:43
3:39
3:42
13:39
1:01
4:25
4:33
4:00
5:13
Total: 75:09
_______
Músicos:
Jimi Hendrix:
Noel Redding:
Mitch Mitchell:
Dave Mason
Al Kooper:
Steve Winwood:
Mike Finnigan:
Chris Wood:
Freddie Smith:
Jack Casady:
Buddy Miles:
Larry Faucette:
Brian Jones:
The Sweet Inspirations:
Vocal principal, guitarra, piano, cravo elétrico, percussão, baixo (2,6,8,11,14,15)
Baixo, violão e vocal principal (5), vocal de apoio
Lançado no verão de 1967 (Atco 33-224/mono, SD 33-224/stereo), "Vanilla Fudge" é o primeiro álbum de estúdio da banda americana de Rock psicodélico VANILLA FUDGE, e consiste inteiramente em covers de meia velocidade e três curtas composições instrumentais originais.
O álbum foi o de maior sucesso da banda, alcançando a 6ª posição nas paradas de álbuns da Billboard e a 8ª posição na Finlândia em novembro de 1967. Partes do LP estéreo original foram mixadas em mono, incluindo a faixa inteira "You Keep Me Hangin' On". Uma versão editada de "You Keep Me Hangin' On" foi lançada como single e também incluída nas paradas.
Paul Collins do Allmusic.com avaliou retrospectivamente "Vanilla Fudge" com quatro de cinco estrelas em algum momento dos anos 2000. Ele afirmou que "ninguém poderia acusar o VANILLA FUDGE de mau gosto em seu repertório" e que a maioria das faixas "compartilham uma estrutura comum de uma jam de aquecimento desconexa, um canto fúnebre pesado de Hammond de vocais harmonizados no centro e um final geleia pura." No entanto, ele também disse que "cada música ainda funciona como uma cápsula do tempo da psicodelia americana".
Tendo em conta o talento e competência de Steve Winwood e Dave Mason em compor e interpretar canções Pop, ninguém esperaria um primeiro disco da banda britânica TRAFFIC, (lançado em dezembro de 1967), tão experimental e psicodélico. A verdade é que apesar de Winwood, desde os 15 anos, ser um conceituado vocalista, agora com 19 anos, o músico sentia que a sua inclinação musical começava a fugir ao R&B e soul que o havia tornado famoso na sua banda anterior, o SPENCER DAVIS GROUP. Mason por sua vez, um aparente desconhecido, revelava uma enorme maturidade musical e ambição ao nível de qualquer músico de topo. Nesse disco de estréia Mason contribui com as composições mais experimentais, as psicodélicas "House For Everyone", "Utterly Simple" (dominada por cítara), e "Hope I Never Find Me There". Todas possuíam interessantes letras, um imaginário incrivelmente detalhado e uma cuidada e exótica instrumentação. O estilo psicodélico está também presente em temas como "Heaven Is In Your Mind" (com floreados de piano, guitarra e seção rítmica em bom plano) e a divertida "Berkshire Poppies". Ao contrário de Mason, que escrevia letras e música sozinho, Winwood aproveitava o talento de Jim Capaldi nas letras e colaborava com ele também na parte musical. O disco apresentava também o multi-instrumentista de sopros, Chris Wood, possuidor de um estilo musical refinado, equilibrado e flexível. Além do psicodelismo, o disco mostra Rock com tendências jazzísticas em "Dear Mr Fantasy" e "Giving To You". A elegante balada acústica (acompanhada por órgão) "No Face, No Name, No Number", mostra Winwood em direta exposição de sentimentos. Jim Capaldi faz a sua estréia vocal no tema (da sua autoria) "Dealer", que conta com elaborada percussão e belos violões de influência latina. Lançado numa época em que o estilo psicodélico era bastante popular, o disco conseguiu chegar aos topos das paradas de diferentes países. Mas esta boa recepção não foi suficiente para disfarçar os atritos desenvolvidos entre Mason e os restantes membros do TRAFFIC. Estas diferenças resultaram na saída de Mason e um ponto de interrogação em relação ao futuro da banda.
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2025-04-04T14:28:09.512-07:00
THE JIMI HENDRIX EXPERIENCE • Are You Experienced ? [1967]
Jimi Hendrix e seu EXPERIENCE (Noel Redding no baixo e Mitch Mitchell na bateria) surgem hecatômbicos já no disco de estréia. Nasceu pronto o ícone da guitarra lisérgica, rasgando depois de absorvê-las, todas as lições do Blues, do Folk, do Soul e do próprio Rock.
Revelado ao mundo por meio de Chas Chandler (ex-baixista do grupo ANIMALS) e abastecido por um universo alucinógeno paralelo, Hendrix disparou uma série de canções altamente empolgantes e ao mesmo tempo inovadoras e experimentais. Não foi a descoberta do fogo ou a invenção da roda, mas canções como "Purple Haze", "Foxy Lady", "Fire" e "I Don’t Live Today" sintetizaram o espírito de época e catapultaram o Rock para um novo patamar de liberdade criativa, especialmente em termos de instrumentação.
Além do seu próprio valor em si, "Are you Experienced?" foi o catalisador para que o peso, o ecletismo e a improvisação fossem doenças quase irremediáveis para o Rock a partir daquela época. Neste trabalho, temos Rock psicodélico com valsa Jazz em "Manic Depression", referências soul em "Wind Cries Mary", um passeio por escalas orientais na tocante "May this be Love", explosões de sons e efeitos em "Love or Confusion" e na faixa título, e uma inusitada transa entre George Harrison e John Coltrane conversando sobre aliens em "Third Stone from the Sun", uma canção que junto com várias outras do biênio 66-68 foi a linha evolutiva da chamada Art-Rock.
Menção mais que honrosa aos heróicos Redding e Mitchell, com atuações soberbas no disco. Desnecessário dizer quantos guitarristas foram influenciados por "Are you Experienced?".
Destaques ☆
Faixas:
Duração:
01. Purple Haze ☆
02. Manic Depression ☆
03. Hey Joe (Billy Roberts) ☆
04. Love Or Confusion
05. May This Be Love
06. I Don't Live Today ☆
07. The Wind Cries Mary ☆
08. Fire ☆
09. Third Stone From The Sun
10. Foxey Lady ☆
11. Are You Experienced? ☆
Faixas Bônus:
12. Stone Free☆
13. 51st Anniversary
14. Highway Chile ☆
15. Can You See Me ☆
16. Remember
17. Red House ☆
2:49
3:40
3:28
3:11
3:09
3:52
3:19
2:42
6:40
3:17
4:13
3:34
3:14
3:31
2:31
2:47
3:49
Total: 60:16
_______
Músicos:
• Jimi Hendrix:
• Noel Redding
• Mitch Mitchell:
Vocais, guitarras, backing vocals, piano
Baixo, backing vocals
Bateria, tamborim, cowbell, backing vocals
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2025-04-04T13:58:51.131-07:00
SAVOY BROWN • Shake Down [1967]
Lançado em setembro de 1867 pela Decca Records (SKL 4883), sob o nome de Savoy Brown Blues Band, "Shake Down" é o álbum de estréia da banda britânica de Blues Rock SAVOY BROWN. É principalmente um álbum de covers, com três músicas escritas pelo cantor de Blues Willie Dixon. Além de Dixon, a banda faz covers de John Lee Hooker e BB King. O álbum não foi originalmente lançado nos EUA, mas estava disponível para importação, até ser lançado em CD em 1990.
Destaques ☆
Faixas:
Duração:
01. I Ain't Superstitious
02. Let Me Love You Baby
03. Black Night
04. High Rise
05. Rock Me Baby
06. I Smell Trouble
07. Oh! Pretty Woman
08. Little Girl
09. The Doormouse Rides the Rails
10. It's My Own Fault
11. Shake 'Em On Down
3:25
3:00
4:47
2:44
2:56
4:28
2:28
1:38
3:32
4:55
6:00
Total: 39:53
_______
Músicos:
• Brice Portius:
• Kim Simmonds: • Martin Stone: • Ray Chappell: • Leo Mannings: • Bob Hall:
Vocais
Guitarra solo e base
Guitarra solo e base
Baixo
Bateria e percussão
piano (01,08 e 11)
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2025-04-04T13:17:22.278-07:00
Eric Burdon & THE ANIMALS • Winds of Change [1967]
Lançado em outubro de 1967 pela MGM Records, "Winds of Change" é o álbum de estréia da banda britânica/estadunidense Eric Burdon & THE ANIMALS. O álbum foi gravado após a dissolução do grupo original THE ANIMALS em 1966 e a mudança do cantor Eric Burdon para Los Angeles, onde ele e o baterista Barry Jenkins estabeleceram a nova formação do ANIMALS com os músicos Vic Briggs, Danny McCulloch e John Weider. A produção ficou a cargo de Tom Wilson e os arranjos por Briggs em sessões que duraram vários meses.
Evitando o som Blues e R&B dos ANIMALS, "Winds of Change" move Burdon e o grupo para o território psicodélico. É um álbum diverso e experimental que apresenta Burdon recitando letras e histórias em palavras faladas para apoios esparsos e psicodélicos. O cantor dedicou o álbum a uma variedade de músicos. No lançamento, o álbum perdeu a parada de álbuns do Reino Unido, mas alcançou a posição 42 na Billboard Top LPs dos EUA. Dois singles, "Good Times" e "San Franciscan Nights", foram sucessos britânicos, enquanto o último também foi um sucesso no Top 10 dos EUA. Os críticos musicais se dividiram sobre os méritos do álbum, que foi relançado várias vezes.
Lançado em novembro de 1967, "Disraeli Gears" é o segundo álbum de estúdio do Power Trio CREAM. O álbum alcançou o 5º lugar na UK Albums Chart, o 1º lugar nas paradas suecas e finlandesas, primeiro lugar por duas semanas na parada de álbuns australiana e foi listado como o álbum número 1 de 1968 pela Cash Box na parada de álbuns de final de ano nos Estados Unidos. Do álbum saíram dois singles "Strange Brew"/"Tales of Brave Ulysses" e "Sunshine of Your Love"/"SWLABR". A edição original contendo 11 faixas foi remasterizada em 1998 e posteriormente lançada como uma edição Deluxe de dois discos em 2004.
Em "Disraeli Gears" o CREAM mostra um afastamento bastante significativo de suas raízes no Blues e uma entrega a sons mais psicodélicos, em particular em faixas como "Tales of Brave Ulysses", "SWLABR", "World of Pain" e "Dance the Night Away ", sendo que essa última traz um violão de 12 cordas (única vez que o instrumento seria usado em uma gravação do CREAM). As músicas mais parecidas com o Blues no álbum são o arranjo de Clapton para "Outside Woman Blues", a composição de Bruce-Brown "Take It Back", que foi inspirada nas imagens da mídia contemporânea de estudantes americanos queimando seus cartões de alistamento que apresentavam trabalhos de gaita de Jack Bruce, e a faixa de abertura "Strange Brew", que foi baseada em uma canção de Blues de 12 compassos chamada "Lawdy Mama".
Ao contrário do álbum anterior, "Fresh Cream" que era vocalmente dominado por Bruce, os vocais em "Disraeli Gears" eram mais democráticos. Clapton canta em "Strange Brew" e "Outside Woman Blues", e co-lidera em "World of Pain", "Dance the Night Away" e "Sunshine of Your Love". Baker, por sua vez, executa os vocais principais em sua composição "Blue Condition". Todos os três membros da banda cantam juntos em "Mother's Lament".
Em contraste com muitos outros trabalhos da banda, "Disraeli Gears" compreende principalmente canções curtas e independentes, sem nenhuma das improvisações pelas quais a banda era conhecida no palco.
Destaques ☆
Faixas:
Duração:
01. Strange Brew 02. Sunshine Of Your Love 03. World Of Pain (Gail Collins, Felix Pappalardi) 04. Dance The Night Away 05. Blue Condition 06. Tales Of Brave Ulysses 07. SWLABR 08. We're Going Wrong 09. Outside Woman Blues (Arthur Reynolds, arr.by Eric Clapton) 10. Take It Back 11. Mother's Lament (traditional, arr.by CREAM)
Baixo, piano, harmônica e vocais (02-04,06-08,10,11)
Bateria, percussão e vocais (05,11)
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2025-04-04T12:29:22.406-07:00
BIG BROTHER AND THE HOLDING COMPANY • Big Brother & the Holding Company [1967]
Lançado em 23 de agosto de 1967, logo após o grande sucesso da banda no Monterey Pop Festival, "Big Brother & the Holding Company" é o álbum de estréia da banda BIG BROTHER AND HOLDING COMPANY, com Janis Joplin como vocalista principal. Gravado durante três dias em dezembro de 1966 pela Mainstream Records, em seguida a Columbia assumiu o contrato da banda e relançou o álbum, acrescentando duas faixas extras e colocando o nome de Joplin na capa. Vários singles foram lançados deste álbum, sendo a de maior sucesso "Down on Me" em seu segundo lançamento, já em 1968.
A história desse disco inicia quando o BIG BROTHER AND HOLDING COMPANY. assinou contrato com a gravadora local de Bob Shad, Mainstream Records, enquanto estava presa em Chicago depois que um promotor ficou sem dinheiro quando seus shows não atraíram o público esperado. As gravações iniciais ocorreram em Chicago em setembro de 1966, mas não foram satisfatórias e a banda voltou para São Francisco. A banda gravou as faixas "Blindman" e "All Is Loneliness" em Los Angeles, e estas foram lançadas pela Mainstream como single, que não vendeu bem. Depois de tocar em um "happening" em Stanford no início de dezembro de 1966, a banda viajou para Los Angeles para gravar 10 faixas entre 12 e 14 de dezembro de 1966, produzidas por Bob Shad. O álbum foi lançado pela Mainstream Records em agosto de 1967, logo após o grande sucesso da banda no Monterey Pop Festival. Duas faixas, "Coo Coo" e "The Last Time", foram lançadas separadamente como single, enquanto as faixas do single anterior, "Blindman" e "All Is Loneliness", foram adicionadas às oito faixas restantes. Quando a Columbia assumiu o contrato da banda e relançou o álbum, ela incluiu "Coo Coo" e "The Last Time", e colocou "featuring Janis Joplin" na capa. "Big Brother...", alcançou um pequeno sucesso, chegando ao número 60 e quase produzindo um hit no Top 40 com a música "Down on Me".
Destaques ☆
Faixas:
Duração:
01. Bye, Bye Baby 02. Easy Rider 03. Intruder 04. Light Is Faster Than Sound 05. Call On Me 06. Women Is Losers 07. Blindman 08. Down On Me (Traditional, arranged Joplin) 09. Caterpillar 10. All Is Loneliness CD Bonus Tracks: 11. Coo Coo (single) 12. The Last Time (single) 13. Call On Me (alternate version) 14. Bye, Bye Baby (alternate version)
2:36 2:22 2:26 2:30 2:32 2:04 2:22 2:04 2:17 2:28
1:55 2:15 2:39 2:38
Total: 33:46
_______
Músicos:
• Janis Joplin: • Peter Albin: • Sam Andrew: • David Getz: • James Gurley:
Vocais
Baixo
Guitarra
Bateria
Guitarra
Ouvir no Spotify ⬇
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2025-04-07T13:43:19.607-07:00
JEFFERSON AIRPLANE • Jefferson Airplane Takes Off [1966]
Lançado em 15 de agosto de 1966 pela RCA Victor, "Jefferson Airplane Takes Off" é o primeiro álbum de estúdio da banda de Rock estadunidense JEFFERSON AIRPLANE. A formação difere da formação "clássica" posterior: Signe Toly Anderson era a vocalista feminina e Skip Spence tocava bateria. Ambos logo deixaram o grupo - Spence em maio de 1966, Anderson em outubro - sendo substituídos por Spencer Dryden e Grace Slick, respectivamente.
Tudo começa no final de 1965, quando o JA chamou n atenção de "praticamente todas as gravadoras importantes". A banda, bem como sua boate associada, já havia alcançado relativa popularidade com o público em geral de São Francisco; no entanto, seu perfil aumentou significativamente quando Ralph J. Gleason do San Francisco Chronicle escreveu favoravelmente sobre eles em seu "On the Town", comentando: "Não sei para quem eles vão gravar, mas obviamente vão gravar para alguém." O baixista original Bob Harvey lembrou mais tarde: "Depois que Ralph Gleason fez aquela coluna, houve um pandemônio. Eu Nunca acreditei que uma coluna de jornal pudesse ter esse tipo de efeito até que realmente vi isso acontecer."
Sob a orientação do empresário Matthew Katz, o grupo recusou ofertas de gravação da Capitol, Valiant, Fantasy, Elektra e London. Eles consideraram fazer um acordo com a Columbia Records, que já havia assinado com Bob Dylan e os BYRDS, mas foram rejeitados após enviar uma gravação demo; "Columbia não gostava de nós", refletiu Paul Kantner, "porque não seguíamos o modelo deles. Os BYRDS eram muito mais ordeiros... Éramos um pouco anárquicos musicalmente."
Katz foi convidado pela primeira vez para conferir o RCA Victor pelo recém-contratado Rod McKuen, que havia escrito algumas músicas que esperava dar à banda. McKuen apresentou Katz ao gerente de A&R da gravadora, Neely Plumb, que enviou Al Schmitt a São Francisco para ouvir a banda. Schmitt ficou satisfeito com o grupo e logo Plumb e Katz começaram a negociar um contrato. O acordo foi solidificado quando a RCA ofereceu um adiantamento então inédito de US$ 25.000, cinco vezes mais do que a Capitol ofereceu, bem como "bom dinheiro para produção". A banda assinou oficialmente com a RCA em 15 de novembro de 1965, lançando esse seu debut no ano seguinte.
Lançado em 9 de dezembro de 1966 pelo selo Reaction Records de propriedade do produtor Robert Stigwood, "Fresh Cream" é o primeiro álbum de estúdio do icônico power trio britânico CREAM, composto pelo baixista Jack Bruce, o guitarrista Eric Clapton e o baterista Ginger Baker. O álbum foi lançado nas versões mono e estéreo, ao mesmo tempo que o lançamento do single "I Feel Free". "Fresh Cream" alcançou a posição 6 na UK Albums Chart, e foi lançado de uma forma ligeiramente diferente em janeiro de 1967 pela Atco Records nos EUA, também em versões mono e estéreo.
As versões mono foram excluídas pouco depois do lançamento e por muitos anos apenas as gravações estéreo estavam disponíveis. O álbum mono do Reino Unido foi relançado em CD pela primeira vez no Japão, pela Universal Music, no final de 2013 como parte de um conjunto de luxo SHM-CD e SHM-SACD (ambas as edições também contêm a contraparte estéreo do Reino Unido).
Em janeiro de 2017, o álbum foi novamente relançado, pela Polydor, em uma caixa de 4 CDs contendo versões mono e estéreo do lançamento original no Reino Unido e nos EUA, juntamente com singles e lados B.
08. Four Until Late (Robert Johnson, arr.by Eric Clapton) ― 2:06
09. Rollin' And Tumblin' (Muddy Waters) ― 4:41
10. I'm So Glad (Skip James) ― 3:56
11. Toad ― 5:08
Duração: 40:39
Músicos:
• Eric Clapton: Guitarra e Vocais
• Ginger Baker: Bateria, Percussão e Backing Vocals
• Jack Bruce: Baixo, Harmônica, Piano, Cello e Vocais
Progsoundshttps://www.blogger.com/profile/069739278071214677180
2025-04-04T16:09:46.850-07:00
BLIND GOLEM • A Dream of Fantasy [2021]
Artista: BLIND GOLEM
Álbum: A Dream of Fantasy
Ano: 2021
Gêneros: Heavy Prog, Hard Rock
País: Itália
O BLIND GOLEM, é um grupo formado na Itália, por fãs do URIAH HEEP, a partir de duas outras bandas, como o BULLFROG, que apresentava uma sonoridade mais puxada para o Hard Rock e o Blues e, o FOREVER HEEP, grupo que formou-se com a proposta de prestar tributo ao URIAH HEEP e dar suporte (abrir os shows) de uma turnê comandada pelo saudoso Ken Hensley. As noites mágicas ao lado do vocalista/tecladista, tocando suas composições mais clássicas e, principalmente, a grande sintonia construída pelo vocalista Andrea Vilardo, o tecladista (Hammond, piano, órgão) Simone Bistaffa, o guitarrista Silvano Zago, o baterista Walter Mantovanelli e o baixista (também vocalista) Francesco Dalia Riva; levaram a decisão da criação da nova banda e dar vida a novas músicas que trouxessem de volta aquele sensacional espírito criado pelos britânicos.
Lançado em 2021, "A Dream of Fantasy", é o primeiro álbum gravado pelo BLIND GOLEM, concebido muito tempo antes do inesperado falecimento de Hensley em novembro de 2020 - tendo seu processo de composição iniciado por volta de 2015 - mas, só foi lançado alguns meses depois, em janeiro de 2021. Dentre as canções apresentados no álbum, consta uma maravilhosa faixa chamada "The Day Is Gone", composta em parceria e tocada pelo saudoso músico sendo, provavelmente, sua última gravação. Além da belíssima e inesperada homenagem, o álbum contém outras treze faixas, de quinze ou dezesseis criadas conforme os músicos.
O álbum foi lançado no Brasil, em CD, pela Hellion Records.
BADGER foi uma banda de britânica de curta duração com um som muito interessante. Seu primeiro lançamento foi o álbum ao vivo "One Live Badger" em 1973, em 1974 o seu sucessor "White Lady", seu único álbum de estúdio, também encerra a trajetória do da banda. Enquanto "One Live Badger" transitava entre o Hard Rock com "tintas Progressivas", este segundo trabalho trilha o lado do Blues e Soul, devido à influência da vocalista Jackie Lomax, que escreveu/co-escreveu todas as dez músicas do álbum. A banda também contou com a participação do baterista Roy Dyke, famoso por Ashton, Gardner & Dyke, e Jeff Beck fazendo uma aparição especial na faixa-título. O álbum foi produzido pelo famoso músico, arranjador e produtor americano Allen Toussaint.
A faixa de abertura é "A Dream of You", um número Blues e comovente no estilo de BLOOD, SWEAT & TEARS, com algumas harmonizações charmosas das backing vocals femininas. A música tem um apelo romanticamente apaixonado, como revela a letra: - "Tudo o que tenho para dar, eu daria tudo por apenas um sonho com você, Tudo que eu sempre soube, Não significa nada além de um sonho de você, sem um sonho, a vida é apenas um espelho quebrado, sem um sonho com você, o caminho a seguir não fica mais claro." "Everybody - Nobody" é uma música despreocupada com um groove descontraído e suave. Em "Listen To Me", a cantora nos implora com a próxima balada descolada. É uma música empolgante com a seção de metais soando em ótima forma e se divertindo muito. "Don't Pull the Trigger", é um número jazzístico suingante e otimista enraizado no Blues. "Just the Way It Goes" é uma música suave e sobre um velho solitário, que recebeu uma cotovelada e descobriu que não há pote de ouro no fim do arco-íris.
Abrindo o lado dois do vinil, chegamos à faixa-título, "White Lady", que conta com Jeff Beck na guitarra. É um número de Blues comovente que apresenta o solo de guitarra necessário do Sir Beck. "Be with You" é outra música na tradição do Blues britânico, atrevida, descolada, comovente, com uma vibração alegre. "Lord Who Give Me Life", é o tipo de música espiritual edificante que eles devem tocar na igreja. O vigário e seus paroquianos estariam dançando pelo corredor ao som deste animado número jazzístico. "One More Dream To Hold" é outro belo Blues comovente com letra implorante e sincera: - "Gemendo dores em aviões, Quem é o culpado por perder jogos, eu realmente não me importo mais, Não consigo mais me colocar aí, eu realmente não' não me importo mais, tudo passa tão rápido e frio, posso ter mais um sonho para realizar?" ..... Este é o Blues britânico na tradição de alguns dos números mais lentos de Paul Rodger e FREE. É hora da última música do álbum, "The Hole Thing", que tem um ritmo sincopado e descolado sobre descer e se divertir com seus irmãos de alma.
Enfim, "White Lady" é um álbum descontraído de Jazz-Rock suave e sofisticado e nem um pouco Progressivo, nem mesmo pesado, mas se você está procurando uma fatia suave e comovente do bom e antigo Blues britânico, misturado com um pouco de brilho e ousadia trompas, então este pode ser o álbum certo para você, especialmente se você está procurando diversão.
highlights ◇
Tracks:
01. A Dream Of You (4:15)
02. Everybody - Nobody (3:17)
03. Listen To Me (4:56)
04. Don't Pull The Trigger (4:02)
05. Just The Way It Goes (4:45)
06. White Lady (4:47)
07. Be With You (3:37)
08. Lord Who Give Me Life (3:04)
09. Onemore Dream To Hold (4:01)
10. The Hole Thing (6:09)
Time: 42:53
Musicians:
- Jackie Lomax: vocals, rhythm guitar
- Paul Pilnick: lead guitar
- Tony Kaye: keyboards, Mellotron, Moog
- Kim Gardner: bass
- Roy Dyk: drums
With:
- Bryn Haworth / slide guitar (3)
- Barry Bailey / slide guitar (4-8)
- Jeff Beck / lead guitar (6)
- Allen Toussaint / piano (3,4), organ (9), congas (1-3,10), vocals & horn arrangements, producer
- Carl Blouin / baritone saxophone, flute
- Alvin Thomas / tenor saxophone
- Lester Caliste / trumpet
- John Lango / trombone
- Mercedes Davis /backing vocals (1,3,5-8)
- Joan Harmon / backing vocals (1,3,5-8)
- Teresipa Henry / backing vocals (1,3,5-8)
- Bobby Montgomery / backing vocals (2,9)
- Jessie Smith / backing vocals (2,9)
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2025-04-04T16:09:46.695-07:00
ROCK RARITY: WALPURGIS • Queen of Saba [1972]
Este é o único álbum da banda alemã WALPURGIS, lançado pelo histórico selo Ohr e gravado nos não menos lendários Dierk Studios, com Dieter Dierks como engenheiro, durante a primavera de 1972.
A banda era formada pelos guitarristas, Ryszard Kalemba e Jerzy Sokolowski (também nos vocais), por Manfred Stadelmann (bateria, vocais), George Fruchtenicht (baixo) e Jan Sundermeyer (Congas, flauta). Contribuindo nos teclados está Jurgen Dollase (um dos ícones da Kosmische Musik) que nessa época também atuou no álbum "Mother Universe" de sua banda oficial, WALLENSTEIN, em "Tarot" de Walter Wegmuller, em "Lord Krishna Von Goloka", de Sergius Golowin, e nos projetos alucinógenos do COSMIC JOKERS.
O álbum começa bem com o Hammond em "Disappoiment" (3'42), um cruzamento entre "Freebird" do LYNNYRD SKYNNYRD e "A Whiter Shade of Pale" do PROCOL HARUM. Em "Queen of Saba" (5'09) uma guitarra Funk-wah wah com sabor Hendrix aproxima-nos de um Hard Psych ao estilo de TIGER B. SMITH ou JERONIMO, pela bela intervenção da flauta. "Daily" (6'50) lembra Uli Jon Roth dos tempos de ELETRIC SUN. "Hey You, Over There" (4'10) é uma peça mais lenta com construção FLOYDiana. Um órgão e guitarra Blues formam seus alicerces. "What Can I Do (To Find Myself?)" (7'07), leva-nos para o modus operandi do QUICKSILVER MESSENGER SERVICE. "My Last Illusion" (11'20) encerra o play repleta de excelentes guitarras, e temperada por uma acústica imaginativa. O ritmo milimétrico é fortemente enriquecido pelo trabalho e graça das presentes congas e do Órgão Hammond de Dollase.
Talvez alguns achem o álbum um pouco direto demais, e muitos provavelmente acharão os fracos vocais ofegantes um ponto de ruptura total, mas se ignorarmos essas inconsistências e prestar um pouco mais de atenção, há algumas qualidades adoráveis espalhadas por todas as faixas. "Queen of Saba" não dever ser considerado entre os lançamentos essenciais do Rock alemão dos anos setenta, no entanto engrossa a lista de bons títulos audaciosos e de Rock aventureiro daquele país.
Faixas:
01. Disappointment (3:41)
02. Queen Of Saba (5:05)
03. Daily (6:52)
04. Hey You, Over There (4:19)
05. What Can I Do (To Find Myself?) (6:57)
06. My Last Illusion (11:13)
Duração: 38:13
Músicos:
• Ryszard Kalemba: guitarra
• Jerzy Sokolowski: guitarra, vocais
• George Früchtenicht: baixo
• Manfred Stadelmann: bateria, vocais
• Jan Sundermeyer: congas, flauta
+
• Jürgen Dollase: teclados
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2025-04-04T16:09:48.494-07:00
Neil Merryweather • Kryptonite [1975]
Artista: Neil Merryweather
Álbum: Kryptonite
Ano: 1975
Gêneros: Hard Rock, Heavy Prog
País: Canadá
Neil Merryweather foi um músico canadense e "Kryptonite", lançado em 1975. é considerado como seu melhor trabalho. Um álbum de Hard Rock psicodélico com nuances de Glam Rock e interferências Progressivas forte com guitarras destruidoras e um baixo pulsante, o álbum também possui algumas influências ocasionais de Space Rock e bom uso de teclados.
Merryweather nasceu em Winnipeg, Manitoba, e começou sua carreira em Toronto no início da década de 1960, atuando sob o nome de Bobby Neilson. Após deixar o THE FLYING CIRCUS em março de 1968, Merryweather se reuniu com os antigos membros do TRIPP, Ed Roth e Jimmy Livingston, para formar uma nova banda. Adicionando o ex-guitarrista do FRASER LOVEMAN GROUP, Dave Burt, e o baterista Gary Hall, o novo grupo, inicialmente foi apelidado de NEW KING BOILER. Após alguns discos sob nomes diversos, em 1972 integrou o MAMA LION, e com o encerramento das atividades deste em 1975, Merryweather se sentiu preparado para assumir as rédeas de um novo projeto. Ele publicou um anúncio na revista “Music Connection” procurando um guitarrista, decidindo por Timo Lane, e recrutou o baterista Tim McGovern. Merryweather escreveu uma música chamada “Hollywood Boulevard” e decidiu fazer uma demonstração com Laine e McGovern. Laine levou Bob Silvert para a sessão equipado com um gravador. Após a gravação, Merryweather decidiu que essa era sua nova banda. Ele ligou para Maury Lathauwer na Capitol Records e conseguiu uma noite de diversão nos estúdios da Capitol. A banda gravou um punhado de músicas de Merryweather e alguns covers. Merryweather apoiou a banda financeiramente, pagando estúdios de ensaio, refeições e, ocasionalmente, aluguel dos membros da banda. A banda durou alguns meses antes de Silvert, sem aviso prévio, vender o chamberlain e outros equipamentos e deixar a cidade. Timo logo se curvou e desapareceu. Seis meses depois, Robbie Randall, o empresário de Merryweather dos dias do MAMA LION, tocou a fita para Skip Taylor (produtor do CANNED HEAT). O irmão de Skip, Jim Taylor, assinou com Merryweather um contrato de gestão, levou a fita para a Mercury Records, e Merryweather foi contratado.
Merryweather ligou para Tim McGovern e recrutou dois novos membros – Michael Willis (guitarra) e James Herndon (teclado e guitarra), e os SPACE RANGERS renasceram. Eles estrearam no The Whiskey com ótimas críticas. O disco foi para o 5º lugar no país nas rádios FM duas semanas após seu lançamento. A banda tocou na festa de aniversário da rádio KSHE no Kiel Auditorium em St. Louis com T-REX e KISS. Os RANGERS foram o sucesso do show. O disco foi aclamado pela crítica e pelos fãs como um sucesso, mas, novamente a gravadora não fez nada para ajudar a banda a alcançar o reconhecimento que merecia.
Canções pesadas como "Kryptonite", "Star Rider", "Real Life One" e "You Know Where I'd Rather Be", sem duvida marcam o espírito do álbum com grande técnica Hendrixiana e bateria muito à la Mitch Mitchell. Aqui está uma grande banda executando um Heavy Prog repleto de grandes temas.
Lançado em 1972, "Walter Rossi" é o único trabalho da banda canadense CHARLEE. liderada pelo lendário guitarrista italiano Walter Rossi. tornando-seum dos álbuns mais desejados pelos apreciadores e colecionadores do chamado "hardão setentista".
Rossi, exímio instrumentista, teve passagens marcantes pela banda de Wilson Pickett e pelo Buddy Miles Express, onde em 1970 gravou a primeira versão do maior sucesso de Miles, "Them Changes", poucos meses antes de Buddy aceitar o convite de Jimi Hendrixe integrar aBAND OF GYPSIES. Aliás, para muitos pesquisadores, a versão de Hendrix para "Them Changes", presente no álbum "Band Of Gypsies", contém um solo muito semelhante ao que Rossi havia gravado anteriormente, o que demonstra o quanto o músico italiano radicado no Canadá estava à frente do seu tempo.
As oito faixas de "Walter Rossi" apresentam um Hard Rock pesadíssimo, com claras influências de Hendrix no modo de Rossi tocar a sua guitarra. O disco abre com a instrumental "Wizzard", um Hard Blues cósmico de cair o queixo. Na sequência temos a Hendrixiana "Lord Knows I´ve Won", repleta de groove e com um "mojo" irresistível. O riff de abertura de "Just You and Me" é mais uma prova do talento único de Rossi, enquanto "A Way To Die" é uma balada de uma beleza tocante, demonstrando em seus solos e melodias a enorme de sensibilidade e intimidade de Walter Rossi com o seu instrumento. "Let´s Keep Silent" é outra composição onde podemos sentir a influência de Jimi Hendrix no estilo de Rossi. Com um balanço contagiante, é uma espécie de Hard Funk repleto de malícia, com Walter debulhando no wah-wah. "Wheel of Fortune Turning" espanta pelo seu peso absurdo, enquanto "It Isn´t The First Time" aposta mais uma vez no balanço e tem um certo tempero latino.
O álbum foi lançado apenas em 1976 nos Estados Unidos, e a edição americana tem uma capa diferente da original, com uma ilustração de Rossi, Geisinger e Driscoll que lembra o estilo do cartunista Robert Crumb. As duas são difíceis de serem encontradas em vinil, mas a edição canadense é a mais valorizada e rara, um verdadeiro objeto de desejo entre os colecionadores.
Faixas: 01. Wizzard 02. Lord Knows I've Won 03. Just You And Me 04. A Way To Die 05. Let's Keep Silent 06. Wheel Of Fortune Turning 07. It Isn't The First Time 08. Let's Keep Silent
Músicos:
• Walter Rossi: Guitarra e vocals
• Jack Geisinger: Baixo
• Mike Driscoll: Bateria
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2025-04-04T16:09:46.726-07:00
ROCK RARITY: CRAVINKEL • Garden of Loneliness [1971]
Após uma mudança na formação, com Günter Thoenes, substituindo George Haupt nas baquetas, a banda alemã CRAVINKEL lançou em 1971, seu segundo trabalho, "Garden of Loneliness", que agora soava significativamente mais Progressivo e experimental do que seu debut. As gravações ocorreram no Windrose-Dumont-Time Studios, de Hamburgo, com Goltermann e os engenheiros Henning Ruete (LUCIFER'S FRIEND, ZARATHUSTRA, IKARUS, ELOY) e Friedrich Bischoff. As prensagens originais apresentam uma capa com dobra inferior.
Apresentando apenas 3 longas composições, "Garden of Loneliness" mostra os músicos do CRAVINKEL, com bastante entusiasmo nas improvisações e solos de guitarra, incluindo sessões curtas de Soul jamming, acompanhamentos rítmicos Funky e jazzísticos. "Garden of Loneliness" é uma obra de Rock "forte" e dinâmica com guitarras wha wha, vocais um pouco agressivos, e ocasionalmente apresentando sequências calmantes com belas linhas de guitarra. A longa faixa "Stoned", é uma composição massiva e enérgica, que inclui algumas partes de violão e uma improvisação técnica de bateria no final. Um bom ensaio Progressivo, que apresenta solos de guitarra honestos e demonstrações instrumentais muito interessantes.
Em 1971 o CRAVINKEL ainda lançou um single obscuro, "Keep on Running"/"Mr. Cooky" (Phillips 6003 158), porém nenhuma dessas duas faixas apareceu em seus álbuns.
No início de 1972, a casa em Volkmarst, em que os membros da CRAVINKEL residiam, pegou fogo completamente destruindo todos os seus pertences, o que resultou na separação da banda.
highlights ◇
Faixas:
01. Sitting In The Forest (10:17)
02. Garden Of Loneliness (9:48)
03. Stoned (20:29)
Duração: 40:34
Músicos:
- Gert "Kralle" Krawinkel: guitar, percussion
- Rolf Kaiser: vocals, bass
- Klaus George Meier: guitar, vocals, percussion
- Günter Thoenes: drums, percussion
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2025-04-04T16:09:46.789-07:00
ROCK RARITY: FLIED EGG • Dr. Siegel’s Flied Egg Shooting Machine [1972]
Apesar da falta de popularidade, o Hard Rock japonês dos anos 1970, apresentou uma série de ótimos grupos que criaram discos de grande qualidade ao longo dos anos. Ao lado de nomes como FLOWER TRAVELLIN' BAND, BLUES CREATION, FAR EAST FAMILY BAND e STRAWBERRY PATH entre outros, um dos grupos que podemos também reconhecer como de primeira linha é o FLIED EGG. Apesar da origem nipônica, o grupo trazia todas as características do Rock inglês da época.
A banda estreou em 1972, com "Dr. Siegel’s Flied Egg Shooting Machine", apresentando um vigoroso Hard Rock com pitadas Progressivas, aliado a excelentes canções e interpretações bem humoradas. Abrindo o disco. a faixa-título traz semelhanças ao que Frank Zappae seuMOTHER'S INVENTION fazia na mesma época. O Classic Rock é apresentado na boa levada de "Rolling Down The Broadway", claramente influenciada pelo URIAH HEEP. Com uma guitarra à lá Mick Box, o grupo mostra eficiência instrumental além de que o vocalista se apresenta com técnica e garra. Aliás, o FLIED EGG contava com o baterista como cantor principal, fato não tão comum no Rock. "I Love You" (o título já denuncia) é uma balada melosa e romântica, destoando um pouco do todo. com direito a violinos, refrão para lá de romântico, mas não se pode dizer que a melodia não seja bonita. Sem dúvida, poderia ser hit radiofônico na época se bem divulgado.
Na sequência, o grupo ataca com "Burning Fever", tal qualLED ZEPPELIN, num tremendo Hard Rock, pesado até a alma, principalmente se considerar a época de quando foi gravado. Um verdadeiro petardo sonoro onde Jimmy Page é a maior influência já que as intervenções do guitarrista são os grandes destaques. A primeira parte de "Plastic Fantasy" é simplesmente magnífica. Na introdução inicial de 30 segundos, piano alto e pomposo junto com órgão e violino emocionantes podem causar arrepios. Aí começa o vocal. Bela obra de arte liderada por um piano brilhante e peças de órgão de uma maneira verdadeiramente sinfônica. Por volta das 3h30 podemos ouvir algum tema de piano de brinquedo, depois de um tempo a música começa a soar um pouco infantil. A música termina com um refrão que é repetido várias vezes até que a música desapareça. Uma boa música e uma das mais Progressivas do álbum. "I'm Gonna See My Baby Tonight", lembra muitíssimo o URIAH HEEPem"Easy Leavin" de "Demons and Wizards". "Oke-Kas" mostra uma maior inclinação para o Rock Progressivo, e traz uma longa sequência de teclado, muito parecida a momentos do Emerson, Lake and Palmer que nesta época estourava em todo mundo. "Someday", junto com "I Love You" é outra balada do disco. Os arranjos de cordas são um pouco mais discretos e as melodias de piano/cravo (ou talvez celeste?) dão um toque um pouco barroco aqui e ali. Boa balada Pop com vocais emocionantes e arranjos inteligentes. O álbum fecha com a épica "Guide Me To The Quietness", na qual guitarra e teclados dão um verdadeiro show, uma incrível música que emociona a qualquer fã do clássico Rock and Roll setentista.
Apesar de não primar pela originalidade, o FLIED EGG se coloca quase no mesmo nível dos grandes nomes japoneses, pelo menos no quesito técnica já que o som do grupo soa extremamente bom e poderoso.
Faixas:
01. Dr. Siegel's Fried Egg Shooting Machine (6:04)
O IRISH COFFEE foi uma banda belga formada em Aalst, East Flanders, em 1970, originária de outra banda, a THE VOODOO. Em seus primórdios o IRISH COFFEE tocava apenas covers de bandas britânicas e americanas, como DEEP PURPLE, LED ZEPPELIN, THE WHO e THE KINKS, em um clube chamado "El Gringo", perto de Aalst. Nesse clube conheceram Louis de Vries, empresário do THE PEBBLES, e assinaram um contrato com ele. Nesse período a banda era formada pelo guitarrista e vocalista William Souffreau, o guitarrista Jean Van Der Schueren, o baixista Willy De Bisschop, o tecladista Paul Lambert e o baterista Hugo Verhoye. O primeiro single, "Masterpiece" foi gravado em Antuérpia, em um estúdio de gravações 8-canais. "Masterpiece" obteve algum sucesso nas paradas belgas, alcançando a 5ª posição na lista de singles nacionais da revista HUMO, sendo tocada em concertos e também em programas de televisão pela Bélgica e França. Como eles possuíam o mesmo empresário, o IRISH COFFEE tocou diversas vezes com o THE PEBBLES, e também deram suporte a bandas e artistas conhecidos como DR. FEELGOOD, COLOSSEUM, Chris Farlowe, URIAH HEEP, FOCUS, CHICKEN SHACK, entre outros.
Em 1971, o álbum homônimo da banda foi lançado pela Triangle Records, com todas as faixas do LP sendo escritas por Souffreau e Van Der Schuren. Em setembro de 1971, um single com as músicas "Carry On" e "Child" foi lançado, também pela Triangle Records, e essas músicas foram depois colocadas como bônus na reedição do álbum pelo selo Voodoo. O estilo musical do IRISH COFFEE era uma combinação de Hard Rock e Blues Rock, com guitarras pesadas e vocais fortes. Devido à grande quantidade de shows contratados para a banda, o baterista Hugo Verhoye decidiu sair, sendo substituído por Raf Lenssens antes que a música “Down Down Down” fosse lançada como um single no final do ano. Na primavera de 1973, Jean Van Der Schueren também deixou a banda para continuar com seus estudos no violão clássico, sendo substituído por Luc De Clus, que tocava guitarra desde os 5 anos de idade. Em Junho de 1974, o single "Witchy Lady" foi lançado pela Barclay Records recebendo bastante atenção das rádios, porém, sem atingir as paradas.
Junto a seu trabalho no IRISH COFFEE, Lenssens, Lambert, De Bisschop,e De Clus também acompanhavam o cantor Wim De Craene, e enquanto retornavam de um dos shows de De Craene, em novembro de 1974, se envolveram em um acidente de carro, que provocou a morte de Paul Lambert, ferindo gravemente Lenssens o que resultou no fim da história do IRISH COFFEE.
Faixas:
Versão LP:
01. Can't Take It (4:05)
02. The Beginning Of The End (6:18)
03. When Winter Comes (4:50)
04. The Show (Part 1) (2:31)
05. The Show (Part 2) (2:59)
06. Hear Me (3:58)
07. A Day Like Today (6:51)
08. I'm Lost (4:32)
Versão CD:
01. Masterpiece (3:04)
02. Can't Take It (4:06)
03. The Beginning Of The End (6:19)
04. When Winter Comes (4:51)
05. The Show (Part I) (2:53)
06. The Show (Part II) (2:59)
07. Hear Me (4:00)
08. A Day Like Today (6:52)
09. I'm Lost (4:30)
10. Carry On (3:11)
11. Child (3:43)
12. Down Down Down (2:38)
13. I'm Alive (4:11)
14. Witchy Lady (2:55)
15. I'm Hers (4:40)
Duração: 36:49
Músicos:
• William Souffreau: vocais e guitarras
• Jean van der Schueren: guitarras
• Willy De Bisschop: baixo
• Paul Lambert: teclados
• Hugo Verhoye: bateria
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2025-04-04T16:09:48.834-07:00
ROCK RARITY: SALEM MASS • Witch Burning [1971]
Lançado em 1971, "Witch Burning" é um disco com uma história muito interessante, é o primeiro e único registro do grupo norte-americano SALEM MASS, gravado no "The Red Bam", bar favorito dos membros da banda, convertido em estúdio para a tarefa. Além disso, o órgão Moog com que o trabalho foi gravado tinha o número de série #023, ou seja, foi um dos primeiros a serem fabricados!
O som é um Hard-Prog típico do início dos anos setenta, com grande influência da sonoridade psicodélica do final da década de sessenta, um gênero definido como Heavy Psych por alguns críticos. Os riffs de Mike Snead têm a mesma importância que as notas do teclado de Jim Klahr, dando um delicioso tempero vintage à música do SALEM MASS.
Entre as faixas, destaque óbvio para a tour de force "Witch Burning", que batiza o álbum e tem mais de dez minutos de viagens instrumentais hipnotizantes. O típico som do Moog introduz a densa "My Sweet Jane", melancólica ao extremo, e que apresenta uma certa influência de VELVET UNDERGROUND (não só no título, mas também na música). "You Can´t Run My Life" tem um groove cadenciado perfeito para pegar a estrada, enquanto "You´re Just a Dream" poderia ter sido lançada como single, já que suas características tinham tudo para agradar, por exemplo, os órfãos fãs do THEDOORS. O disco fecha com "Bare Tree" e a quase Pop "The Drifter", outra que apresenta um latente potencial comercial não explorado.
Enfim, "Witch Burning" é um álbum interessante, que proporciona uma audição agradável, principalmente para os fãs de Moog (que irão se deliciar com os solos de JimKlahr) e da estética sonora típica da virada dos anos 60 para os 70.
Faixas:
01. Witch Burning (10:23)
02. My Sweet Jane (4:34)
03. Why (2:42)
04. You Can't Run My Life (3:47)
05. You're Just A Dream (3:40)
06. Bare Tree (6:50)
07. The Drifter (3:10)
Duração: 35:32
Músicos:
• Jim Klahr: teclados
• Mike Snead: guitarra, vocais
• Matt Wilson: baixo, vocais
• Steve Towery: bateria, vocais
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ARGENT • Ring of Hands [1971]
O primeiro álbum do ARGENT trouxe um Rock Progressivo pesado e cativante com a poderosa execução de órgão por Rod Argent, e em fevereiro de 1971 pela Epic Records (E 30128), foi lançado "Ring of Hands", o segundo trabalho da banda.
O desejo de Rod ao criar o ARGENT era executar uma música que fosse ao mesmo tempo desafiadora e acessível, combinando composições fortes e focadas na magia dos teclados. "Ring of Hands" cumpre essa promessa, e logo na sua abertura apresenta a cativante "Celebration", com seus floreios de Hammond e estrutura direta ao ponto. "Sweet Mary", por outro lado, é uma música de Blues padrão, que centenas de bandas estavam produzindo na época. "Cast Your Spell Uranus" impõe um ritmo ao álbum novamente, com sua introdução e finalização de piano elétrico e efeitos de guitarra reverberados apresentando excelente execução no órgão. "Lothlorien" é uma composição incrível, apresentando riffs excelentes e ótimos vocais, é uma espécie de vitrine para os incríveis e vibrantes treinos no Hammond de Rod. Uma forte sensação clássica está presente durante a passagem instrumental da primeira metade, mudando para um território mais jazzístico na passagem da segunda metade.
O lado 2 do LP começa uma das composições de Russ Ballard, "Chained", levemente inclinada ao Hard Rock, mudando para um estilo mais simples e oferecendo pouco em termos de Prog, porém é uma faixa escrita de forma concisa e agradável. "Rejoice" é uma música agradável, finalizada com passagens de órgão quase parecidas com hinos e, estilisticamente, é semelhante às composições de Rod nos ZOMBIES. "Pleasure" contém outra seção instrumental brilhante com Rod "puxando todos os obstáculos" no Hammond mais uma vez. "Sleep Won't Help Me" tem um clima "misterioso" com ótima bateria e linhas de baixo bem construídas. Um solo de piano elétrico muito bem tocado lembra Manzarek com THE DOORS e é realmente ótimo de ouvir. Por fim, "Where are we Going Wrong" retorna a uma fórmula mais padronizada, apresentando um bom solo de piano.
A música "Chained" foi regravada por THREE DOG NIGHT em seu lançamento de 1972, "Seven Separate Fools", sendo a segunda música do ARGENT regravada por eles.
Faixas:
01. Celebration (2:53)
02. Sweet Mary (4:06)
03. Cast Your Spell Uranus (4:31)
04. Lothlorien (7:51)
05. Chained (5:19)
06. Rejoice (3:46)
07. Pleasure (4:52)
08. Sleep Won't Help Me (5:10)
09. Where Are We Going Wrong (4:11)
Duração: 42:39
Músicos:
• Rod Argent: teclados e vocais
• Russ Ballard: vocals e guitarra
• Bob Henrit: bateria
• Jim Rodford: baixo
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2025-04-04T16:09:48.617-07:00
ROCK RARITY: DEMIAN • Demian [1971]
A história da banda norte-americana DEMIAN começa na década de 60 com Rod Prince (guitarra e vocal) e Roy Cox (baixo e vocais) formando a THEBUBBLE PUPPY em San Antonio, Texas, e idealizada para se uma "Top Gun Rock Band" baseada no conceito de guitarras principais duplas. O inicio do THEBUBBLE PUPPY parecia promissor e a estréia da banda ocorreu quando abriram para o THE WHO em San Antonio. Após algumas mudanças no line-up, a gravação de um único LP, "A Gathering of Promises" e do infeliz relacionamento com a International Artists Records, o grupo se mudou para Los Angeles.
Com a mudança, Nick St. Nicholas, baixista do STEPPENWOLF, ofereceu seus serviços de gestão e de produção, deu à banda um novo nome, DEMIAN, oriundo de um romance 1919 de Herman Hesse. Por sugestão da esposa de Nicholas; isso foi necessário para evitar dificuldades contratuais com a gravadora anterior, mas também porque o antigo nome apareceu a ligá-los com a música "Bubblegum". Já utilizando o novo nome a banda lançou um álbum autointitulado em 1971, mas o insucesso de vendas levou a dificuldades financeiras com o rótulo e, em 1972, o grupo se desfez.
Quanto ao disco, a partir da primeira faixa, "Face the Crowd", muitos riffs de guitarra fantásticos e pesados estão presentes, e dá para imaginar como a banda soava ao vivo na época. Linhas bombásticas de guitarra dupla, power chords, e um forte vocal lembrando FREE ou BADFINGER. Os destaques vão para "Windy City" e "Todd's Tune", (regravação de uma música ainda dos tempos de BUBBLE PUPPY).
Faixas:
01. Face The Crowd (2:58)
02. Windy City (5:21)
03. Love People (2:19)
04. Coming (5:35)
05. Todd's Tune (3:23)
06. No More Madness (3:55)
07. Are You With Me Baby? (4:58)
08. Only a Loner (4:36)
Músicos:
• Rod Prince: Guitarra, vocal
• Roy Cox: Baixo, Vocais
• Todd Potter: Guitarra, Vocal
• David Fore: Bateria, Vocais
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2025-04-04T16:09:48.279-07:00
ROCK RARITY: DUST • Dust [1971]
A banda estadunidense DUST foi formada em Nova Iorque no final de 1969 por Richie Wise (18 anos, guitarrista e vocalista), Kenny Aaroson (20 anos, baixista) e Marc Bell (16 anos, baterista), três garotos que gostavam de CREAM, THE WHO e outras bandas inglesas. Kenny Kerner, oempresário, também era considerado um membro do grupo e era responsável pelas letras e produção.
Nova Iorque não era uma cidade com muita tradição no Rock diferentemente de Los Angeles, San Francisco, Detroit, etc, mesmo contando com bandas seminais como o VELVET UNDERGROUND e VANILLA FUDGE. Em pouco menos de dois anos, o trio conseguiu um contrato para seus dois únicos discos: "Dust", lançado em 1971 e "Hard Attack", de 1972, tendo como empresário o (hoje) legendário Neil Bogart (mais conhecido por ter descoberto o KISS, em 1973). "Dust", é considerado como um dos grandes discos de Hard Rock do underground americano, que levava o nome da banda e com uma capa deveras agressiva, sendo essa ilustrada com 3 esqueletos de mineradores mexicanos. A sonoridade seguia bem de perto a linha do também americano BLUE CHEERe dos seus conterrâneos do SIR LORD BALTIMORE.
Logo nos primeiros acordes de "Stone Woman" já dá para notar que trata-se de um Hard Rock com bastante influência de Southern Rock principalmente devido aos slides presentes durante a música. A faixa seguinte, "Chasin’ Ladies" traz à mente a sonoridade do MOUNTAINde Leslie West. O Blues "mostra as caras" na arrastada "Goin’ Easy". A voz de Richie Wise é bastante agradável e faz pensar em como ele atuava ao vivo já que as passagens de guitarras mesmo durante as estrofes cantadas não são fáceis de se fazer simultaneamente. "Love Me Hard" traz guitarras mais "pesadas" e a mudança de andamento do meio para o fim aproxima a banda do Rock Progressivo. O mesmo acontece com "From a Dry Camel", com seus quase 10 minutos, iniciando com um clima viajante, vocal dramático e ótimas frases de guitarra, Lá pelos três minutos e meio temos uma mudança total com um riff marcante acompanhado por uma guitarra sem distorção que vai ficando cada vez mais rápido. Nos minutos finais o clima meio psicodélico do início volta e finaliza essa que é certamente a melhor do álbum. Nessa música percebemos as arrebatadoras linhas de baixo de Kenny Aaronson, que aparecem no disco todo, mas aqui fica mais em evidência. Essa faixa talvez apresente o melhor trabalho de Marc Bell na bateria. Completam o álbum mais duas faixas, "Often Shadows Felt", uma balada melancólica com os dois pés no Southern Rock, cheia de dedilhados, camadas de guitarras, baixo marcante e viradas de bateria, e "Loose Goose", um instrumental provavelmente composto em uma jam com um riff rápido de guitarra.
O DUST é mais um nome da série "Por que não fizeram sucesso?". Disco e banda que merecem constar em qualquer lista de melhores do Hard Rock dos anos 70.
Em algum momento do ano de 1979, cinco rapazes da região de Chicago, Illinois, decidiram formar uma banda, trazendo influências do BLACK SABBATH, do Rock clássico e, mais tarde, da Música Psicodélica. Esses rapazes eram Eric Wagner (vocal), Bruce Franklin e Rick Wartell (guitarra), Sean McAllister (baixo) e Jeff Olson (bateria). Essas mentes criativas reinventaram o som criado por seus heróis do BLACK SABBATH para uma nova década e, assim, esses lendários precursores do Doom Metal, lançaram esta estréia (inicialmente homônima, mais tarde alterada para "Psalm 9") em 1984, com um grande culto seguindo depois disso. E não é difícil perceber porquê. Com mudanças de andamento executadas perfeitamente nas músicas, um tom sombrio e lamacento, composições magníficas e outros aspectos superiores, "Psalm 9" continua sendo um lançamento de destaque e continua a influenciar até hoje.
E muito disso vem da frente da guitarra. O álbum é movido por riffs, e muitos outros excelentes são ouvidos aqui. Desde a harmonização de riffs enormes e robustos até riffs semi-Thrash abafados, "Psalm 9" cobre terreno em um nível amplo. O que torna os riffs muito mais obscuros, pesados e fortes é o tom; muito graves e grossos, mas com um toque abrasivo para uma audição agressiva, junto com uma afinação baixa, alguns lembram CANDLEMASS. Ainda assim, acordes de registro grave soam bem produzidos e distintos entre todos os instrumentos, ao mesmo tempo que mantêm o som imensamente maligno que é o "tema" do álbum.
Solos também são proeminentes e deveriam ser; na verdade, eles são estruturados e melódicos, além do ritmo rápido e rápido das bandas de Thrash Metal da época. O Tapping é muito apreciado pelas guitarras, como aparece em muitas músicas. No entanto, não é cansativo, nem parece exagerado ou antigo. Às vezes, também são encontrados varreduras, junto com aspectos de solo que se adaptam ao álbum, como vibratos longos, notas legato, andamentos lentos, etc, o que é um aspecto muito importante para a perspectiva de atmosfera do álbum. Embora não faça nada tecnicamente impressionante (segue quase exclusivamente a guitarra), é uma parte muito importante do álbum dar-lhe um som ainda mais lamacento. Além disso, não soaria bem se uma linha de baixo Funky estivesse bem no meio de qualquer música deste álbum, então a tecnicidade não é um problema aqui. Sean faz o trabalho e isso é tudo de que precisamos.
Jeff Olson tem alguns esforços impressionantes aqui. Sua bateria está perfeitamente unida aos demais instrumentos do álbum, funcionando muito bem juntos. Olson tem alguns preenchimentos e padrões peculiares, mas é realmente estruturado e pensado, como os solos. Não há nada de errado com o som dele também. Seus pratos, chimbau, etc. soam nítidos, uma pausa um tanto apreciada de todo o som opaco do resto do álbum. O resto de seu kit, entretanto, soa exatamente como deveria; em linha com o resto do álbum. Denso.
E agora, provavelmente a parte mais marcante do álbum, os vocais. Eric Wagner é um vocalista único. Eric é de certa forma a contraparte sonora do álbum. Ele tem uma voz aguda, pelo menos cantante, que usa de maneira meio desleixada. Às vezes ele pode ser ouvido à beira da ópera, mas principalmente ele gosta de seu grito. Sua voz tem muita reverberação, o que é uma vantagem para o álbum porque acrescenta um aspecto sombrio.
Logo que o álbum se inicia com "The Tempter", já se percebe a energia e competência dos rapazes do TROUBLE, numa faixa que remete a uma luta espiritual em sua letra. "Assassin" é o SABBATH descarado! A banda toda está em sincronia e executa um Heavy Metal furioso com riffs extremamente empolgantes. "Victim of the Insane" permite que Olson inicie introduzindo a bateria para o que vem a seguir, a linha das faixas anteriores como uma das melhores do álbum. Até aqui você aprendeu o que é Doom Metal, e se chegou aqui, vai se deliciar com o álbum do início ao fim.
Um riff simples, mas contagiante que fica na sua cabeça até o fim da música. É assim que começa "Revelation (Life or Death)". Rock´n´roll na veia! "Bastards Will Pay" é pra você correr, pular, balançar a cabeça. Provavelmente a faixa mais energética do disco! "The Fall of Lucifer", traz ótimos riffs e talvez o melhor refrão do álbum. "Endtime" é uma faixa instrumental. Aqui a banda joga toda sua habilidade, num faixa realmente ótima de se ouvir. Incrível profissionalismo dos caras. Entenda porque Bruce Franklin merece estar na lista dos maiores guitarristas cristãos! Até o baixista Sean se destaca mais nessa faixa!
Chegamos à faixa-título, "Psalm 9". Uma das melhores faixas do álbum, se não a melhor, disputando com "The Tempter" e "Assassin'. Aqui a banda trouxe o espírito SABBATHico numa encarnação surpreendente, onde temos a sensação de que Ozzy irá cantar a qualquer momento.
Pra finalizar, ainda temos um cover da música "Tales of Brave Ulysses", da banda de Blues-Rock/psicodélico CREAM (que tinha o guitarrista Eric Clapton em sua formação), baseada na famosa obra "Odisséia", de Homero. Encerra o álbum em altíssimo nível.
Após esse álbum, o TROUBLE nunca mais lançou um álbum como "Psalm 9". "The Skull" mantém um pouco do Doom Metal, principalmente na temática de suas letras, mas já soa mais Heavy Metal do que o anterior. A partir do "Manic Frustration" (de 1992), a banda começou a tocar um ritmo mais acelerado e psicodélico.
Lançado em primeiro de outubro de 1984 pela Island Records. "The Unforgettable Fire" é o quarto álbum de estúdio da banda irlandesa U2.
Foi produzido por Brian Eno e Daniel Lanois devido ao desejo da banda em seguir uma nova direção musical seguindo o Rock mais contundente de seu álbum anterior, "War" (1983), e auxiliar em suas experimentações com um som mais ambiente. A mudança de direção resultante foi na época a mais dramática da banda. O título do álbum é uma referência a "The Unforgettable Fire", uma exposição de arte sobre o bombardeio atômico de Hiroshima.
Em 1984, o U2 já gozava de prestígio internacional, pois seu álbum "War", com os hinos rebeldes "New Year's Day" e "Sunday Bloody Sunday", os havia levado a turnês pela Europa e Estados Unidos. Mesmo assim, a banda decidiu deixar o passado para trás e recomeçar com produtores e temática diferente no próximo lançamento. As músicas de "The Unforgettable Fire", pretendiam levar o ouvinte a visualizar paisagens e texturas imaginárias.
O álbum pegou de surpresa os fãs e a crítica especializada pois mesclava canções etéreas e melancólicas como "A Sort of Homecoming" que abre o disco, um excelente cartão de visitas, interessante, agradável, competente, mas apenas prepara o terreno, na verdade, para "Pride (In the Name of Love)", uma das melhores da banda e uma espécie de hino do U2. A seguinte, "Wire", é elétrica e agitada, cumpre bem sua parte no todo mas na verdade é mais uma boa ponte para outra das grandes, a faixa que dá nome ao disco, "The Unforgettable Fire", uma composição intensa, com bateria forte e marcada e interpretação vocal emocionante de Bono Vox. Na continuação vem "Promenade", uma balada leve com a marca do produtor Brian Eno, fechando o lado A e funcionando como uma espécie de apagar das luzes de uma etapa do disco.
O lado B abre com "4th. of July", uma vinheta instrumental arrastada, densa, soturna que praticamente introduz o que virá em seguida, a fantástica "Bad" com seu riff simples e leve, contrastando com o climão pesado da letra sobre heroína, em outra atuação notável de Bono Vox. Praticamente espelhando o lado A, "Indian Summer Sky", é outra canção de pegada vigorosa, assim como "Wire", ambas lembrando o estilo do primeiro trabalho da banda. Segue "Elvis Presley and America", com destaque total para a bateria de Larry Müllen Jr.; e o álbum fecha com outra faixa curta, "MLK" (homenagem ao reverendo Martin Luther King), com Bono cantando emotivamente quase à capela, apenas sobre uma base contínua de teclado, numa despedida digna de um grande disco.
U2 realizou aqui um trabalho muito apoiado na bateria, enfatizada e destacada em diversas faixas, sem contudo deixar o disco pesado ou barulhento. Tudo certinho: doses certas de força, graça, emoção e contundência. Depois do ótimo, porém cru, "War", o U2 lapidava algumas pontas brutas e apresentava um trabalho mais equilibrado e definidor de seu estilo a partir dali, e este seria o primeiro passo do grupo para a dominação mundial que viria com o próximo álbum, "The Joshua Tree" (lançado em 9 de março de 1987).
Em 1996, enquanto gravava o álbum "Pop", Bono confessou ao jornalista Bert Van de Kamp: "É incrível. Todas as vezes que temos de gravar um novo disco, quase começamos tudo de novo. Isso começou em "Unforgettable Fire" e nunca mais parou. Para nos mantermos sempre interessados no nosso trabalho, entramos no estúdio sem saber exatamente o que virá pela frente." O relançamento comemorando o 25° aniversário, mostra o inicio da fase em que o U2 se transformou na maior banda do mundo.
Faixas: 01. A Sort Of Homecoming (5:28) ☆ 02. Pride (In The Name Of Love) (3:48) ☆ 03. Wire (4:19) ☆ 04. The Unforgettable Fire (4:56) ☆ 05. Promenade (2:33) 06. 4th Of July (2:13) 07. Bad (6:09) ☆ 08. Indian Summer Sky (4:17) 09. Elvis Presley And America (6:23) 10. MLK (2:32) ☆
Duração: 42:40
Bonus Audio CD: 01. Disappearing Act (4:34) 02. A Sort Of Homecoming (Live) (4:08) 03. Bad (Live) (7:59) 04. Love Comes Tumbling (Out Take One) (4:52) 05. The Three Sunrises (Out Take Three) (3:52) 06. Yoshino Blossom (3:39) 07. Wire (Kevorkian 12" Vocal Remix) (5:12) 08. Boomerang I (Instrumental) (2:48) 09. Pride (In The Name Of Love) (Single Version) (4:42) 10. A Sort Of Homecoming (Daniel Lanois Remix) (3:17) 11. 11 O'Clock Tick Tock (4:13) 12. Wire (Celtic Dub Mix) (4:35) 13. Bass Trap (5:15) 14. Boomerang II (4:50) 15. 4th Of July (Single Version) (2:26) 16. Sixty Seconds In Kingdom Come (Out Take Two) (3:14)
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2025-04-04T16:09:46.942-07:00
NWOBHM: TYSONDOG • Beware of the Dog [1984]
Lançado originalmente em 1984 esse é o primeiro disco da banda britânica de Heavy Metal, TYSONDOG. Em matéria de som, “Beware of the Dog” vai na contramão do que estava em voga na Inglaterra, mas ainda fervilhava em países da Europa continental; sobretudo na Holanda, onde nomes como o JAGUAR reinavam absolutos. Ao invés de fazer como a maioria das bandas da New Wave of British Heavy Metal e amaciar o som visando ao público estadunidense, Clutch (vocais), Alan Hunter (guitarra), Paul Burdis (guitarra), Kevin Wynn (baixo) e Ged Wolf (bateria) apostaram no feijão com arroz, e para obterem um resultado brutal sob medida contaram com ninguém menos que Cronos (VENOM na produção. Há quem diga que o cara, que também contribui com urros de fundo na música "Demon", só teria aceitado o trabalho por Wolf ser irmão de Eric Cook, então empresário do VENOM. Uma entrevista concedida para a Metal Forces reforça a tese: "[Tysondog é] uma porcaria, uma cópia de JUDAS PRIEST", disse Cronos.
Porcaria não é. Cópia? Alguns podem achar quem sim. O fato é que o som lembra bastante o do PRIEST – "Dog Soldiers" tem algo de "Metal Gods", enquanto "The Inquisitor" usa o mesmo molde de "Hell Bent for Leather", mas não o suficiente para cronistas musicais como Malcolm Dome, Dante Bonutto e Geoff Barton – o responsável por cunhar o termo NWOBHM – não preverem um futuro brilhante que infelizmente nunca se concretizaria. Talento havia, inclusive nas letras: "Dead Meat" é um ataque à então primeira-ministra do Reino Unido, Margaret Thatcher, e ao modelo econômico por ela estabelecido. No final de tudo, parece mesmo que faltou a banda o time para decolar, como diz um dos versos finais da derradeira "In the End": "Time’s the only healer".
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2025-04-04T16:09:46.663-07:00
TALK TALK • It's My Life [1984]
Artista: TALK TALK Álbum: It's My Life Ano: 1984 Gêneros: New Wave, Synth-Pop, New Romantic País: Reino Unido
Após "The Party is Over", a excelente estréia de 1982, o TALK TALK reapareceu em 1983, com o single "My Foolish Friend", um grande passo à frente com um som mais denso e maduro. A demissão do tecladista Brenner demonstrou que os dias da banda dominada pelos sintetizadores haviam ficado para trás. O resto daquele ano foi gasto compondo e gravando seu segundo trabalho, "It's My Life", a grande virada da carreira do TALK TALK. Lançado em fevereiro de 1984 pela gravadora EMI, trouxe a banda remodelada num estilo mais sofisticado (algo como ROXY MUSIC), e desenvolvendo um estilo próprio, composições bem melhores, com afirmações altamente pessoais e grooves sedutores/sexys e uma diversidade que transcendia o rótulo "Synth Pop". Aliás, os sintetizadores ainda tinham o papel dominante, mas a música era bem mais interessante pela junção de instrumentos de verdade e ritmos da World Music bem tecnológicos. "Dum Dum Girl", a faixa-título e a sublime "Does Caroline Know?" eram destaques num disco que surpreendeu e provou a capacidade da banda de fazer um trabalho coeso (fato raro na época). O produtor e multi-instrumentista Tim Friese-Greene, que tornou-se um quarto e membro não oficial da banda no resto de sua existência, teve papel decisivo neste crescimento. Ele virou parceiro ideal para Hollis e juntos fugiram das armadilhas da New Wave (no álbum de estreia) em favor de texturas mais ricas, mais naturais.
O álbum obteve sucesso top 5 em vários países europeus, graças ao grande sucesso internacional de seus singles (notadamente "Such a Shame"), e foi particularmente bem sucedido na Suíça, Holanda e Alemanha, onde o álbum alcançou o pico em números 2, 3 e 4, respectivamente. Na Holanda, o álbum permaneceu nas paradas por 64 semanas entre 1984 e 1986. Também alcançou a posição 35 na parada de álbuns do Reino Unido. Nos Estados Unidos, o álbum perdeu por pouco o top 40, alcançando a posição 42. Em 2000, foi eleito o número 872 no All Time Top 1000 Albums de Colin Larkin. Em 2021, a Rhino Entertainment relançou o álbum em vinil roxo de edição limitada.
Destaques ☆
Faixas:
01. Dum Dum Girl (3:51) ☆ 02. Such A Shame (5:42) ☆ 03. Renée (6:22) ☆ 04. It's My Life (3:53) ☆ 05. Tomorrow Started (5:57) 06. The Last Time (4:23) 07. Call In The Night Boy (3:47) 08. Does Caroline Know? (4:40) 09. It's You (4:41) Duração: 43:02
Músicos: • Mark Hollis: vocais e guitarra acústica • Paul Webb: fretless bass (exceto em "The Last Time"), backing vocals • Lee Harris: bateria eletrônica Músicos adicionais: • Tim Friese-Greene: sintetizadores, piano, drum machine • Ian Curnow: teclados • Phil Ramocon: piano • Robbie McIntosh: guitarras • Morris Pert: percussão • Henry Lowther: trompete em "Renée" e "Tomorrow Started" • Phil Spalding (não creditado): baixo em "The Last Time"
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2025-04-04T16:09:48.557-07:00
THE CURE • The Top [1984]
Artista: THE CURE Álbum: The Top Ano: 1984 Gêneros: Post Punk, Alternative Rock, Gothic Rock País: Reino Unido
Lançado em 4 de maio de 1984 pela Fiction Records, "The Top" é o quinto álbum de estúdio da banda de Pós-Punk e Rock Alternativo THE CURE. O álbum entrou na UK Albums Chart em décimo lugar em 12 de maio, e pouco depois de seu lançamento, o THE CURE embarcou em uma grande turnê pelo Reino Unido, culminando em uma residência de três noites no Hammersmith Odeon, em Londres.
Robert Smith, lider, vocalista e guitarrista do CURE esteve envolvido em outros projetos antes das gravações de "The Top". Smith gravou o álbum psicodélico "Blue Sunshine" para o projeto único THE GLOVE durante o verão de 1983, e terminou o ano compondo e trabalhando em "Hyæna" do SIOUXSIE AND THE BANSHEES, onde também atuava como guitarrista oficial da banda. Ao mesmo tempo em que atuava nos BANSHEES, Smith já começaria a composição de "The Top", se juntando ao membro cofundador do THE CURE, Lol Tolhurst, que trocou a bateria pelos teclados, e ao novo baterista Andy Anderson, que já havia tocado no single "The Lovecats", que ficou entre os 10 primeiros no Reino Unido. Porl Thompson foi creditado por tocar saxofone em "Give Me It". Todas as canções são creditadas a Smith, mas três faixas foram co-escritas com Tolhurst: "The Caterpillar", "Bird Mad Girl" e "Piggy in the Mirror".
O estilo do álbum é eclético, com Smith usando vários instrumentos, incluindo violino e flauta. "Bird Mad Girl" é em estilo espanhol, enquanto "Wailing Wall" contém tons do Oriente Médio. O crítico de som Jack Barron descreveu a faixa de abertura "Shake Dog Shake" como "Metal urbano". "The Top" marcou o fim do período de indefinições da banda e forjou o caminho para o ápice com seu próximo lançamento "The Head on the Door" em 1985.
Destaques ☆
Faixas: 01. Shake Dog Shake (4:55)☆ 02. Bird Mad Girl (4:05) 03. Wailing Wall (5:17)☆ 04. Give Me It (3:42) 05. Dressing Up (2:51) 06. The Caterpillar (3:40)☆ 07. Piggy in the Mirror (3:40) 08. The Empty World (2:36) 09. Bananafishbones (3:12) 10. The Top (6:50)
Duração: 40:55
2006 Deluxe Edition bonus: 01. You Stayed ... (Robert Smith Home Demo 8/82) (2:21) 02. Ariel (Robert Smith Home Demo 8/82) (2:58) 03. A Hand Inside My Mouth (Des Dames Studio Demo 8/83) (3:40) 04. Sadacic (Olympic Studio Robert Smith Demo 12/83) (4:17) 05. Shake Dog Shake (Garden/Eden Studios Robert Smith and Andy Anderson Demo 12/83) (4:56) 06. Piggy in the Mirror (Garden/Eden Studios Robert Smith and Andy Anderson Demo 12/83) (3:40) 07. Birdmad Girl (Garden/Eden Studios Robert Smith and Andy Anderson Demo 12/83) (3:36) 08. Give Me It (Garden/Eden Studios Robert Smith and Andy Anderson Demo 12/83) (3:43) 09. Throw Your Foot (Garden/Eden Studios Robert Smith and Andy Anderson Demo 12/83) (3:31) 10. Happy the Man (Garden/Eden Studios Robert Smith and Andy Anderson Demo 12/83) (2:46) 11. The Caterpillar (Garden/Eden Studios Robert Smith and Andy Anderson Demo 12/83) (4:17) 12. Dressing Up (Genetic Studio Guide Vocal/Rough Mix 2/84) (2:14) 13. Wailing Wall (Genetic Studio Rough Mix 2/84) (4:59) 14. The Empty World (Live Bootleg – Hammersmith Odeon 5/84) (2:47) 15. Bananafishbones (Live Bootleg – Hammersmith Odeon 5/84) (2:57) 16. The Top (Live Bootleg – Hammersmith Odeon 5/84) (7:13) 17. Forever (version) (Live Bootleg – Zenith Paris 5/84) (4:58)
Músicos: • Robert Smith: guitarras, vocais, baixo, teclados, órgão, gravadores (3), violino (6), harmônica (9) • Lol Tolhurst: teclados • Andy Anderson: bateria, percussão Músicos adicionais: • Porl Thompson: saxofone (discos 1 e2), teclados, guitarras (faixas ao vivo no disco 2) • Phil Thornalley: baixo (faixas ao vivo no disco 2)
Lançado em 8 de junho de 1984 pela Polydor Records, "Hyæna" é o sexto álbum de estúdio da banda Pós-Punk britânica SIOUXSIE AND THE BANSHEES. Nos Estados Unidos, "Hyæna" foi o primeiro álbum de estúdio dos BANSHEES a ser lançado pela Geffen Records, que também assinou contrato para relançar o restante do catálogo da banda. Antes disso, "Dear Prudence" se tornou o single de maior sucesso no Reino Unido, alcançando a terceira posição em setembro do ano anterior. A canção inicialmente lançada como single independente na Europa, foi lançada na América do Norte em maio de 1984. Consequentemente, foi finalmente adicionada à lista de faixas da versão do álbum nos EUA. Esse também foi o primeiro álbum do SIOUXSIE AND THE BANSHEES a entrar na Billboard 200 nos EUA.
Quanto aos músicos que acompanharam Siouxsie Sioux em "Hyaena", formavam a linha de componentes mais clássica da banda, com Budgie na bateria e Steve Severin no baixo, protegendo sua líder e ímã espiritual. Curiosamente, nesta época Robert Smith do THE CURE também era membro dosBANSHEES e simultaneamente liderava e compunha para sua banda original.
O disco abre com "Dazzle", que traz cordas tocadas por músicos da Orquestra Sinfônica de Londres (LSO), uma orquestra de 27 integrantes chamada "Chandos Players"; foi pontuada a partir de uma música que Siouxsie Sioux compôs no piano. É uma composição que utiliza certos arranjos orquestrais para se envolver de uma solenidade atmosférica incomparável. Toda a melodia está impregnada de uma emotividade muito intensa, que ao mesmo tempo exala uma certa melancolia tanto nas notas sonoras como na parte vocal interpretada por Siouxsie. Possivelmente, uma das melhores composições da banda em toda a sua história e uma forma imbatível de abrir o álbum. Em segundo lugar de escuta, cede lugar o menos épico e mais direto "We Hunger". Siouxsie é quase intimidante no refrão da peça, perguntando-nos insistentemente se "Você está com fome disso…?". A música é baseada em uma base rítmica perturbadora, com percussão nervosa e maluca. A composição seguinte "Take Me Back"pode lembrar alguma peça descontraída incluída em "Blue Sunshine" do THE GLOVE, projeto formado por Steve Severin e Robert Smith alguns meses antes. Esta música afasta-se do obscurantismo de "We Hunger" e da epopéia de "Dazzle" para nos apresentar uma peça de sonoridade amigável, com notas de teclado que trazem as suas marcas principais. Siouxsie pede-nos constantemente que "a levemos de volta" nesta composição certamente exótica, que dá lugar a outra faixa que inclui certas nuances sonoras curiosas, "Belladonna". São novamente os teclados que dão aquela nuance original, mantendo o álbum por 2 faixas num terreno que não nos assusta muito. "Swimming Horses" continua a adicionar combustível a esta secção calma e suave, e por vezes quase acústica. Depois destas 3 faixas, parece-nos incrível o quão solene foi o início "Dazzle" e o golpe sinistro que veio em 2º lugar com "We Hunger". Em "Bring me Head of the Preacher Man" (Traga-me a cabeça do pregador), o título já diz tudo. Os tons escuros tomam conta da música, dando-lhe um envelope sinistro, mas não muito apocalíptico ou contundente. Essa composição, tanto pelos refrões vocais que de forma sagrada fornecem o cover perfeito para Siouxsie, quanto pela linha melódica, nos lembra os momentos mais obscuros dos BANSHEES de alguns álbuns atrás. "Running town" mostra maior potência das cordas em seus compassos de abertura, sendo uma peça que permanece a meio caminho entre os dois mundos, mas como se quisesse caminhar mais para a seção gótica do álbum. Na verdade, pelas suas letras que falam de maldições, traçando um panorama urbano grotesco, e a evolução melódica final num interessante crescendo de intensidade, acaba por decantá-lo claramente. Voltados para a reta final, nos deparamos com o grande ritmo de "Pointing Bone", que é um dos momentos mais emocionantes, sem precisar apontar para o lado mais sinistro de "Hyaena". Nesta peça, certas linhas de guitarra elétrica são interessantes, dispostas sobre a estrutura acelerada de bateria e baixo. Porém, Siouxsie não quer assinar o trabalho de forma branda, e para não perdermos de vista a marca sonora tradicional do grupo, gentilmente nos deixa com "Blow the House Down" como despedida. Siouxsie convida-nos a "derrubar a casa" numa música que volta a ganhar muita intensidade à medida que a sua duração avança. A máquina sonora dos BANSHEES é sufocante, perturbadora e muito intensa, enquanto Siouxsie faz uma atuação maravilhosa ao microfone, mas sem a necessidade de gritar excessivamente. É um final gótico retumbante e esmagador com uma dose generosa de palavrão que lembra um final como "Saia da minha casa"de "The Dreaming" de Kate Bush de alguns meses atrás; E essas duas músicas têm mais coisas em comum do que incluir o termo "House" no título.
Em certa análise, "Hyaena" não é um dos álbuns mais lembrados da discografia de Siouxsie. Está na sombra de trabalhos anteriores e posteriores. Foi um álbum que mais ou menos manteve o nível da banda, mas sem marcar um marco em sua história. É o único álbum de estúdio que o guitarrista Robert Smith do CURE compôs e gravou com os BANSHEES. "Hyæna" foi relançado em CD em uma edição remasterizada e expandida em 2009. Uma reedição do álbum em vinil de 180 gramas, remasterizada a partir das fitas originais de ¼ "e cortada pela metade no Abbey Road Studios por Miles Showell, foi lançada em dezembro de 2018.
Faixas: 01. Dazzle (5:31) ☆ 02. We Hunger (3:30) ☆ 03. Take Me Back (3:05) ☆ 04. Belladonna (4:30) ☆ 05. Swimming Horses (4:05) ☆ 06. Bring Me The Head Of The Preacher Man (4:37) 07. Running Town (4:02) ☆ 08. Pointing Bone (3:49) 09. Blow The House Down (7:03)
Duração: 44:16
Bonus Tracks:
10. Dear Prudence (3:48) ☆
11. Dazzle (Glamour Mix) (7:04)
12. Baby Piano - Part 1 (1:47)
13. Baby Piano - Part 2 (5:43) Músicos: • Siouxsie Sioux: vocais • Steven Severin: baixo, teclados • Budgie: bateria percussão, marimba • Robert Smith: guitarra, teclados
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2025-04-04T16:09:49.655-07:00
SIMPLE MINDS • Sparkle in the Rain [1984]
Artista: SIMPLE MINDS Álbum: Sparkle in the Rain Ano: 1984 Gêneros: Post Punk, New Wave, Synth-Pop País: Reino Unido
O SIMPLE MINDS não é exatamente aquele tipo de banda de repertório fraco, limitado e que baseou sua carreira em um hit, mas, embora tenham feito relativo sucesso em sua época, não há como negar que a banda inglesa é lembrada, especialmente, por duas músicas: "Don't You (Forget About Me)", trilha sonora do filme "O Clube dos Cinco", um dos marcos culturais dos anos 80, e "Alive and Kicking", uma canção Pop inspiradíssima de tom grandioso, integrante do álbum "Once Upon a Time".
Lançado no início de 1984, "Sparkle in the Rain", (o sexto trabalho do SIMPLE MINDS), é um disco criativo e impetuoso no qual a banda estaria começando adotar o modelo de "banda de estádio", com aquela efígie evocativa que viria a acompanhá-la dali para diante. "Sparkle..." traz um Synth-Pop vibrante, com linhas agressivas, vocais intensos, e uma banda integrada, completa, afiada, onde tudo funciona perfeitamente.
Os sinais de uma possível mudança na direção musical tornaram-se aparentes pela primeira vez durante uma série de apresentações ao vivo para grandes multidões europeias nos meses de verão de 1983. O vocalista Jim Kerr voltou a ter um estilo facial e de cabelo natural e sem adornos, já que "tudo o que eles tivessem a dizer estaria na música". Kerr disse. "Em lugares como esse, 50.000 pessoas, simplesmente não há espaço para sutileza, e não há necessidade disso, não há necessidade disso."
Durante o festivel de Rock Torhout-Werchter; os músicos do SIMPLE MINDS e U2 se conheceram e imediatamente desenvolveram uma forte simpatia uns pelos outros. Kerr comentou: "nós vimos muito de nós mesmos neles e vice-versa", e refutou a acusação de que o SIMPLE MINDS estava apenas se juntando ao "Novo Rock" liderado pelo U2. "Nós temos essa coisa de sermos influenciados por eles, mas eles são igualmente influenciados por nós. Pode ser em um sentido muito mais sutil, na dinâmica ou em alguns dos sons."
Uma nova música, "Waterfront", foi tocada pela banda quando selecionada como "convidada especial" da atração principal do U2 no Phoenix Park de Dublin em agosto de 1983. "A dinâmica pulsante da música e a enorme sensação de espaço sugeriam a maneira como a banda estava pensando", comentou Adam Sweeting, "os arranjos elaborados e quase ornamentados de "New Gold Dream (81/82/83/84)" estavam se distanciando. As mentes simples estavam fazendo músicas maiores para ocasiões maiores." Pouco depois, a banda estava procurando um produtor para seu próximo sexto álbum; inicialmente Alex Sadkin, do Compass Point All Stars, foi procurado devido ao seu trabalho com Grace Jones, mas sua agenda era incompatível com a do SIMPLE MINDS. Steve Lillywhite, no entanto, queria produzir para a banda há muito tempo e, finalmente, SIMPLE MINDS completou um grupo celta de três vias junto com "War" do U2 e "The Crossing" do BIG COUNTRY sob Lillywhite.
Os primeiros segundos de "Sparkle in the Rain" trazem a contagem inicial, com a marcação de baquetas, no melhor estilo Punk, da faixa que abre o disco, "Up on the Catwalk", seguida da tempestade sonora da introdução dos demais instrumentos, um aceno para essa atitude arrojada. Sob o suporte de um piano marcante, uma bateria potente, Jim Kerr exibe um trabalho vocal preciso, dando a tônica do que seria o disco a partir dali.
Uma linha de teclados agressiva mas ao mesmo tempo encantadora introduz a ótima "Book of Billiant Things", uma das melhores do álbum; em "Speed Your Love to Me" o destaque é para a potente bateria; e em "Waterfront" é um baixo insistente e repetido na mesma nota que faz iniciar o que seria um dos clássicos da banda. "East at Easter", é crescente, e vai ganhando instrumentos e força até atingir um clímax sonoro quando tudo se une num final belíssimo. "Street Hassle", cover de Lou Reed aparece numa versão grandiosa (ainda que não tão grande quanto a original, com metade de sua duração), apoiada em um arranjo majestoso e uma interpretação emocionante de Kerr. "White Hot Day" e "'C' Moon Cry Like a Baby" são duas belas canções Pop elegantes e sofisticadas; "Kick Inside of Me", com sua introdução pesada de baixo, é um Pós-Punk intenso e vigoroso; e "Shake of Ghosts", uma instrumental leve e quase relaxante fecha o disco de maneira perfeita.
O SIMPLE MINDS, ironicamente, por conta, de seus dois grandes sucessos, acabou, sendo subvalorizado em seu papel no Pop dos anos 80. Como se só tivessem tido a capacidade de produzir aqueles hits e pronto. Sem falar na comparação com o U2 que, no peso da ascendência, da projeção, do apelo, foi prejudicial para o grupo de Jim Kerr, chegando ao ponto de ser considerada uma espécie de "U2 com teclados", maldosamente apelidado, até mesmo, de "U3". O SIMPLE MINDS passava longe de ser uma difusa sombra do grupo de Bono Vox, especialmente nos primeiros discos ainda com uma boa pegada Pós-Punk, com linhas melódicas criativas, pungência e originalidade, como fica bem demonstrado no excelente álbum que é "Sparkle in the Rain".
Destaques ☆
Faixas: 1. Up on the Catwalk (4:45) ☆ 2. Book of Brilliant Things (4:21) ☆ 3. Speed Your Love to Me (4:24) ☆ 4. Waterfront (4:49) ☆ 5. East at Easter (3:32) 6. Street Hassle / Lou Reed (5:14) 7. White Hot Day (4:32) 8. 'C' Moon Cry Like a Baby (4:19) 9. The Kick Inside of Me (4:48) 10. Shake Off the Ghosts (3:57)
Músico adicional: • Kirsty MacColl: voz em "Speed Your Love to Me" e "Street Hassle"
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2025-04-04T16:09:47.218-07:00
SAVATAGE • The Dungeons Are Calling [EP] [1984]
Artista: SAVATAGE
Álbum: The Dungeons Are Calling [EP] Ano: 1984 Gênero: Heavy Metal País: Estados Unidos
Lançado em 1984 pela Par Records, "The Dungeons Are Calling" é um EP da banda americana de Heavy Metal SAVATAGE. Embora o EP não tenha sido lançado até 1984, a maioria das músicas apresentadas nele e no álbum de estréia, "Sirens", estavam no set list da banda desde 1979 e fazem parte dos EPs "Live in Clearwater" e "City Beneath the Surface". "The Dungeons Are Calling" é um álbum vagamente conceitual e a faixa-título, ao contrário da crença popular, não é sobre o Inferno ou a tortura, mas sobre os horrores do uso de drogas. A música usou muitas metáforas, que às vezes foram mal interpretadas.
As faixas de "Dungeons Are Calling" e as de "Sirens" foram gravadas no mesmo dia, já que a idéia inicial é que o conjunto das músicas deveria ser uma estréia completa, porém foi necessária a divisão em dois álbuns devido ao espaço limitado para músicas em vinil. Os dois foram finalmente lançados juntos em 2011 pela primeira vez "como deveriam ser" afirmou Jon Oliva.
A capa traz a foto de um crânio humano com uma seringa caseira, referência à faixa-título do álbum.
Lançado em 30 de janeiro de 1984 pela Carrere Records, "Crusader" é o sexto álbum de estúdio da banda inglesa de Heavy Metal SAXON.
Sobre o título do álbum e a faixa-título, o baixista Steve Dawson disse que "Na Inglaterra, havia um jornal chamado Daily Express, e no logotipo no topo do jornal, um cruzado, e também havia um carro fabricado pela Ford chamado Cortina Crusader". Como os membros da banda gostaram bastante do nome "Crusader", batizaram o disco e escreveram a letra para a faixa título.
Quanto a recepção, Eduardo Rivadavia do AllMusic disse que embora na época em que lançaram o álbum, "a banda obviamente havia parado de liderar a New Wave of British Heavy Metal com seus agressivos hinos de motociclistas operários", o álbum "como um todo oferece uma ligeira melhoria em relação a "Power & the Glory" do ano anterior de uma perspectiva geral de composição". O jornalista canadense Martin Popoff considerou a virada do SAXON para "Um Heavy Metal de baixa caloria, mais gentil e mais suave... um experimento bem concebido" e negou aqueles que chamaram "Crusader" de "um fracasso" e "uma manobra comercial descarada", achando o álbum "refrescante, embora mais do que ocasionalmente falho."
O álbum alcançou o primeiro lugar nas paradas de Metal na Suécia, França e Alemanha. Alcançou a posição # 18 na parada de álbuns do Reino Unido, e também figurou na parada da Billboard dos EUA.
Destaques ☆
Faixas:
01. The Crusader Prelude (1:05)
02. Crusader (6:33) ☆
03. A Little Bit of What You Fancy (3:50)
04. Sailing to America (5:03) ☆
05. Set Me Free (SWEET cover) (3:13) ☆
06. Just Let Me Rock (4:11) ☆
07. Bad Boys (Like to Rock N' Roll) (3:24)
08. Do It All for You (4:42) ☆
09. Rock City (3:16)
10. Run for Your Lives( 3:53)
Duração: 39:10
Músicos:
• Biff Byford: vocais
• Graham Oliver: guitarra
• Paul Quinn: guitarra
• Steve Dawson: baixo
• Nigel Glockler: bateria
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2025-04-04T16:09:49.591-07:00
SCORPIONS • Love at First Sting [1984]
Artista: SCORPIONS
Álbum: Love at First Sting Ano: 1984 Gênero: Heavy Metal País: Alemanha
Lançado em fevereiro de 1984 pela Harvest e EMI Records na Europa e Mercury Records nos EUA, "Love at First Sting" é o nono álbum de estúdio da banda de Rock alemã SCORPIONS. Esse é álbum mais popular da banda pois contém "Rock You Like a Hurricane", "Still Loving You" e "Big City Nights", três dos grandes sucessos mais famosos.
O baterista Bobby Rondinelli (que já havia tocado no RAINBOW) e o baixista Jimmy Bain (RAINBOW, WILD HORSES e Dio) supostamente participaram do álbum. Além disso, Neil Murray (do WHITESNAKE) tocou baixo em algumas gravações. O artigo da Wikipedia sobre Bain diz: "Os Hard Rockers alemães do SCORPIONS convidaram secretamente Bain para fornecer o baixo no álbum "Love at First Sting" de 1984 porque o baixista original do SCORPIONS, Francis Buchholz, havia sido demitido, o líder da banda e guitarrista Rudolf Schenker queria que Bain se tornasse um baixista permanente da banda, mas sua gestão queria mantê-los como estavam".
Destaques ☆
Faixas:
01. Bad Boys Running Wild (3:55) ☆
02. Rock You Like A Hurricane (4:12) ☆
03. I'm Leaving You (4:15)
04. Coming Home (5:00) ☆
05. The Same Thrill (3:32)
06. Big City Nights (4:09) ☆
07. As Soon As The Good Times Roll (5:03)
08. Crossfire (4:33)
09. Still Loving You (6:28) ☆
Duração: 41:20
Músicos:
• Klaus Meine: vocais
• Rudolf Schenker: guitarra lider (06,09), backing vocals
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2025-04-04T16:09:48.004-07:00
METALLICA • Ride The Lightning [1984]
Artista: METALLICA Álbum: Ride The Lightining Ano: 1984 Gêneros: Heavy Metal, Thrash Metal País: Estados Unidos
Lançado em 27 de julho de 1984 pela gravadora independente Megaforce Records, "Ride the Lightning" é o segundo álbum de estúdio da banda americana de Heavy/Thrash Metal METALLICA. O álbum foi gravado em três semanas com o produtor Flemming Rasmussen no Sweet Silence Studios em Copenhague, Dinamarca. A arte, baseada em um conceito da banda, retrata uma cadeira elétrica sendo atingida por um raio que sai do logotipo da banda. O título foi tirado de uma passagem do romance "The Stand", de Stephen King, em que um personagem usa a frase para se referir à execução na cadeira elétrica.
Embora enraizado no gênero Thrash Metal, o álbum mostrou o crescimento musical e a sofisticação lírica da banda. O baixista Cliff Burton apresentou os fundamentos da teoria musical à banda e teve mais participação nas composições. Além dos andamentos rápidos de seu álbum de estreia, "Kill 'Em All", o METALLICA ampliou sua abordagem empregando violões, instrumentais estendidos e harmonias mais complexas. Os custos gerais de gravação foram pagos pelo selo europeu Music for Nations porque o Megaforce não conseguiu cobri-los. É o último álbum a contar com contribuições do ex-guitarrista Dave Mustaine, e o primeiro a contar com contribuições do sucessor Kirk Hammett.
O álbum recebeu uma resposta altamente positiva dos críticos musicais, que o consideraram um esforço mais ambicioso do que seu antecessor. A banda promoveu o álbum na turnê europeia Bang That Head That Doesn't Bang no final de 1984, e em sua etapa norte-americana no primeiro semestre de 1985. Dois meses após seu lançamento, a Elektra Records assinou um contrato de vários anos com o METALLICA e relançou o álbum. "Ride the Lightning" alcançou a posição 100 na Billboard 200 praticamente sem exposição no rádio. Embora 75.000 cópias tenham sido inicialmente impressas para o mercado americano, o álbum vendeu meio milhão em novembro de 1987. Foi certificado 6x platina pela Recording Industry Association of America (RIAA) em 2012 por enviar seis milhões de cópias nos Estados Unidos. Muitas publicações de Rock classificaram "Ride the Lightning" em suas listas de melhores álbuns, dizendo que teve um impacto duradouro no gênero.
Faixas: 01. Fight Fire With Fire (4:45) 02. Ride The Lightning (6:36) 03. For Whom The Bell Tolls (5:09) 04. Fade To Black (6:56) 05. Trapped Under Ice (4:03) 06. Escape (4:23) 07. Creeping Death (6:35) 08. The Call Of Ktulu (8:54) Duração: 47:27
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2025-04-04T16:09:46.881-07:00
MODERN ENGLISH • Ricochet Days [1984]
Artista: MODERN ENGLISH Álbum: Ricochet Days Ano: 1984 Gêneros: New Wave, Synth-Pop País: Reino Unido
O MODERN ENGLISH é amplamente lembrado, por seu hit "I Melt With You", o que é realmente uma pena, pois banda tinha uma infinidade de ótimas músicas, e é injustiça coloca-lo na categoria de "maravilha de um só sucesso". "I Melt With You" foi retirada do álbum "After the Snow", que foi um ótimo álbum. Melhor ainda, porém, é "Ricochet Days", repleto de ótimas músicas como "Rainbow's End", "Spinning Me Round" e "Hands Across the Sea". O tom geral do álbum foi mais brilhante do que "After the Snow" e combinou bem com o som da banda, alcançando a posição 93 na Billboard 200.
Destaques ☆
Faixas:
01. Rainbows End (3:06) ☆ 02. Machines (5:39) ☆ 03. Spinning Me Round (4:50) ☆ 04. Ricochet Days (5:12) ☆ 05. Hands Across the Sea (4:53) ☆ 06. Blue Waves (4:00) 07. Heart (6:58) 08. Chapter 12 (3:57)
Músicos: • Robbie Gray (vocal) • Gary McDowell (guitarra) • Michael Conroy (baixo) • Richard Brown (bateria) • Stephen Walker (teclados)
Álbum: Morbid Tales [EP] Ano: 1984 Gênero: Heavy Metal País: Suiça
Lançado em novembro de 1984, "Morbid Tales" é o disco de estréia da banda suíça de Metal extremo CELTIC FROST. Foi originalmente lançado na Europa pela Noise Records como um mini-LP com seis faixas, enquanto o lançamento americano pela Enigma/Metal Blade adicionou duas faixas, chegando à duração de um LP de estúdio normal. A banda refere-se retrospectivamente ao lançamento do LP como o primeiro álbum de estúdio da banda.
O impacto do CELTIC FROST na evolução do Heavy Metal europeu não pode ser ignorado. Sua influência por lá é comparável à do METALLICA na América. Rotulado pelos especialistas como Avant-Garde por causa de sua radical fusão de Black Metal (dos mais violentos) e elementos de Música Erudita, a verdade é que a banda trouxe uma direção diferente para o Metal.
O líder da banda Thomas Gabriel Fischer, nasceu numa família desestruturada e cheia de problemas financeiros, algo raro em sua nativa Zurique, Suíça. Isto incutiu nele ambição e mentalidade outsider. Na adolescência, enamorou-se com a New Wave Of British Heavy Metal (NWOBHM) e com a alta energia dos pioneiros VENOM (Black Metal) e RAVEN (Thrash Metal). Inspirado pelo movimento "Do It Yourself", Fischer se renomeou "Tom Warrior" (nas guitarras e vocais) e, com o baixista "Steve Warrior" e o baterista "Bruce Day", fundou uma das primeiras bandas de Metal extremo, o HELLHAMMER, em 1981. Steve Warrior foi substituído por Martin Eric Ain (também um pseudônimo) e a banda conseguiu assinar com o selo alemão Noise Records (por onde gravaram o EP de estréia, "Apocalyptic Raids", 6 faixas, em março de 1984). Com muitas resenhas negativas na imprensa especializada ("a coisa mais horrível, detestável e atroz que já permitiram músicos gravarem", na revista Rock Power), o HELLHAMMER acabou em maio de 1984. Fischer e Ain, junto com o baterista Stephen Priestly (músico contratado), se reagruparam como CELTIC FROST. A estreia no mini-LP "Morbid Tales" (de novembro de 1984, gravado um mês antes em Berlim, Alemanha) foi um sucesso e eles se tornaram populares na cena Heavy Metal underground.
Altamente focado, "Morbid Tales" trouxe um Thrash Metal muito intenso, e uma peculiar mistura de letras satanistas e esotéricas. Faixas como "Visions Of Mortality" e "Morbid Tales" iriam impactar, ser ingeridas e regurgitadas por hordas de jovens desiludidos europeus (que formariam suas próprias bandas nos anos seguintes). Muito primitivismo, selvageria e ainda mínimo sinal dos futuros experimentos Avant-Garde (apenas uma colagem de efeitos bizarros em "Danse Macabre"). Mas foi um sentimento de isolamento que dava àquele som um ar único. A atmosfera sombria da música e suas roupas de cadáver (incluindo maquiagem de morto nos rostos) seria algo enormemente influente. Logo foram incensados como grupo mais promissor do Metal europeu. A súbita saída de Priestly e sua substituição pelo baterista americano Reed St. Mark acabou agregando-lhes maior confiança e destreza musical. Após o EP "Emperor’s Return" (agosto de 85) partiram em turnê pela Alemanha e Áustria. As fotos publicitárias ultra sombrias da banda nesta fase tiveram influência estilística enorme no desenvolvimento do sub-gênero Black Metal (este EP remasterizado depois seria incluído nas reedições de "Morbid Tales").
Em 1999, uma edição remasterizada de "Morbid Tales" foi lançada em CD pela Noise Records, que também continha as faixas de seu EP "Emperor's Return" de 1985, bem como uma edição remasterizada de 2017 lançada pela mesma gravadora em formatos de CD e vinil.
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2025-04-04T16:09:47.308-07:00
MERCYFUL FATE • Don't Break the Oath [1984]
Artista: MERCYFUL FATE Álbum: Don't Break the Oath Ano: 1984 Gênero: Heavy Metal País: Dinamarca
Lançado em 7 de setembro de 1984 pela Roadrunner Records. "Don't Break the Oath" é o segundo álbum de estúdio da banda dinamarquesa de Heavy Metal MERCYFUL FATE.
O estilo que a banda empregou em "Don't Break the Oath" lembra uma mistura de Heavy Metal com elementos Progressivos, liricamente abordando satanismo e o ocultismo e apresentando os vocais teatrais em falsete de King Diamond. Muito influente para futuras bandas de Black Metal devido ao seu conteúdo lírico, a música em si tende a formas Progressivas, como modulações dramáticas, andamento e mudanças de tom. O álbum foi remasterizado e posteriormente reeditado pela Roadrunner Records em 1997. Esta reedição veio com a faixa bônus "Death Kiss (Demo)", que eventualmente evoluiria para a faixa inicial do álbum, "A Dangerous Meeting". O álbum foi aclamado pela crítica e Metal Rules o considerou o maior álbum de Metal extremo de todos os tempos.
Faixas: 01. A Dangerous Meeting (5:09) 02. Nightmare (6:18) 03. Desecration Of Souls (4:53) 04. Night Of The Unborn (4:58) 05. The Oath (7:30) 06. Gypsy (3:07) 07. Welcome Princess Of Hell (4:02) 08. To One Far Away (1:31) 09. Come To The Sabbath (5:18) Duração: 42:53
Músicos: • King Diamond: vocais, teclados, clavicórdio • Hank Shermann: guitarras • Michael Denner: guitarras • Timi "Grabber" Hansen: baixo • Kim Ruzz: bateria
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2025-04-04T16:09:48.034-07:00
METAL CHURCH • Metal Church [1984]
Artista: METAL CHURCH Álbum: Metal Church Ano: 1984 Gênero: Heavy Metal País: Estados Unidos
Este primeiro trabalho da banda americana METAL CHURCH, está em muitas listas dos maiores álbuns de Heavy Metal em todos os tempos. Aqui há o puro Heavy Metal (com pitadas Thrash), o vocal rasgado e rouco do inesquecível David Wayne (R.I.P.), guitarras distorcidas e pesadíssimas, baixo nítido e pesado, e bateria "suja". Extremamente variado e trabalhado, "Metal Church" é uma autêntica aula de Heavy Metal!
Destaques ☆
Faixas: 01. Beyond The Black (6:21) ☆ 02. Metal Church (5:02) ☆ 03. Merciless Onslaught (2:56) 04. Gods Of Wrath (5:41) ☆ 05. Hitman (4:35) 06. In The Blood (3:31) 07. (My Favorite) Nightmare (3:11) 08. Battalions (4:55)
Lançado em 1984 pela Music for Nations, "Hail to England" é o terceiro álbum de estúdio da banda americana de Heavy Metal MANOWAR.
O título do álbum é uma homenagem ao país onde os membros da banda americana se conheceram e formaram a banda, e em particular ao movimento NWOBHM, surgido no início dos anos 1980. A capa do álbum apresenta, na verdade, a bandeira do Reino Unido, e não a bandeira da Inglaterra.
O álbum foi gravado na íntegra em apenas seis dias, e alcançou a posição 83 nas paradas de álbuns do Reino Unido. Em 2017, a revista Rolling Stone classificou "Hail to England" como 87º em sua lista "Os 100 melhores álbuns de Metal de todos os tempos" e Loudwire o classificou como o 17º melhor álbum de Power Metal de todos os tempos. Em 2019, a Metal Hammer classificou-o como o quarto melhor álbum de Power Metal de todos os tempos.
Uma "Edição Imperial" remixada e remasterizada do álbum foi lançada em 2019, com a banda afirmando que a versão revisada adicionaria a profundidade, o poder e a clareza que não poderiam estar presentes nas mixagens e masterizações originais.
Faixas: 01. Blood Of My Enemies (4:12) 02. Each Dawn I Die (4:17) 03. Kill With Power (3:54) 04. Hail To England (4:22) 05. Army Of The Immortals (4:22) 06. Black Arrows (3:05) 07. Bridge Of Death (8:57) Duração: 33:15
Músicos: • Eric Adams: vocais • Ross The Boss: guitarras, teclados • Joey DeMaio: baixo de 4 e 8 cordas, piccolo bass, bass pedals • Scott Columbus: bateria, percussão
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2025-04-04T16:09:49.560-07:00
LLOYD COLE & THE COMMOTIONS • Rattlesnakes [1984]
O mundo evocado por LLOYD COLE & THE COMMOTIONS em seu primeiro LP "Rattlesnakes" lançado em outubro de 1984, era diferente. Aqui temos uma das melhores estréias dos anos 80, um álbum ao mesmo tempo erudito e amaldiçoado, soando tanto americano como europeu. Resultado das idéias de um estudante de Filosofia da Universidade de Glasgow (Escócia), determinado a incluir nas suas músicas a maior quantidade possível de referências.
Lloyd Cole nasceu em Buxton, uma cidadezinha de vinte mil habitantes no norte da Inglaterra. Só com vinte anos foi pra Glasgow, Escócia, depois de estudar Direito por um ano, pra cursar Filosofia. Ali encontraria Blair Cowan (teclados), para, em dois anos (1983), resolver ser músico profissional. Nascia o Lloyd Cole e seus commotions. Aos dois juntariam Neil Clark (guitarra), Lawrence Donegan (baixo) e Stephen Irvine (bateria), formando assim uma das bandas mais elegantes da história.
Lloyd Cole era um jovem bonitão, que tinha os ouvidos voltados para Bob Dylan, de quem buscou inspiração pra compor – e o primeiro single do grupo, "Perfect Skin", de 1984, vinha daí: "se eu jamais tivesse ouvido "Subterranean Homesick Blues" nunca escreveria "Perfect Skin'", disse Cole. E completou: "nos dois anos anteriores ao LP eu escutei um monte de Bob Dylan fase metade-final-dos-1960, e algumas das canções estavam definitivamente beirando o pastiche, liricamente, eu digo, não musicalmente. Eu sempre levava Bob Dylan como um critério a ser seguido. Se eu consegui uma vaga comparação com as letras de Bob Dylan desse período, então eu acredito ter feito algo de bom".
Logo no início, Lloyd Cole já era identificado pelas boas letras, acima da baixa média que o Pop e o Rock sempre apresentam. Nela, havia citações de autores famosos, de obras que a crítica amava, e de filmes antigos. Mas ele admite nunca ter lido algumas dessas referências, até o momento, como Truman Capote ou Normam Miller, apesar dos entusiastas de primeira hora apontarem semelhanças. "É difícil escrever letras concisas na música Pop sem ser banal. O STYLE COUNCIL escreveu -"when are you gonna find the strength in your nature" (em "Strength of Your Nature", single do disco "Café Bleu", de 1984) – e essa é uma tentativa terrível de ser conciso", disse Cole, em entrevista de 1985.
Ele preferia ser conciso assim: "At the age of ten she looked like Greta Garbo and I loved her", em "Perfect Skin". Funcionou perfeitamente pra uma época de nascimento dos New Romantics que sucederam os Punks "sujos e mal vestidos". Essa turma mais letrada e "cabeça", de Lloyd Cole, AZTEC CAMERA e PREFAB SPROUT, se destacava. Lloyd Cole parecia ideal naquele cenário.
Em agosto de 1984, a banda assinava com a Polydor. Em maio, "Perfect Skin" já alcançava o número vinte e seis da parada britânica. A música, junto com "Forest Fire", foi escrita em um final de semana. "Rattlesnakes", o disco, sairia em outubro do mesmo ano, já com a banda causando empolgação na imprensa britânica com dois singles – "Forest Fire", sairia em agosto e galgaria boa posição na parada. O trabalho todo foi composto em um mês no estúdio The Garden, de propriedade do ex-vocalista do ULTRAVOX, John Foxx. Paul Hardiman produziu (e ele havia produzido outra pérola Pop, "Soul Mining", do THE THE, de 1983) e o processo todo fluiu de forma fácil, sem atritos, sem desavenças, sem empecilhos criativos. O bom clima se reflete em todo o disco. Quase todas as quatorze músicas da sessão, incluindo uma readaptação de "Perfect Skin" e "You Will Never Be No Good", foram escritas apenas por Lloyd Cole, exceto a faixa-título e "Are You Ready To Be Heartbroken?" (ambas com Neil Clark), "Four Flights Up" (com Lawrence Donegan) e "Patience" (com Blair Cowan). Lloyd Cole já se destacava como um grande compositor.
O disco é tido como uma das mais perfeitas estréias da história. Dos anos 1980, sem dúvidas. O Courier Mail escreveu sobre: "dez canções pop quase perfeitas. A banda proporciona o tipo de configuração de Folk-Rock onde não há uma nota que pareça fora do lugar. Felizmente, o produtor Paul Hardiman teve o bom senso de capturar toda a exuberância juvenil da banda sem essas loucuras de gravação da moda que apresentam tantos registros daquela época, como teclados pasteurizados". É radiante a leveza de "Speedboat", "Down On Mission Street" e "Charlotte Street"; é empolgante o Country inocente de "Four Flights Up"; são tocantes o dedilhado de "2CV" e a batida chorosa que nos questiona "Are You Ready To Be Heartbroken?".
Apesar de hoje Lloyd Cole se dizer envergonhado da ingenuidade de algumas músicas, como o refrão de "Rattlesnakes" que diz:- "she looks like Eva Marie Saint in On the Waterfront / she reads Simone de Beauvoir in her American circumstance", não há como negar que são versos que escapam da obviedade juvenil da época. E é essa junção de pseudo-intelectualidade, austeridade Pop, leveza, senso de comunhão da banda, elegância e canções Pop assoviáveis e acessíveis que faz do disco algo sublime raramente alcançado na esfera Pop.
O LP original saiu com dez faixas. Mas seis meses depois de lançado, aproveitando a nova mídia que aparecia no primeiro mundo, "Rattlesnakes" surgiu também em CD, com mais quatro faixas, todas lados B de singles prévios ao álbum. Lançar "Rattlesnakes" em CD em 1985 (uma mídia cara) dava com clareza a visão que a gravadora tinha do produto: era pra gente madura, não pra molecada. A Geffen Records, detentora dos direitos da obra nos Estados Unidos, lançou o disco com três músicas com remixagem de Rik Ocasek, do THE CARS: "Perfect Skin", "Four Flights Up" e "Patience". A capa também era diferente. É essa a versão que saiu no Brasil, em 1985, pelas mãos da Polygram. Na capa original, há uma foto do fotógrafo Robert Farber, escolhida pelo estúdio de design Da Gama, responsável por capas como do "Nocturne" (1983) e "Hyenna" (1984), de SIOUXSIE AND THE BANSHEES.
01. Perfect Skin (3:13) ☆ 02. SpeedBoat (4:37) 03. RattleSnakes (3:28) ☆ 04. Down On Mission Street (3:49) ☆ 05. Forest Fire (4:34) 06. Charlotte Street (3:55) ☆ 07. 2CV (2:52) ☆ 08. Four Flights Up (2:37) 09. Patience (3:40) ☆ 10. Are You Ready To Be Heartbroken? (3:06) ☆ Bonus tracks (versão em CD lançada em abril de 1985): 11. Sweetness (lado B de "Rattlesnakes") (2:48) ☆ 12. Andy’s Babies (lado B de "Forest Fire") (2:50) 13. The Sea And The Sand (lado B de "Perfect Skin" 7 e 12") (3:02) 14. You Will Never Be No Good (lado B "Perfect Skin" 12") (2:41) Duração: 47:54
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2025-04-04T16:09:49.530-07:00
KISS • Animalize [1984]
Artista: KISS Álbum: Animalize Ano: 1984 Gêneros: Heavy Metal, Hard Rock
Lançado em 17 de setembro de 1984, pela Mercury Records, "Animalize" é o décimo segundo álbum de estúdio da banda de Rock estadunidense KISS. É o único com o guitarrista Mark St. John, que substituiu Vinnie Vincent em abril do mesmo ano.
Neste ponto da carreira do KISS, a banda havia perdido dois membros fundadores, lançou dois álbuns malsucedidos que alienaram sua base de fãs, ("Unmasked" de 1980 e "Music from The Elder" de 1981) e fez um "retorno à forma" com "Creatures of the Night" de 1982. As sessões de "Animalize" fizeram a banda recuperar o ímpeto, já que "Lick It Up", de 1983, alcançou o status de Platina e rendeu uma turnê de sucesso. Com a saída de outro membro, o guitarrista Vinnie Vincent, e a contratação de um completo desconhecido, Mark St. John, para substituí-lo, "Animalize" foi lançado com a banda em meio a uma espécie de encruzilhada.
Na época da gravação do álbum, o vocalista/baixista Gene Simmons estava seguindo a carreira de ator e estava praticamente ausente do KISS. O vocalista/guitarrista Paul Stanley disse mais tarde: "Eu me senti abandonado quando chegou a hora de fazer "Animalize". Depois de me informar, sem qualquer aviso ou discussão, que ele não estaria presente para o álbum, Gene entrou em estúdio e fez algumas demos como o mais rápido que pôde. Então ele saiu para fazer um filme. Stanley se tornou o líder de fato do KISS e ficou responsável pela composição, produção e direção do novo álbum.
O relacionamento de Simmons com seus companheiros de banda estava em baixa durante esse período. A maior parte disso girava em torno de sua aparente falta de compromisso com a banda e sua preocupação com vários projetos externos, incluindo a produção e gerenciamento de outros grupos de Rock, como BLACK 'N BLUE (do qual Tommy Thayer era membro na época), e co- estrelando o filme "Runaway" de 1984.
Entrando no estúdio para gravar "Animalize", o guitarrista recém-contratado St. John entrou em conflito frequentemente com seus novos companheiros de banda, com Carr dizendo anos depois que o talento de St. John levou a um comportamento muito arrogante no estúdio. Um desentendimento sobre uma parte do baixo que o baixista Simmons pediu a St. John para gravar para o álbum deixou Simmons e Carr furiosos com o novo guitarrista. Do outro lado da história St. John conta que: "-Stanley e Simmons ficaram "muito estranhos" com o que ele estava gravando no estúdio, com Stanley dizendo que sua forma de tocar não tinha estrutura e que o guitarrista estava apenas vomitando notas e nunca poderia tocar o a mesma coisa duas vezes". Bruce Kulick, irmão do ex-colaborador do KISS Bob Kulick, acabou sendo trazido ao estúdio para tocar guitarra nas faixas "Murder in High-Heels" e "Lonely Is the Hunter".
Junto com o compositor Desmond Child, Stanley deu à banda seu single de maior sucesso em anos com "Heaven's on Fire". Além da produção, Stanley afirma ter cuidado pessoalmente de tudo, desde a nomeação do álbum até o marketing e "persuasão da MTV".
Faixas:
01. I've Had Enough (Into The Fire) (3:51)
02. Heaven's On Fire (3:18)
03. Burn Bitch Burn (4:39)
04. Get All You Can Take (3:43)
05. Lonely Is The Hunter (4:27)
06. Under The Gun (3:59)
07. Thrills In The Night (4:19)
08. While The City Sleeps (3:39)
09. Murder In High Heels (3:52)
Duração: 36:04
Músicos:
• Paul Stanley: vocais (01,02,04-07), guitarra rítmica, baixo (01,02), guitarras (02)
• Gene Simmons: vocais (03,05,08,09), baixo
• Mark St. John: guitarra líder
• Eric Carr: bateria, backing vocals
+
• Bruce Kulick: guitarra (05,09)
• Jean Beauvoir: baixo (04,06,07)
• Allan Schwartzberg: overdubs de bateria
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2025-04-04T16:09:48.865-07:00
JUDAS PRIEST • Defenders of the Faith [1984]
Lançado em 13 de janeiro de 1984 nos EUA e em 20 de janeiro de 1984 no Reino Unido, "Defenders of the Faith" é o nono álbum de estúdio da banda inglesa de Heavy Metal JUDAS PRIEST. O álbum foi certificado como platina pela RIAA e gerou os singles "Freewheel Burning", "Some Heads Are Gonna Roll" e "Love Bites".
Em 1984, a estrela do PRIEST estava em ascensão. A direção voltada a criar hinos e gravar álbuns mais comerciais tomada nos álbuns pós "Stained Class" levou ao primeiro grande sucesso da banda com "British Steel" de 1980. O lançamento de "Screaming For Vengeance" 2 anos depois viu a banda quebrar a América do Norte, com o álbum ganhando disco de platina dupla nos EUA. O refinamento no som da banda foi acompanhado por um aprimoramento semelhante de sua imagem, e na época da turnê "World Vengeance", o visual característico da banda com tachas, couro e Halford montado em uma motocicleta era uma visão familiar para os frequentadores de shows em todos os lugares.
Mais do que qualquer um de seus contemporâneos da época, o PRIESTlevou o Heavy Metal às massas e às rádios convencionais de uma maneira que provavelmente não foi replicada até que o METALLICA seguiu um caminho semelhante em 1991. Mas houve uma espécie de troca na composição das músicas. Embora músicas clássicas por si só, sucessos como "Living After Midnight", "Breaking The Law' e 'You've Got Another Thing Coming" eram distintamente mais elegantes, menos complexas e - pelo menos para alguns - menos interessantes do que as direções musicais. Os álbuns seguintes a "Stained Class" continuaram com o foco geral em riffs e estruturas musicais diretas que o PRIEST havia assumido naquele trabalho seminal, mas limou as bordas e trocou profundidade por ganchos. "Point of Entry" quase se tornou mais Hard Rock para o rádio do que Metal em sua maior parte, e embora a banda tivesse reencontrado seu lado mais pesado no ano seguinte, a música de PRIEST parecia ter se afastado um pouco da escuridão, do ambiente e mistério que tornou os discos da banda dos anos 70 tão cativantes e únicos.
De uma perspectiva inicial, "Defenders of The Faith" parece muito com uma continuação de "Screaming For Vengeance", mantendo muitos dos refrões prontos para o rádio daquele disco e polvilhado com hinos suficientes para encher arenas e estádios (na verdade, "Rock Hard Ride Free" foi inicialmente gravada durante as sessões de "Screaming For Vengeance", mas foi adiada e retrabalhada para o disco seguinte). O que eleva "Defenders..." acima de seu antecessor, entretanto, é que aqui o PRIEST decidiu ficar interessante novamente pela primeira vez em muito tempo, continuando as inclinações a hinos dos quatro álbuns anteriores, enquanto finalmente adicionava de volta ao som da banda a potente agressividade e ataque que sustentou seu melhor trabalho dos anos 70. Este processo já havia começado em "Screaming For Vengeance", mas em "Defenders..." ele atinge seu verdadeiro florescimento, melhor expressado na abertura "Freewheel Burning" (incrivelmente o primeiro single do álbum), que começa com um feroz a linha de guitarra, sendo mais parecida com Speed Metal do que qualquer outra coisa e certamente o início mais intransigente para um álbum do PRIEST desde "Exciter".
De certo modo, "Freewheel Burning" estabelece um marco para a abordagem do disco como um todo. "Defenders..." vê o PRIEST aumentando sua tecnicidade e rigidez instrumental como uma banda, aprimorada por sucessivas turnês americanas gigantescas e com bastante tempo de estúdio para entregar um álbum que não brinca, mas vai direto ao ponto e entrega os riffs e músicas. Tipton e Downing estão em uma forma brilhante, e o resultado é um passeio polido e profissional que mantém coragem e arestas suficientes para evitar a sensação de que é apenas um produto. Talvez influenciado pela nascente cena Thrash Metal (na qual eles tiveram uma grande influência), o PRIEST aumentou a aposta e a agressividade em "Defenders..." e foi direto ao alvo de uma forma que eles provavelmente não faziam desde "Stained Class" oito anos antes. O primeiro lado de "Defenders..." é um forte candidato ao melhor lado de qualquer álbum do PRIEST, apresentando os riffs compactos e duplo sentido de "Jawbreaker", a otimista e exagerada "Rock Hard Ride Free"; e a misteriosa e atmosférica "The Sentinel", que rapidamente se tornou um grampo ao vivo ao longo dos anos. Mais uma vez, a composição das músicas e os arranjos das faixas trazem à mente "Stained Class", com riffs e refrões chegando ao ouvinte com grande rapidez e a banda adotando uma abordagem muito direta que tinha faltado um pouco no álbuns anteriores ou não aperfeiçoados tanto quanto aqui.
Em contraste com as vistas panorâmicas dos álbuns anteriores, o PRIEST optou por uma abordagem muito mais noir em "Defenders...". Ajudado por um trabalho de produção adequadamente atmosférico, todo o álbum tem uma sensação taciturna e melancólica que talvez seja melhor expressa no single "Some Heads Are Gonna Roll". O retorno a um som mais sombrio e atmosférico é um aceno bem-vindo aos álbuns dos anos 70 do PRIEST e ajuda a adicionar uma camada extra de profundidade emocional e ressonância a "Defenders..." que esteve ausente de seu trabalho por muito tempo. O conteúdo lírico de músicas como "The Sentinel", "Night Comes Down" e "Love Bites" reflete essa aura mais sombria, enfatizada pela entrega vocal de Halford ao longo do álbum, adicionando força e sensação extra ao disco. Além disso, "Defenders..." marcou a primeira vez que o PRIEST usou baterias eletrônicas e efeitos de forma séria, dando um toque frio e tecnológico a algumas músicas. A vibração geral do álbum é, de certa forma, semelhante a muitos filmes de ação ou ficção científica de Hollywood dos anos 80, particularmente a franquia "Terminator", uma espécie de Techno-Noir americano, e em muitos maneiras, "Defenders..." é um álbum que lembra muito sua época, embora, como os filmes mencionados acima, ele consiga transcender seu tempo e não parecer datado (um problema que o PRIEST enfrentaria em seu próximo álbum).
O ambiente geral do disco, desde as referências líricas até a aura geral taciturna, os riffs tensos e bem tocados, e a urgência com que muitas dessas músicas são entregues, proporcionam uma audição emocionante, cativante e urgente que prende o ouvinte rapidamente. e não desiste. A infame "Eat Me Alive" trata do assunto sexo oral de uma forma intensa e primitiva, repleta de saudade. A única música que está realmente totalmente enraizada no trabalho mais recente da banda antes deste álbum é o encerramento "Heavy Duty/Defenders of The Faith", um número de participação do público com palmas e pés que pode basicamente ser descrito como "Take On The World, Part 3" ("United" de "British Steel" sendo a Parte 2), e parece mais com os aspectos de cantar junto utilizado pelo QUEEN do que qualquer outra coisa, embora sem as sutilezas de Freddy Mercury. Isso é ressaltado pelas letras, que são autorreferenciais e sabidamente hinos, embora, como acontece com "Take On The World" e "United", elas sejam entregues com sinceridade suficiente para parecerem genuínas e não cafonas.
Enfim, "Defenders of the Faith" permanece até hoje o ponto alto indiscutível da "fase imperial' do PRIEST nos anos 80 e, mais do que qualquer disco feito pela banda nesta época, tem uma profundidade e um gancho emocional que recompensa repetições. Isto é reforçado pela consistência da música e pela rigidez e intensidade geral da execução, especialmente pelas performances vocais apaixonadas e genuínas de Halford que (como observado acima) emprestam muito sentimento e poder à música como um todo. "Defenders of the Faith", é uma mistura satisfatória da acessibilidade do melhor trabalho da banda dos anos 80 com a aura sombria e misteriosa que caracterizou sua produção dos anos 70 e provou ser tão influente nas cenas nascentes do Heavy e Thrash Metal, e permanece até hoje como um dos três principais lançamentos do PRIEST e uma pedra angular do Heavy Metal do início a meados dos anos 1980. É, talvez acima de tudo, um álbum que realmente parece o pacote completo, desde a música e a vibração geral até as performances e a arte (que é uma ótima representação da natureza segura e poderosa do álbum), e não é surpreendente que na turnê subsequente do disco, a banda sentiu confiança suficiente nele para tocar quase todas as músicas ao vivo no set. "Defenders of the Faith" é o PRIEST no ápice de seu avanço criativo e comercial, uma banda extremamente confiante em pleno vôo e aproveitando o melhor de suas habilidades.
Covers: • "Jawbreaker" foi regravada pelo RAGE para o single "Higher than the Sky" e também apareceu no álbum "A Tribute to Judas Priest: Legends of Metal and All G.U.N." CD de faixas bônus. Em 2010, "Jawbreaker" foi regravada pela banda sueca de Power Metal SABATON na edição rearmada de seu álbum "Metalizer". Em 2017, "Jawbreaker" foi regravada pela banda suíça BURNING WITCHES em seu álbum de estréia autointitulado. • "The Sentinel" foi regravada por MACHINE HEAD para a versão de edição especial de seu álbum de 2011, "Unto the Locust", bem como HEAVENS GATE para a versão japonesa de seu álbum de 1996, "Planet E". • "Night Comes Down" foi regravada pelo KATATONIA para a edição japonesa de seu álbum de 2016, "The Fall of Hearts".
01. Freewheel Burning (04:24) ☆ 02. Jawbreaker (03:27) ☆ 03. Rock Hard, Ride Free (05:36) 04. The Sentinel (05:06) ☆ 05. Love Bites (04:48) ☆ 06. Eat Me Alive (03:35) 07. Some Heads Are Gonna Roll (04:07) ☆ 08. Night Comes Down (04:01) 09. Heavy Duty (02:26) ☆ 10. Defenders of the Faith (01:32) ☆ Duração: 39:02
Músicos:
• Rob Halford: vocais • K. K. Downing: guitarras • Glenn Tipton: guitarras • Ian Hill: baixo • Dave Holland: bateria
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2025-04-04T16:09:48.402-07:00
IRON MAIDEN • Powerslave [1984]
Lançado em 3 de setembro de 1984, "Powerslave" é o quinto álbum de estúdio da banda de Heavy Metal britânica IRON MAIDEN. Em 2017, "Powerslave" foi eleito o 38º melhor álbum de Metal de todos os tempos pela revista Rolling Stone.
A arte da capa do álbum é notável por seu tema do Egito Antigo, retirado da faixa-título, e transportado para a turnê de apoio do álbum, a World Slavery Tour. Esta turnê é amplamente considerada como a mais longa e árdua da banda até hoje, e que gerou o álbum ao vivo "Live After Death", lançado no ano seguinte.
Gravado nas Bahamas e mixado nos Estados Unidos, "Powerslave" é um dos expoentes do IRON MAIDEN. Marca uma época em que a formação estava muito entrosada e amiga, pois em anos anteriores a batalha de egos entre Steve Harris e Bruce Dickinson deixava sempre uma incerteza sobre a continuação de Bruce na banda.
O álbum tem sua abertura com "Aces High", uma canção sobre as lutas aéreas na Segunda Guerra Mundial. Logo depois tem "2 Minutes to Midnight", escrita por Adrian Smith com letras de Bruce, tratando da constante ameaça de uma guerra nuclear que pairava na época, bem como o Relógio do Juízo Final. "Losfer Words (Big 'Orra)" é um instrumental ao estilo egípcio do álbum. Depois das canções "Flash of the Blade", "The Duellists" e "Back in the Village", segue a faixa-título, composta por Bruce Dickinson e que trata de temas egípcios e como as pessoas podem ficar "escravas do poder". Por fim, "Rime of the Ancient Mariner", uma longa faixa de treze minutos escrita por Steve Harris sobre um homem amaldiçoado por um Albatroz. Foi escrita a partir do poema homônimo do poeta romântico inglês do século XVIII, Samuel Taylor Coleridge.
Em 1995 "Powerslave" foi relançado com um disco bônus. Em 1998 uma nova edição foi lançada, contendo uma faixa multimídia com os vídeos musicais de "Aces High" e "2 Minutes to Midnight".
Destaques ☆
Faixas: 01. Aces High (4:31) ☆ 02. 2 Minutes To Midnight (6:03) ☆ 03. Losfer Words (Big 'Orra) (4:15) 04. Flash Of The Blade (4:05) ☆ 05. The Duellists (6:06) 06. Back In The Village (5:02) 07. Powerslave (7:10) ☆ 08. Rime Of The Ancient Mariner (13:37) ☆ Duração: 50:55
Músicos: • Bruce Dickinson: vocais • Dave Murray: guitarras • Adrian Smith: guitarras • Steve Harris: baixo • Nicko McBrain: bateria
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2025-04-04T16:09:47.094-07:00
ROCK RARITY: PATERNOSTER • Paternoster [1972]
Um dos primeiros e raros grupos austríacos dos anos 70, o PATERNOSTER lançou seu único álbum por uma pequena gravadora, que se tornou um dos itens mais caros e procurados até a pequena gravadora Ohrwalsch relançá-lo em CD, no início dos anos 90.
Por trás do trabalho artístico esconde-se um Hard-Prog pesado e depressivo, impulsionado pelo órgão. Em alguns aspectos, a tristeza e a melancolia da música (principalmente as letras e os vocais) lembram a estréia do BLACK SABBATH com uma sensação espacial. Os vocais são a primeira coisa (mas não apenas) depressiva, com a voz de Wippel soando como uma mistura de Gary Brooker (PROCOL HARUM) e o timbre de Moran Neumûller (OUT OF FOCUS), transmitindo o sentido espiritual da vida, até insultando a religião organizada. Outro item depressivo é o órgão de Wippel, que muitas vezes cria um clima de igreja (oferecendo uma sensação litúrgica intencional ao álbum) e contrastando fortemente (mas não de maneira chocante) com as partes confusas da guitarra de Walter.
Desde os tristes cantos a-capella da faixa de abertura de mesmo nome até a faixa de encerramento, o álbum é bastante monótono, no entanto é bastante equilibrado, e consegue permanecer interessante e até um pouco inventivo. A faixa "The Pope Is Wrong" pode ser considerado um dos melhores momentos, inclusive pela forte mensagem da letra, e também é digna de nota a faixa "Mammoth Opus.
Se você tem tendências suicidas ou depressivas, é melhor ficar longe deste álbum, caso contrário, o álbum é uma curiosidade e, original o suficiente para ser necessário ouvir pelo menos uma vez.
Destaques ☆
Faixas:
01. Paternoster (3:56) ☆
02. Realization (3:34)
03. Stop these lines (6:57)
04. Blind children (6:16)
05. Old Danube (4:16)
06. The Pope is wrong (6:02) ☆
07. Mammoth Opus O (8:55) ☆
Duração: 39:56
Músicos:
• Gerhard Walter: guitarra, vocais
• Franz Wippel: orgão, vocais
• Haimo Wisser: baixo
• Gerhart Walenta: bateria
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2025-04-04T16:09:47.462-07:00
ROCK RARITY: MISSING LINK • Nevergreen [1972]
MISSING LINK foi uma banda alemã sediada em Munique, na encruzilhada dos paradigmas musicais do início dos anos setenta. De um lado soprava a velha rajada de vento com "odor" psicodélico, e do outro, a brisa Jazz-Rock mais Progressiva que a MISSUS BEASTTLY de meados dos anos 70 executava.
O MISSING LINK teve a sorte de cruzar o caminho de Gerhard Augustin, que cuidava dos negócios do AMON DÜÜL II e que estava em busca de novos talentos para a United Artists, cuja matriz era na Inglaterra. Após provar sua capacidade no palco, o MISSING LINK assinou um contrato pra gravar três álbuns, porém somente "Nevergreen" foi gravado em 1972 e mais um single em 1973. Apesar da capa tosca, esse é um álbum sensacional, onde a banda executa uma mistura de Heavy Prog com Jazz-Rock e uma pequena dose de elementos psicodélicos, como era o comum naquela época. Infelizmente o contrato com a United Artists alemã foi rompido pois a gravadora enfrentava uma série crise financeira e a banda se desfez já em 1973.
Musicalmente "Nevergreen" é bastante variado e intenso, às vezes soando como KRAAN tocando faixas do COLOSSEUM e vice-versa. Teclados e saxes estão por toda parte, complementando as excelentes linhas de baixo "atrevidas" que levam a guitarra + o som geral a um território pesado. O vocalista pode não ter a melhor técnica, mas em termos de matéria-prima ele tem uma voz de tenor muito bacana o que costuma ser uma exceção quando se trata de bandas tão obscuras.
Há ótimas faixas e musicalidade sólida ao longo do álbum com teclados/piano, baixo, sax, bateria e guitarra. É um trabalho focado no Jazz-Rock, com instrumentações principais e de apoio convincentes, muita sinergia e estruturas musicais Progressivas. A harmonização das linhas de sax e guitarra, órgão ou baixo, como nos destaques "Only Me" e "Kid's Hunting" são um verdadeiro deleite, assim como o teclado e o piano tocados em "Song for Ann". Há um pouco de influência clássica, enquanto o impulso da banda é geralmente um estilo de Rock mais pesado. Apesar de serem de forma relativamente livre no estilo Free-Jazz geral, essas faixas são estruturadas de forma mais distinta e discriminada do que a maioria do Krautrock jazzístico como EMBRYO ou MISSUS BEASTLY.
Com o fim do MISSING LINK, o tecladista Dieter Miekautsch atuaria nos álbuns "We Keep On" e "Bad Heads and Bad Cats" do EMBRYO, bem como no segundo lançamento homônimo de MISSUS BEASTLY em 1974. O baterista Holger Brandt integraria as bandas BETWEEN e SAHARA (disco "For all the Clowns").
Em 2005 a Garden of Delights, relançou "Nevergreen" incluindo um histórico completo da banda e uma faixa bônus "Friday on my Mind" retirada de um single. Embora não seja considerado um clássico por muitos especialistas da cena Progressiva alemã dos anos 70, "Nevergreen" está absolutamente emparelhado aos lançamentos de EMBRYO,KRAAN ou THIRSTY MOON e indicado fortemente aos fãs dessas bandas. Talvez não seja um álbum essencial, mas certamente é uma excelente adição a qualquer coleção Prog!
Destaques ☆
Faixas:
01. Spoiled love (5:19) ☆
02. Song for Ann (2:49) ☆
03. Time will change (5:31) ☆
04. Only me (5:07) ☆
05. Sorcery (5:23)
06. Filled up (6:26)
07. Kids hunting (6:11)
Bonus Track:
08. Friday On My Mind (3:04)
Duração: 40:21
Músicos:
• Markus Sing: guitarra
• Gunther Latuschik: saxofone
• Gabriel Dominik Mueller: vocal
• Dieter Miekautsch: teclado
• Dave Schratzenstaller: baixo
• Holger Brandt: bateria
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2025-04-04T16:09:46.571-07:00
ROCK RARITY: MURPHY BLEND • First Loss [1971]
MURPHY BLEND foi um grupo alemão oriundo de Berlim, responsável por um dos melhores álbuns lançados pelo lendário selo Kuckuck da Polydor. "First Loss" foi gravado no Union Studios, em Munique, entre 2 e 4 de dezembro de 1970, produzido por Jonas Porst (empresário do IHRE KINDER).
A banda era composta por Wolf-Rodriger Uhlig (órgão, cravo e piano), Wolfgang Rumler (guitarra e vocal), Andreas Scholz (baixo) e Achim Schmidt (bateria e vocal).
Trilhando um estilo Hard/Heavy Prog típico, o MURPHY BLEND mostrou uma maturidade surpreendente nesse seu único álbum. As músicas são melódicas e texturizadas por riffs pesados de guitarra e órgão. A banda mesclava Heavy Rock, Blues e melodias clássicas. Essa mistura fina de estilos deve muito ao principal compositor do grupo, o tecladista Wolf-Rodriger Uhlig, que havia estudado Música Clássica durante três anos em Berlim.
O álbum contém seis faixas próprias (a maioria escrita por Uhlig) e a música alemã mais curta de todos os tempos: os 3/10 de "Happiness"! Desde a faixa de abertura "At First" (uma introdução excelente, mas que não revela muito do que está por vir) passando pela entrada lenta de "Speed Is Coming Back" ("encharcada" de guitarra e órgão) até a monstruosa "Past Has Gone causa", o MURPHY BLEND provoca alguns arrepios e o álbum poderia estar perto de ser uma obra-prima se os vocais não estivessem um pouco mal mixados. Um bom solo de órgão divide a faixa e a forma como o grupo se reconstrói rapidamente é bastante impressionante.
Abrindo o segundo lado dessa fatia de cera está "Prädudium/Use Your Feet", mostrando a maior parte das influências clássicas, mas eles fazem muito mais do que isso, pois a faixa está em constante evolução. A faixa título selvagem (menos de 8 min) é o outro destaque do álbum, é um treino poderoso que dá uma chance para todos os músicos brilharem. De alguma forma, algumas referências ao VANILLA FUDGE também são um pouco evidentes aqui às vezes. "Funny Guys" é um apelo à diversão, já que o tributo/fuga de Johann Sebastian Bach e o curto final são bastante descontraídos.
Por mais excelente que este álbum tenha sido, a banda se desfez logo depois. O baixista Andreas Scholz ingressou na banda de Heavy Prog BLACKWATER PARK, e Uhlig emigrou para o HANUMAN.
Faixas:
01. At First (4:32) 02. Speed is Coming Back (5:58) 03. Past Has Gone (7:30) 04. Prädudium/Use Your Feet (5:31) 05. Firt Loss (7:44) 06. Funny Guys (3:38) 07. Happiness (0:01) Duração: 34:54
Músicos:
• Wolf-Rodiger Uhlig: órgão, címbalo, grand piano, vocais
• Wolfgang Rumler: guitarra, vocais
• Andreas Scholz: baixo
• Achim Schmidt: bateria
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2025-04-04T16:09:47.156-07:00
ROCK RARITY: DR. Z • Three Parts To My Soul [1971]
DR. Z, foi um "obscuro" trio britânico do início dos anos 70, cuja versão em LP de seu único álbum chega à faixa de preço de 3 dígitos, pois apenas cerca de 80 cópias foram vendidas na época, e o restante das edições foi descartado pela gravadora. O DR.Z foi descoberto pelo líder do NIRVANA britânico, Patrick Campbell-Lyons, que atuou como produtor executivo do álbum.
Lançado em 1971, "Three Parts To My Soul", não poderia estar mais longe do gosto de seu mentor por uma aerabilidade eclética. O clima dominante é o dos teclados percussivos, alternadamente majestosos e militaristas, e os vocais têm uma convicção que faz com que cada letra ressoe como um lema profundamente significativo. As letras, giram em torno do ocultismo e da maldade do homem, combinando com a sonoridade, um tanto desajeitada e estranha aos nossos ouvidos modernos. Em sua forma mais inventiva e texturizada, o álbum é um belo exemplo do estilo Progressivo do início dos anos 70 em sua forma mais sombria. As composições apresentam ritmos simples e a música é peculiarmente obsessiva, com longos solos de piano e órgão, melodias barrocas e letras satânicas.
Abrindo o disco, "Evil Woman's Manly Child" é o reverso dos "Dez Mandamentos bíblicos". Nessa faixa podemos ouvir duas vozes, uma sussurrada e uma cantada. Aqui o DR. Z já apresenta um dos muitos pontos altos do álbum. "Spiritus, Manes et Umbra", quase poderia soar como um sucesso se as coisas funcionassem um pouco diferentes para a banda (e, claro, se retirassem o extenso solo de bateria). É uma musica cativante com um refrão que se repete e de alguma forma "gruda" na mente do ouvinte. A primeira metade da faixa, se move como um batalhão de tanques, com o próprio título do LP sendo cantado de maneira compulsiva. "Summer for the Rose" mostra alguns elementos psicodélicos, mostrando como em 1971, a década de 1960 não havia desaparecido totalmente. "Burn in Anger" é uma balada dominada pelo piano, enquanto "Too Well Satisfied" é uma daquelas canções cafonas com muito apelo. "In a Token of Despair" é a balada de encerramento, a respeito do espírito que assombra a Terra. É um tour de force de ventos FLOYDianos, lembranças de KING CRIMSON e estrutura sinfônica.
Em 1991, a Second Battle relançou "Three Parts..." em sua versão CD, incluindo duas faixas extras, "Lady Ladybird" e "People in the Street", extraídas de um single raro do DR. Z, lançado pelo selo Fontana, um ano antes do LP, e produzido por Dick Taylor, do PRETTY THINGS, Ambas são canções mais tradicionais no estilo do início dos anos 60. Uma característica comum a essas duas faixas, escritas por Keith Keyes, é que não se encontra absolutamente nenhum sinal de assuntos ocultistas nas mesmas. "Lady Ladybird" é uma peça bastante alegre, enquanto "People in the Street", por outro lado, soa muito Pop, sem o charme de "Lady Ladybird".
Provavelmente alguns irão considerar "Three Parts To My Soul". um álbum bastante estranho e singular, no entanto o DR. Z nos apresenta algumas idéias, ritmos e melodias brilhantes e originais. Embora possa parecer simples à primeira audição, com o passar do tempo o disco nos revelará muitas facetas surpreendentes, anos à frente de seu tempo. Infelizmente esse é o único trabalho gravado pelo DR. Z e o disco mais raro lançado pela gravadora Vertigo-swirl.
Destaques ☆
Faixas:
01. Evil Woman's Manly Child (4:47) ☆ 02. Spiritus, Manes et Umbra (11:51) ☆ 03. Summer for the Rose (4:32) 04. Burn in Anger (3:25) 05. Too Well Satisfied (5:49) 06. In a Token of Despair (10:31) Bonus tracks: 07. Lady Ladybird (2:46) 08. People in the Street (3:08) Duração: 46:49
Músicos:
• Keith Keyes: piano, clavicórdio, orgão, vocais
• Rob Watson: baixo
• Bob Watkins: bateria, percussão
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2025-04-04T16:09:49.746-07:00
ROCK RARITY: MCCHURCH SOUNDROOM • Delusion [1971]
MCCHURCH SOUNDROOM é uma banda originária da Suíça, porém, as vezes apontada erroneamente como alemã. A banda gravou apenas um único álbum que ganhou status de "cult" entre colecionadores e fãs de obscuridades por se tratar de um dos LPs mais raros lançados pela Pilz, gravadora alemã responsável por apresentar ao mundo bandas como POPOL VUH e Witthuser & Westrupp e produzido pelo todo-poderoso Conny Plank. O estilo musical é uma Heavy Prog psicodélico que flerta com o Hard Rock, o Folk, o Jazz, e Blues britânico, e também agregando muitos elementos Progressivos. A banda também demonstra excelência técnica, com um som repleto de ótimos grooves e jams. O lado Progressivo é o mais explorado, no entanto sem deixar de flertar bastante com os etilos acima citados.
A faixa título, abre o álbum com violões e uma distintiva flauta soando como Ian Anderson, um vocal harmonioso (quase sem sotaque) e bem colocado, mas logo a seguir a harmonia do Blues e do Jazz se fazem notáveis. "The Dream of a Drummer" é quase composta por um solo de forma exclusiva. Cerca de dez minutos dedicados a um baterista. "Time is Flying" possui órgão, flauta e guitarra excelentes se complementando. A estrutura da canção é bastante complexa. "What Are You Doing'" abre com órgão da igreja, mas a parte do meio com guitarras duplas é que chama realmente atenção, utilizando a técnica de delay. As últimas faixas "Trouble Part 1" e "Trouble Part 2" se assemelham a trabalhos dos primeiros álbuns do JETHRO TULL.
Embora seja classificado na categoria Krautrock em várias citações, "Delusion" é um álbum muito interessante, e que por transitar por estilos diversos, pode ter uma aprovação mais abrangente. Os músicos são extremamente qualificados e competentes, sem qualquer dúvida, especialmente a guitarra fantástica e presença do órgão Hammond. As composições são bastante originais, construídas e bem pensadas. Lamentavelmente o MCCHURCH SOUNDROOM só gravou esse álbum, e a seguir, desapareceu do mapa musical.
Faixas:
01. Delusion (5:44)
02. Dream Of A Drummer (9:20)
03. Time Is Flying (6:15)
04. What Are You Doin' (8:28)
05. Trouble Part I (4:27)
06. Trouble Part II (5:37)
Duração: 40:05
Músicos:
• Sandy McChurch [Sandro Chiesa]: vocal, flauta
• Heiner Althaus: guitarra
• Alain Veltin: órgão
• Kurt Hafen: baixo
• Norbert "Nobbi" Jud: bateria
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2025-04-04T16:09:47.400-07:00
ROCK RARITY: KAHVAS JUTE • Wide Open [1971]
O KAHVAS JUTE foi uma banda australiana formada em 1970 e mais uma que aproveitou o embalo da onda Hard Rock em seu país. Seu único trabalho, "Wide Open", é uma pérola pouquíssimo conhecida e considerada (sem exageros) um dos melhores trabalhos de seu país na década de 70.
O álbum é interessante da primeira a última faixa e demonstra como os envolvidos absorveram os ensinamentos da revolução sonora produzida pelo grupo inglês CREAM no final dos anos sessenta. Longe de ser uma mera cópia dos ingleses, estes jovens músicos australianos souberam executar de uma maneira muito pessoal as possibilidades de interpretar o Blues e o Rock. O som da banda é aquele Hard Rock bem agradável com toques psicodélicos, com belas harmonias entre vocal, guitarra e violão.
O disco foi gravado em apenas três dias no Festival Studio, em Sydney, e lançado em janeiro de 1971, pelo selo Infinity, que antes havia editado um single com as faixas "Free" e "Ascend". O pouco tempo gasto na gravação do disco demonstra a vontade e o entrosamento entre os músicos na hora de executar os temas escolhidos para constar no álbum.
A banda que gravou "Wide Open" era formada pelo baixista Bob Daisley, pelos guitarristas Dennis Wilson e Tim Gaze, Dannie Davidson na bateria e o vocalista Scott Maxey, todos esses, músicos já que tinham participado de vários grupos de cena australiana no final dos anos sessenta e se juntaram para formar o KAHVAS JUTE.
Quando começaram ensaiar e trabalhar as ideias que cada um trouxe para as composições, notaram que a química daria resultados satisfatórios. O entrosamento entre as guitarras de Wilson e Gaze combinava perfeitamente com a pegada de Daisley e com a precisão da bateria de Davidson. A combinação do talento individual de cada um gerou uma música bem estruturada, coesa, que passeia por Rock, Blues, Jazz e na mistura é adicionado um tempero de Folk Rock com resultados mágicos e sublimes em alguns momentos.
Em 1974 o KAHVAS JUTE mudou o nome para CHARIOT e apoiaram Bo Didley em sua segunda turnê na Austrália. em 1977 a banda se separou. reuniões ocorreram em 1993 e 2005 para apresentações ao vivo e em 2006 foi lançado um DVD chamado: "Then Again: Live at the Basement". O baixista Bob Daisley, radicou-se na Inglaterra e tocou com o RAINBOW (no álbum "Rising"), com o guitarrista Gary Moore, WIDOWMAKER e com Ozzy Osbourne no disco "Blizzard of Oz", alcançando a fama e o reconhecimento merecido.
Fonte de pesquisa: Livro "ROCK RARO - O Maravilhoso e Desconhecido Mundo do Rock - Vol. 2",
Lançado em 21 de março de 1984, "The Swing" é o quarto álbum de estúdio da banda de Rock australiana INXS, que Alcançou a posição número um no Kent Music Report Albums Chart por cinco semanas não consecutivas, do início de abril a meados de maio de 1984. O single principal "Original Sin" foi gravado em Nova York com Nile Rodgers e contou com Daryl Hall nos backing vocals. No geral, o álbum apresentou um som um pouco mais pesado do que seus lançamentos anteriores.
Faixas: 01. Original Sin (5:17) 02. Melting In The Sun (3:23) 03. I Send A Message (3:22) 04. Dancing On The Jetty (4:32) 05. The Swing (3:50) 06. Johnson's Aeroplane (3:53) 07. Love Is (What I Say) (3:41) 08. Face The Change (3:33) 09. Burn For You (4:57) 10. All The Voices (6:07) Duração: 42:47
Músicos: • Michael Hutchence: vocais • Andrew Farriss: teclados, guitarra, arranjos de cordas • Tim Farriss: guitarra, baixo • Kirk Pengilly : guitarra, saxofone, vocais • Garry Gary Beers: baixo guitarra • Jon Farriss: bateria, percussão, vocais + • Frank Simms, Dave Spinner, Darryl Hall, Jenny Morris, Sherine Abeyratne, Sean Kelly, Andrew Duffield, Norma Lewis, Kim-Liat Edwards: backing vocals • Bill Motzing: arranjos de cordas
Lançado em março de 1984 pela Big Time Records na Austrália, "Stoneage Romeos" é o álbum de estreia do grupo de Rock australiano HOODOO GURUS. A banda já tinha forte reputação em apresentações ao vivo, e com o apoio de rádio e televisão para seu terceiro single "My Girl" (1983), o número de seguidores da banda cresceu. Os outros singles do álbum foram "Leilani", "Tojo" e "I Want You Back". O álbum alcançou a posição 29 nas paradas australianas.
O álbum foi relançado pela Arcadia Records em 1 de outubro de 2002, com duas faixas adicionais, "Hoodoo You Love" e "Be My Guru". A EMI também relançou o álbum em 24 de outubro de 2005 com três faixas bônus, "Leilani Pt. 2", "Be My Guru" e "Hoodoo You Love", um pôster desdobrável e encarte de Lindsay "The Doctor" McDougall de Frenzal Rhomb.
Em outubro de 2010, "Stoneage Romeos" foi listado entre os 30 primeiros no livro 100 Melhores Álbuns Australianos.
Faixas: 01. (Let's All) Turn On (3:03) 02. I Want You Back (3:09) 03. Arthur (3:08) 04. Death Ship (2:35) 05. Dig It Up (3:34) 06. My Girl (2:37) 07. Zanzibar (3:24) 08. Leilani (5:35) 09. Tojo (3:21) 10. In The Echo Chamber (3:42) 11. I Was A Kamikaze Pilot (3:07) Duração: 37:15
Músicos: • Dave Faulkner: vocais, guitarra, teclados • Brad Shepherd: guitarra, vocais, harmônica, percussão • Clyde Bramley: baixo, vocais • James Baker: bateria + • Michael Farmer: percussão adicional
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2025-04-04T16:09:49.837-07:00
HELSTAR • Burning Star [1984]
Lançado pela Combat Records em março de 1984, "Burning Star" é o álbum de estréia da banda americana de Heavy Metal HELSTAR. As gravações ocorrem no Sunrise Studios na cidade natal da banda, Houston. A capa original apresenta uma figura do tipo Ceifador em um manto vermelho segurando uma bola de fogo e foice. Os relançamentos europeus e subsequentes do álbum apresentam uma capa diferente com uma nave espacial explodindo.
Embora os lançamentos posteriores da banda se inclinassem mais para uma mistura de Power Metal e Thrash Metal pelo qual a banda se tornou conhecida, esse seu álbum de estreia trilha o Heavy Metal tradicional, com indícios do que estava por vir. A música "Run with the Pack" que termina o lado um do lançamento original é uma de suas músicas mais conhecidas e é tocada em todos os shows.
Faixas: 01. Burning Star (3:50) 02. Toward the Unknown (4:44) 03. Witch's Eye (3:03) 04. Run with the Pack (6:38) 05. Leather and Lust (3:26) 06. Possession (3:28) 07. The Shadows of Iga (5:00) 08. Dracula's Castle (4:52) Duração: 35:01
Músicos: • James Rivera : vocais • Larry Barragan: guitarras • Tom Rogers: guitarras • Paul Medina: baixo • Hector Pavon: bateria
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2025-04-04T16:09:49.411-07:00
GREAT WHITE • Great White [1984]
A história do GREAT WHITE começou quando o vocalista Jack Russell conheceu o guitarrista Mark Kendall em 1978, e este convidou Russell para entrar em sua banda. A banda era a HIGHWAY, que depois mudou o nome para LIVEWIRE e posteriormente para WIRES. Em 1979, Russell foi preso por atirar em uma empregada doméstica em uma tentativa frustrada de roubo e condenado a 8 anos de prisão. Kendall teve que recomeçar, recrutando o baixista Don Costa (mais tarde membro da banda de Ozzy Osbourne) e o baterista Tony Richards (mais tarde membro do W.A.S.P.). Iniciou-se uma bateria de testes com vários vocalistas, incluindo John Bush do ARMORED SAINT, até que finalmente decidiram por uma cantora Lisa Baker. Nova alteração de nome para a banda, agora como DANTE FOX. Fizeram seu primeiro show em 1979 com a cantora Lisa Baker e tocaram em Orange County e na área de Los Angeles por 6 meses com Lisa, até que ela se juntou à banda EXCITER de George Lynch. A banda encontrou um novo vocalista, Butch Say, um spin-off de Rob Halfold. Mais tarde, Russell foi libertado da prisão depois de cumprir apenas 18 meses de sua sentença e convenceu Kendall a fazer um teste e ele acabou entrando na banda por uma votação de 2 a 1. Fizeram seu primeiro show com Russell no The Troubadour em Hollywood, Califórnia. Depois de gravar várias demos, a banda escolheu como empresário Alan Niven, que havia trabalhado para a distribuidora independente Greenworld em Torrance, Califórnia, e havia lidado com o lançamento independente do MÖTLEY CRÜE. Niven sugeriu que o nome DANTE FOX fosse alterado para outro mais "sonoro", e reza a lenda que depois de ver Kendall enfiar a cabeça para fora da janela de um carro passando pelo Troubador, algum garoto na multidão disse: "- lá vai Great White", e assim Kendall ganhou o apelido devido ao seu cabelo naturalmente loiro-claro. Em 1982, o agora GREAT WHITE, (semCosta e Richards), era formado por Mark Kendall, Jack Russell,o baterista Gary Holland e o baixista Lorne Black. Logo entraram em estúdio e gravaram e lançaram um EP de 5 músicas, "Out of the Night", pelo selo independente Aegean formado por Niven, que então convenceu a estação de rádio KMET de Los Angeles a começar a adicionar músicas do EP à sua lista de reprodução em alta rotação. KLOS-FM logo fez o mesmo. A banda de repente passou de atrair 100 pessoas para um clube local para atrair milhares em salas de concerto de Los Angeles, como Perkins Palace em Pasadena, The Palace em Hollywood e Country Club em Reseda. O GREAT WHITE foi a atração principal do Six Flags Magic Mountain em Valência, tocando para 6.250 pessoas. Perto do final de 1983, a EMI America assinou com a banda e posteriormente lançou o álbum de estreia homônimo no início de 1984. A banda imediatamente fez uma turnê pelo Reino Unido apoiando a turnê "Slide It In" do WHITESNAKE e todos os Estados Unidos e Canadá abrindo para a turnê "Defenders of the Faith" do JUDAS PRIEST.
O estilo musical apresentando em "Great White" é muito diferente dos álbuns seguintes, aqui a banda executa Heavy Metal pesado em oposição ao Rock com infusão de Blues adotado tempos depois. Os vocais agressivos lembram em alguns momentos o falecido Kevin Dubrow do também norte-americano QUIET RIOT, e um destaque é a versão para "Substitute" do THE WHO. Três faixas são retiradas do EP anterior da banda, embora em versões regravadas. A EMI America julgou o álbum um desastre e "Great White" foi sumariamente descartado, levando a banda a repensar seu som, adotando um Hard Rock "inofensivo" para os álbuns posteriores.
Destaques ☆
Faixas:
01. Out Of The Night
02. Stick It ☆
03. Substitute ☆
04. Bad Boys
05. On Your Knees ☆
06. Streetkiller ☆
07. No Better Than Hell ☆
08. Hold On
09. Nightmares
10. Dead End
Duração: 38:40
Músicos:
• Jack Russell: Vocais
• Mark Kendall: Guitarra, backing vocals
• Lorne Black: Baixo
• Gary Holland: Bateria, backing vocals
Progsoundshttps://www.blogger.com/profile/069739278071214677180
2025-04-04T16:09:48.066-07:00
GRAVE DIGGER • Heavy Metal Breakdown [1984]
O GRAVE DIGGER é uma banda alemã de Heavy Metal, formada em 1980 por Chris Boltendahl e Peter Masson. A primeira formação da banda contava com Boltendahl nos vocais e baixo, Masson na guitarra e Lutz Schmelzer na bateria, que no ano seguinte foi substituído por Phillip Seibel. Nos primeiros anos o GRAVE DIGGER teve várias mudanças na formação, incluindo 3 bateristas diferentes e a adição de um membro extra no baixo, com Boltendahl se estabelecendo somente nos vocais a partir de 1983. Nessa época, a banda, que ainda se chamava somente DIGGER (nome que seria retomado pela banda depois de alguns anos) participava em alguns pequenos festivais e gravou, em 1983, duas músicas ("Violence" e "2000 Light Years From Home", um cover dos ROLLING STONES) para a compilação de Metal alemão, "Rock From Hell", lançada pela Modern Music Records.
Em 1984, a banda que agora já usava o nome GRAVE DIGGER – lançou seu debut, o álbum "Heavy Metal Breakdown". Algo que já chama atenção é que, apesar das letras e música serem 100% creditadas ao vocalista Chris Boltendahl, na verdade ele não escreveu quase nenhuma. Na época, a banda não tinha dinheiro para registrar os direitos das músicas para todos os membros, então decidiram registrar tudo no nome de Boltendahl, apesar de haver participação na composição dos outros três membros e de maioria das letras terem sido feitas pelo então manager da banda, Gerd Hanke, pois o inglês de Boltendahl não era bom suficiente na época para escrever boas letras.
O álbum originalmente foi lançado com 9 faixas, incluindo o cover dos STONES gravado para a coletânea "Rock From Hell". Curiosamente, o single "Violence" não estava incluído na versão original. Dez anos depois, em 1994, foi lançada uma versão bônus japonesa contendo mais 10 faixas, incluindo "Violence" e algumas faixas de EPs e compilações que a banda gravou.
Em 2018 foi lançada uma versão remasterizada do álbum, que é a única disponível oficialmente em meios digitais. A versão remasterizada conta com 14 faixas, misturando as originais com algumas da versão de 1994 e uma versão alternativa para "2000 Light Years From Home".
Em linhas gerais, é possível compreender porque o GRAVE DIGGER se tornou uma banda importante para o cenário oitentista. Desde seu primeiro álbum, a banda basicamente "seguiu a receita" de forma exemplar: criando uma música linear com riffs rápidos, porém marcantes; o vocal agudo e gritado; bateria rápida (para a época) e que só para no final da música; certas linhas vocais feitas para serem entoadas pelo público; e uma balada no álbum. "Heavy Metal Breakdown", quase inteiramente absorveu influências do MOTÖRHEAD e do conterrâneo ACCEPT. O último se torna aparente imediatamente com o latido enferrujado de Chris Boltendahl. Ele sempre dança em torno do território dos gritos na maioria das músicas, porém sem as travessuras de Bon Scott ou Udo. Durante todo o álbum, é preciso destacar os refrões. Sejam os hinos de ouvido como a faixa-título e "We Wanna Rock You" ou as explosões energéticas de "Headbanging Man", ele constantemente oferece momentos memoráveis com facilidade.
Alguns dos destaques do álbum são a faixa-título "Heavy Metal Breakdown", "Yesterday" - a balada do álbum, que se difere completamente do resto sendo uma música muito bem composta, "Back From The War", e "2000 Light Years From Home", o cover dos ROLLING STONES muito bem transposta para o gênero Heavy Metal.
Enfim, "Heavy Metal Breakdown" é extremamente recomendado para quem gosta do gênero. Ele segue o padrão que estava em alta na época e, com seus simples 36 minutos de duração, consegue agradar sem deixar a desejar, mas sem cansar o ouvinte. A banda executa muito bem todas as faixas, não sendo possível detectar nenhum erro de gravação em meio ao álbum, e a voz de Chris Boltendahl é padrão, no entanto apresenta uma boa técnica quando se trata da sustentação das notas e da agressividade dos vocais.
Faixas:
01. Headbanging Man (3:37)
02. Heavy Metal Breakdown (3:42)
03. Back From the War (5:35)
04. Yesterday (5:06)
05. We Wanna Rock You (4:17)
06. Legion of the Lost (4:54)
07. Tyrant (3:17)
08. 2000 Light Years From Home (ROLLING STONES cover) (2:54)
09. Heart Attack (3:16)
Músicos:
• Chris Boltendahl: Vocais
• Peter Masson: Guitarra
• Will Lackman: Baixo
• Albert Eckdart: Bateria
Músicos adicionais:
• Dietmar Dillhardt: Teclados em "Yesterday"
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2025-04-04T16:09:48.711-07:00
FATES WARNING • Night On Bröcken [1984]
Artista: FATES WARNING Álbum: Night On Bröcken Ano: 1984 Gêneros: Heavy Metal, Progressive Metal País: Estados Unidos
Formado em Hartford, CT, em 1982 pelo vocalista John Arch, pelos guitarristas Jim Matheos (principal compositor) e Victor Arduini, pelo baixista Joe DiBiase e pelo baterista Steve Zimmerman, o FATES WARNING começou tocando Heavy Metal tradicional (com o lado Progressivo aparecendo anos depois). A banda construiu uma base regional de fãs e conseguiu um contrato de gravações com o selo indie Metal Blade Records.
Lançado em setembro de 1984, "Night On Bröcken" é o primeiro álbum do FATES WARNING, um começo humilde com todos os músicos muito jovens (recentemente saídos do segundo grau) e tocando um Heavy Metal totalmente influenciado pela "New Wave Of British Heavy Metal". O título era uma referência a Bröcken, uma montanha no estado da Alta Saxônia, centro-leste da Alemanha, tradicionalmente associado à bruxas e famosa pelo livro "Fausto", de Johann Wolfgang von Goethe (1806-1831).. "Damnation" seria a única canção deste disco que permaneceria no repertório deles no futuro (a reedição de 2003 trouxe uma versão para "Flight Of Icarus", do IRON MAIDEN). A referência a obra de Goethe torna-se aparente em duas capas de álbuns originais que "foram descartadas antes da grande distribuição".
O álbum teve vários relançamentos. A primeira edição, com a capa original, foi lançada apenas em vinil e cassete. Uma edição em CD com nova capa foi lançada em 1988. Uma compilação dupla, junto com o álbum "The Spectre Within" (1985), foi lançada em 1992. Uma remasterização foi lançada em 1994, seguida por outra em 2002; esta última contendo quatro faixas bônus e restaurando a capa original (embora com uma fonte diferente).
Faixas: 01. Buried Alive (4:40) 02. The Calling (5:03) 03. Kiss of Death (4:38) 04. Night on Bröcken (5:29) 05. S.E.K. (1:19) 06. Misfit (5:06) 07. Shadowfax (3:16) 08. Damnation (6:27) 09. Soldier Boy (6:24) Duração: 42:22
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2025-04-04T16:09:46.820-07:00
EVERYTHING BUT THE GIRL • Eden [1984]
Artista: EVERYTHING BUT THE GIRL Álbum: Eden Ano: 1984 Gêneros: Post Punk, New Wave, Alternative Rock País: Reino Unido
Lançado em 4 de junho de 1984, pela Blanco y Negro Records, "Eden" é o primeiro álbum de estúdio da dupla musical britânica EVERYTHING BUT THE GIRL. O álbum contém o single "Each and Every One", que alcançou a posição 28 no UK Singles Chart. O design da capa foi feito pela ex-colega da vocalista Tracey Thorn no "Marine Girls", Jane Fox.
O álbum foi a primeira gravação profissional do EBTG com uma empresa maior e um produtor adequado, Robin Millar, que produzia paralelamente "Diamond Life" da Sade. Embora tenha sido concluído no outono de 1983, não foi lançado até junho de 1984, devido a obrigações contratuais entre a banda e a Cherry Red Records.
Quando "Eden" foi finalmente lançado, o EBTG sentiu que não representava seu som e interesses atuais e fez muito pouca promoção. "Each and Every One", o único single, se tornou um single no Top 40 do Reino Unido que superou as expectativas e esforços anteriores da banda.
No intervalo entre a gravação e o lançamento de "Eden", Thorn e Watt se abriram para novas influências, principalmente THE SMITHS, de quem se tornaram próximos. "Never Could Have Been Worse" (lado B de "Each and Every One") mostrou essa influência no som e nas letras. Isso fez parte dos dois singles seguintes da banda. "Mine" foi lançado apenas quatro semanas depois de "Eden", e marcou um afastamento dos temas e som do álbum, com Thorn cantando sobre uma mãe solteira e políticas de gênero envolvidas em sobrenomes. Alcançou a posição 58 na UK Singles Chart. "Native Land", que apresentava Johnny Marr, guitarrista do SMITHS na gaita, alcançou apenas a posição 73. Embora não tenham sido incluídos no "Eden", eles fizeram parte da coletânea "Everything but the Girl", lançada quase simultaneamente com exclusividade nos EUA.
Faixas: 01. Each And Every One (2:46) 02. Bittersweet (2:48) 03. Tender Blue (3:03) 04. Another Bridge (2:11) 05. The Spice Of Life (3:29) 06. The Dustbowl (1:37) 07. Crabwalk (3:23) 08. Even So (2:31) 09. Frost And Fire (3:08) 10. Fascination (3:18) 11. I Must Confess (3:11) 12. Soft Touch (2:00) Duração: 33:25
Músicos: • Tracey Thorn: vocais, guitarra acústica • Ben Watt: vocais, guitarras elétricas e acústicas, piano, órgão Hammond, horn + • Simon Booth: guitarra • Joao Bosco De Oliveira: percussão • Charles Hayward: bateria • Chucho Merchán: baixo duplo • Dick Pearce: trompete, flugelhorn • Nigel Nash: saxofone tenor • Pete King: saxofone alto
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2025-04-04T16:09:48.128-07:00
ECHO & THE BUNNYMEN • Ocean Rain [1984]
Lançado em 4 de maio de 1984 pela Korova Records, "Ocean Rain' é o quarto álbum de estúdio da banda inglesa de Pós-Punk ECHO & THE BUNNYMEN. O álbum alcançou a quarta posição na UK Albums Chart, a posição 87 na Billboard 200 dos Estados Unidos, a posição 41 na Canadian RPM 100 Albums e a posição 22 na parada sueca. Desde 1984, o álbum foi certificado ouro pela Indústria Fonográfica Britânica. Os singles extraídos de "Ocean Rain" foram "The Killing Moon", "Silver" e "Seven Seas".
As músicas do álbum começaram a ser escritas em 1983, e no início do ano seguinte, a banda gravou e produziu "The Killing Moon" (lançada como single em 20 de janeiro de 1984), no Crescent Studio em Bath, Somerset. Depois de pegar um resfriado, Ian McCulloch completou a gravação dos vocais da música no Amazon Studio em Liverpool, onde De Freitas também completou a bateria. A banda então foi para Paris, onde foram contratados no Les Studios des Dames e no Studio Davout. Henri Loustau, o engenheiro da des Dames, auxiliou nas passagens das cordas e Adam Peters forneceu os arranjos de cordas e tocou violoncelo e piano. McCulloch, não satisfeito com os vocais principais que gravou em Paris, regravou a maioria dos vocais no Amazon Studio em Liverpool. Continuando o uso proeminente de cordas, que começou com o single "The Back of Love" de 1982, as gravações de "Ocean Rain" contaram com uma orquestra de 35 músicos. O guitarrista Will Sergeant disse: "Queríamos fazer algo conceitual com orquestração exuberante; não Mantovani, algo com um toque diferente. É tudo muito sombrio. "Thorn of Crowns" é baseada em uma escala oriental. Todo o clima é muito varrido pelo vento europeu; chuva forte e escura; tudo isso." Durante a gravação De Freitas usou xilofones e glockenspiels além de sua percussão habitual o baixista Les Pattinson usou uma velha máquina de reverberação no des Dames e O solo de Sergeant em "My Kingdom" foi tocado usando um violão Washburn que ele distorceu em um rádio valvulado.
Os arranjos monumentais apresentados ao mundo em "Ocean Rain", colocam-no em uma posição privilegiada na discografia da banda, sendo considerado por muitos fãs e críticos como seu melhor álbum. A participação de músicos de orquestra na maioria das faixas dá uma característica mais emocional ao som Pós-Punk da banda e um ar todo grandiloquente à obra. O resultado é um poderoso conjunto de canções belíssimas e majestosas.
O disco abre com um dos clássicos da banda, a ótima "Silver" com adoráveis passagens com violinos; "Nocturnal Me", uma das melhores do disco é simplesmente grandiosa com sua perfeita integração de elementos orquestrais com o Rock; a também excepcional, "Yo Yo Man" tem uma excelência e imponência tais que lhe conferem um tom épico; já "Chrystal Days” e "Thorn of Crowns" se aproximam mais do som original dos três primeiros discos da banda e o Rock mais elétrico se impõe à leveza das cordas. "Seven Seas" é outra belíssima composição com sua bateria bem marcada no refrão. A simpática "My Kingdom" talvez seja a menos interessante do álbum, mas mesmo assim nada que faça cair a qualidade do todo; e a lenta "Ocean Rain" se encarrega de fechar o disco graciosamente com uma melancolia de extema beleza. A grande canção do disco mesmo talvez seja "The Killing Moon”", clássico absoluto da banda, na qual tudo parece mágico, cada instrumento, cada acorde, cada verso, numa interpretação precisa e envolvente de Ian McCulloch. Uma canção que o próprio autor acredita não conseguir repetir.
Ainda que o próprio McCulloch tenha realizado coisas incríveis, e a banda tenha produzido canções excepcionais e marcantes, e discos interessantíssimos, parece que o sumo da obra do ECHO & THE BUNNYMEN está em "Ocean Rain" e nele, efetivamente, "The Killing Moon" seja sua obra definitiva. Sua obra-prima.
A arte do álbum foi desenhada por Martyn Atkins e a fotografia por Brian Griffin. "Ocean Rain" foi originalmente lançado como LP e fita cassete em maio de 1984, antes de ser relançado em CD em agosto. O álbum foi relançado em CD em 2003, junto com os outros quatro dos cinco primeiros álbuns de estúdio da banda, tendo sido remasterizado e expandido antes de ser relançado novamente em 2008 com um disco bônus ao vivo. O ECHO & THE BUNNYMEN realizou vários concertos em 2008, onde interpretou "Ocean Rain" na íntegra e com o apoio de uma orquestra.
Faixas: 01. Silver (3:19) ☆ 02. Nocturnal Me (4:58) ☆ 03. Crystal Days (2:25) ☆ 04. The Yo Yo Man (3:11) 05. Thorn of Crowns (4:52) 06. The Killing Moon (5:48) ☆ 07. Seven Seas (3:19) ☆ 08. My Kingdom (4:05) 09. Ocean Rain (5:10) ☆
Duração: 36:36 Músicos: • Ian McCulloch: vocais, guitarra, piano • Will Sergeant: guitarra, cravo ("Angels and Devils"), cítara (Life at Brian's sessions) • Les Pattinson: baixo • Pete de Freitas: bateria
Músicos adicionais: • Adam Peters: piano, cello • Alan Perman: cravo (Life at Brian's sessions) • Luvan Kiem: clarinete (Life at Brian's sessions)
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2025-04-04T16:09:49.867-07:00
DURAN DURAN • Arena [1984]
Artista: DURAN DURAN Álbum: Arena Ano: 1984 Gêneros: Post Punk, New Wave, Synth-Pop, New Romantic País: Reino Unido
Lançado no auge de seu sucesso comercial no final de 1984, "Arena" é um álbum ao vivo da banda inglesa DURAN DURAN, que incluía uma nova música de estúdio, "The Wild Boys", que saiu como single e alcançou sucesso mundial, atingindo a posição nº. 2 nas paradas do Reino Unido e dos EUA.
O álbum foi lançado juntamente ao filme-concerto conceitual "Arena (An Absurd Notion)", um livro de turismo documental e um jogo de tabuleiro. Uma versão editada do filme apenas com performances ao vivo, "As the Lights Go Down", também foi lançada. "Arena" marcou o lançamento do último álbum apresentando a formação original completa de cinco integrantes da banda.
Faixas: 01. Is There Something I Should Know? (4:34) 02. Hungry Like the Wolf (4:01) 03. New Religion (5:37) 04. Save a Prayer (6:12) 05. The Wild Boys (New Studio Track) (4:18) 06. The Seventh Stranger (5:05) 07. The Chauffeur (5:23) 08. Union of the Snake (4:09) 09. Planet Earth (4:31) 10. Careless Memories (4:07)
Bonus Tracks: 11. Girls on Film (5:59) 12. Rio (5:55)
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2025-04-04T16:09:48.341-07:00
DIRE STRAITS • Alchemy: Dire Straits Live [1984]
Lançado em 16 de março de 1984 pela Vertigo Records internacionalmente e pela Warner Bros, "Alchemy: Dire Straits Live" é o primeiro álbum ao vivo da banda de Rock britânica DIRE STRAITS. Gravado no Hammersmith Odeon em Londres de 22 a 23 de julho de 1983, o álbum duplo traz músicas dos quatro primeiros álbuns da banda, do EP "ExtendedancEPlay" e da trilha sonora "Local Hero" de Mark Knopfler. Muitas das músicas têm arranjos reformulados e segmentos instrumentais estendidos. A capa do álbum foi tirada de uma pintura de Brett Whiteley.
Em novembro de 2023, "Alchemy" foi relançado e expandido para o box set Live 1978–1992.
Faixas: CD1: 01. Once Upon A Time In The West (13:00) 02. Expresso Love (5:45) 03. Romeo And Juliet (8:17) 04. Love Over Gold (3:27) 05. Private Investigations (7:35) 06. Sultans Of Swing (10:53)
CD2: 07. Two Young Lovers (4:51) 08. Tunnel Of Love (intro from "The Carousel Waltz" by Richard Rodgers and Oscar Hammerstein II) (14:32) 09. Telegraph Road (13:34) 10. Solid Rock (6:00) 11. Going Home - Theme from "Local Hero" (6:05)
Duração: 95:00
Músicos: • Mark Knopfler: guitarra, vocais • Alan Clark: teclados • John Illsley: baixo, backing vocals • Hal Lindes: guitarra, backing vocals • Terry Williams: bateria + • Mel Collins: saxofone • Tommy Mandel: teclados adicionais • Joop de Korte - percussão
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2025-04-04T16:09:48.249-07:00
DIO • The Last in Line [1984]
Artista: DIO Álbum: The Last in Line Ano: 1984 Gênero: Heavy Metal País: Estados Unidos
Lançado em 2 de julho de 1984, "The Last In Line" é o segundo álbum de estúdio da banda americana de Heavy Metal DIO. Esse é o primeiro álbum do DIO a apresentar o ex-tecladista do ROUGH CUTT, Claude Schnell. Tornou-se o álbum de maior sucesso da banda no Reino Unido e nos EUA, alcançando o número 4 e o número 23, respectivamente.
Foi certificado ouro (500.000 unidades vendidas) pela RIAA em 12 de setembro de 1984, e foi o primeiro álbum do DIO a ser certificado como platina, alcançando o feito em 3 de fevereiro de 1987. No Reino Unido, obteve a certificação Silver (60.000 unidades vendidas) pela Indústria Fonográfica Britânica, conseguindo-a em janeiro de 1986, ao mesmo tempo que "Holy Diver". Até o momento, esses são os únicos dois álbuns do DIO a serem certificados pelo menos como platina.
Destaques ☆
Faixas:
01. We Rock (4:32) ☆
02. The Last In Line (5:45) ☆
03. Breathless (4:02)
04. I Speed At Night (3:21)
05. One Night In The City (5:14) ☆
06. Evil Eyes (3:37) ☆
07. Mystery (3:54) ☆
08. Eat Your Heart Out (3:47)
09. Egypt (The Chains Are On) (6:52) ☆
Duração: 41:05
Músicos:
• Ronnie James Dio: vocais, teclados
• Vivian Campbell: guitarra
• Jimmy Bain: baixo
• Vinny Appice: bateria, percussão
• Claude Schnell: teclados
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2025-04-04T16:09:47.554-07:00
CULTURE CLUB • Waking Up with the House on Fire [1984]
Artista: CULTURE CLUB Álbum: Waking Up with the House on Fire Ano: 1984 Gêneros: Post Punk, New Wave, Synth-Pop, New Romantic País: Reino Unido
Lançado em 22 de outubro de 1984, "Waking Up with the House on Fire" é o terceiro álbum do grupo inglês CULTURE CLUB, que alcançou a posição número dois na UK Albums Chart, tornando-se o terceiro álbum da banda entre os cinco primeiros.
Faixas: 01. Dangerous Man (4:14) 02. The War Song (4:13) 03. Unfortunate Thing (3:08) 04. Crime Time (2:59) 05. Mistake No. 3 (4:36) 06. The Dive (3:47) 07. The Medal Song (4:15) 08. Don't Talk About It (3:17) 09. Mannequin (2:53) 10. Hello Goodbye (3:25) Duração: 36:52
Artista: COCTEAU TWINS Álbum: Treasure Ano: 1984 Gêneros: Post Punk, Dream Pop País: Reino Unido
Tal qual um raio de sol iluminando o dia é como surge "A Voz de Deus" na canção que abre o terceiro álbum dos escoceses do COCTEAU TWINS, quando pela primeira vez conseguem extrair o melhor de sua potencialidade melódica, lírica e estética. Não que os trabalhos anteriores fossem ruins, mas a mecanicidade das programações de bateria, especialmente no primeiro trabalho, "Garlands" e a rigidez dos vocais de Elizabeth Fraser na época, quando a banda podia até mesmo ser enquadrada na cena Dark tal a densidade e obscuridade das musicas, desperdiçava exatamente o que a banda tinha de melhor e comprovaria futuramente, que era a melodiosidade instrumental e o potencial lírico de sua vocalista.
Em "Head Over Heels", segundo álbum o caminho começava a ser encontrado, as programações ainda estavam lá e ainda soavam frias, os climas ainda eram sombrios, mas já se notava uma evolução nas composições significativa e sobremaneira uma maior leveza na condução da vocalista, de evidente capacidade até então subexplorada. Mas era então em "Treasure", de 1984, que o milagre acontecia e aquela abertura de álbum, com a voz semi-soprano de Liz Fraser surgindo doce e frágil, como que levantando do horizonte, anunciava que os COCTEAU TWINS encontravam o caminho que seguiriam dali para frente com cada vez maior apuro e perfeição técnica, desenvolvendo como nenhuma outra banda uma música de climas etéreos, incorpóreos, imateriais.
Com uma bela levada de violão à espanhola, "Ivo" tem uma interpretação envolvente e apaixonada de Fraser, fazendo nos refrões algo parecido com pequenos e graciosos soluços. "Lorelei" que a segue é alegre, fresca, cheia de sinos e pirilampos, enfeitando suas variações e brincadeiras vocais. Num clima todo clerical, "Beatrix", com seus teclados sacros sobre uma notável linha de baixo de Simon Raymonde, traz a voz de Liz Fraser no máximo de seu potencial operístico, nesta que é uma das canções mais arrepiantes do disco.
Num álbum cujas canções levam títulos que remetem a seres fantásticos, lendas celtas ou personagens mitológicos, "Persephone" (a deusa dos mundos inferiores na mitologia grega) é uma pequena viagem ao inferno, lembrando muito a sonoridade do primeiro disco, com programação de bateria dura, forte, pesada, marcada, eletrônica, mas aqui claramente com uma intenção formal mais consolidada. Montando uma atmosfera toda sombria e claustrofóbica, somados à batida fria, a guitarra de Robin Guthrie aparece mais ruidosa que nunca, o baixo de Raymonde cria uma espécie de camada sonora e Liz Fraser canta desesperada e angustiadamente, no limite entre o belo e o trágico. "Pandora", a outra deusa grega do disco, ao contrário da anterior, é como uma brisa amena, como uma fonte de água cristalina, como uma chuva de verão, tal a leveza da guitarra de Guthrie e a beleza dos vocais sobrepostos, ecoados e misturados de Fraser, cantando versos ininteligíveis, palavras inexistentes ou meras vocalizações de sonoridade interessante.
Num fado valseado que caracterizaria bem o som da banda dali para a frente, "Amelia", apaixonante, traz mais uma interpretação de tirar o fôlego de Miss Fraser, cantarolando sem letra e explorando toda sua capacidade praticamente de cantora clássica. "Cicely" é mais crua, com a bateria eletrônica soando dura; "Aloysius" tem uma bela melodia de escala decrescente de guitarra; e a nebulosa "Otterley" é praticamente sussurrada sobre leves dedilhados de violão, antecipando a sonoridade que seria tônica no trabalho seguinte, "Victorialand". "Donimo" anuncia o final do álbum com a voz de Liz emergindo com uma doçura incrível, depois florescendo em sons até atingir um êxtase de emoção num final mais que digno para um disco como este.
Embora a banda não morra de amores pelo álbum, possivelmente a partir dele é que o trio escocês escreveu seu nome na história do Rock com uma linguagem absolutamente singular. Muitos trabalham essa linha etérea, muitos a linha Pop-lírico, alguns se parecem, alguns tantos como LUSH, BAT FOR LASHES, ST. VINCENT, THE MOON SEVEN TIMES, surgiram por causa deles; mas nenhum deles conseguiu colocar todos os ingredientes de melancolia, beleza, dramaticidade, paixão, dor, magia, juntos com tamanha perfeição como os COCTEAU TWINS. E isso, aliado à unidade sonora que conseguem, a essa assinatura inconfundível que criaram no universo Pop, somando-se à voz de qualidades únicas e incomparáveis de Liz Fraser, garante a eles seu lugar de respeito no mundo da música e o de "Treasure" entre os fundamentais.
Músicos: • Elizabeth Fraser: vocais • Robin Guthrie: guitarra • Simon Raymonde: baixo
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2025-04-04T16:09:46.912-07:00
BIG COUNTRY • Steeltown [1984]
Artista: BIG COUNTRY Álbum: Steeltown Ano: 1984 Gêneros: Post Punk, New Wave, Alternative Rock País: Reino Unido
Lançado em 19 de outubro de 1984, no Reino Unido, e em 29 de outubro de 1984, nos Estados Unidos, "Steeltown" é o segundo álbum de estúdio da banda escocesa BIG COUNTRY. O álbum foi gravado no Polar Studios do ABBA em Estocolmo com produção de Steve Lillywhite. Foi lançado em CD apenas na Alemanha, e também remasterizado e reeditado lá.
Esse é o único álbum da banda número 1 no Reino Unido, liderando as paradas por 1 semana em outubro de 1984. A faixa-título "Steeltown" foi escrita sobre a cidade de Corby, contando quantos escoceses foram trabalhar na siderúrgica Stewarts & Lloyds quando ela foi inaugurada. em 1935, no auge da Grande Depressão, mas mais tarde ficaram desempregados quando a siderurgia entrou em declínio no início dos anos 1980.
A reedição de 1996 contém todos os lados B dos singles lançados do álbum, bem como a versão estendida do single não pertencente ao álbum "Wonderland". "East of Eden" foi o único single do álbum no Top 20, alcançando a posição 17 no UK Singles Chart.
O crítico Fred Schruers da Rolling Stone deu ao álbum uma crítica brilhante, escrevendo: "Ressoando e crepitando com energia, este segundo álbum do BIG COUNTRY traz mudanças evolutivas naturais no emocionante som das guitarras duplas da banda, ao mesmo tempo em que traz notícias ainda melhores: o líder da banda Stuart Adamson amadureceu rapidamente e se tornou um compositor capaz de trazer habilidade meticulosa à sua paixão óbvia".
Faixas: 01. Flame of the West (5:01) 02. East of Eden (4:29) 03. Steeltown (4:39) 04. Where the Rose Is Sown (4:58) 05. Come Back to Me (4:35) 06. Tall Ships Go (4:38) 07. Girl with Grey Eyes (4:47) 08. Rain Dance (4:19) 09. The Great Divide (4:50) 10. Just a Shadow (5:38) Bonus Tracks: 11. Bass Dance (B-side,1984) (1:39) 12. Belief In The Small Man (B-side,1984) (5:16) 13. Prairie Rose (B-side,1984) (Bryan Ferry, Phil Manzanera)(4:47) 14. Wonderland (extended mix, A-side,1984) (7:06) 15. Winter Sky (B-side,1985) (3:14) Duração: 69:36
Músicos: • Stuart Adamson: vocais, guitarras, e-bow • Bruce Watson: guitarras, bandolin, e-bow • Tony Butler: baixo, vocais • Mark Brzezicki: bateria, percussão
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2025-04-04T16:09:47.973-07:00
AZTEC CAMERA • Knife [1984]
Artista: AZTEC CAMERA Álbum: Knife Ano: 1984 Gêneros: Indie Pop, Alternative Rock País: Reino Unido
Lançado em 21 de setembro de 1984, "Knife" é o segundo álbum do grupo Indie Pop escocês AZTEC CAMERA, que alcançou a posição 14 na UK Albums Chart - seu maior êxito na época. O álbum também alcançou a posição 29 na parada de álbuns sueca.
O lançamento original não incluía o cover acústico de "Jump" do VAN HALEN; adicionado depois que a versão do AZTEC CAMERA (originalmente o lado B de "All I Need Is Everything") ganhou popularidade.
Pouco depois do Dia de Ano Novo de 1984, o AZTECA CAMERA passou por uma mudança significativa na formação que viu a manutenção do vocalista Roddy Frame e do baixista Campbell Owens, adicionando o baterista David Ruffy, o guitarrista Malcolm Ross do ORANGE JUICE e o tecladista Guy Fletcher do DIRE STRAITS. O autor Dave Thompson escreveu em seu livro "Alternative Rock" (2000) que essa mudança alterou a visão de Frame para a banda; seguindo dicas de Elvis Costello, Frame começou a fazer o que Thompson disse ser a "tela muito mais prolixa, se não menos obsessivamente introspectiva" que se tornou "Knife". O álbum foi produzido por Mark Knopfler, e Thompson disse que o trabalho em conjunto de Frame e Knopfler foi "um casamento que garantiu padrões musicais que correspondessem às aspirações de Frame".
Faixas: 01. Still On Fire (3:57) 02. Just Like The USA (3:59) 03. Head Is Happy (Heart's Insane) (4:10) 04. The Back Door To Heaven (5:21) 05. All I Need Is Everything (5:48) 06. Backwards And Forwards (4:10) 07. The Birth Of The True (2:39) 08. Knife (9:03) Bônus: 09. All I Need Is Everything (single A-side,1984) (3:44) 10. Jump (single B-side,1984) (Eddie Van Halen, Alex Van Halen, Michael Anthony, David Lee Roth) (2:52) 11. All I Need Is Everything (remix) (6:03) 12. Jump (loaded version) (Eddie Van Halen, Alex Van Halen, Michael Anthony, David Lee Roth) (5:30) Live At The Dominion Theatre 16th October 1984: 13. Mattress Of Wire (3:16) 14. Walk Out To Winter (3:17) 15. The Bugle Sounds Again (3:19) 16. Backwards And Forwards (4:21) 17. The Birth Of The True (2:42) Duração: 74:11
Músicos: • Roddy Frame : vocais, guitarra • Malcolm Ross: guitarra, backing vocals • Campbell Owens: baixo, backing vocals • David Ruffy: bateria, backing vocals + • Guy Fletcher: teclados, backing vocals • Frank Ricotti: percussão • Chris White: saxofone • Martin Drover: trompete
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2025-04-04T16:09:48.587-07:00
ANTHRAX • Fistful of Metal [1984]
Artista: ANTHRAX
Álbum: Fistful of Metal Ano: 1984 Gêneros: Heavy Metal, Thrash Metal País: Estados Unidos
Lançado em janeiro de 1984 pela Megaforce Records (somente nos EUA) e pela Music for Nations internacionalmente, "Fistful of Metal" é o primeiro álbum de estúdio da banda americana de Heavy/Thrash Metal ANTHRAX.
Este é o único álbum da banda com o vocalista original Neil Turbin e o baixista original Dan Lilker, que foram substituídos por Joey Belladonna e Frank Bello, respectivamente. O ex-guitarrista original Greg Walls afirma que o ANTHRAX o "roubou", pois afirma ter escrito o material do álbum.
O álbum inclui um cover de "I'm Eighteen" de Alice Cooper.
Faixas:
01. Deathrider (3:11)
02. Metal Thrashing Mad (2:40)
03. I'm Eighteen (4:04)
04. Panic (4:00)
05. Subjugator (4:41)
06. Soldiers Of Metal (2:57)
07. Death From Above (5:07)
08. Anthrax (3:27)
09. Across The River (1:27)
10. Howling Furies (3:52)
Duração: 35:26
Músicos:
• Neil Turbin : vocais
• Dan Spitz: guitarra líder
• Scott Ian: guitarra rítmica
• Danny Lilker: baixo
• Charlie Benante: bateria
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2025-04-04T16:09:49.238-07:00
ALCATRAZZ • Live Sentence [1984]
Lançado poucos meses depois do incrível "No Parole from Rock 'N Roll", álbum de estréia do ALCATRAZZ, "Live Sentence" foi a primeira oportunidade para muitos ouvirem o guitarrista sueco Yngwie Malmsteen tocando ao vivo. Seu trabalho neste álbum é simplesmente incrível. Malmsteen é realmente a estrela do show, bem no topo da mixagem, em todos os lugares, solando como um louco e tendo tempo para realmente mostrar seu talento. Sua versão de estúdio de "Evil Eye" apareceria alguns meses depois em seu primeiro álbum solo, mas aqui ela é tocada ao vivo com os fãs japoneses enlouquecidos na platéia.
O show ao vivo gravado para o álbum foi realizado em 28 de janeiro de 1984 no Nakano Sun Plaza em Tóquio. Além do álbum de estréia, o ALCATRAZZ não tinha muito material. Quatro músicas de "No Parole" entraram em "Live Sentence", junto com dois solos de Yngwie, o já mencionado "Evil Eye" junto com "Coming Bach". Graham Bonnet é uma estrela no Japão há muito tempo e "Night Games" de um álbum solo de Bonnet intitulado "Lineup" também está incluído aqui e é uma música decente. Também estão incluídas duas canções do RAINBOW que remontam ao período de um álbum de Bonnet naquela banda, "All Night Long", e "Since You've Be Gone".
De acordo com a Billboard, o álbum passou 16 semanas nas paradas e alcançou a posição 133.
Faixas: 01. Too Young to Die, Too Drunk to Live (04:47) 02. Hiroshima Mon Amour (04:12) 03. Night Games (03:28) 04. Island in the Sun (04:09) 05. Kree Nakoorie (06:52) 06. Coming Bach (00:53) (instrumental) 07. Since You've Been Gone (Russ Ballard cover) (03:32) 08. Evil Eye (05:13) (instrumental) 09. All Night Long (RAINBOW cover)
Músicos: • Graham Bonnet: Vocais • Yngwie J. Malmsteen: Guitarras • Gary Shea: Baixo • Jan Uvena: Bateria • Jimmy Waldo: Teclados
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2025-04-04T16:09:47.278-07:00
ROCK RARITY: ACID • Black Car [EP] [1984]
Infelizmente, tem sido considerado uma novidade, mesmo nos últimos anos, ter uma vocalista feminina em uma banda de Metal, já que o gênero sempre foi dominado pelo gênero masculino. Mas mesmo 20-30 anos atrás, haviam vocalistas femininas botando pra quebrar. Um ótimo exemplo é Kate de Lombaert que esteve a frente dos vocais em uma das melhores e mais antigas bandas de Speed/Power Metal da Bélgica, o ACID. Lançado em 1984, o EP "Black Car" é um belo exemplo do estilo da banda, puro Speed Metal com ritmos agressivos e, claro, os vocais "ácidos" de Kate.
O EP foi lançado entre o grande álbum "Maniac" e o que seria o canto de cisne da banda, "Engine Beast", lançado em 1985. São apenas quatro faixas, mas cada uma delas é cativante: "Black Car" por seu refrão memorável, "Drop Dead" pelos ritmos carregados e pela liderança fora de controle, "The Day You Die" por seu estilo JUDAS PRIEST acelerado, e riffs rápidos e "Exterminator" com seu sample de introdução "cafona" e ritmo épico e lento, que na verdade inclui a letra: "Heeeee é um exterminador!, Heeeee é um exterminador! Ele estupra moças e estrangula bebês!".
Faixas: 01. Black Car (4:!6) 02. Drop Dead (2:46) 03. The Day You Die (3:10) 04. Exterminator (3:40)
Músicos:
• T-Bone: Baixo • Anvill: Bateria • Demon: Guitarra lider • Dizzy Lizzy: Guitarra rítmica • Kate de Lombaert: Vocais
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2025-04-04T16:09:47.033-07:00
A FLOCK OF SEAGULLS • The Story of a Young Heart [1984]
Artista: A FLOCK OF SEAGULLS Álbum: The Story of a Young Heart Ano: 1984 Gêneros: Post Punk, New Wave, Synth-Pop País: Reino Unido
Lançado em 20 de agosto de 1984 pela Jive Records, "The Story of a Young Heart" é o terceiro álbum de estúdio da banda britânica A FLOCK OF SEAGULLS. Foi o último álbum - até "Ascension" de 2018 - a apresentar a formação original da banda, já que o guitarrista Paul Reynolds saiu logo após o lançamento do álbum. "The Story of a Young Heart" gerou 3 singles, alguns apenas em países selecionados: "The More You Live, the More You Love", "Never Again (The Dancer)" e "Remember David". O álbum foi relançado em 2008 pela Cherry Red Records com faixas bônus.
O vocalista Mike Score falou sobre o álbum: - "haviam algumas coisas ótimas nele, que não eram sucessos - haviam coisas um pouco mais profundas, como "Suicide Day". Para fazer algo como "Suicide Day" depois de "Space Age Love Song" e "The More You Live" e tudo mais, então você está em uma faixa mais sombria, acho que naquela época, mostrou até onde poderíamos ir. Se não tivessem ocorrido alguns erros - poderíamos ter nos tornado profundos e significativos, uma espécie de PINK FLOYD dos anos 80."
Tom Demalon do AllMusic.comelogiou retrospectivamente o som "menos confuso e mais polido" da produção do álbum, mas sentiu que faltava calor nas músicas. Ele gostou mais de músicas como "Over My Head" e "Heart of Steel", e acreditava que "Remember David" recapturou de perto a "glória hipercinética" da banda em seus dois primeiros álbuns.
Gerando um certo desapontamento para a banda devido ao sucesso moderado, vendas decrescentes e uma perda de direção, o grupo se mudou para a Filadélfia, Pensilvânia, exceto Paul Reynolds, que então havia deixado a banda. E daí em diante apenas seria apenas mais um álbum e a posterior primeira separação para os rapazes do A FLOCK OF SEAGULLS.
Destaques ☆
Faixas:
01. The Story Of A Young Heart (6:06) ☆ 02. Never Again (The Dancer) (5:05) ☆ 03. The More You Live, The More You Love (4:10) ☆ 04. European (I Wish I Was) (4:26) ☆ 05. Remember David (4:06) ☆ 06. Over My Head (3:55) 07. Heart Of Steel (5:45) 08. The End (3:34) 09. Suicide Day (5:23) Bonus Tracks: 10. The More You Live, The More You Love (4:13 11. The More You Live, The More You Love (Full Moon Mix) (6:16 12. Lost Control (4:12) 13. Never Again (The Dancer) (7" Version) (3:45) 14. Never Again (The Dancer) (12" Dance Mix) (5:17) 15. Living In Heaven (5:32) 16. Remember David (4:06)
Duração: 76:16
Músicos:
• Mike Score: vocais, teclados, guitarras • Frank Maudsley: baixo • Paul Reynolds: guitarra líder • Ali Score: bateria
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2024-07-09T16:36:17.638-07:00
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2024-07-06T18:14:16.713-07:00
RUSH • A Farewell to Kings [1977]
Artista: RUSH Álbum: A Farewell to Kings Ano: 1977 Gênero: Classic Rock, Hard Rock, Heavy Prog País: Canadá
Lançado pela Anthem Records em 29 de agosto de 1977. "A Farewell to Kings" é o quinto álbum de estúdio da banda canadense RUSH. O álbum alcançou a 11ª posição no Canadá e marcou um crescimento na base de fãs internacionais da banda, tornando-se seu primeiro Top 40 álbum nos EUA e no Reino Unido.
Depois de atingir um pico crítico e comercial com "2112" e fazer a turnê do álbum, os membros do RUSH decidiram gravar o álbum seguinte fora de Toronto pela primeira vez e se estabeleceram no Rockfield Studios, no País de Gales, após sua estreia na turnê europeia. "A Farewell to Kings" é conhecido pela expansão do som da banda com maior uso de sintetizadores, cada membro tocando mais instrumentos do que antes, e por ter faixas longas e curtas como "Xanadu" de 11 minutos e "Closer to the Heart", ambas as quais se tornaram favoritas ao vivo. A faixa com tema de ficção científica "Cygnus X-1 Book I: The Voyage" encerra o álbum em um momento de angústia que teria uma continuação no álbum seguinte, "Hemispheres", lançado em 1978.
O álbum recebeu uma recepção geralmente positiva dos críticos. "Closer to the Heart" foi lançado como o primeiro single do álbum, que alcançou a 36ª posição no Reino Unido. O RUSH apoiou o álbum em sua turnê mais extensa na época, sendo a atração principal em grandes locais da América do Norte e Europa por mais de 140 datas. Uma edição remasterizada do 40º aniversário com faixas bônus e um mix de som surround 5.1 foi lançada em 2017.
Faixas:
CD 1 Album Original - 2015 Abbey Road Remaster 01. A Farewell To Kings (5:56) 02. Xanadu (11:12) 03. Closer To The Heart (2:56) 04. Cinderella Man (4:23) 05. Madrigal (2:35) 06. Cygnus X-1 (10:29
CD 2 Live At Hammersmith Odeon - February 20, 1978 01. Bastille Day (6:03 02. Lakeside Park (4:30) 03. By-Tor & The Snowdog (5:07 04. Xanadu (12:21) 05. A Farewell To Kings (6:19) 06. Something For Nothing (4:11) 07. Cygnus X-1 (10:25)
CD 3 Live At Hammersmith Odeon - February 20, 1978 01. Anthem (4:54) 02. Closer To The Heart (3:26) 03. 2112 (19:30) 04. Working Man (4:08) 05. Fly By Night (2:04) 06. In The Mood (2:36) 07. Drum Solo (6:43) 08. Cinderella Man (4:48) Covers: 09. Xanadu (11:12) 10. Closer To The Heart (3:25) 11. Cinderella Man (4:28) 12. Madrigal (3:26) Studio Outtake 13. Cygnus X-2 EH (4:09)
Músicos: - Alex Lifeson: Guitarras de 6 e 12 cordas, acústicas e elétricas, bass pedals - Geddy Lee: Baixo, bass pedals, Mini-Moog, Guitarras de 12 cordas, vocais - Neil Peart: Bateria, tubular bells, wind chimes, vibra-slap, percussão
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2024-06-26T17:23:47.518-07:00
ALAMO FOTO
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Lançado em 1977, "Motörhead" é o segundo álbum de estúdio da banda Inglesa MOTÖRHEAD. E foi com o seu relativo sucesso que a banda conseguiu um contrato com a Bronze Recordes e re-lançar o álbum "On Parole", o primeiro a ser gravado (em meados de 1976), mas o quarto a ser lançado, somente em 1979, depois de "Bomber" e "Overkill". Destaque para a faixa-título, que abre o disco e também para "City Kids" e "Beer Drinkers & Hell Raisers".
Lançado em 21 de maio de 1979, "Saxon" é o primeiro álbum de estúdio da banda britânica de Heavy Metal SAXON.
Eduardo Rivadavia do AllMusic.com deu ao álbum três estrelas de cinco e, em sua crítica mista, descreveu-o como "o silêncio antes da tempestade", em termos do sucesso subsequente da banda e da crescente Nova onda do Heavy Metal britânico. Rivadavia também criticou a então falta de experiência da banda em estúdio, bem como de sua gravadora, Carrere, por não saberem "como capturar um som de Heavy Metal em fita", o que significa que o álbum "apenas sugere a verdadeira personalidade, poder e poder da banda". e potencial de composição". Ele também disse que "Rainbow Theme/Frozen Rainbow" soando Rock Progressivo e o Glam Rock de "Big Teaser" e "Still Fit to Boogie", "sugeriram algumas dúvidas persistentes quanto à direção musical que o SAXON estaria tomando", mas que, no geral, " o LP ajudou a colocar o SAXON no mapa". O jornalista canadense Martin Popoff julgou o álbum "gravado humildemente e tímido na execução", remetendo a "muitos estilos dos anos 70, aqueles que mal se encaixam", com apenas sugestões das "formas de Metal mais intransigentes" que a banda produziria nos anos posteriores.
Destaques ☆
Faixas:
01. Rainbow Theme (3:07)
02. Frozen Rainbow (2:25)
03. Big Teaser (3:53)
04. Judgement Day (5:27)
05. Stallions Of The Highway (2:50)
06. Backs To The Wall (3:07)
07. Still Fit To Boogie (2:51)
08. Militia Guard (4:49)
Duração: 28:28
Músicos:
• Pete "Biff" Byford: vocais
• Paul "Blute" Quinn: guitarra
• Graham "Oly" Oliver: guitarra
• Steve "Dobby" Dawson: baixo
• Pete "Frank" Gill : bateria
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2024-06-09T12:55:42.223-07:00
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2024-07-09T12:23:26.238-07:00
NWOBHM: QUARTZ • Quartz [1977]
QUARTZ é uma banda britânica de Hard Rock/Heavy Metal formada em Birmingham, ainda na década de 70. De 1974 a 1977 a banda utilizava o nome BANDY LEGS e seus integrantes já tinham uma história pregressa bem interessante. O guitarrista Mick Hopkins havia tocado anteriormente com John Bonham no WAY OF LIFE, com Jeff Lynne no THE IDLE RACE e depois com o baixista Dek Arnold no COPPERFIELD, e o tecladista/guitarrista Geoff Nicholls tocou na banda WORLD OF OZZ. Em 1976, ainda como BANDY LEGS, a banda assinou contrato com a Jet Records e passaram a abrir os concertos do BLACK SABBATH. Em 1977 ocorreu a mudança de nome para QUARTZ, gravando em seguida o seu primeiro álbum autointitulado, produzido por Tony Iommi, (ele mesmo, o mestre dos riffs, guitarrista do BLACK SABBATH). Em 1980, o álbum foi relançado com o título Excluído.
Está registrado no livro "Never Say Die", biografia do BLACK SABBATH escrita por Garry Sharpe-Young, que Tony Iommi, além de ter produzido o álbum, também gravou algumas harmonias de guitarra e flauta na faixa "Sugar Rain", mas que impedimentos de contrato o impediram de ser devidamente creditado como guitarrista (Iommi tinha contrato com a gravadora Warner na época). O mesmo autor afirma que Ozzy Osbourne também esteve envolvido nas gravações, fazendo vocais de apoio na mesma "Sugar Rain". Pelo mesmo motivo de Iommi, Osbourne não pode ser creditado.
Outro que também apareceu pelo estúdio para ajudar o QUARTZ foi Brian May, guitarrista do QUEEN. May, segundo a biografia, é co-autor da música "Circles", que não entrou na versão final do álbum. "Circles" foi divulgada como lado B do single "Stoking Up The Fires of Hell", lançado em 1980. Consta que Ozzy Osbourne também gravou vocais de apoio nesta faixa.
O QUARTZ participou três vezes do Reading Festival (em 1976, 1977 e 1980), se apresentando junto a UFO, IRON MAIDEN, SAXON, RUSH e Ian Gillan. A banda tinha um potencial imenso, que infelizmente não durou muito tempo, embora tenha seja lembrado por todos os Heavys com um mínimo de cultura metal.
Faixas:
01. Mainline Riders (3:33)
02. Sugar Rain (4:41)
03. Street Fighting Lady (4:42)
04. Hustler (4:40)
05. Devil's Brew (3:37)
06. Smokie (1:08)
07. Around And Around (4:55)
08. Pleasure Seekers (3:50)
09. Little Old Lady (4:30)
Músicos:
• Mike "Taffy" Taylor : vocais
• Geoff Nicholls: guitarra, teclados
• Mick Hopkins: guitarra
• Dek Arnold (Derek Arnold): baixo
• Mal Cope (Malcolm Cope) : bateria
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2024-05-25T11:16:41.237-07:00
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2024-07-06T18:14:17.778-07:00
ROCK RARITY: BOOMERANG • Boomerang [1971]
Com a saída de Carmine Appice & Tim Bogert, o tecladista Mark Stein até considerou levar o VANILLA FUDGE adiante mas acabou mesmo montando sua própria banda. A orientação continuou basicamente a mesma e até se espelhou um pouco no CACTUS. Stein convidou músicos totalmente desconhecidos, entre os quais se destacou o guitarrista. Rick Ramirez (que tinha 16 anos quando esse disco foi lançado e logo foi sendo chamado de prodígio). Após o lançamento desse único disco da banda, Stein preferiu acompanhar o guitarrista Tommy Bolin e depois Alice Cooper. Embora eles estivessem sob o mesmo gerenciamento que o CACTUS, a gravadora RCA não deu muito apoio o que resultou no fim do BOOMERANG.
Faixas: 01. Juke It 02. Fisherman 03. Hard Times 04. Mockingbird 05. Cynthia Fever 06. Brother's Comin' Home 07. The Peddler
TRUK foi uma banda oriunda de Oklahoma, que tocava um enérgico Hard Rock pontuado com um deslumbrante órgão "pesado". A banda possuía uma fortíssima afinidade com a marcha pioneira de titãs como CREAM, e o poderoso início do GUESS WHO.
Lançado em 1971, "Truk Tracks" é do tipo de registro em que os tambores e a guitarra elétrica enterram o som bem no meio do peito quando ele é tocando alto o suficiente. A produção é simples e crua, mas a sonoridade é encharcada com o típico Hard Rock visceral produzido no começo dos anos 70 e com alguns toques de psicodelismo comum na épóca.
Destaques vão para as faixas: "Country Woman", "Got To Find A Reason", "Pretty Lady", "Silence Ending", "Max", "Sun Castle Magic", além de um bom cover de "Yellow Cab Man" do GUN.
Em 1973, o guitarrista Glenn Townsend ressurgiu acompanhado Johnny Rivers e mais tarde Willy Daffern se juntou a reforma do CAPTAIN BEYOND.
Um detalhe curioso sobre a capa do disco, é que a foto foi registrada em um terminal de caminhões Leste-Oeste, em Orange County, durante uma greve dos caminhoneiros.
Faixas:
01. Country Woman (4:29)
02. Got To Find A Reason (3:02)
03. Pretty Lady (3:56)
04. Winter's Coming On (2:46)
05. Sun Castle Magic (5:12)
06. Yellow Cab Man (3:01)
07. Five Is Together (3:41)
08. You (4:02)
09. Silence Ending (2:43)
10.Max (3:52)
Duração: 36:35
Músicos:
• J. Martin "Moby" Anderson : vocais, baixo
• Danny Cornett - vocais, bateria
• Bill "Willie" Daffern : vocais, bateria (lider vocal em "Winter's Coming On")
A banda estadunidense SHOTGUN LTD., foi formada em Culver City, na Califórnia, por volta de 1970 e constava de jovens músicos que tinham entre 17 e 21 anos na época do lançamento desse seu único álbum.
A banda foi descoberta por Delaney Bramlett (da dupla Delaney & Bonnie), que conseguiu um contrato de gravação com Prophesy e sua empresa DelBon para produzir um LP. Com Jim Gordon (tecladista/saxofonista) nos controles, o resultado da gravação foi uma poderosa mistura de Heavy Prog e Rock tradicional com muita interação guitarra-órgão e bons vocais. Jim Gordon, Ben Benay (ex-GOLDENROD) e o saxofonista Jerry Jumonville também estavam presentes.
As composições foram escritas pelos membros do grupo, com a ajuda de J. Loppnow em duas faixas e R. Lawson em uma. Três faixas ("Number Two", "Against The Wall" e "Feelin' Bad") têm mais de cinco minutos e, juntamente a "Bad Road", estão entre os melhores momentos do disco.
Após o lançamento do disco, o SHOTGUN LTD. se desfez e o baterista Buzzie Buchanan reapareceu no final dos anos 70 como músico de estúdio, trabalhando com COMMANDER CODY e a cantora Juice Newton.
Faixas:
01. Bad Road
02. Against The Wall
03. Number Two
04. Remedy For A Hazy Day
05. I Don't Mind
06. On The Top Of You
07. River Of Hope
08. Trials
09. Feelin' Bad
10. Mixed Nuts
Duração: 45:59
Músicos:
• Joe Gutierrez: vocais
• Jack Schoolar: guitarra, backing vocals
• Ruben Dominguez: baixo, congas, backing vocals
• Dave Norup: órgão
• Buzzie Buchanan: bateria, percussão
• Ben Benay: guitarras de 12 cordas
• Jerry Jumonville: sax tenor
• Jim Gordon: piano, autoharp, moog, sax tenor sax
O HURDY GURDY surgiu à partir do grupo dinamarquês Peter Belli & THE BOOM BOOM BROTHERS, também conhecido como Peter Belli & THE B.B. BROTHERS em junho de 1967. Três dos B.B. BROTHERS, o guitarrista Noel Bohling, o baterista Jens Otzen e o baixista inglês Mac MacLeod, (baseados temporariamente na Dinamarca), deixaram o grupo de Belli para formar um Power Trio orientado ao Hard Rock. Inspirados em Cream, nascia a banda HURDY GURDY. A banda teve um sucesso considerável na Escandinávia, quebrando muitos recordes de participação em seus shows ao vivo.
Em 19 de dezembro de 1967, MacLeod escreveu da Dinamarca, para Ashley Kozak, gerente de Donovan, perguntando se ele poderia ajudar o HURDY GURDY, de alguma forma. Donovan escreveu sua música "Hurdy Gurdy man" como um presente para MacLeod, que voltou ao Reino Unido no ano novo para ver Donovan e, algumas semanas depois, o resto da banda o seguiu. Depois de ouvir a fita demo de Donovan, a banda se estabeleceu do lado de fora de sua cabana em Little Berkhamsted e tocou sua versão da música. Donovan não gostou da abordagem pesada que tocou, pois queria um arranjo acústico mais suave. Logo depois, ele lançou sua própria versão da música que se tornou um sucesso, versão que tinha um arranjo semelhante à versão da HURDY GURDY. Donovan disse a Keith Altham da NME (e Hit Parader) em dezembro de 1968: - "Hurdy Gurdy man" foi originalmente escrito para um grupo dinamarquês com esse nome (...) Há um amigo meu no grupo - Mac MacLeod - que eu procurei nos primeiros dias para aprender a tocar guitarra. Eu escrevi a música especialmente para eles, mas depois discutimos como ela deveria ser produzida. Eu queria fazer de um jeito e eles do outro. Então eu disse: 'Nesse momento - eu mesmo faço isso porque acho que é bom o suficiente para um single'. Então eu fiz".
Enquanto eles estavam no Reino Unido, fizeram algumas gravações produzidas por Chris White e Rod Argent do ZOMBIES. Duas faixas da era MacLeod na HURDY GURDY, "Tick tock man" e "Neo camel", estão na antologia de Mac MacLeod "The incredible musical odyssey of the original Hurdy Gurdy man" e mostra o trio de Rock psicodélico de poder livre que rivalizava com THE JIMI HENDRIX EXPERIENCE em suas apresentações ao vivo.
Otzen e Bøhling tiveram que retornar à Dinamarca logo após essas gravações, pois não conseguiram obter autorizações de trabalho da União dos Músicos. Um novo baixista, Torben Forne, foi recrutado para substituir MacLeod e, no início de 1971, a banda lançou o álbum auto-intitulado pela CBS escandinava. O disco é baseado em um Hard Rock clichê da época, com a guitarra de Bohling influenciada por Jimi Hendrix (com muitos solos) e uma cozinha "infernal". MacLeod se juntou brevemente ao grupo (pós-ZOMBIES), ARGENT, e em 1993, Bøhling reformou o HURDY GURDY realizando dois concertos no Cavern Club em Exeter.
A história dessa banda australiana começa entre 1966-67 com o vocalista Dave Tice (que na realidade nasceu na Inglaterra) e o baixista Pete Wells tentando a sorte em diversas bandas na cidade de Brisbane (THE ODD COLOURS, STRANGE BREW e THE CAPITOL SHOW BAND), que embora obtivessem algum êxito local, acabam sem deixar rastros. Ambos resolvem então, no início de 1968, montar o HEAD, que seria o embrião do BUFFALO, ao lado de Neil Jensen (guitarra) e Steve Jones (bateria).
Decididos a tentar a "sorte grande", o grupo resolve se mudar para Sydney em 1970; entretanto, Jensen e Jones não resistem às dificuldades de morar na metrópole, e deixam a banda, sendo substituídos respectivamente por John Baxter e Peter Leighton (que vinham de duas bandas, MANDALA AFTERMATH).
Em 1971 gravaram o compacto "Hobo"/ "Sad Song" e "Then" (uma raridade, pois até hoje não foi relançado em nenhum formato), e logo em seguida o baterista Leighton resolve sair da banda, sendo substituído por Paul Balbi, que trouxe consigo mais um vocalista, Allan Milano (também ex-integrante MANDALA).
Foi aí que, graças ao então empresário da banda, Mal Myles, eles decidem mudar de nome, pois, conforme Myles, além de HEAD ter uma certa conotação com drogas e sexo(!), ele achava que deveriam adotar algum nome que começasse com a letra B, afinal, bandas com esta inicial geralmente eram bem sucedidas (BEATLES,BLACK SABBATH, etc). Não se sabe ao certo de onde surgiu a ideia de adotar o nome BUFFALO, mas concretamente quem a propôs foi Milano.
Talvez o empresário tivesse razão, pois em março de 1972 eles conseguem assinar contrato com ninguém menos que a lendária gravadora Vertigo (foi a primeira banda de fora da Inglaterra a conseguir tal feito), que tinha em seu cast ninguém menos que URIAH HEEPe o próprioBLACK SABBATH.
Com isto, não demorou para registrarem este seu primeiro trabalho, "Dead Forever", que sairia em maio de 1972, tendo sido precedido por um compacto com "Suzie Sunshine" e "No Particular Place To Go", esta última um cover de Chucky Berry que não foi editada no álbum. Ainda no mesmo ano mais um compacto, com "Just A Little Rock'N'Roll" e "Barberhop Rock", que também não constavam no LP (estes compactos são outras raridades imensas hoje em dia). O som é um Hard Rock muito bem trabalhado com pitadas de Rock Progressivo em algumas faixas mais elaboradas e Rock Psicodélico bem típico ainda do início dos anos 70.
Nesse registro gravaram uma das melhores musicas do tal Hardão setentista, a faixa-titulo "Dead Forever". Nessa e na maioria das faixas do disco, os vocais são dividos por Allan Milano e Dave Tyce A guitarra fica por conta do excelente John Baxter.
Curiosamente, "Dead Forever" chegou a ser relançado em 1991 tanto em CD quanto em LP pela Repertoire Records, mas ficou pouquíssimo tempo em catálogo, pois supostamente a gravadora alemã não detinha os direitos autorais - tanto que, há uma certa controvérsia se ele teria sido ou não masterizado a partir de uma cópia em vinil, pois ouvindo-se atentamente com o fone de ouvido, percebe-se alguns chiados meio característicos.
A total falta de repercussão do disco, acabou causando uma forte crise interna, que resultou no fim da banda. Tice foi para um grupo chamado MR.MADNESS, enquanto os demais integrantes continuavam ensaiando esporadicamente - com exceção de Milano, que literalmente sumiu do meio musical até meados da década. Parecia o fim da banda, mas não foi, e esse assunto ficará para outro post da banda.
Faixas:
01. Leader (6:01)
02. Suzie Sunshine (2:54)
03. Pay My Dues (5:32)
04. I'm A Mover (Paul Rodgers, Andy Fraser) (10:53)
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2024-08-09T15:07:26.348-07:00
ROCK RARITY: THE MASTERS APPRENTICES • A Toast To Panama Red [1972]
Esse é o quarto disco do MASTERS APPRENTICES que segue a mesma direção de Rock pesado baseada em riffs do seu antecessor, porém com mais elementos psicodélicos e muitas intercessões Progressivas, sendo um disco menos acessível.
As 2 partes "Games We Play" formam a faixa principal, a seção de abertura contrastando versos acústicos contemplativos com pesadas passagens de guitarra, antes de aumentar a grandiosidade com um coro e narração. A abordagem sturm und drang também é usada com bons resultados em "Love Is", com sua abertura semelhante a uma fanfarra dando lugar a uma balada acústica 6/8, eventualmente levantada por um arranjo de metais; e novamente em "Beneath The Sun", onde uma balada suave de repente encontra uma mudança de tom inesperada e uma segunda seção um tanto mais pesada. Mesmo as músicas sem nenhuma mudança óbvia de andamento parecem um tanto instáveis. "Answer Lies Beyond" percorre a maior parte de seu tempo de execução antes que o riff principal seja finalmente introduzido, até esse ponto basicamente tocando no mesmo acorde sob uma melodia de duas notas. "Thyme To Rhyme" é uma balada bastante acústica com alguns ruídos psicodélicos muito estranhos acontecendo ao fundo. "Melodies of St Kilda" é outra faixa pesada que muda dramaticamente o andamento no meio do caminho". "Southern Cross" é a faixa que mais se parece com o álbum anterior, sendo um Rock de dois acordes comparativamente simples com Doug Ford dando muito espaço para solo.
Parece que o disco não vendeu nem de longe bem, pois não gerou nenhum sucesso ou por que menos de suas faixas são incluídas em compilações - e de certa forma um álbum com menos sucesso no geral; mas aqui temos MASTERS APPRENTICES mais ambicioso e experimental e, portanto, mais interessante.
Faixas:
01. Answer Lies Beyond (3:36)
02. Beneath the Sun (6:08)
03. Games We Play I (6:55)
04. Games We Play II (4:17)
05. The Lesson So Listen (3:09)
06. Love Is (4:10)
07. Melodies of St. Kilda (2:54)
08. Southern Cross (4:52)
09. Thyme to Rhyme (2:37)
Duração: 38:38
Bonus tracks - 2013 LP:
10. Tears Of Sorrow
11. Freedom Seekers
Bonus tracks - 2015 CD:
10. Blues Medley: Spoonful / Tobacco Road / I'm A Man
11. Highway 61 Revisited
12. Future Of Our Nation
Músicos:
• Jim Keays: vocals, Fx
• Doug Ford: acoustic & lead guitars, vocals
• Glenn Wheatley: bass, vocals
• Colin Burgess: drums, percussion, vocals
• Andrew Pryce Jackman / choir (3,4) and brass (6) arrangements
TOAD é uma banda de Hard Rock suíça formada pelos membros originários da banda BRAINTICKET. A história do TOAD é obscura e praticamente não se tem relatos documentados. Segundo a crítica inglesa, esse seu primeiro álbum auto-intitulado, parecia beber na mesma fonte da banda underground DIES IRAE, com toques de peso e de Blues experimental.
Esse primeiro álbum é considerado o melhor dos três LPs lançados pela banda, servindo um Hard Rock na melhor tradição baseada em Blues do início dos BLUE CHEEReLED ZEPPELIN.
A banda possuía um excelente vocalista usado nas partes mais melódicas de suas músicas, às vezes bastante longas, mas grande parte do LP é ocupada por excursões instrumentais pesadas de guitarra.
Destaques ☆
Faixas: 01. Cotton Wood Hill (8:29) 02. A Life That Ain't Worth Living (3:26) 03. Tank (3:22) 04. They Say I'm Mad (6:40) 05. Life Goes On (11:48) 06. Pig's Walk (7:19) 07. The One I Mean (2:28) Bonus tracks: 08. Stay (3:31) 09. Animals World (3:09) 10. Fly 11. Purple Haze
Surgido em 1971 nos arredores de Mannheim, Alemanha, o NIGHT SUN foi uma banda de Heavy Prog/Hard Rock que na época era composta por Bruno Schaab (vocais, baixo), Walter Kirchgässner (guitarra), Knut Rossler (órgão, piano, trompete, fagote, que foi integrante de uma banda de Jazz nos anos 60 chamada TAKE FIVE, juntamente com outros integrantes do que mais tarde seria o KIN PING MEH, e Ulrich Staudt (bateria).
O grupo tocava num estilo, DEEP PURPLE, BLACK SABBATH, URIAH HEEP, LED ZEPPELIN, com uma característica de instrumentação "Heavy Progressivo" de guitarras gêmeas, com muitos solos, fortes solos de Hammond, baixo e bateria, misturado a uma bela dose de psicodelia e esquizofrenia típica de muitas bandas alemãs da época. O vocal de Schaab (em inglês) recorda os gritos magníficos de Ian Gillan e tem uma presença importante no trabalho proposto. "Mournin'", originalmente lançado em 1972 pelo selo Zebra ao qual a Polydor era sua detentora, (em 1997, o selo alemão Second Battle relança o álbum em CD no formato Digipak), é um excelente exemplo de Proto-Metal, tendo particularmente ido bastante além em termos de originalidade se comparado a bandas como LUCIFER'S FRIEND. Infelizmente, a história do NIGHT SUN é muito pouco documentada, tendo durado apenas cerca de três anos com diversas trocas de formações.
Esse álbum foi produzido por Konrad Plank (cujos créditos de produção incluem o KRAFTWERK e o ASH RA TEMPEL) no Windrose Studio, Hamburgo.
Com o fim da banda, pouco tempo após o lançamento do álbum, o baixista e vocalista Bruno Schaab virou integrante do GURU GURU, tendo gravado o álbum "Guru Guru" em 1973, juntamente com lendas do Krautrock como Cony Plank e Alex Genrich, enquanto que o excelente tecladista e trompetista Knut Rössler criou o CHAMELEON, sua própria banda de Jazz-Fusion. "Plastic Shotgun" é crua e por vezes insana. Muito órgão prevalece em "Crazy Woman", enquanto "Got A Bone Of My Own" (título elegante) é um pouco experimental antes de se chegar a melodia da guitarra. "Slush Pan Man" é demasiado alta e pode ser até irritante para ouvidos despreparados. As coisas ficam melhor com "Living With The Dying", uma das melhores faixas. Os vocais são grandiosos no início antes de serem lideradas por bateria e órgão e uma guitarra agradável aparece depois de uns 3 minutos também. "Come Down" é bem construída e se destaca como uma grande canção. "Blind" e as outras duas faixas restantes nos trazem de volta para um ótimo som Hard Rock.
O disco pode parecer um pouco de difícil digestão, com exceção a faixa "Come Down", que prova nas entrelinhas, que a veia Progressiva existe como nunca em cada um de seus membros e que faz valer a pena todo o registro. Em suma, esta é uma boa obra como muitas outras que surgiram, a partir do início dos anos setenta.
Faixas: 01. Plastic Shotgun (2:34) 02. Crazy Woman (4:22) 03. Got A Bone Of My Own (7:45) 04. Slush Pan Man (4:25) 05. Living With The Dying (5:31) 06. Come Down (5:48) 07. Blind (4:24) 08. Nightmare (3:16) 09. Don't Start Flying (3:07) Duração: 41:12
Músicos: - Bruno Schaab: vocais, baixo - Walter Kirchgassner: guitarra - Knut Rossler: orgão, piano, trompete, bassoon - Ulrich Staudt: bateria
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2024-07-06T18:14:17.304-07:00
ROCK RARITY: TOAD • Open Fire: Live In Basel 1972 [2005]
O músico Jean-Jacques Kravetz mudou-se da França para a Alemanha quando tinha cerca de 20 anos de idade. Era um tecladista de formação clássica extraordinário e iria tocar em várias bandas alemãs, inclusive tocando em "Frumpy 2" da banda FRUMPY, um dos melhores discos do denominado Krautrock. Para realizar esse seu álbum solo, Kravetz cercou-se de ótimos talentos alemães como a vocalista Inga Rumpf e um baterista e vocalista ultra-talentoso Udo Lindenberg.
O álbum abre com "I'd Like To Be A Child Again" que tem uma letra significativa e o refrão muito emocional. Abre com guitarra suave assim como os vocais tranquilos de Inga. É uma canção muito bonita com um órgão hammond ao fundo e um refrão muito apaixonado. Maravilhosa peça para abrir um disco. "Ann Toomuch" inicia com um toque de bateria bem jazzístico logo acompanhado pelo teclado e baixo preparando o terreno para o ótimo vocal que vem a seguir, que aliás tem um toque Soul muito bem colocado. Os Sintetizadores são estupidamente bons! lembrando em muito sua utilização no primeiro trabalho do ELP. "Routes" é liderada pela bateria e órgão. A trilha entra numa onda mais calma que assombra após cerca de 2 minutos. Uma batida finda da escuridão depois de 5 minutos como a guitarra chorando. É bem experimental, bem Kraut! "When The Dream Is Over" é uma balada curta com vocais bem entoados e emocionais. "Master Of Time" abre com órgão e guitarra. Os vocais entram bem fortes e após cerca de 2 minutos temos uma seção instrumental fantástica. A faixa inclui um solo de órgão de Kravetz e ótima bateria aos 8 minutos. Uma grande música!
Esse é um álbum bem interessante e com grandes passagens instrumentais que demonstram o talento desse músicos alemães e que ficou numa certa obscuridade.
Faixas: 01. I'd Like To Be A Child Again (9:32) 02. Ann Toomuch (7:43) 03. Routes (7:25) 04. When The Dream Is Over (3:13) 05. Master Of Time (9:46) Músicos:
O produtor Derek Lawrence teve a idéia de convidar e reunir um grupo de músicos com os quais já havia trabalhado durante os anos 60 e o resultado está nesse disco batizado de "Green Bullfrog",
A maior parte do álbum foi gravada em duas sessões no De Lane Lea Studios , em Londres em 1970. Foi originalmente lançado em 1971, com reedições em 1980 e 1991. Por razões contratuais, o álbum original listou pseudônimos nos créditos, o que levou a especulações sobre quem realmente tocava no disco. Os músicos foram eventualmente confirmados incluindo Ritchie Blackmore e Ian Paice do DEEP PURPLE, Matthew Fisher do PROCOL HARUM e os guitarristas Albert Lee e Big Jim Sullivan.
Musicalmente "Green Bullfrog" é uma grande jam, com regravações descompromissadas de composições antigas de Blues e Rock and Roll. Uma verdadeira reunião de amigos para tirar um som... Na época do lançamento do LP, em 1972, não houve grande repercussão, talvez pelo "anonimato" dos músicos.
O álbum teria passado batido se Ritchie Blackmore não revelasse tudo numa entrevista para a Guitar Player em 1976. Futuramente, em 1980, quando foi relançado com o título de "The Green Bullfrog Sessions" com 3 músicas a mais, o álbum também não chamou a atenção,
Faixas:
01 Ain't Nobody Home (Jerry Ragovoy)
02 Bullfrog (Lawrence)
03 Walk a mile in my shoes (Joe South)
04 My Baby Left Me (Arthur Crudup)
05 Makin' Time (Eddie Phillips)
06 Lawdy Miss Clawdy (Lloyd Price)
07 I'm a free man (Klingman)
08 Lovin' you is good for me baby (Lawrence/Corlett/Hutton)
Lançado oficialmente em agosto de 1972, "Elf" é o álbum de estreia da banda estadunidense de mesmo nome, ou seja, o ELF. As gravações do disco ocorreram entre abril e julho daquele mesmo ano, a produção de Ian Paice e Roger Glover, ambos músicos do DEEP PURPLE, e lançamentos pelas gravadoras Purple Records e Epic Records.
O disco vai mais para um lado Boogie Blues-Rock, meio sem sal nem açúcar, com uma boa guitarra e a voz única de Ronnie James Dio, que aqui usa seu nome verdadeiro e toca baixo.
Depois desse disco Feinstein saiu e acabou construindo uma boa carreira no Heavy Metal. Com uma nova formação o ELF gravou outros dois discos, mais consistentes.
Lançado ainda em 1970, "Death Walks Behind You" é um dos mais sombrios álbuns de ATOMIC ROOSTER que fica no limiar com um som gótico e apresenta alguns riffs incríveis que ficar com você por muito tempo depois que o álbum acabar de tocar. A capa do álbum apresenta "Nabucodonosor" de William Blake.
Este álbum é (ou deveria ser) considerado um marco e uma obra-prima na categoria Hard Rock/Prog. A versão norte-americana veio com uma capa diferente representando um galo em velocidade atômica em chamas. Com Palmer indo para o ELP e Graham formando sua própria banda, Crane teve que recomeçar do zero e recrutou o guitarrista/vocalista John (Du)Cann (anteriormente nas bandas psicodélicas THE ATTACK eANDROMEDA) e Paul Hammond para assumir a bateria (já que o órgão assento já estava ocupado). A parceria entre Cann e Crane foi como gato e cachorro, mas eles conseguiram lançar alguns clássicos do Heavy-Rock/Prog em quase dois álbuns.
A faixa-título é um clássico por excelência e merecidamente encontra um lugar em todo o "Best of'" ou compilações. Ela começa com uma introdução de piano arrepiante de Vincent Crane que soa um pouco como alguns dos primeiros trabalhos de VAN DER GRAAF GENERATOR O riff hipnótico continua durante toda a primeira metade da canção, enquanto os vocais torturados de John Cann falam do medo mórbido da morte. Com todos estes elementos, o som do ATOMIC ROOSTERé (assassino), pesado com guitarras rítmicas, riff sombrio faz o intercâmbio para letras rápidas, esparsas, de piano minimalista, e mórbidas.
A segunda faixa "Vug" é um excelente instrumental com um ritmo Shuffle pesado que mostra o talento de Crane, e apresenta alguns toques da bateria selvagem de Paul Hammond. O baixo em todo o álbum é realmente produzido por utilização de técnicas de pedal, juntamente com dispositivos de reprodução de som especiais instalados em seu Hammond' soberbo. Um som interessante e original é, portanto, o resultado final é ótimo. "Tomorrow Night", um dos famosos singles da banda, tem um grande gancho. Interessante o suficiente a faixa apresenta o fade out a partir da música original, mas continua tocando para nos dar uma visão rara em que se passa depois da música desaparecer Há sons estranhos que realmente contribuem para a estrutura da canção. "7 Streets" é uma faixa que mescla três riffs para criar uma grande canção. O órgão soa como se estivesse sendo tocado em uma igreja e é ainda mais eficaz devido a isso. É certamente um uma pancada, outo destaque do álbum. "Sleeping For Years" tem um excelente solo de guitarra de Cann e se tornou uma das faixas mais pedidas da banda ao vivo nos concertos, de acordo com Crane. Tem um riff matador que realmente detona seu cérebro. "I Can't Take No More" supostamente seria um single do álbum, mas foi substituída por "Tomorrow Night" e tem um agradável riff de guitarra. "Nobody Else" é a faixa mais quieta do álbum e, como tal, parece muito com o tipo de som criada no primeiro álbum - "Atomic Rooster", a sombria "Winter". No entanto, é uma mudança agradável para sair um pouco do trabalho de guitarra e dar uma "quebrada" neste disco. "Gershatzer" fecha o álbum de forma brilhante. É a mais longa do álbum, tem quase 8 minutos e felizmente uma das melhores composições que a banda já gravou. É uma canção estranha que é baseada no órgão e bateria. Na verdade Paul Hammond é permitido realmente se soltar e mostrar seus floreios de percussão, e um tem que se admitir que ele era um dos melhores bateristas da época.
Esta é uma aquisição essencial para todos os fãs que gostam de Heavy Prog com riffs matadores de guitarra, teclados vibrantes, excelente percussão e vocais cintilantes.
Destaques ☆
Faixas:
01. Death Walks Behind You (7:24)
02. VUG (5:03)
03. Tomorrow Night (4:02)
04. 7 Streets (6:47)
05. Sleeping for Years (5:30)
06. I Can't Take No More (3:36)
07. Nobody Else (5:04)
08. Gershatzer (8:01)
Duração: 45:27
Bonus tracks - 2004:
09. Play the Game (B-side) (4:45)
10. The Devil's Answer (1970 demo) (4:02)
11. Tomorrow Night (BBC radio session *) (5:31)
12. Shabooloo (BBC radio session #) (6:08)
13. Death Walks Behind You (BBC radio session #) (6:10)
14. The Devil's Answer (single version) (3:29)
* John Peel, 1971
# Mike Harding, 1971
Músicos:
- John Cann: acoustic & electric guitars, lead vocals
- Vincent Crane: Hammond organ, piano, bass, backing vocals, arrangements
Artista: CACTUS Album: Cactus Ano: 1970 Gêneros: Classic Rock, Hard Rock, Blues Rock País: Estados Unidos
Lançado em julho de 1970 pela Atco Records, "Cactus" é o primeiro álbum de estúdio da banda americana de Hard Rock CACTUS. As oito faixas consistem em seis canções originais escritas pela banda, além de covers da versão do padrão de Blues "Parchman Farm" de Mose Allison e "You Can't Judge a Book by the Cover" de Willie Dixon. A faixa "Let Me Swim" inspirou vagamente o solo de guitarra em "Eruption" composta por Eddie Van Halen.
Faixas: 01. Parchman Farm (Mose Allison) (3:06) 02. My Lady From South Of Detroit (4:26) 03. Poor Brother Bill (5:10) 04. You Can't Judge A Book (By Lookin' At The Cover) (Willie Dixon) (6:30) 05. Let Me Swim (3:50) 06. No Need To Worry (6:14) 07. Oleo (4:51) 08. It Feels So Good (6:03)
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2025-04-04T16:09:47.584-07:00
BLODWIN PIG • Getting to This [1970]
Artista: BLODWIN PIG Álbum: Getting to This Ano: 1970 Gêneros: Classic Rock, Blues Rock, Psychedelic Rock País: Reino Unido
Lançado em abril de 1970, "Getting to This" é o segundo álbum da banda britânica de Blues-Rock BLODWIN PIG. O álbum alcançou a 8ª posição na parada de álbuns do Reino Unido, e foi o último da banda até uma breve reunião na década de 1990.
Faixas:
1) Drive Me (3:19)
2) Variations on Nainos (3:47)
3) See My Way (5:04)
4) Long Bomb Blues (1:07)
5) The Squirreling Must Go On (4:22)
6) San Francisco Sketches (8:11)
a) Beach Scape
b) Fisherman's Wharf
c) Telegraph Hill
d) Close the Door, I'm Falling Out of the Room
7) Worry (3:43)
8) Toys (3:03)
9) To Rassman (1:29)
10) Send Your Son to Die (4:25)
11) Summer Day (bonus track on CD release) (3:48)
12) Walk On the Water" (bonus track on CD release) (3:42)
Lançado em outubro de 1970, "Be A Brother" é o terceiro álbum do BIG BROTHER AND HOLDING COMPANY. Foi o primeiro álbum a ser lançado pela banda após a saída de Janis Joplin, e como os novos integrantes, o guitarrista David Shallock e os cantores e compositores Nick Gravenites e Kathi McDonald.
O álbum é composto de dez composições originais; embora "Home on the Strange" seja creditada como "Arranjada e adaptada por P. Albin e S. Andrew", na verdade é uma nova composição sem nenhuma derivação aparente de qualquer obra de domínio público.
Faixas:
01. Keep On (4:19)
02. Joseph's Coat (3:09)
03. Home On The Strange (arr.by Peter Albin and Sam Andrew) (2:12)
04. Someday (2:14)
05. Heartache People (6:34)
06. Sunshine Baby (3:27)
07. Mr. Natural (3:30)
08. Funkie Jim (3:44)
09. I'll Change Your Flat Tire, Merle (3:11)
10. Be A Brother (3:01)
Duração: 35:21
Músicos:
• Nick Gravenites - lead vocals (02,05,08-10), backing vocals, producer
• Sam Andrew - guitar, lead vocals (01,04,06,07), backing vocals
• David Schallock - guitar, backing vocals
• Peter Albin - guitar
• James Gurley - bass, guitar
• David Getz - drums, piano
+
• Kathy McDonald - female vocals
• Ira Kamin, Janis Joplin, Mark Naftalin, Michael Finnagan, Richard Green, Tower Of Power - friends
BLOODROCK foi uma banda americana de Hard Rock, com sede em Fort Worth, Texas, e que teve um sucesso considerável na década de 1970. Foi uma das primeiras de uma série de bandas importantes surgidas no Fort Worth Club durante o início dos anos 70.
Inicialmente formada em 1963, sob o nome THE NATURALS, contava com Jim Rutledge (24 de janeiro de 1947) - Bateria / vocal, Nick Taylor (29 de outubro de 1946 à 10 de março de 2010) - Guitarra / vocais, Ed Grundy (10 de março, 1948) - baixo / vocal e Dean Parks - guitarra. Em 1965 foi lançado o primeiro single, "Hey Girl"/"I Want You" (Rebel MME 1003). Pouco tempo depois, o THE NATURALS muda o nome para CROWD + 1 lançando mais três singles: "Mary Ann Lamenta" / "Whatcha Tryin' to Do to Me" (BOX 6604), "Don't Hold Back" / "Try" e "Circles" / "Most Peculiar Things ". Em 1967, Parks deixou o CROWD para se tornar o diretor musical do Sonny & Cher Show (o começo de uma longa carreira como músico de estúdio), sendo substituído por Lee Pickens. Foi também nessa época que Stevie Hill (Teclados/vocal) se juntou ao grupo. A banda continuou como CROWD + 1 até 1969, quando foi rebatizada para BLOODROCK, nome concebido pelo empresário e produtor do GRAND FUNK RAILROADTerry Knight. Finalmente começaram as gravações do primeiro álbum, "Bloodrock" (Capitol ST-435), lançado em março de 1970, atingindo a posição 160 no Billboard 200 chart .
O BLOODROCK pode não ser tão bem lembrado hoje como os grupos BLACK SABBATH e GRAND FUNK RAILROAD, mas a sua primeira versão continua a ser um cult entre os fãs de Hard Rock. Seu som é uma reminiscência de DEEP PURPLE, com guitarra e duelos de órgão sobre uma batida pulsante. No entanto, Jim Rutledge é rude, whisky-vocals throated empresta um toque rural a música do grupo que os diferencia.
Como esperado para uma banda de Heavy Metal, os temas composições tendem a ser bastante ameaçadores: "Double Cross" é um hino alegre de vingança, e "Timepiece" narra os pensamentos finais de um prisioneiro no corredor da morte, prestes a ser enviado para a forca. As trilhas são mais como uma coleção de riffs que totalmente composições pensadas. "Wicked Truth", o mais poderoso ataque do grupo ajuda a suavizar os pontos ásperos para fazer uma base de Proto-Metal. Os destaques do álbum são as duas últimas canções: "Fantastic Piece of Architecture" que usa uma combinação de portas-como órgão e piano fúnebre para criar uma atmosfera arrepiante, e "Melvin Laid an Egg" que combina riffs bate-estacas com pontes suave de piano harmonia e vocais para trazer sua letra surreal sobre uma habitação freak show capitalista para a vida.
Enfim. "Bloodrock" é uma experiência prazerosa para os fãs de Hard-Rock e Heavy Metal dos anos 70 mostrando que a banda já tinha sua individualidade, desenvolvendo um som bem encorpado e com um groove delirante.
Faixas: 01. Gotta Find A Way (6:31) 02. Castle Of Thoughts (3:26) 03. Fatback (3:20) 04. Double Cross (5:18) 05. Timepiece (5:57) 06. Wicked Truth (4:45) 07. Gimme Your Head (2:42) 08. Fantastic Piece Of Architecture (8:45) 09. Melvin Laid An Egg (7:25)
ATOMIC ROOSTER foi uma banda fundada pelo excelente organista Vincent Crane e pelo baterista Carl Palmer das cinzas de outra banda, a CRAZY WORLDOF Arthur Brown. Palmer saiu da banda após o convite para se juntar a Keith Emerson e Greg Lake no (ELP) logo após esse 1º disco do ATOMIC ROOSTER, que seguiu com várias mudanças de formação. O som da banda é uma mistura bem feita de Progressivo e Hard Rock (com um pouco de Blues e Soul) e os teclados de Crane se sobressaem na maioria das composições.
Vincent Crane era uma espécie de gênio e, como muitos gênios, ele também foi um pouco louco! Suas letras são obcecadas com a morte, como na bela faixa "Winter", onde há bela uma flauta adorável remetendo ao grande Ian Anderson. O som do ATOMIC ROOSTER é fortemente orientado ao teclado e por ele conduzido, sendo que são presentes principalmente o Hammond e o piano. Os outros principais instrumentos são baixo, bateria e muito pouco de guitarra.
O disco começa com "Friday 13Th", um bom Blues Rock pesado com um selvagem órgão Hammond e a assinatura da bateria de Palmer. Os vocais poderosos de Nick Graham, são um destaque a parte, e característicos para essa época. Com a bateria de Palmer e o órgão turbilhão de Crane, "And So To Bed" começa como se fosse um clássico do ELP. A canção é um pouco antiquada, mas muito cativante ainda. "Winter" é uma típica balada de Blues pesado, disparadas por Hammond e vocais desenfreados. "Decline and Fall" é sensacional, uma peça instrumental que serve como uma vitrine para o talento individual da banda. Especialmente Palmer destaca-se, apesar de algumas de suas partes de bateria são uma cópia exata do que iria fazer em "The Barbarian". "Banstead" é emendada em "SLY" e apresentam mais Hammond trilhando o Power Blues impulsionando energia, novamente com boas atuações. "Broken Wings" toma um rumo mais suave e onírico. Uma música muito agradável. Com "Before Tomorrow" o álbum termina com um outro órgão "pesadaço", solo de bateria e tudo, até mesmo algumas influências de percussão de SANTANA.
Destaques ☆
Faixas:
01. Friday The Thirteenth (3:33)
02. And So To Bed (4:13)
03. Broken Wings (5:48) ☆
04. Before Tomorrow (instrumental) (5:53) ☆
05. Banstead (3:36)
06. S.L.Y. (4:39)
07. Winter (7:01) ☆
08. Decline And Fall (5:50)
Duração: 40:37
Bonus track - 1991
09. Play The Game (1971 Single B-side) (4:48)
Bonus tracks - 2016:
09. Friday 13th (Overdubbed version) (3:28)
10. Before Tomorrow (Overdubbed version) (5:47)
11. S.L.Y. (Overdubbed version) (4:53)
Músicos:
- Vincent Crane: Hammond organ, piano (1,2,7), brass (3) & cello (5,7) arrangements
- Nick Graham: bass, acoustic guitar (6), flute (4,7), lead vocals
- Carl Palmer: drums, congas (4,8), glockenspiel (7)
+
- John Du Cann: guitar & vocals (Overdubbed after 1st LP pressing)
Lançado em janeiro de 1970, pela CBS Records (EUA: Epic Records, BN 26525), "Argent" é o álbum de estréia da banda de Rock britânica ARGENT. O álbum não chegou às paradas nem nos EUA nem no Reino Unido e não produziu nenhum single de sucesso, embora a música "Liar" se tornasse um hit top 10 da Billboard. no ano seguinte através de uma versão cover de THREE DOG NIGHT. ("Liar" b/w "Schoolgirl" foi lançado nos EUA como 45 on Date, antes da CBS transferir a banda para seu selo Epic). A faixa "Dance in the Smoke" se tornou popular no Reino Unido por sua inclusão em o álbum mais vendido do CBS Sampler, "Fill Your Head with Rock" (1970).
Esse é um bom álbum de estréia, onde a combinação de Rod Argent e Russ Ballard funciona bem desde o início, ambos contribuindo com muita qualidade. As músicas, no entanto, são bastante diretas, inclinando-se mais para a banda anterior de Rod (THE ZOMBIES) do que para a produção posterior do ARGENT, mais focada no Progressivo.
Faixas:
01. Like Honey (3:15)
02. Liar (3:14)
03. Be Free (3:52)
04. Schoolgirl (3:22)
05. Dance in the Smoke (6:19)
06. Lonely Hard Road (4:24)
07. The Feeling's Inside (3:51)
08. Freefall (3:21)
09. Stepping Stone (4:40)
10. Bring You Joy (4:11)
Duração: 40:29
Músicos:
• Russ Ballard: vocais, guitarra
• Rod Argent: teclados, vocais
• Jim Rodford: baixo
• Bob Henrit: bateria
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2025-04-04T15:47:40.249-07:00
VANILLA FUDGE • Near the Begnning [1969]
Hoje em dia a banda norte-americana VANILLA FUDGE é um pouco esquecida e desconhecida no mundo do Rock Progressivo. Parece que sua cativante mistura Progressiva de Rocha, Soul e Psicodelia não atrai a maioria dos Progheads (mais jovens). Mas na segunda metade dos anos 60, o VANILLA FUDGE foi uma banda altamente aclamada, tanto pelo público quanto pela imprensa.
Vários nomes importantes como DEEP PURPLE, URIAH HEEP e YES apontou o FUDGE como uma importante fonte de inspiração. A história da banda começou na área de Nova York quando Mark Stein (organ e vocais) e Tim Bogert (baixo) tocavam em uma banda chamada Rick Martin & THE SHOWMEN. Quando Mark e Tim ouviram a popular banda THE RASCALS ficaram tão impressionados com as interpretações quentes de R&B com inundações de órgão Hammond B3 que eles decidiram formar a sua própria banda chamada THE PIGEONS. Junto com o baterista de Rick Martin, Joey Brennan, e o novo o guitarrista Vinnie Martell começaram os ensaios, mas Brennan foi logo substituído por Carmine Appice. Mais ou menos ao mesmo tempo, THE PIGEONS alterou seu nome para VANILLA FUDGE (depois do apelido de cantora de "The Unspoken Word", que gostava muito de sorvete).
A banda assinou em julho de 1967 com a Atco Records, uma divisão da famosa gravadora Atlantic. A banda se tornou querida da rádio underground e então seu primeiro álbum foi para o número 6 nas paradas!. A Atco relançou o primeiro single "You Keep Me Hanging On" que subiu para o número 6, uma verdadeira surpresa para a banda e a Atco.
Lançado no início de 1969, "Near the Beginning" (ATCO Records 33–278). O álbum alcançou a posição #16 na parada de álbuns da Billboard em março de 1969. Aqui a banda apresenta altas doses de Soul, Rock, Blues, Música erudita e sinfônica e gospel. Composições, carregadas com excelente guitarra inspirada em Jimi Hendrix (lotes de wah-wah), Inundações poderosas de órgão Hammond, vocais fortes e um ritmo esplêndido e muito dinâmico. O lado 1 contém 2 covers, "Shotgun" do Junior Walker & The All-Stars e "Some Velvet Morning" de Nancy Sinatra/Lee Hazlewood e lado dois contém o faixa ao vivo de 20 minutos "Break Song", o destaque alternante com lotes de ótimo solos.
Basicamente, "Near the Begnning" foi um álbum seguinte que acabou lançado sem muito cuidado. Parece que o objetivo de seu lançamento é anunciar a liberdade da banda de quaisquer controladores e que ela só quer fazer o que quiser. Infelizmente isso não se traduziu em um álbum atraente. Em retrospecto, o álbum significou uma transferência da inovação da banda nos três primeiros álbuns para uma rápida queda que daria a batuta a uma nova geração de músicos de Rock que pegariam as abordagens únicas da banda e as transformariam em alguns dos sons mais emocionantes e dinâmicos da década de 1970.
Destaques ☆
Faixas:
01. Shotgun (6:12)
02. Some Velvet Morning (7:28)
03. Where Is Happiness (7:03)
04. Break Song (live *) (23:23)
Duração: 44:06
* Recorded at the Shrine Auditorium, Los Angeles.
Bonus track:
05. Look of Love (1968 single) (2:49)
Bonus tracks - 1998:
05. Good Good Livin' (unedited version, unreleased) (5:45)
06. Shotgun (single version) (2:33)
07. People (single) (5:20)
Músicos:
Mark Stein: vocais, teclados
Vince Martell: guitarra, vocais
Tim Bogert: baixo, vocals
Carmine Appice: bateria, vocais
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2025-04-04T15:47:39.805-07:00
GRAND FUNK RAILROAD • On Time [1969]
Artista: GRAND FUNK RAILROAD Álbum: On Time Ano: 1969 Gêneros: Classic Rock, Hard Rock, Blues Rock País: Estados Unidos
Lançado em 25 de agosto de 1969 pela Capitol Records, "On Time" é o primeiro álbum de estúdio da banda de Rock americana GRAND FUNK RAILROAD, Foi gravado na Cleveland Recording Company, e produzido por Terry Knight. "Time Machine", o single de estreia da banda, chegou ao top 50 nas paradas de singles, alcançando a 48ª posição.
Após o sucesso de seu segundo álbum "Grand Funk" (também conhecido como "The Red Album") em 1970, "On Time" ganhou ouro, um dos quatro prêmios de disco de ouro da RIAA para a banda naquele ano. Os outros dois álbuns que alcançaram o status de ouro em 1970 pelo GRAND FUNK RAILROAD foram "Closer to Home" e "Live Album".
Em 2002, On Time foi remasterizado em CD com faixas bônus e também lançado em uma caixa de edição limitada "Trunk of Funk" que continha os quatro primeiros álbuns da banda. O "baú" tem vagas para doze CDs para abrigar o futuro lançamento dos oito álbuns restantes lançados pela Capitol Records. Também está incluído um par de óculos 3D "Shinin' On", uma palheta de guitarra e um adesivo reproduzindo um ingresso de show.
Faixas:
All songs written by Mark Farner.
01. Are You Ready? (3:27)
02. Anybody's Answer (5:16)
03. Time Machine (3:43)
04. High On A Horse (2:54)
05. T.N.U.C. (8:40)
06. Into The Sun (6:27)
07. Heartbreaker (6:33)
08. Call Yourself A Man (3:03)
09. Can't Be Too Long (6:32)
10. Ups And Downs (5:00)
Duração: 51:51
Músicos:
Mark Farner: guitarra, piano, harmônica e vocais
Mel Schacher: baixo
Don Brewer: bateria e vocais
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2025-04-04T15:47:40.059-07:00
ROCK RARITY: FREEDOM • Freedom At Last [1969/1970]
A origem do FREEDOM remonta ao ótimo PROCOL HARUM de Gary Brooker, conhecido pelo mega hit “A Whiter Shade of Pale”, lançado em 1967 e que trazia em sua formação o baterista e vocalista Bobby Harrison e o guitarrista Ray Royer. Estes dois músicos se juntaram ao tecladista Wike Lease e ao baixista Steve Shirley para o que seria a primeira encarnação do FREEDOM.
A estreia fonográfica do quarteto aconteceu com o álbum "Black on White", uma trilha sonora de um filme italiano do diretor Dino De Laurentis. Apesar de o estilo ser muito próximo ao psicodelismo da época, a banda não ficou muito feliz com o resultado final.
Após indas e vindas, embalado pela onda de power trios como CREAM e JIMI HENDRIX EXPERIENCE e fortemente influenciados pelo Blues Rock do LED ZEPPELIN, Harrison junta-se ao guitarrista Roger Saunders e ao baixista Walter Monaghan para formar a segunda versão do FREEDOM, responsável pela fama do grupo. "Freedom At Last", o segundo LP do FREEDOM - e primeiro com esta formação - é um trabalho de primeira linha quando o assunto é Rock and Roll. O disco abre com “Enchanted Wood”, faixa que já mostra a pegada da banda, destacando o vocal com grande qualidade de Harrison, o baixo no melhor estilo e a guitarra a todo momento. Uma maravilha de música! A próxima é a versão para um Blues de Howlin Wolf chamado “Deep Down in The Bottom”, aqui totalmente revisitado no melhor estilo Zeppeliniano. Novamente a banda demonstra a garra que lhe era peculiar.“Have Love Will Travel” é mais Pop, porém destaca uma pegada bem legal. A próxima faixa é de matar: trata-se de uma versão estupenda da balada “Cry Baby Cry”, dos BEATLES, cuja versão original está no "White Album" de 1968. Vale ouvir para perceber a diferença do vocal de Bobby Harrison. Se no "White Album", “Cry Baby Cry” está “perdida” entre as trinta músicas do álbum, em "At Last" o FREEDOM conseguiu criar um clima de grande destaque e fortes emoções.
Para aumentar a emoção, a banda ainda teve inspiração para recriar outro clássico e transformá-lo em algo mais forte que sua versão original. Trata-se da linda “Time of the Season”, música retirada do clássico absoluto "Odissey and Oracle", lançado em 1968 pelo grupo inglês THE ZOMBIES. Atenção especial para os solos de guitarra e para o acompanhamento do baixo.
Na sequência temos novamente o Blues dando a tônica do disco. Primeiro “Hoo Doo Man”, e na depois um hino de Willie Dixon, a regravadíssima “Built for Comfort”. “Fly”, a próxima, é muito interessante, bem no estilo em voga na época. Em seguida surge “Never Loved a Girl”, de Dell Shanon, uma beleza de balada com destaque novamente para o belo vocal de Harrison. A décima faixa é “My Life”, cantada numa levada incrivelmente similar com a que David Bowie faria em discos como "Hunky Dory" e "The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders From Mars". Teria Bowie, antes de alcançar a glória, sido influenciado pelo FREEDOM?
Nesta altura o álbum já venceu a prova da qualidade, mas ainda não acabou. “Can’t Stay” encaminha o trabalho para o final com um refrão que, sinceramente, emociona. Para encerrar, “Dusty Track”, que deixa uma vontade de começar tudo de novo.
Infelizmente, assim como havia acontecido no primeiro álbum, o FREEDOM passou quase que despercebido. Certamente a falta de um bom empresário e de investimento na carreira fizeram a diferença. É certo que a banda não pode ser considerada um marco de criatividade como BEATLES, LOVE ou CREAM, ou mesmo outros nomes de menor vulto, mas um álbum como "Freedom At Last" merece um melhor reconhecimento. Após o lançamento deste disco, o FREEDOM excursionou pelos Estados Unidos abrindo shows para bandas como JETHRO TULL, BLACK SABBATH e CURVED AIR.
Faixas: 01. Enchanted Wood 02. Deep Down In The Bottom 03. Have Love Will Travel 04. Cry Baby Cry 05. Time Of The Season 06. Hoo Doo Man 07. Built For Comfort 08. Fly 09. Never Loved A Girl 10. My Life 11. Can't Stay 12. Dusty Track
Musicos:
Walter Monaghan: Bass Guitar, Electric Guitar, Piano, Mellotron, Vocals
Roger Saunders: Electric Guitar, Acoustic Guitar, Piano, Organ, Vocals
Bobby Harrison: Drums, Percussion, Vocals
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2025-04-04T15:47:39.365-07:00
FLEETWOOD MAC • Then Play On [1969]
Artista: FLEETWOOD MAC Álbum: Then Play On Ano: 1969 Gênero: Blues Rock País: Inglaterra/Estados Unidos
O terceiro álbum oficial do FLEETWOOD MAC saiu em setembro de 1969, e traz um terceiro guitarrista e vocalista, o jovem Danny Kirwan, cuja estréia discográfica com o grupo dera-se em três músicas presentes no álbum "English Rose". Peter Green convidou um novo guitarrista por uma razão bem simples: se ao vivo ele fazia a base para Jeremy Spencer brilhar em suas músicas, este saía do palco quando chegava a vez das de Green. Assim, Kirwan preencheria um buraco deixado no som da banda. A parceria entre Green e Kirwan deu certo, e o resultado foi que, apesar de ser creditado e aparecer na capa interna, Spencer praticamente não toca no disco (ele toca piano na extensa coda instrumental de Oh Well", que não faz parte do LP britânico original). Lançado pela Reprise Records, este terceiro álbum mostra uma banda que evoluía para longe do Blues, e trazia Mick Fleetwood experimentando com diferentes instrumentos de percussão. "Then Play On" é um álbum que mescla momentos suaves e quase Folk com verdadeiras pauladas, e traz duas composições ("Searching for Madge" e "Fighting for Madge") creditadas a John McVie e a Mick Fleetwood – retiradas de uma jam mais longa, as músicas na verdade deveriam ser creditadas aos quatro músicos (Spencer não participou), mas Peter Green queria que o baixista e o baterista tivessem pelo menos um crédito cada um nas composições. "Then Play On" é um álbum uniformemente bom, mas diferente tanto dos antecessores quanto dos sucessores; destaque absoluto vai para a safada "Rattlesnake Shake", de Peter, e para o dueto Green-Kirwan em "Like Crying". As instrumentais são ótimas e, com mais de 50 minutos de duração, o LP britânico original oferecia bastante para o comprador; a edição americana original não trazia "Without You" nem "One Sunny Day", que já tinham sido lançadas em "English Rose", e acabou se tornando rara, porque em novembro de 1969 o disco foi relançado com a inclusão do single "Oh Well", tirando "When You Say" e "My Dream" para abrir espaço, e as duas partes de "Madge" colocadas lado a lado. O álbum atingiu o 4º lugar na parada britânica e o 109º na americana.
Um detalhe interessante: como compensação para a pouquíssima participação de Jeremy Spencer, a banda planejou um EP com Rocks no estilo da década de 50, a ser creditado a Earl Vince & The Valiants, mas apenas "Somebody’s Gonna Get Their Head Kicked In Tonite", lançada como lado B do single "Man of the World", veria a luz do dia. A gravação apresenta Spencer imitando Elvis no vocal, com o acompanhamento de Peter, John e Mick. O projeto não foi adiante, mas Fleetwood, McVie e Kirwan acompanharam Spencer na gravação de seu primeiro álbum solo, totalmente composto por música da década de 50 e paródias escritas por Spencer; Peter Green participou numa música e o saxofonista Steve Gregory aparece em diversas. "Jeremy Spencer" foi lançado em janeiro de 1970, mas não alcançou sucesso comercial.
Faixas: 01. Coming Your Way (3:47) 02. Closing My Eyes (4:50) 03. Fighting for Madge (2:45) 04. When You Say (4:22) 05. Show-Biz Blues (3:50) 06. Underway (3:06) 07. One Sunny Day (3:12) 08. Although the Sun Is Shining (2:31) 09. Rattlesnake Shake (3:32) 10. Without You (4:34) 11. Searching for Madge (Instrumental) (6:56) 12. My Dream (3:30) 13. Like Crying (2:21) 14. Before the Beginning (3:28) 2013 remaster bonus tracks: 15. Oh Well - Pt. 1 (3:22 16. Oh Well - Pt. 2 (Instrumental) (5:39 17. The Green Manalishi (With the Two-Pronged Crown) (4:37) 18. World in Harmony (3:26)
Músicos:
• Peter Green: vocais, guitarra, gaita, baixo de seis cordas, percussão, violoncelo em "Oh Well (Parte 2)"
• Danny Kirwan: vocais e guitarra
• John McVie: baixo
• Mick Fleetwood: bateria, percussão
• Jeremy Spencer: piano em "Oh Well (Parte 2)"
Músicos adicionais:
• Christine Perfect: piano
• Sandra Elsdon: gravadores em "Oh Well (Parte 2)"
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2025-04-04T15:47:39.741-07:00
COLOSSEUM • Valentyne suite [1969]
Artista: COLOSSEUM Álbum: Colosseum Live
Ano:1969 Gêneros: Classic Rock, Blues Rock, Hard Rock, Jazz-Rock País: Reino Unido
Lançado em novembro de 1969, "Valentyne Suite" é o segundo álbum lançado pela banda COLOSSEUM. Foi o primeiro álbum lançado pela Vertigo Records, alcançando a posição 15 na UK Albums Chart em 1969 e posição 18 na Austrália em 1970.
Embora a música "The Kettle" esteja oficialmente listada como tendo sido escrita por Dick Heckstall-Smith e Jon Hiseman um crédito que é confirmado pelas notas de capa de Hiseman para o álbum o baixista e produtor Tony Reeves afirmou mais tarde que ela foi escrita pelo guitarrista e vocalista James Litherland. O riff da música foi posteriormente interpolado em três músicas, notadamente "Ya Mama" de Fatboy Slim.
O AllMusic.com ridicularizou as três primeiras faixas, referindo-se a "The Kettle" e "Butty's Blues" como "Blues de 12 compassos", e alegando que "Elegy" estava além das habilidades de JamesLitherland como vocalista. Eles aprovaram mais o resto do álbum e descreveram o solo de Dave Greenslade em "The Valentyne Suite" como "algo que oferece um desafio a Keith Emerson, porém com swing". Há também uma crítica a maneira como Litherland e Reeves tocaram a música e concluíram: "Em retrospecto, este pode não ser exatamente o clássico que parecia na época, mas permanece audível..."
Lançado em junho de 1968, "Renaissance" (Atco Records nº [SD] 33-244; originalmente disponível em mono e estéreo) é o terceiro álbum da banda VANILLA FUDGE. Foi o primeiro álbum a apresentar principalmente material original, com cinco de suas sete faixas escritas por membros da banda.
Além de músicas originais "Renaissance" também incluiu "The Spell That Comes After" (escrita por Frank Zappa e Herb Cohen, protegida por Essra Mohawk, mas erroneamente creditada nas prensagens originais do LP ao diretor de arte de Zappa, Cal Schenkel), e uma versão cover de "Season of the Witch", originalmente escrita e interpretada pelo cantor Folk escocês Donovan. A banda também interpola letras de uma segunda música de Essra Mohawk, "We Never Learn", em sua versão de "Season of the Witch".
As reedições em CD de "Renaissance" incluem três músicas adicionais que foram originalmente lançadas apenas como singles simultaneamente com o álbum.
O álbum alcançou a posição #20 na parada de álbuns da Billboard em julho de 1968, e também alcançou a posição #8 na Finlândia.
O single, "Season of the Witch, PT. 1, alcançou a posição #52 no Canadá.
Destaques ☆
Faixas:
01. The Sky Cried - When I Was a Boy (7:41)
02. Thoughts (3:32)
03. Paradise (6:04)
04. That's What Makes a Man (4:29)
05. The Spell That Comes After (4:32)
06. Faceless People (6:07)
07. Season of the Witch (8:47)
Duração: 41:12
Bonus tracks:
08. You Keep Me Hanging On (7" version) (3:00)
09. Come by Day Come by Night (2:58)
10. People (5:20)
Músicos:
• Mark Stein: vocais, teclados
• Vince Martell: guitarra, vocais
• Tim Bogert: baixo, vocals
• Carmine Appice: bateria, vocais
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2024-07-06T18:14:11.975-07:00
KIN PING MEH • No. 2 [1972]
Em 1972 as coisas corriam bem para o KIN PING MEH. A banda escreveu a trilha sonora de um musical sobre drogas chamado "Rausch", compôs a trilha sonora da série "Sechs unter Millionen" da ZDF e, assim, se juntaram à pequena lista de bandas de Rock alemãs que alcançaram algo semelhante: por exemplo, o CAN com "Spoon", sua música para um filme policial de Durbridge, ou o POPOL VUH para o filme de Herzog "Aguirre, der Zom Gottes". Quase simultaneamente, o KIN PING MEH abriu a "Sailing Olympics" em Kiel, saiu em turnê com Rory Gallagher e GOLDEN EARRING e lançou seu segundo álbum, "No. 2".
O álbum seguiu o caminho de seu antecessor - estava repleto de um Rock Progressivo pesado e de grande qualidade. Além de material escrito pelos próprios membros da banda, o KIN PING MEH também foi ousado o suficiente para fazer uma versão de 11 minutos de "Come together", culminando em uma longa jam instrumental - um destaque do álbum!
Quando o vocalista Werner Stephan saiu, em maio de 1973, marcou o fim da primeira fase do KIN PING MEH e lamentavelmente, nenhum dos álbuns seguintes conseguiu igualar aos dois primeiros.
Faixas:
01. Come Down to the Riverside (3:13)
02. Don't Force Your Horse (3:46)
03. Come Together (6:00)
04. Together Jam (4:55)
05. Liveable Ways (8:00)
06. Day Dreams (7:56)
07. Very Long Ago (2:54)
08. I Wanna Be Lazy (2:58)
Bonus tracks:
09. Sometime (single version) (4:33)
10. Sunday Morning Eve (3:58)
Duração: 48:13
Musicos:
• Werner Stephan: vocais, guitarra acústica, percussão
• Willie Wagner: guitarra, vocais
• Fritz Schmitt: orgãp, piano, e-piano, Mellotron, vocais
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2025-04-04T15:47:40.026-07:00
ROCK RARITY: ZEPHYR • Zephyr [1969]
Artista: ZEPHYR Álbum: Zephyr Ano: 1969 Gêneros: Classic Rock, Blues Rock, Jazz Rock País: Estados Unidos
ZEPHYR foi uma banda americana de Hard Rock formada em 1968 em Boulder, Colorado, pelo guitarrista Tommy Bolin, o tecladista John Faris, o baixista David Givens, o baterista Robbie Chamberlin e a vocalista Candy Givens. O primeiro lançamento da banda, "Zephyr" (às vezes chamado de álbum da banheira ), pela ABC/Probe alcançou a posição #48 na parada Billboard 200 em 14 de março de 1970. A banda fez uma aparição no American Bandstand em 31/01/70 dublando "Cross the River". Embora as performances carismáticas de Candy Givens fossem o ponto focal da banda, o trabalho de guitarra chamativo de Bolin é o que a banda é mais lembrada.
Destaques ☆
Faixas:
01. Sail On (7:22)
02. Sun's a Risin' (4:45)
03. Raindrops (2:40)
04. Boom-Ba-Boom (1.20)
05. Somebody Listen (6:10)
06. Cross the River (4:43)
07. St. James Infirmary (Joe Primrose) (5:15)
08. Huna Buna (2:26)
09. Hard Chargin' Woman (8:40)
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2025-04-04T15:47:39.709-07:00
THE WHO • Tommy [1969]
Ano: 1969 Gêneros: Classic Rock, Hard Rock País: Reino Unido
Lançado em 23 de maio de 1969, "Tommy" é o quarto álbum de estúdio e uma das duas óperas Rock em larga escala do THE WHO, o primeiro trabalho musical explicitamente chamado desta maneira. A ópera foi composta pelo guitarrista do Pete Townshend, com duas faixas do baixista John Entwistle e uma creditada ao baterista Keith Moon, na verdade composta por Townshend. Uma canção antiga de Blues do músico Sonny Boy Williamson II também foi incorporada à obra. Em 2003 o canal de TV VH1 nomeou "Tommy" o 90° "Melhor Álbum de Todos os Tempos".
O álbum aborda a biografia fictícia de Tommy Walker. O pai de Tommy, conhecido como Capitão Walker, foi considerado perdido em batalha durante a Primeira Guerra Mundial, mas retorna inesperadamente em 1921 e encontra sua esposa com um outro homem. Capitão Walker é morto pelo amante da esposa enquanto Tommy, então com sete anos de idade, presencia tudo através de um espelho. Seus pais o forçam a acreditar que ele não viu, ouviu e não irá falar nada a ninguém, e Tommy consequentemente se torna surdo, cego e mudo. Ele tem uma visão de um estranho, vestido de dourado, com uma longa barba, provavelmente uma figura paternal, e a visão o leva a uma jornada espiritual. Durante o resto de sua infância ele sofre abusos por parte de vários familiares, interpretando suas sensações físicas como música. Adulto, ele encontra uma máquina de pinball, logo se tornando mestre no jogo, com um séquito de fãs. Tommy finalmente é curado quando um médico o coloca na frente de um espelho e sua mãe, melindrada ao perceber que ele enxerga o próprio reflexo, estilhaça o objeto. Posteriormente Tommy assume o manto de Messias e tenta levar seus seguidores à "luz", como aconteceu com ele, mas a mão pesada de seu culto e a exploração por parte de seus parentes provoca uma revolta contra ele. A história termina ambiguamente, com o refrão "Listening To You" de "Go To The Mirror", sugerindo que Tommy fechou-se novamente ao mundo depois da rebelião, voltando às suas fantasias.
Na versão original, lançada no álbum, a história não passa de um esboço, com detalhes frequentemente preenchidos por Townshend em entrevistas. Quando outras adaptações do álbum começaram a surgir, alguns detalhes eram acrescentados e outros alterados (por exemplo o avanço para a época da Segunda Guerra Mundial e 1951 em versões posteriores e na do filme, com o amante matando o pai ao invés do oposto).
Lançado originalmente como um LP duplo, "Tommy" trazia um encarte com as letras das músicas e ilustrações e uma espécie de capa tripla que se desdobrava. Todos os três painéis foram tirados de uma única pintura Pop Art feita por Mike McInnerney. O desenho é uma esfera com buracos no formato de losango, com um fundo formado por nuvens e gaivotas voando. No outro lado uma mão estrelada parece rasgar o papel enquanto aponta com o dedo. Os executivos da gravadora insistiram que uma foto da banda fosse incluída na capa, então algumas pequenas imagens, quase irreconhecíveis, dos quatro integrantes foram colocadas nos buracos da esfera. O CD remasterizado lançado recentemente traz a arte original de McInnerney, sem os rostos do THE WHO. As ilustrações internas consistem de algumas fotos de malabaristas/mágicos e algumas pinturas simples que meramente ilustram a história.
A MCA Records relançou o álbum como um CD duplo em 1984, com cópias em miniatura da arte original e a capa tripla reduzida para dois painéis. A versão remasterizada só sairia em 1996, em CD simples, com o encarte completo trazendo ainda uma introdução escrita por Richard Barne.
Destaques ☆
Faixas:
01. Overture (3:50)
02. It's A Boy! (2:10)
03. 1921 (2:49)
04. Amazing Journey (3:25)
05. Sparks (3:45)
06. Eyesight To The Blind (The Hawker) (Sonny Boy Williamson II) (2:13)
07. Christmas (4:33)
08. Cousin Kevin (John Entwistle) (4:07)
09. The Acid Queen (3:34)
10. Underture (10:07)
11. Do You Think It's Alright? (0:24)
12. Fiddle About (John Entwistle) (1:29)
13. Pinball Wizard (3:01)
14. There's A Doctor (0:23)
15. Go To The Mirror! (3:49)
16. Tommy Can You Hear Me? (1:35)
17. Smash The Mirror (1:34)
18. Sensation (2:26)
19. Miracle Cure (0:11)
20. Sally Simpson (4:12)
21. I'm Free (2:40)
22. Welcome (4:33)
23. Tommy's Holiday Camp (Keith Moon) (0:57)
24. We're Not Gonna Take It (7:05)
Duração: 75:06
Músicos:
• Roger Daltrey: vocals (03,04,06,07,11,13-17,19-22,24), harmonica, tambourine
• Pete Townshend: guitars, keyboards, banjo, vocals (02,03,07-09,11,13-16,18,19,22-24)
• John Entwistle: bass guitar, French horn, trumpet, keyboards, flugelhorn, vocals (08,12,14,16,19,22,24)
• Keith Moon: drums, percussion, backing vocals
+
• Paul Townshend, Simon Townshend – backing vocals
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2024-07-06T18:14:16.562-07:00
ROCK RARITY: JANUS • Gravedigger [1972]
O JANUS foi criado na Alemanha (cidade de Krefeld) em 1969, desfeito em 1974 na Inglaterra e reformado em 1989. "Gravedigger" é o álbum de estréia, lançado em 1972, e traz uma fusão ocasionalmente bem-sucedida de Hard Rock com Heavy Rock psicodelico, elementos clássicos e Blues. Tem muito em comum com muitas bandas proto-Prog do mesmo período que foram lentamente encontrando seus pés desenvolvendo novos sons que mais tarde se assemelhariam a estilos apropriados relacionados ao Progressivo. O álbum consiste em quatro peças mais curtas em seu primeiro lado, variando entre dois e nove minutos, às vezes ao longo das linhas de BLACK SABBATH, AMON DUUL 2, Heavy metal e Blues. No lado 2 tem a longa faixa-título flutuante de 21 minutos, mas é preciso dizer que os dois lados soam como bandas totalmente diferentes! Talvez essa inconsistência atrapalhe o álbum e certamente mostre uma banda ainda insegura de sua própria identidade, mas as habilidades musicais certamente já estavam à mostra, assim como um som de Rock corajoso com um bom contraste entre passagens pesadas e suaves.
A faixa ruidosa de abertura "Red Sun" se arrasta tentando capturar uma sensação de BLACK SABBATH, mas os vocais ligeiramente forçados não são tão bons quanto Ozzy. A seção do meio é felizmente mais forte, quando uma passagem repetitiva de Krautrock cheia de feedback panorâmico de Colin Orr encharcou o drone da guitarra elétrica e o baixo lamacento de Mick Peberdy que traz um som agradável e perigoso. Visto que a banda estava operando fora da Alemanha na época, não é de admirar que o som hipnótico de Krautrock tenha se infiltrado um pouco em sua música! "Bubbles" quase poderia ser um cruzamento entre THE DOORS nos versos (mais uma pitada de psych-Pop) com os riffs obscenos e os vocais enlouquecidos de um álbum de AMON DUUL 2. O "Watcha' Trying To Do" "torce" os grooves desconfigurados da guitarra Blues para frente e para trás. "I Wanna Scream" é um Rock pesado, mas felizmente tem pouco mais de dois minutos de duração. Felizmente é o segundo lado que oferece os momentos mais emocionantes. "Gravedigger" de quase 21 minutos é destacada por um violão acústico suave e solos ágeis, suspirando harmonias sem palavras, passagens orquestrais arrebatadoras e o mais leve dos véus de Mellotron que cobrem a peça instantaneamente lembrando o MOODY BLUES. Temas espanhóis e clássicos se entrelaçam ao longo do arranjo, um vocal principal sombrio, piano delicado e um órgão Hammond leve e muito suave. Talvez seja um pouco longo demais e se repita um pouco demais, mas com certeza é um adorável sonho suave, embora melancólico, e se a banda sobrevivesse nos anos 70 a partir deste álbum, expandir nessa direção teria sido muito aconselhável, já que é mais distinto e memorável do que o primeiro lado Hard Rock do álbum.
O relançamento do disco em um luxuoso conjunto de CD duplo inclui várias faixas bônus inéditas, remixes e singles. De acordo com a própria admissão de Colin Orr no livreto, o álbum de estúdio soou muito diferente de como a banda soou ao vivo, com a maioria dos membros insatisfeitos com os resultados finais. Ele também menciona que, apesar de parecer assim no álbum, a banda ao vivo era "barulhenta e agressiva, clássica, raivosa e triste, mas nunca psicodélica". No que me diz respeito, talvez fosse o produtor Rainer Pietsch simplesmente tentando fez o que pôde para tornar o material mais criativo. A banda não deveria ser tão dura consigo mesma, é um pequeno álbum decente que desenvolveu um bom culto de seguidores desde seu lançamento.
Levaria 28 anos até que JANUS gravasse um novo álbum, então é uma pena que eles realmente não tenham tido uma chance em seu apogeu de construir seu potencial ainda a ser totalmente realizado. Fãs de Heavy Rock pouco exigentes provavelmente encontrarão algo que os interesse aqui, assim como perdoarão os fãs de Heavy psychedelism, mas há tantos outros álbuns de Rock sólido ao longo dessas linhas do mesmo período que devem ser facilmente recomendados sobre a maior parte do que está em oferta.
A história da banda dinamarquesa MIDNIGHT SUN começa em 1969, quando ainda usavam o nome RAINBOW BAND, e formada por Peer Frost(ex-YOUNG FLOWERS) na guitarra, Lars Bisgaard (ex-MAXWELLS) no vocal, Carsten Smedegaard (ex-BEEFEATERS na bateria, Bent Hesselmann no sax e flauta, Niels Bronsted, no piano e Bo Stief, no baixo.
A idéia inicial era criar uma sonoridade com influências de Jazz-Rock Progressivo no estilo de BURNIN' RED IVANHOE e o segundo álbum do TRAFFIC. Essas influências ficaram fortemente evidentes em seu álbum de 1970, ainda muito indicativo da era hippie. A seção rítmica ainda produzia uma poderosa batida - anos 60, forçando Peer Frost a realizar alguns de seus melhores solos de guitarra. No final de 1970 Lars Bisgaard foi substituído por Allan Mortensen (ex-TEARS).
Como já existia no Canadá uma banda usando o nome RAINBOW BAND, a solução foi adotar um novo nome, MIDNIGHT SUN, em julho de 1971. Surpreendentemente em vez de um segundo álbum (ou nesse caso, um primeiro álbum utilizando o novo nome), a banda decidiu refazer o seu primeiro álbum, "Rainbow Band" em vez de passar para um novo material. Essa segunda versão de "Rainbow Band" é menos potente e estilisticamente assemelha-se a BLOOD, SWEAT & TEARS, principalmente devido aos vocais e piano elétrico incorporado nessa nova masterização. Apenas a segunda versão de "Living on The Hill" permaneceu como a gravação anterior.
A capa do álbum criada pelo mago Roger Dean (YES, Steve Howe, ASIA) é belíssima, no entanto enganosa, pois não se trata de música folclórica da Terra Média. O estilo musical está em algum lugar entre o que os britânicos do TRAFFICfaziam na época, o início do norte-americano CHICAGO, e poder de fogo dos power triosCREAM e The Jimi Hendrix Experience. Também aparece uma sensibilidade de Fusion e Jazz, em vez da loucura exagerada do Acid Rock.
Carsten Smedegaard, demonstra ser um exímio baterista. A guitarra principal é escaldante, os vocais são profundos, o baixo é sério, a flauta, sax e piano são excelentes, pois se misturam em uma mescla de Jazz e Blues. Contundente, pesado, mas sempre com nuances e musicalidade quase virtuosa. A longa "Living on the Hill", de 15 minutos, é talvez a faixa mais impressionante, com muito espaço para todos se soltarem. Destaques também para "Talkin'", "Nobody" e "Sippin' Wine". As musicas tem vocais em inglês e a banda pode ser comparada ao conterrâneo BURNIN' RED IVANHOE.
Em 1972, Mortensen foi substituído por um terceiro vocalista, Frank Lauritsen, e Stief deixou seu lugar para Jens Elbol. A nova formação gravou mais dois álbuns, "Walking Circles" (1972) e "Midnight Dream" (1974), ambos mostraram a banda reduzindo as ideias complexas e abstratas para um som mais acessível com tendências Pop, antes de desaparecerem em novembro de 1974.
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2025-04-04T15:47:39.995-07:00
ROCK RARITY: WRITING ON THE WALL • The Power of the Pictis [1969]
Artista: WRITING ON THE WALL Álbum: The Power Of The Pictis Ano: 1969 Gêneros: Hard Rock, Psychedelic Rock, Proto Metal País: Reino Unido
WRITING ON THE WALL foi um grupo escocês de Edimburgo, que existia desde 1967 (sob o nome de THE JURY) e que encerrou sua carreira em 1973. "The Power of the Pictis" é o único LP da banda, lançado em 1969. Se compararmos sua musicalidade com alguma banda da época encontraremos algumas similaridades com o BLACK SABBATH adicionado de um ótimo teclado hammond, o que constrói uma atmosfera Psych em torno do Hard Rock muito utlizado na época. O SABBATH viria a aparecer um pouco mais tarde, o que leva a crer que Tony Iommi, pode ter tido contato com o trabalho de composição do grupo.
Uma curiosidade sobre o WRITING ON THE WALL, é que foi uma das poucas bandas que realizaram duas residências no famoso Marquee Club, em Londres.
Esse disco tem um som cru e forte, com ótimas viradas de bateria e guitarras "nervosas" e como já dito acima, o órgão hammond tem participação fundamental nas melodias o que deixa o trabalho de construção harmonia ainda mais pesada.
Faixas: 01. Bogeyman (3:42) 02. Shadow Of Man (5:54) 03. Taskers Successor (3:40) 04. Hill Of Dreams (3:06) 05. Virginia Water (5:56) 06. It Came On A Sunday (4:15) 07. Mr. Coopers Pie (3:21) 08. Ladybird (3:46) 09. Aries (8:06) Bonus Tracks: 10. Child On A Crossing (single A-side,1969) (3:29) 11. Lucifer Corpus (single B-side,1969) (5:42) Duração: 51:16
Músicos:
Linnie Paterson: líder vocal
William "Willy" Finlayson: guitarra, vocais
William "Bill" Scott: keyboards
Jake Scott: baixo e vocais
Jimmy Hush: bateria
Com:
Robert "Smiggy" Smith: guitarra
Alby Greenhalg: sopros
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2025-04-04T15:47:40.217-07:00
ROCK RARITY: THE SHIVER • Walpurgis [1969]
Artista: THE SHIVER Álbum: Wallpurgis Ano: 1969 Gêneros: Psychedelic Rock, Proto Prog País: Suiça
Eis um álbum que pode ser classificado como uma das lendas Psicodélico-Progressistas na Suíça, veladas em uma renomada capa artística desenhada por H. R. Giger. O que a banda THE SHIVER apresenta aqui é basicamente Rock pesado "Bluesado" Dark, tingido com vibrações sombrias, no entanto alguma essência Progressiva inovadora pode ser ouvida também.
A faixa inicial "Repent Walpurgis" é realmente incrível. O sabor Krautrock e sombrio, com bateria pesada e abundante, e a tensão da guitarra nos levam ao surrealismo. A superfície sonora do teclado psicodélico é muito atmosférica, mas ao mesmo tempo muito teatral. "Hey Mr. Holy Man", apresenta "Dies Irae" do Canto gregoriano. Essa trilha nos notifica sobre sua aparência depressiva que cobre todo o álbum. As outras faixas são pertencem mais ao terreno do Blues Rock, cada uma das quais pode ser ouvida à vontade, especialmente "Ode to the Salvation Army", uma peça impressionante, interessante e descontraída.
Destaques ☆
Faixas: 01. Repent Walpurgis (7:10) ☆ 02. Ode To The Salvation Army (0:38) ☆ 03. Leave This Man Alone (5:15) 04. What's Wrong About The Blues (5:15) 05. Hey Mr. Holy Man (3:15) ☆ 06. Don't Let Me Be Misunderstood (4:40) ☆ 07. No Time (2:50) 08. The Peddle (4:45) Bonus Tracks: 09. You Don't Love Me (3:00) 10. Hear My Plea (4:05) 11. Repent Walpurgis (7:21) Duração: 48:14
Artista: SANTANA Álbum: Santana Ano: 1969 Gêneros: Classic Rock, Latin Rock, Blues Rock, Jazz Rock País: Estados Unidos
Lançado em 22 de agosto de 1969, "Santana" é o primeiro álbum de estúdio da banda americana de Rock latino SANTANA. Mais da metade das composições do álbum são instrumentais, gravadas pelo que era originalmente uma banda de jam puramente livre. Por sugestão do empresário Bill Graham, a banda passou a escrever músicas mais convencionais para maior impacto, mas conseguiu manter a essência da improvisação na música.
O álbum estava destinado a ser um grande lançamento, impulsionado pela apresentação da banda no Festival de Woodstock no início de agosto. O primeiro single do álbum, "Jingo", teve apenas um desempenho modesto, passando oito semanas nas paradas e alcançando a posição # 56; no entanto, "Evil Ways", o segundo single retirado do álbum, foi um hit no Top 10 dos EUA, alcançando a 9ª posição e passando treze semanas na parada. O álbum passou mais de dois anos (108 semanas) na parada de álbuns Pop da Billboard 200 e alcançou a posição # 4 em novembro de 1969. Também alcançou a posição 26 na parada de álbuns do Reino Unido. Foi mixado e lançado em estéreo e quadrafônico. A icônica capa do álbum apresenta arte de Lee Conklin.
Em uma crítica contemporânea para a Rolling Stone, Langdon Winner criticou o álbum "Santana" como "uma obra-prima de técnicas vazias" e "o deleite de um fanático por velocidade - música rápida, forte e frenética sem nenhum conteúdo real". Ele comparou o efeito da música à metedrina, que "dá uma sensação sem sentido", achando a forma de tocar de Rolie e Santana repetidamente sem imaginação, em meio a uma monotonia de ritmos incompetentes e letras inconsequentes. O crítico do Village Voice, Robert Christgau, compartilhou o sentimento de Winner em sua "oposição não reconstruída à escola metedrina da música americana. Muito barulho".
Uma retrospectiva da Rolling Stone foi mais entusiasmada, achando "Santana" "emocionante... com ambição, alma e convicção absoluta - cada momento tocado direto do coração". Em 2003, a revista classificou "Santana" em 150º lugar em sua lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos, subindo para 149º lugar em uma lista revisada de 2012. Colin Larkin considerou-o um excelente exemplo de Rock latino em sua Enciclopédia de Música Popular (2011).
Faixas: 01. Waiting (4:02) 02. Evil Ways (Sonny Henry) (3:55) 03. Shades Of Time (3:13) 04. Savor (2:47) 05. Jin-go-lo-ba (Babatunde Olatunji) (4:17) 06. Persuasion (2:33) 07. Treat (4:40) 08. You Just Don't Care (4:33) 09. Soul Sacrifice (6:36) 10. Savor (5:27) # 11. Soul Sacrifice (11:39) ## 12. Fried Neckbones (Willie Bobo, Melvin Lastie) (7:13) ### # (Woodstock Festival, Bethel, New York, Saturday, August 16, 1969; inédita) ## (Woodstock: Music from the Original Soundtrack and More, 1970) ### (Woodstock Festival, Bethel, New York, Saturday, August 16, 1969; inédita)
Lançado em 1969, "Rare Bird" é o LP de estréia da banda britânica RARE BIRD. Após alguns shows em 1969, e com a formação estabilizada, a banda assinou contrato com a Charima Records e, três semanas depois, estavam no estúdio gravando esse álbum. Antes de ingressarem na LUNCH (nome anterior da banda), Randall e Gould já haviam escrito uma música chamada "To the memory of two brave dogs", e a banda decidiu incluir essa música no álbum, renomeando-a como "Iceberg", mas Randall não recebeu crédito no LP.
O lançamento no final de 1969, do single "Sympathy", alcançou o número 1 na Itália e na França, vendeu 500.000 cópias na França e mais de um milhão em todo o mundo. Tornou-se seu único single de sucesso no Reino Unido, alcançando o número 27 e permanecendo no gráfico por 8 semanas. Uma versão cover de 1970 de uma música da THE FAMILY DOGG alcançou o número dois na Holanda. A música voltou às paradas do Reino Unido em 1992, quando uma versão da MARILLION alcançou o número 17. Em 2001, a faixa foi sampleada por Faithless em sua música "Not enuff love", em homenagem a uma linha de refrão em "Sympathy".
Faixas:
01. Iceberg (6:55)
02. Times (3:21)
03. You Went Away (4:39)
04. Melanie (3:27)
05. Beautiful Scarlet (5:43)
06. Sympathy (2:43)
07. Natures Fruit (2:33)
08. Bird on A Wing (4:16)
09. God of War (5:29)
Bonus Tracks:
10. Devil's High Concern (single B-side) (2:47)
11. Sympathy (Mono, single A-side) (2:33)
Duração:44:40
Músicos:
Steve Gould: vocais, baixo
Graham Field: órgão
David Kaffinetti: piano electrico
Mark Ashton: bateria, timpani, backing vocals
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2025-04-04T15:47:39.868-07:00
MAN • Revelations [1969]
Lançado em 1969, "Revelation" é o primeiro disco da banda britânica MAN. Trata-se de um álbum conceitual sobre a história de "Man(kind)" e musicalmente uma mistura de Westcoast sound, Blues e Rock Psicodélico.
A faixa que abre o disco, "And in the Beginning" começa com uma explosão (o big bang?) levando a um tema de órgão e a um Rock médio. "Sudden Life" é um Blues Rock que começa com efeitos sonoros, e tem um ótimo riff de guitarra. É seguida por "Empty Room", uma ótima faixa influenciada pelo Westcoast sound. "Puela! Puela (Woman! Woman!)" é a primeira faixa mais aventureira, começando com uma introdução de flauta, trabalho de órgão e vocalizações psicodélicas, lembrando a sonoridade do PINK FLOYD. "Love" é uma bela balada para violão com vocais em falsete, flauta distorcida e soa semelhante a "Babe I'm going Leave You" do LED ZEPPELIN que foi lançada alguns meses depois. "Erotica" é uma faixa Funky-Blues com sons simulados de orgasmo (aliás, a faixa foi proibida no Reino Unido e foi um pequeno sucesso na Europa) e deve ter sido uma das favoritas das festas. "Blind Man" é um Blues Rock uptempo, "And Castles Rise in Children's Eyes" é uma faixa construída em torno de um tema de Tchaikovsky com trabalho de órgão e efeitos sonoros e "Don't Just Stand There (Come in Out of the Rain)" é uma faixa mais lenta Blues com uma bela introdução de gaita.
Agora, depois dos lados mais agradáveis da vida, é hora da Guerra: "The Missing Pieces" é introduzida pelo som de tambores marchando e muitos tiros e explosões, uma mulher chorando e um canto fúnebre no órgão de uma igreja, todos entenderam a mensagem. O álbum termina com "The Future Hides Its Face" uma reprise da primeira faixa e termina com uma contagem regressiva levando a outra grande explosão. Mesmo que o disco não seja muito consistente musicalmente, há muitas idéias boas, que o MAN desenvolveria mais tarde. Nesse disco há um bom exemplo do Early Prog.
Faixas:
01. And in the Beginning (3:20)
02. Sudden Life (4:05)
03. Empty Room (3:30)
04. Puella! Puella! (Woman! Woman!) (3:25)
05. Love (2:58)
06. Erotica (4:02)
07. Blind Man (4:05)
08. And Castles Rise in Children's Eyes (3:21)
09. Don't Just Stand There (Come in Out of the Rain) (4:10)
10. The Missing Pieces (1:45)
11. The Future Hides Its Face (5:50)
Duração: 40:31
Bonus Tracks 2009:
12. Erotica (First version prev. unreleased) (8:40)
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2025-04-04T15:47:41.026-07:00
Leslie West • Mountain [1969]
Artista: Leslie West Album: Mountain
Ano: 1969 Gêneros: Blues Rock, Hard Rock País: Estados Unidos
Considerado por alguns críticos e fãs como o primeiro álbum do MOUNTAIN, porém lançado como um disco solo de Leslie West, até hoje não se sabe porque essa excelente banda americana não consta no rol de pedras fundamentais do Hard Rock. Algo tão pesado e intenso quanto LED ZEPPELIN, Jeff Beck GROUP e Jimi Hendrix na mesma época, o álbum lançado em julho de 1969 pela Windfall Records, conta com um diferencial, que é a presença fortíssima do baixo de Felix Pappalardi, dialogando de igual pra igual com a guitarra. O disco é tão divertido quanto denso, atinado na garganta quente de Leslie West. O som tem um quê de Hippie Rock e, não à toa, fez a banda ser presença frequente em festivais ao ar livre nos EUA e adquirir grande reputação. Um álbum que merece ser cada vez mais resgatado e ouvido. “Blood of the Sun” e “Dreams of Milk and Honey” deveriam alçar o patamar de clássicos do Rock para o grande público.
Depois de vários anos como membro do VAGRANTS, Leslie West logo após o lançamento desse álbum, e Pappalardi formariam a banda MOUNTAIN. Pelo menos cinco das faixas do álbum foram tocadas ao vivo pelo MOUNTAIN, o que lhe deu a reputação equivocada de ser o primeiro álbum da banda.
Faixas: 01. Blood of the Sun 02. Long Red 03. Better Watch Out 04. Blind Man 05. Baby, I’m Down 06. Dreams of Milk & Honey 07. Storyteller Man 08. This Wheel’s on Fire 09. Look to the Wind 10. Southbound Train 11. Because You Are My Friend
Músicos:
Leslie West: guitarras, vocais
Felix Pappalardi: baixo, teclados, produção
ND Smart: bateria [ faixa 11 ]
com:
Norman Landsberg: órgão Hammond em "Long Red", "Storyteller Man" e "Southbound Train"
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2025-04-04T15:47:39.900-07:00
LED ZEPPELIN • Led Zeppelin II [1969]
Artista: LED ZEPPELIN Álbum: Led Zeppelin II Ano: 1969 Gêneros: Classic Rock, Hard Rock, Blues Rock País: Reino Unido
Lançado em 22 de outubro de 1969 nos Estados Unidos e em 31 de outubro de 1969 no Reino Unido pela Atlantic Records, "Led Zeppelin II" é o segundo álbum de estúdio do LED ZEPPELIN. As sessões de gravação do álbum ocorreram em vários locais no Reino Unido e na América do Norte de janeiro a agosto de 1969. A produção do álbum foi creditada ao guitarrista e compositor da banda Jimmy Page, e também foi o primeiro álbum do LED ZEPPELIN em que Eddie Kramer atuou como engenheiro.
O álbum exibe o estilo musical em evolução da banda com material derivado do Blues e seu som baseado em riffs de guitarra, chegando a ser descrito pelos críticos como o álbum mais pesado da banda. Seis das nove canções foram escritas pela banda, enquanto as outras três foram reinterpretações de canções do Blues de Chicago de Willie Dixon e Howlin' Wolf. Um single, "Whole Lotta Love", foi lançado fora do Reino Unido (a banda não lançaria nenhum single no Reino Unido durante sua carreira), e alcançou o pico entre os dez primeiros em mais de uma dúzia de mercados ao redor do mundo.
Primeiro álbum da banda a alcançar o primeiro lugar nas paradas do Reino Unido e dos EUA, "Led Zeppelin II" foi um sucesso comercial. O designer da capa do álbum, David Juniper, foi indicado ao Grammy de Melhor Pacote de Gravação em 1970. Em 15 de novembro de 1999, o álbum foi certificado 12× Platina pela Recording Industry Association of America (RIAA) pelas vendas que ultrapassaram 12 milhões de cópias. Desde o seu lançamento, vários escritores e críticos musicais citaram "Led Zeppelin II" como um dos maiores e mais influentes álbuns de todos os tempos.
03. The Lemon Song (Page, Plant, Jones, Bonham, Chester Burnett) (6:19)
04. Thank You (4:48) ☆
05. Heartbreaker (4:14) ☆
06. Living Loving Maid (She's Just A Woman) (2:39)
07. Ramble On (4:31)
08. Moby Dick (4:21) ☆
09. Bring It On Home (Willie Dixon) (4:19)
Duração: 41:27
Músicos:
• Robert Plan: vocais, harmonica (09)
• Jimmy Pag: guitarras, theremin (01)
• John Paul Jones: baixo, orgão (04)
• John Bonham: bateria, timpani
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2025-04-04T15:47:39.545-07:00
ROCK RARITY: JODY GRIND • On Step On [1969]
Artista: JODY GRIND Álbum: One Step On Ano: 1969 Gêneros: Jazz Rock, Psychedelic Rock, Eclectic Prog País: Reino Unido
JODY GRIND é um grupo muito ousado, Progressivo, experimental, influenciado pelo Jazz típico do período, e dominado pelo poderoso trabalho de teclado de Tim Hinkley. Bernie Holland tocou mais tarde com HUMMINGBIRD, HUMBLEBUMS, STEALER'S WHEEL, Joan Armatrading e muitos outros. Pete Gavin tocou com Al Stewart, Long John Baldry e Albert Lee.
Lançado em 1969, "One Step On" ("Conception") é um álbum favorito do cenário underground do início dos anos 70 no Reino Unido. A banda talvez seja injustamente mais conhecida por seu segundo álbum "Far Canal", mas "One Step On" possui um excelente conjunto de músicas dominadas pelo órgão Hammond e ainda traz uma versão bônus do single "Paint It Black" dos ROLLING STONES.
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2025-04-04T15:47:40.440-07:00
THE JAMES GANG • Yer' Album [1969]
Artista: THE JAMES GANG Álbum: Yer' Album Ano: 1969 Gêneros: Blues Rock, Hard Rock País: Estados Unidos
Lançado em março de 1969 pelo selo Bluesway, "Yer' Album" é o primeiro álbum de estúdio da banda de Rock americana JAMES GANG. Este é o único álbum da banda com a participação do baixista Tom Kriss. Ele foi substituído por Dale Peters no próximo álbum. "Yer' Album" é o primeiro a contar com a participação do guitarrista Joe Walsh, que mais tarde alcançaria sucesso como artista solo e com os EAGLES.
Das onze faixas apresentadas, três são covers - "Bluebird" de BUFFALO SPRINGFIELD, "Lost Woman" dos YARDBIRDS e "Stop" de Jerry Ragovoy e Mort Shuman, gravada um ano antes por Howard Tate, bem como uma versão de Al Kooper e Mike Bloomfield para o álbum "Super Session" (embora sem vocais).
No groove travado no final do lado 1 da versão LP do álbum (que normalmente é silencioso na maioria dos discos fonográficos), a frase "Turn me over" se repete em loop, enquanto o groove travado no final do lado 2 repete a frase "Toque-me novamente". Ambas as frases foram ditas por Walsh. Uma "nota do produtor" no gatefold alerta os ouvintes para não estragar esses finais para amigos que possuem toca-discos com retorno automático. Essas mensagens são removidas das prensagens de CD, mas estão incluídas nas versões de 8 trilhas e fita cassete.
JAMES GANG foi um dos melhores power-trios de Rock, e Sem que tivessem a intenção, foram uma resposta americana às grandes bandas britânicas da época. Joe Walsh, sem dúvida, tinha tanto talento quanto Jimmy Page ou Jeff Beck. Tanto é verdade, que Pete Townshend declarou sua admiração por ele.
Destaques ☆
Faixas: 01. Tuning Part One (0:40) 02. Take a Look Around (6:18) 03. Funk #48 (2:46) 04. Bluebird (6:02) 05. Lost Woman (9:06) 06. Stone Rap (1:00) 07. Collage (4:02) 08. I Don't Have the Time (2:49) 09. Wrapcity in English (0:57) 10. Fred (4:09) 11. Stop (12:04)
Músicos: - Joe Walsh – vocals, guitars, keyboards, piano - Tom Kriss – bass guitar; vocals (tracks 10, 11) (also credited with good vibes and cheek flute) - Jim Fox – drums; vocals (tracks 3, 10, 11), acoustic guitar (track 1), piano (track 4) - Bill Szymczyk – organ (track 4), tambourine (track 3), maracas (track 7), vocals (tracks (10, 11) - Jerry Ragavoy – piano (track 11)
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2025-04-04T15:47:39.610-07:00
Jack Bruce • Songs for a Tailor [1969]
Artista: Jack Bruce Álbum: Songs for a Tailor Ano: 1969 Gêneros: Jazz Rock, Brass Rock, Art-Rock País: Reino Unido
Lançado em 29 de agosto de 1969 no Reino Unido, "Songs for a Tailor" é o álbum solo de estreia de 1969 do músico, compositor e cantor escocês Jack Bruce, que já era famoso na época de seu lançamento por seu trabalho com o supergrupo CREAM. Originalmente lançado pela gravadora Polydor na Europa e pela Atco Records nos EUA, "Songs for a Tailor" foi o segundo álbum solo que Bruce gravou, embora ele não tenha lançado o primeiro, "Things We Like", por mais um ano.
O álbum, que em seu título homenageia o estilista de roupas recentemente falecido do CREAM, exibiu mais das diversas influências do músico do que suas composições para o CREAM, embora não tenha alcançado tanto sucesso quanto seu trabalho com a banda. No entanto, foi bem-sucedido, alcançando a posição 6 na UK Albums Chart e a posição 55 na parada " Pop Albums " da Billboard .
Embora não tenha sido universalmente bem recebido pela crítica, com uma crítica negativa da Rolling Stone em seu primeiro lançamento, é considerado por muitos escritores como um dos melhores álbuns de Bruce. As letras literárias do poeta e compositor Pete Brown foram particularmente divisivas, com um crítico destacando-as para elogios, enquanto outros foram mais geralmente críticos. As músicas do álbum incluem "Never Tell Your Mother She's Out of Tune" e " Theme for an Imaginary Western ", que foi regravada pela banda estadunidense MOUNTAIN e apresentada em "1001 Songs: The Great Songs of All Time and the Artists, Stories and Secrets Behind Them" de 2006. "Songs for a Tailor" foi eleito o número 955 no All Time Top 1000 Albums 3rd Edition (2000) de Colin Larkin.
Este álbum mostra claramente que, dos três membros, Bruce foi de longe o melhor e mais criativo escritor do CREAM. Neste ponto inicial de sua carreira, Bruce parece pronto para rivalizar com os grandes, Paul Simon, Stevie Wonder, Donald Fagen, escolha o que quiser, Jack Bruce realmente tinha tudo naquela época com as influências do Jazz e estruturas de acordes únicas. Ecos dos BEATLES, Hendrix, CREAM, Robert Wyatt e Syd Barret são estendidos com técnicas tiradas dos primeiros artistas de Jazz Proto-Fusion e da nova cena do Rock Progressivo em Londres. Se Jack tivesse montado uma banda permanente tocando este material, eles teriam sido um dos melhores da cena.
Com metade dos pioneiros do Jazz Rock COLOSSEUM a bordo, junto com Felix Papalardi do MOUNTAIN, e com músicas que aparecerão nos álbuns do MOUNTAIN e do COLOSSEUM, este álbum assume uma vibração de 'supergrupo' quase dos anos 60, possivelmente uma resposta ao esforço do colega de banda Eric Clapton no BLIND FAITH. Apesar de todas as composições inteligentes e excelentes habilidades instrumentais envolvidas aqui, este ainda soa como um "álbum solo", o que significa um pouco melhor do que uma demo. Há uma sensação apressada de inacabado em grande parte da produção. Ter uma banda de verdade a bordo teria dado um pouco de vida a essas músicas muito merecedoras.
No geral, este é um excelente trabalho de estreia de Jack Bruce, um dos melhores compositores do mundo do Rock.
Destaques ☆
Faixas:
01. Never Tell Your Mother She's Out of Tune (3:41)
02. Theme for an Imaginary Western (3:30) ☆
03. Tickets to Water Falls (3:00) ☆
04. Weird of Hermiston (2:24) ☆
05. Rope Ladder to the Moon (2:54) ☆
06. The Ministry of Bag (2:49)
07. He the Richmond (3:36)
08. Boston Ball Game 1967 (1:45) ☆
09. To Isengard (5:28)
10. The Clearout (2:35)
Duração: 31:42
Bonus tracks:
11. The Ministry of Bag (demo version) (3:47)
12. Weird of Hermiston (alternate mix) (2:33)
13. The Clearout (alternate mix) (3:02)
14. The Ministry of Bag (alternate mix) (2:54)
Duração com bônus: 43:32
Músicos:
• Jack Bruce: vocais, baixo, piano, órgão, guitarra (5,7,9), violoncelo (5), compositor e arranjos
Com:
• Felix Pappalardi: vocais (5,9), percussão (7), guitarra (9), produtor
• George Harrison: guitarra base (1)
• Chris Spedding: guitarra (2-4,6,9,10,12-14)
• Harry Beckett: trompete (1,6,8,14)
• Henry Lowther: trompete (1,6,8,14)
• Dick Heckstall-Smith: saxofones tenor (1,6,8,11,14) e soprano (1)
• Art Themen: saxofone tenor (1,6,8)
• John Mumford: trombone (8)
• Jon Hiseman: bateria (1-4,6,8-14)
• John Marshall: bateria (5,7)
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2025-04-04T15:47:39.836-07:00
ROCK RARITY: HIGH TIDE • Sea Shanties [1969]
Como tudo no mundo da música, os gêneros e estilos são oriundos de uma pequena bola de neve que vai crescendo cada vez mais até chegar num limite, explodindo em diversas partes. Em 1969 surgiria mais uma super-banda, daquelas que se tornaria integrante do famoso mundo Cult Underground: HIGH TIDE. A banda trazia uma "pegada" pesada, pelos riffs e pela estrutura harmônica concebida pelo guitarrista e vocalista Tony Hill. Ainda era um período em que ainda não havia uma consagração do Heavy Metal como estilo e o Progressivo começava a se desenvolver em maior escala. É possível dizer que HIGH TIDE transita entre os dois estilos. O grupo teve como seu embrião além do vocalista Tony Hill, Simon Casa (violino e teclados), Peter Pavli (baixo) e Roger Hadden (bateria). O debut da banda foi "Sea Shanties", gravado entre junho e julho de de 1969, no Olympic Studios.e lançado em outubro daquele mesmo ano pelo selo Liberty, com a produção de Denny Gerrard. Infelizmente o disco não conseguiu grande sucesso comercial. Esforço não faltou para isso, pois a publicação tinha sido promovida pela Apple, isso mesmo, a famosa publicação dos Beatles. Além da timbreira de Hill, uma das principais figuras musicais do álbum é a presença do violino de Simon Casa, que explora muito bem alguns extremos e se funde sem problema algum com o peso de algumas passagens.
O disco começa com "Futilist's Lament". A música tem um som obscuro com uma pegada pesada de guitarra. Entre as quebras dos riffs, pequenos licks rasgados surgem com um baixo potente. Hill utiliza o recurso das pedaleiras à vontade, principalmente com um wah-wah. Com um vocal soturno que "desliza" durante a faixa, acontecem contrapontos entre guitarra e violino, que se fundem. A primeira faixa é realmente digna de ser chamada pauleira.
O ritmo do disco não para. "Death Warmed Up" parece uma máquina trituradora que passa por cima de tudo. Agora sim o violino virtuoso se destaca e muito mais do que na primeira faixa e é totalmente perceptível a ondulação, o contraponto entre a guitarra wah-wah com o "erudito" de Casa. A composição é uma avassaladora faixa Progressiva com ambientação totalmente Hard. Se nota o quão qualificada foi a produção, pois os graves são muito nítidos e passeiam, enquanto o violino continua sua progressão. O ritmo é tão intenso que os pouco mais de 9 minutos parecem até pouco para toda a riqueza de detalhes que "douram" os ouvidos. É uma faixa longa, mas sem qualquer necessidade de inserção vocal. As palhetadas nas cordas da guitarra e os movimentos do arco nas cordas do violino quase rompem as fronteiras dos limites, como se estivessem a ponto de estourar. "Pushed, But Not Forgotten" quebra em poucos instantes o ritmo alucinante das duas primeiras faixas, com uma ambientação melancólica, mas com uma melodia vocal elegante, acompanhada pelo violino. Porém esse clima é logo quebrado por mais uma sequência pesada. A harmonia foi concebida com o intuito de sair de uma situação de conforto, ir ao extremo, e voltar para calmaria. A sequência melódica solista de Casa que encaminha o encerramento é um trabalho justamente para quem sabe o que está fazendo e tem domínio sobre o instrumento. "Walking Down Their Outlook" tem uma pegada muito THE DOORS, muito anos 60, mas consegue ser melhor. Ao invés do órgão de Manzarek, o som instrumental de Casa tem um papel de apenas segurar a onda para os demais instrumentos detonarem. A guitarra novamente aparece rasgada com uma boa sequência de solos. O desfecho é realmente interessante. Quando Casa resolve solar no órgão, logo interrompe com belos floreios de violino que fecham o compasso final com um arpejo distorcido de guitarra. "Missing Out" começa com um pequeno clima de expectativa, mas logo vem a entrada da parte vocal extrema, com uma exploração de compassos e ritmos completamente virtuosa de Roger Hadden. A bateria quebra ritmos, se intensifica, e vai fazendo trocas a todo o momento. Todas as quebras e os pequenos espaços são preenchidos pelo violino, enquanto a guitarra explora o potencial de timbre. Todo o potencial musical de banda é colocado à prova novamente. A música segue um ritmo de construção e reconstrução, com um vocal lamurioso. Depois de uma sequência de contrapontos entre guitarra e violino, a bateria, estrela da música, faz algumas ondulações que encaminham a faixa para o seu devido encerramento. "Nowhere" fecha o disco com chave de ouro. Violino e guitarra seguem duelando, mas é a bateria que se destaca novamente pelas incríveis quebras de ritmo durante a execução da música, sendo um desafio para qualquer interessado em aprender a arte das baquetas. Talvez a tradução do nome da faixa explique bem o sentido de indecisão contida na poética letra: a difícil relação entre o real, o mental e o fato, distante, em lugar nenhum.
A edição remasterizada em CD contém um bom material de extras. Além das demos de "Death Warmed Up" e "Pushed, But Not Forgotten", há a excelente progressão de pouco mais de 11 minutos "The Great Universal Protection Racket", uma faixa instrumental com características típicas de uma suíte Progressiva, cheia de ondulações, frases interessantes de guitarra e outros aspectos enriquecedores, com pitadas orientais e algumas dissonâncias. "Dilemma" é cheia de floreios de bateria, com muitas alternativas rítmicas na sua construção e pode ser considerada uma faixa psicodélica na sua essência, dotada de uma bela harmonia vocal. Destaque, novamente para os timbres de guitarra. E ainda há a faixa "Time Gauges", com uma pequena parcela de Jazz em seu início que desemboca numa sequência mais leve, ditada pelo ritmo da bateria, mesmo com uma guitarra distorcida segurando as pontas. É mais uma faixa Progressiva e psicodélica, devido ao seu grau de diversidade de ondulações.
O álbum ainda traz um pequeno depoimento do guitarrista e vocalista Tony Hill, no qual ele relata o sentimento vivido pela banda durante a produção do álbum, que diz: "desde o início, as novas canções e os instrumentais funcionaram bem. Bateria, baixo, violino e guitarra pesada pareciam ter algumas limitações. O som era, em si, inspirado o suficiente para nós percebermos que não precisávamos de mais membros da banda. Reunidos no prédio da Apple dos Beatles, em Saville Row, nós ensaiamos pela primeira vez "Death Warmed Up" antes de passar para outro número. Alguns amigos que estavam conosco se encantaram tanto quanto nós. Quando entramos no Olympic Studios, subimos as escadas, ouvimos a guitarra de Eric Clapton, como recém mixada. Para as sessões do nosso primeiro álbum, eu me lembro de nós termos um live set-up no estúdio (com uma bateria e três pilhas completas de amplificadores como se estivéssemos no palco), captada com enorme microfone central, adicionado para criar essa pulsante onda de som para a gravação de "Death Warmed Up", sendo um exemplo de métodos de gravação que emprestaram flexibilidade para a nossa abordagem em geral. As letras, como as passagens musicais emotivas, residem no centro da "Raibown Bridge", em algum lugar entre a esperança e o desespero, numa mistura de impressões doces e perturbadoras".
Lançado em junho de 1969, "It's a Beautiful Day" é o álbum de estréia da banda IT'S A BEAUTIFUL DAY, que contém a faixa de maior sucesso da banda "White Bird". O álbum subiu para a posição 47 na parada de álbuns americanos de melhores LPs da Billboard.
A capa, desenhada por George Hunter e pintada por Kent Hollister, foi baseada na pintura de 1912, "Mulher no Topo de uma Montanha", de Charles Courtney Curran. O design usou uma versão antiga do logotipo da Columbia Records porque George Hunter acreditava que ele se encaixava melhor com o resto da capa. A arte do álbum está em 24º lugar na lista das 100 melhores capas de álbuns da Rolling Stone.
A música "White Bird", foi inspirada nas experiências que David e Linda LaFlamme tiveram enquanto moravam em Seattle, Washington. Por algumas semanas, em dezembro de 1967, os membros do grupo viveram no sótão de uma casa antiga enquanto tocavam e ensaiavam em um local de Seattle originalmente conhecido como The Encore Ballroom. O empresário da banda, Matthew Katz, assumiu recentemente o controle do clube e o renomeou como "San Francisco Sound". Em uma reviravolta irônica no nome da banda, a música foi parcialmente inspirada no inverno chuvoso de Seattle. Em uma entrevista posterior, David LaFlamme disse: "De onde veio aquela coisa do 'pássaro branco'... Éramos como pássaros enjaulados naquele sótão. Não tínhamos dinheiro, nem transporte, o tempo estava péssimo. Mal conseguíamos sobreviver com uma pequena quantia de comida que nos era fornecida. Foi uma experiência e tanto, mas de certa forma muito criativa".
Curiosidade: uma parte substancial do tema e arranjo da música "Bombay Calling" foi usada pelo DEEP PURPLE como base para sua música "Child in Time", presente no álbum "In Rock" de 1970.
Destaques ☆
Faixas:
01. White Bird (6:06) ☆
02. Hot Summer Day (5:46) ☆
03. Wasted Union Blues (4:04)
04. Girl With No Eyes (3:47)
05. Bombay Calling (4:30) ☆
06. Bulgaria (6:13)
07. Time Is (9:33) ☆
Duração: 40:05
Músicos:
• David LaFlamme: violino, flauta, vocais
• Linda LaFlamme: pianos, orgão, celesta, harpsichord
Lançado em 17 de janeiro de 1969, "Ball" é o terceiro álbum de estúdio do IRON BUTTERFLY. Após o enorme sucesso de "In-A-Gadda-Da-Vida", o IRON BUTTERFLY modificou um pouco seu som Acid-Rock experimentando composições mais melódicas. As guitarras pesadas, marca registrada da banda, no entanto, ainda são evidentes em faixas como "In the Time of Our Lives" e "It Must Be Love". O álbum alcançou a posição número 3 nas paradas da Billboard 200, tornando "Ball" mais imediatamente bem-sucedido do que "In-A-Gadda-Da-Vida". No Canadá, o álbum alcançou a posição 4. Foi certificado como Ouro em março de 1969. Dois singles de sucesso menores estavam no álbum: "Soul Experience" (b/w "In the Crowds"), uma música atipicamente edificante para o grupo, foi para a posição 75 nas paradas da Billboard e a posição 50 no Canadá, e apesar de seus tons musicais de pesadelo e letras mórbidas, "In the Time of Our Lives" (b/w "It Must Be Love") conseguiu alcançar a posição 96 e a posição 81 no Canadá. Este é o segundo e último álbum de estúdio a apresentar a famosa formação de Ingle, Bushy, Dorman e Brann.
Em 1999, a Collector's Choice Music lançou Ball com duas faixas bônus, "I Can't Help But Deceive You Little Girl" e "To Be Alone", ambas gravadas na mesma época que Ball (embora não necessariamente nas mesmas sessões de gravação) e lançadas anteriormente como os dois lados de um single de 7". "I Can't Help But Deceive You Little Girl" também foi lançada na compilação de 1993 "Light & Heavy: The Best of Iron Butterfly".
Destaques ☆
Faixas:
01. In The Times Of Our Lives (4:50) ☆
02. Soul Experience (2:52)
03. Lonely Boy (4:56)
04. Real Fright (2:44)
05. In The Crowds (2:13)
06. It Must Be Love (4:26)
07. Her Favorite Style (3:13) ☆
08. Filled With Fear (3:46) ☆
09. Belda-Beast (5:50)
Duração: 34:50
Bonus tracks:
10. I Can't Help But Deceive You, Little Girl (Single) (2:30)
11. To Be Alone (Single) (3:04)
Músicos:
- Erik Brann: guitarra e vocais (9)
- Doug Ingle: orgão e vocais
- Lee Dorman: baixo, backing vocals
- Ron Bushy: bateria e percussão
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2025-04-04T15:47:40.995-07:00
GRAND FUNK RAILROAD • Grand Funk [1969]
Artista: GRAND FUNK RAILROAD Álbum: Live Album Ano: 1969 Gênero: Classic Rock, Hard Rock, Blues Rock País: Estados Unidos
Lançado em dezembro de 1969, "Grand Funk" (comumente conhecido como "The Red Album") é o segundo álbum de estúdio da banda de Rock norte-americana GRAND FUNK RAILROAD. "Grand Funk" foi lançado pela Capitol Records, apenas quatro meses após seu álbum de estreia "On Time". Gravado na Cleveland Recording Company, o álbum foi produzido por Terry Knight e projetado por Ken Hamann. e certificado ouro pela RIAA, (o primeiro do grupo). O álbum Inclui um cover da música "Inside Looking Out" dos ANIMALS, de 1966, que ainda é um marco nos shows ao vivo da banda.
O disco também foi lançado pela Capitol Records em LP, cassete, fita de 8 faixas e configurações bobina a bobina. A versão original bobina a bobina (fabricada para Capitol/EMI pela Ampex) contém versões editadas de "Got This Thing on the Move", "Please Don't Worry", "Mr. Limousine Driver" e "Inside Looking Out" , o solo de gaita foi excluído e não está disponível em outro lugar. As edições nessas músicas reduzem o tempo total de execução do álbum em aproximadamente cinco minutos.
Em 2002, "Grand Funk" foi remasterizado em CD com faixas bônus e também lançado em uma caixa de edição limitada "Trunk of Funk" que continha os quatro primeiros álbuns da banda. O "baú" tem vagas para doze CDs para abrigar o futuro lançamento dos oito álbuns restantes lançados pela Capitol Records. Também está incluído um par de óculos 3-D "Shinin' On", uma palheta de guitarra e um adesivo reproduzindo um ingresso de show.
Destaques ☆
Faixas:
01. Got This Thing On The Move (4:37)
02. Please Don't Worry (4:19)
03. High Falootin' Woman (3:00)
04. Mr. Limousine Driver (4:26) ☆
05. In Need (7:54)
06. Winter And My Soul (6:38)
07. Paranoid (7:50) ☆
08. Inside Looking Out (Eric Burdon, Bryan "Chas" Chandler, arr.by John & Alan Lomax) (9:33) ☆
Bonus Tracks:
09. Nothing Is The Same (demo,1969) (5:38)
10. Mr. Limousine Driver (extended version) (5:28)
Músicos:
• Mark Farner: guitarra, piano, harmônica, vocais
• Mel Schacher: baixo
• Don Brewer: bateria, vocais
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2025-04-04T15:47:40.377-07:00
ROCK RARITY: GOLDENROD • Goldenrod [1969]
Artista: GOLDENROD Álbum: Goldenrod Ano: 1969 Gêneros: Blues Rock, Psychedelic Rock País: Estados Unidos
GOLDENROD foi uma desconhecida banda estadunidense da cidade de Los Angeles, que realizou apenas esse único trabalho em 1969. A banda consistia de apenas três talentosos músicos de estúdio: Bem Benay na guitarra, Jeremiah Obern Scheff no baixo e Toxey French na bateria e faziam parte da Our Productions, junto com Mike Deasy, Lee Mallory e Curt Boettcher, contribuindo para diversos artistas nas décadas de 60 e 70. O GOLDENROD foi banda de apoio para DARIUS, vocais de apoio para a banda ASSOCIATION, além trabalhar com Nancy Sinatra, Kim Fowley, Friar Tuck And His Psychdelic Guitar, Bobby Jameson e THE GRASSROOTS.
Em certo momento, Benay, Scheff e French resolveram formar o GOLDENROD, de forma que poderiam criar o som que quisessem e foi isso que fizeram. Entram em estúdio e gravam um álbum com 4 longas jams, uma obra prima psicodélica, lançado pela Chartmaker Records.
Após o lançamento do disco autointitulado, participaram de muitos projetos, sendo uns dos músicos mais requisitados de Los Angeles. Elvis Presley, FIFTH DIMENSIONS, THE VENTURES e THE DOORS, para citar apenas alguns.
Os três músicos formaram a base da banda MILLENIUM também, junto com Lee Mallory e Curt Boettcher, mas pularam fora quando a banda se tornou algo maior que apenas uma banda de estúdio. MILLENIUM alcançou certa fama no fim dos anos 60, levando junto Mallory e Boettcher. No álbum solo ao vivo de Lee Mallory, o GOLDENROD foi a banda de apoio. Inclusive o próprio MILLENIUM gravou algumas musicas do GOLDENROD.
Mesmo tendo alguns relançamentos, esse único registro da banda é muito raro, pois foi lançado no mesmo ano em que o mundo se encontrava em uma nova era, marcada pelo conflito na Guerra do Vietname e pelo lema "turn on, tune in, drop out".
Faixas: 01. Descent of the Cyclopeans (6:04) 02. The Gator Society (12:36) 03. Karmic Dream Sequence (10:24) 04. Standing Ovulation (6:44)
Duração: 35:48
Músicos:
Ben Benay: Guitar
Jerry Scheff: Bass
Toxey French: Percussion
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2025-04-04T15:47:40.153-07:00
ROCK RARITY: THE FROST • Frost Music [1969]
Artista: THE FROST Álbum: Frost Music Ano: 1969 Gêneros: Hard Rock, Psychedelic Rock País: Estados Unidos
A banda norte americana THE FROST, originária de Detroit, era liderada pelo cantor/guitarrista Dick Wagner, um membro da cena musical do sudeste de Michigan que durante o início dos anos 60 liderou os favoritos locais, THE BOSSMEN. Depois que o THE BOSSMEN se desfez o baixista Mark Farner mais tarde passaria a formar o GRAND FUNK RAILROAD e Wagner fundaria o THE FROST com o guitarrista Don Hartman, o baixista Jack Smolinski e o baterista Bob Riggs; depois de trocar Smolinski por Gordy Garris, o grupo estreou em 1968 com o single "Bad Girl" e, ao assinar com a Vanguard, lançaram seu LP de estréia em 1969, "Frost Music", marcando um sucesso regional com o single "Mystery Man". "Rock And Roll Music", gravado ao vivo no famoso Grande Ballroom de Detroit, foi lançado mais tarde no mesmo ano, mas, apesar de ganhar um culto por todo o centro-oeste, o FROST não conseguiu capturar uma audiência nacional e, nos anos 70, o grupo acabou. Mais tarde, Wagner obteve considerável sucesso como session man guitarrista, trabalhando com artistas como Lou Reed, Alice Cooper e Peter Gabriel.
A faixa "Sweet Jenny Lee" abre o álbum como um casamento profano entre os THE ZOMBIES e AMBOY DUKES, de Ted Nugent. E isso resume muito bem esse amálgama maravilhoso do Rock britânico e o de Detroit, um esforço surpreendentemente pop de Dick Wagner e companhia. Como futuro fornecedor de Hard Rock e, na década, eventual produtor de seu amigo Mark Farner, os sons ingleses de bandas como KALEIDOSCOPE reverberam através de músicas como "Stand in the Shadows". Com tons do PINK FLOYD incial, "The Family", é mais que um esforço respeitável do jovem Wagner, e uma oferta ousada da gravadora famosa por Buddy Guy, Joan Baez, Eric Andersen e Mimi e Richard Farina. Fora do Circus Maximus, o FROST é o desvio deste lendário rótulo Folk. A voz de Wagner é forte na ousada "Stand in the Shadows", mas é a música com títulos diferentes na capa e no disco do álbum, "Susy Singer" ou "Little Susie Singer (música para mascar chiclete)", que é a destaque do álbum. Uma combinação muito psicodélica de idéias e efeitos sonoros com os quais o ALICE COOPER GROUP e o VELVET UNDERGROUND tocavam na época. O eventual impacto de Wagner nos líderes de ambos os grupos surgiria em apenas quatro anos quando ele co-liderou a Rock & Roll Animal Band com Steve Hunter para Lou Reed e quando esse grupo passou a apoiar Alice Cooper, tornando-se de alguma maneira paradoxal, uma base para um dos mais influentes conjuntos de Glitter/Glam Rock da música. A música "First Day of May" é um retorno ao som Brit-pop, que é o tema subjacente aqui. Apenas alguns anos depois, o BLUE OYSTER CULT produziria uma música com atmosfera semelhante, intitulada "Then Came the Last Days of May" em sua estréia na Columbia, com um ritmo um pouco mais moderado, mas com a percepção do BOC sobre o que estava acontecendo no rock & roll, dificilmente parece uma coincidência. O FROST foi certamente mais influente do que eles jamais receberam. "Who Are You" é realmente Syd Barrett/PINK FLOYD vindo para a América. "Baby Once You Got It" é o pop dos anos 60, que bandas como LYRES e FLESHSTONES fizeram uma carreira emulando. De fato, este álbum é uma delícia para o conhecedor dos anos 60 e compartilha uma rara distinção com o "Easy Action" de ALICE COOPER GROUP, lançado em 1969, também, álbuns importantes e amplamente esquecidos por artistas que mais tarde provaram sua coragem, Wagner se tornando Alice Cooper. guitarrista e co-compositor. "A Long Way Down From Mobile" pode dar uma surra no ouvinte, soando mais como uma saída da banda de apoio de James Taylor, mas essa é a curva que Dick Wagner sempre fez. O FROST continua mudando do Rock de garagem de "Baby Once You Got It" para a psicodelia inglesa de "Stand in the Shadows". O resto do álbum, especialmente "Take My Hand", dispara novamente a comparação com o "Easy Action" de Cooper. "Take My Hand" é um flagrante trecho de "Eight Miles High" dos BYRDS, como a música "See the Light" do EXTREME durante seus anos de formação. As influências de WHO e BYRDS são abundantes, e Alice e Dick Wagner uniriam forças era apenas lógico, como evidenciado aqui neste registro muito importante e difícil de encontrar.
Faixas: 01. Jennie Lee" 3:05 02. The Family" 3:03 03. A Long Way Down from Mobile" 3:08 04. Take My Hand" 4:20 05. Mystery Man" 4:27 06. Baby Once You Got It" 2:38 07. Stand in the Shadows" 8:03 08. Little Susie Singer (Music to Chew Gum By)" 2:45 09. First Day of May" 3:31 10. Who Are You?" 5:18
Músicos:
Dick Wagner: Guitar and vocals
Donny Hartman: Guitar, vocals and Harmonica
Gordy Garris: Bass, vocal, Beaux Jens
Bobby Rigg: Drums and vocals
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2025-04-04T15:47:40.960-07:00
FREE • Tons of Sobs [1969]
Album: Tons of Sobs Ano: 1969 Gêneros: Classic Rock. Blues-Rock País: Reino Unido
Com o lançamento desse primeiro disco em 1969, o FREEé considerado como uma das bandas mais marcantes do movimento do Blues britânico do final dos anos 60, embora esse seja o único álbum da banda que possa ser considerado estritamente Blues-Rock. O próximo lançamento, "Free", também de 1969, mostra uma grande mudança no perfil da banda, passando para o lado do Hard-Rock. A voz de Paul Rodgers tem grande impacto, e muitos críticos passam a referir-se a ele como "A Voz".
Destaques ☆
Faixas:
01. Over the Green Hills (Part I) (0:52) ☆
02. Worry (3:24) ☆
03. Walk in My Shadow (3:28) ☆
04. Wild Indian Woman (3:37)
05. Goin' Down Slow (James B. Oden) (8:18)
06. I'm a Mover (2:54) ☆
07. The Hunter (T. Jones/Wells/"Duck" Dunn/Jackson/Cropper) (4:12) ☆
08. Moonshine (5:03) ☆
09. Sweet Tooth (4:53)
Duração: 38:36
Músicos:
Paul Rodgers: vocais
Paul Kossoff: guitarra
Andy Fraser: baixo
Simon Kirke: bateria
Steve Miller: piano *
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2025-04-04T15:47:40.281-07:00
Edgar Broughton BAND • Wasa Wasa [1969]
Artista: Edgar Broughton BAND Álbum: Wasa Wasa Ano: 1969 Gêneros: Blues Rock, Psychedelic Rock País: Reino Unido
Lançado originalmente como "Harvest SHVL 757" em julho de 1969 e produzido por Peter Jenner, "Wasa Wasa" é o álbum de estréia da banda inglesa de Hard Rock/Rock psicodélico Edgar Broughton Band.
A banda foi fundada em Warwick em 1968, e em sua forma inicial esteve em atividade até 1976. Foi também de uma influência significativa na emergente cena Proto-Punk politica e espiritualmente consciente dos anos 1970. A Edgar Brougthon Band era um Power Trio composto pelos irmãos Edgar (vocal e guitarra) e Steve Broughton (bateria) com Arthur Grant (baixo), aumentado em vários momentos por um segundo guitarrista e/ou tecladista, significativamente Victor Unitt.
Iniciando o álbum "Death of an Electric Citizen" apresenta algumas notas hesitantes antes de entrar em um massacre total, reduzindo um Blues stomp aos seus elementos mais básicos e moendo-o para o submundo com uma guitarra torturada e estridente, manipulações de baixo sub-Geezer Butler e respingos soltos de bateria, com Edgar como o pregador da desgraça. "American Boy Soldier" é uma canção cruelmente anti-guerra, começando com o recrutamento de um jovem desesperado e sem rumo com a tentação de matar, antes de se tornar uma balada doo-wop doentia que canta sobre as consequências gravemente feridas em um humor despreocupado e irônico. "Why Can't Somebody Love Me?" nos leva de volta ao grind torturado da guitarra, incorporando a tristeza lamentosa e de céu negro que flui por todo o disco, essencialmente o riff repetido descendo para o poço enquanto a voz de Edgar rasga sua alma e quebra seu coração com este navio de aflição de balanço duro. "Neptune" continua a melancolia com uma vibração de Blues-Psicodélico-Progressivo mais espacial e flutuante e pratos fortemente faseados; se não fosse pelo lamento distinto de Edgar, isso quase poderia ser uma tomada inicial de um BLACK SABBATH. "Evil" pega o ritmo novamente e convida alguns espíritos a girarem em torno do teto, com um riff básico. "Crying" continua a trazer a angústia mântrica, enquanto "Love in the Rain" faz o mesmo, mas com algum vislumbre de esperança e força interior agora rasgando a mania existencial com riffs triunfantemente danificados e lascas de feedback, terminando com Edgar exclamando "isso foi tão bom!" e ofegante de exaustão. "Dawn Crept Away" fecha o álbum e é de longe a faixa mais longa, o tipo de estranheza estendida que críticos menos gentis e mais convencionais considerariam um "experimento fracassado". A primeira seção é um trecho de conversa de bar, dois caras observando outro cara tentando pegar uma mulher e se perguntando onde estarão de manhã. Logo começa um riff típico repetido de Broughton com a voz estranha de Edgar cantando sobre um menino e sua mãe, perguntando a ela sobre a bola vermelha no céu e lamentando a falta de respostas, antes de se espalhar e balançar entre seções quase de forma livre e "o riff". Como é típico de todo o álbum, a música é infundida com um profundo sentimento de pavor, dor emocional, confusão, busca e apego a alguma salvação.
Depois deste LP, a Edgar Broughton Band continuou por alguns anos e lançou mais álbuns, que foram certamente mais habilidosos musicalmente e composicionalmente, em termos de Rock convencional, além de terem mais variedade musical, mas talvez não cheguem perto deste debut, pelo menos em termos de puro impacto bruto e selvageria.
A reedição do CD de 2004 contém cinco faixas bônus inéditas, quatro delas sendo demos gravadas pela banda quando eles eram um grupo de Bues chamado "The Edgar Broughton Blues Band". Essas faixas apresentam o guitarrista Victor Unitt, que deixou a banda quando eles começaram a entrar no Rock Psicodélico, afirmando que os membros da banda eram "vendidos". A última faixa bônus foi uma sessão de jamming que foi gravada em 21 de janeiro de 1969, que foi descoberta ao remasterizar o álbum.
Destaques ☆
Faixas:
01. Death of an Electric Citizen (6:09)
02. American Boy Soldier (4:22)
03. Why Can't Somebody Love Me? (5:05)
04. Neptune (4:20)
05. Evil (2:36)
06. Crying (5:14)
07. Love in the Rain (3:46)
08. Dawn Crept Away (14:07)
Bonus tracks:
09.Messin' with the Kid (Kelvin London) (2:50)
10. Waterloo Man (4:11)
11. Jacqueline (Big Bill Broonzy) (3:41)
12. Tellin' Everybody (2:28)
13. Untitled Freak Out (9:47)
Duração: 68:36
Músicos:
Robert Edgar Broughton: vocais e guitarra
Arthur James Grant: baixo e vocais
Stephen Alex Broughton: bateria
Victor Unitt: guitarra (bonus tracks 1–4)
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2025-04-04T15:47:39.430-07:00
ROCK RARITY: EAST OF EDEN • Mercator Projected [1969]
Artista: EAST OF EDEN Álbum: Mercator Projected Ano: 1969 Gêneros: Blues Rock, Jazz Rock, Eclectic Prog País: Reino Unido
Formado em Bristol, em 1967, o EAST OF EDEN foi uma ótima banda de Jazz-Rock Progressivo e digna de menção. Assinaram com a Decca Records por volta de 1969, e sua formação incluía Dave Arbus (violino elétrico, flauta, saxofone), Ron Caines (sax alto), Geoff Nicholson (guitarra, voz), Steve York (baixo, guitarra) e Dave Dufont (percussão). Seu som era uma mistura de Jazz Fusion-Progressivo com muitas influências orientais.
Seus dois primeiros álbuns: "Mercator Projected" (1969) e "Snafu" (1970), apresentamuma explosão de violino eléctrico, flauta e saxofones combinados com Bela Bartok e outras músicas clássicas, orientais e até ciganas, tudo numa base de Rock pesado.
Este primeiro álbum traz um proto-Prog derivado do Blues experimental, uma espécie de antecipação tanto em relação à música oriental quanto ao gênero musical psicodélico dos anos 70, enriquecido por meio das músicas mais acessíveis do Rock and roll/Blues (um clima típico dos anos sessenta), logo se tornando um padrão no início dessa década. Provavelmente "Waterways" é o ápice do álbum, sendo a peça mais Progressivoa; em vez disso, "Centaur Woman" é uma conquista baixa (falando sobre sua inspiração artística). No entanto as actuações ao violino e ao clarinete são notáveis, afinal fazendo-nos esquecer a ingenuidade geral de todo o álbum, sobretudo se considerarmos a faixa "Bathers" bem como as outras sessões de Dave Arbus. Depois de 44 minutos de música descontínua, pode-se ouvir a faixa final "In The Stable of The Sphinx" - com oito minutos de duração - sendo uma digna conclusão de um trabalho um pouco desigual mas interessante e representando também a síntese das suas melhores idéias.
EAST OF EDEN apresenta aqui um projeto bruto, cujo trabalho em andamento (de acordo com o gosto de uma banda imatura) estava mais próximo de uma época diferente, em comparação com os esforços seguintes dos grupos proto-Prog do início dos anos setenta. Por exemplo, algumas outras bandas semelhantes como COLOSSEUM ou o desconhecido mas habilidoso grupo esloveno KORNELIANS eram um pouco mais maduros, mas no final faça a sua própria escolha e poderá redescobrir também um conjunto estranho!!
Faixas: 01. Northern Hemisphere (5:03) 02. Isadora (4:19) 03. Waterways (7:00) 04. Centaur Woman (7:09) 05. Bathers (4:57) 06. Communion (4:02) 07. Moth (4:03) 08. In the Stable of the Sphinx (8:20) Duração: 44:53
Bonus tracks - 2004 & 2008: 09. Waterways (demo July 1968) (6:40) 10. In the Stable of the Sphinx (demo July 1968) (11:10) 11. Eight Miles High (6:51)
Músicos:
Geoff Nicholson: guitarra e vocais
Dave Arbus: violino elétrico, flauta, bagpipes, recorder, saxofones
Ron Caines: saxofones soprano e alto (acústicos e amplificados), órgão e vocais (faixa 4)
CUBY + BLIZZARDS, também conhecido como CUBY & THE BLIZZARDS, foi um grupo holandês de Blues Rock, fundado em 1964 pelo vocalista Harry Muskee e o guitarrista Eelco Gelling. Durante a década de 1960, a mistura de sons da banda, baseada em uma variedade de gêneros, incluindo Blues e Rock and Roll, deu a eles um som pioneiro que foi completamente diferente de qualquer outra banda holandesa no mesmo período. A ortografia do nome varia, com "Cuby" também escrito como "QB" e o e comercial (&) também escrito como "e" ou "+" e o "e" às vezes deixados de fora. A grafia "CUBY + BLIZZARDS" foi usada nos primeiros álbuns.
Trazendo um Blues Rock vigoroso, "Appleknockers Flophouse", apresenta também o vocal rasgado de Henry "Cuby" Muskee, muito bem colocado que deverá agradar aos fãs do estilo.
Faixas:
01. Appleknockers Flophouse 02. Unknown Boy 03. Help Me 04. Go Down Sunshine 05. Disappointed Blues 06. Midnight Mover 07. Black Snake
Músicos: Henry "Cuby" Muskee: Vocals and harmonica Eelco Gelling: Eletric and Acoustic Guitar Helmig Van Der Vegt: Piano and Hammond Organ Herman Deinum: Bass Guitar Hans Lafalle: Drums
Artista: CREAM Álbum: Goodbye Ano: 1969 Gêneros: Classic Rock, Blues Rock, Psychedelic Rock País: Reino Unido
Lançado em 5 de fevereiro de 1969, "Goodbye" (também chamado "Goodbye Cream"), é o quarto e último álbum de estúdio do CREAM, com três faixas gravadas ao vivo e três gravadas em estúdio. Foi lançado na Europa pela Polydor Records e pela Atco Records nos Estados Unidos, estreando na Billboard em 15 de fevereiro de 1969. Alcançou o número um no Reino Unido e o número dois nos Estados Unidos.
Pouco antes do lançamento do álbum "Wheels of Fire", o empresário do grupo, Robert Stigwood, anunciou que o grupo se separaria após uma turnê de despedida e um show final no Royal Albert Hall em novembro. Pouco antes do início de sua turnê de despedida em outubro de 1968, o CREAM gravou três músicas no IBC Studios em Londres com o produtor Felix Pappalardi e o engenheiro Damon Lyon-Shaw. As canções "Badge" e "Doing That Scrapyard Thing" apresentavam Eric Clapton usando um alto-falante Leslie, enquanto todas as três gravações apresentavam instrumentos de teclado tocados por Jack Bruce ou Felix Pappalardi. O grupo iniciou sua turnê de despedida em 4 de outubro de 1968 em Oakland Califórnia e 15 dias depois em 19 de outubro o grupo se apresentou no The Forum em Los Angeles onde as três gravações ao vivo de "Goodbye" foram gravadas com Felix Pappalardi e os engenheiros Adrian Barber e Bill Halverson.
O plano original para "Goodbye" era fazer um álbum duplo, com um disco apresentando gravações de estúdio e outro com apresentações ao vivo, como "Wheels of Fire". Com a falta de material de qualidade disponível, porém, o álbum era apenas um disco com três gravações ao vivo e três gravações de estúdio.
O LP original do álbum foi embalado em uma capa dobrável com direção de arte de Haig Adishian. A capa externa apresentava fotografia de Roger Phillips com design de capa do Alan Aldridge ink Studios, enquanto a capa interna apresentava uma ilustração de um cemitério de Roger Hane que tinha os títulos das músicas nas lápides. Uma reedição em CD do álbum para a série "Cream Remasters" em 1998 apresentava uma fotografia embutida e tinha a ilustração da capa interna no encarte do álbum.
Faixas:
01. I'm So Glad (9:10)
02. Politician (6:16)
03. Sitting On Top Of The World (5:00)
04. Badge (2:45)
05. Doing That Scrapyard Thing (3:15)
06. What A Bringdown (3:57)
Duração: 30:36
Músicos:
• Eric Clapton: guitarra, vocais (01,04)
• Jack Bruce: baixo (01-05), piano (05,06), orgão (06), vocais (01-03,05)
Lançado em 15 de junho de 1969, "Witchcraft Destroys Minds & Reaps Souls" (também conhecido simplesmente como Witchcraft) é o primeiro álbum da banda de Rock estadunidense COVEN. Os temas abertamente ocultistas e satânicos do álbum levaram à remoção do mercado logo após seu lançamento em 1969.
Um dos compositores, James Vincent, aparece com o nome "Jim Donlinger" no álbum. Nascido James Vincent Dondelinger, ele não era um membro da banda (antes disso ele estava na banda AORTA), mas foi convidado por Bill Traut, produtor do COVEN (e fundador da Dunwich Records, cujo logotipo também aparece no álbum), para escrever, arranjar e coproduzir o álbum junto com Traut. Vincent descreve o evento em termos negativos, como um "projeto de álbum bizarro": "Bill me trouxe uma grande caixa cheia de livros sobre bruxaria e assuntos relacionados. Ele me disse para lê-los e começar a escrever algumas músicas... Algum tempo antes do sol nascer, eu já tinha escrito completamente todo o material que me foi pedido para o álbum inteiro... O COVEN também contribuiu com quatro músicas para o projeto."
Na época de seu breve lançamento inicial, o álbum foi criticado por críticos e publicações musicais contemporâneas. Aquele verão coincidiu com a histeria pública em torno da família Manson e especulações desenfreadas da mídia sobre influências ocultas na contracultura da época. Os temas líricos e o design visual do álbum foram influentes nos gêneros de Rock oculto e Heavy Metal.
Retrospectivamente, o álbum é considerado por alguns como um clássico de seu gênero e, de certa forma, estabeleceu tendências inovadoras para bandas de Rock posteriores. O álbum marcou a primeira aparição na música do sinal dos chifres, cruzes invertidas e a frase "Hail Satan". De acordo com o jornalista de Rock Lester Bangs, "na Inglaterra , há o BLACK SABBATH, que foi promovido como uma celebração ritual de Rock da missa satânica, algo como a resposta da Inglaterra ao COVEN". Como outra coincidência, o baixista e co-escritor do COVEN (Michael Gregory Osborne) é creditado como "Oz Osborne", e a faixa de abertura é "Black Sabbath".
Destaques ☆
Faixas:
01. Black Sabbath (3:32)
02. White Witch of Rose Hall (3:08)
03. Coven in Charing Cross (4:04)
04. For Unlawful Carnal Knowledge (4:41)
05. Pact with Lucifer (3:32)
06. Choke, Thirst, Die(3:32)
07. Wicked Woman (3:01)
08. Dignitaries of Hell(4:09)
09. Portrait (2:37)
10. Satanic Mass (13:19)
Duração: 45:55
Músicos:
Jinx Dawson: vocalista principal
Jim Donlinger: guitarra, vocais
Jim Nyeholt: órgão, piano, teclados
Alan Estes, Oz Osborne: baixo
Steve Ros: bateria, percussão
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2025-04-04T15:47:39.932-07:00
COLOSSEUM • Those Who Are About to Die Salute You [1969]
Lançado em março de 1969 pela Fontana Records, "Those Who Are About to Die Salute You" é o álbum de estreia do COLOSSEUM, e um dos álbuns pioneiros do Jazz-Fusion. O título é uma tradução da frase latina "morituri te salutant" que, segundo a crença popular (mas não o acordo acadêmico), os gladiadores se dirigiam ao imperador antes do início de uma partida. O álbum alcançou a posição 15 na UK Albums Chart.
A primeira música que o COLOSSEUM tocou como um grupo, foi "Debut". Tony Reeves mais tarde disse que "Debut" "era na verdade uma frase que Mick Taylor tocou com John Mayall, e mudou um pouco para uma linha de baixo. E então toda a banda se juntou. Tecnicamente, deveria ter o nome de todos nos créditos de escrita, incluindo, o de Mick Taylor!" disse Reeves. "Mandarin" começou a partir de uma série de esquetes de Dave Greenslade baseados em uma escala suave japonesa. Tony Reeves compilou os esboços no tema principal e fez o arranjo da música. "Beware the Ides of March" empresta um tema da fuga de "Tocata e Fuga em Ré menor" de Johann Sebastian Bach (Bach BWV 565). A banda também gravou "I Can't Live Without You", que aparece no relançamento de 2004 como faixa bônus.
Destaques ○
Faixas:
01. Walking in the Park (3:51)
02. Plenty Hard Luck (4:23)
03. Mandarin (4:27)
04. Debut (6:20)
05. Beware the Ides of March (5:34)
06. The Road She Walked Before (2:39)
07. Backwater Blues (7:35)
08. Those About to Die (4:49)
Duração: 39:38
Bonus tracks on 2002 & 2013:
09. I Can't Live Without You (studio outtake) (4:16)
10. A Whiter Spade Than Mayall (Top Gear 1969 broadcast) (4:51)
11. Walking in the Park (Symonds on Sunday 1969 broadcast) (3:44)
12. Beware the Ides of March (Symonds on Sunday 1969 broadcast) (4:09)
13. Plenty Hard Luck (Symonds on Sunday 1969 broadcast) (2:42)
14. Walking in the Park (TOTP, with Brian Matthews voice-over) (3:16)
Lançado em março de 1969 pela Philips Records, "New! Improved!", é o terceiro álbum do BLUE CHEER. Esse é o primeiro lançamento do trio sem o guitarrista original Leigh Stephens, e traz músicas gravadas por duas formações diferentes: além do baixista e vocalista Dickie Peterson e do baterista Paul Whaley, o lado um inclui Bruce Stephens (sem parentesco com Leigh) na guitarra e Burns Kellogg nos teclados; enquanto o lado dois inclui Randy Holden na guitarra e vocais.
As duas formações contribuíram com materiais muito diferentes. Com Holden, a abordagem está mais próxima do Hard Rock psicodélico anterior dos primeiros álbuns do BLUE CHEER. Já com Kellogg e Peterson, a banda explora estilos mais discretos de Blues Rock e Country Rock. Além disso, ao contrário dos álbuns anteriores, Peterson desempenha um papel menor. Holden escreveu e canta as músicas do lado dois, enquanto Kellogg e Stephens contribuem com a maior parte do material do lado um.
O álbum obteve um pouco mais de sucesso do que o lançamento anterior do grupo, "Outsideinside", e alcançou a posição 84 na parada de álbuns Billboard 200. Um single "West Coast Child of Sunshine", acompanhado de "When It All Gets Old", foi lançado, mas não alcançou as paradas. "New! Improved!" foi relançado várias vezes e um lançamento em 1994 pela Repertoire Records inclui duas canções lançadas pela primeira vez em 1969 em um single que não faz parte do álbum. As composições de Holden "Peace of Mind" e "Fruit & Icebergs" aparecem em várias compilações do BLUE CHEER, como "Louder Than God: The Best of Blue Cheer" (1986) e "The History of Blue Cheer – Good Times Are So Hard to Find" (1988).
Faixas:
01. When It All Gets Old (2:57)
02. West Coast Child Of Sunshine (2:35)
03. I Want My Baby Back (3:15)
04. Aces 'N' Eights (2:44)
05. As Long As I Live (2:17)
06. It Takes A Lot To Laugh, It Takes A Train To Cry (Bob Dylan) (3:13)
07. Peace Of Mind (7:18)
08. Fruit & Iceburgs (6:05)
09. Honey Butter Lover (1:12)
Duração: 32:07
Músicos:
• Dickie Peterson: baixo guitarra de 12 cordas, vibra-slap, vocais
• Paul Whaley: bateria, percussão
• Bruce Stephens: guitarras, tortoise shell, sandblocks (01-06)
• Randy Holden: vocais, guitarras (07-09)
• Ralph "Burns" Kellogg: piano, orgão (01-06)
• Gene Estes: percussão (01-06)
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2025-04-04T15:47:39.963-07:00
BLODWIN PIG • Ahead Rings Out [1969]
Lançado em 1969, "Ahead Rings Out" é o primeiro álbum da banda britânica de Blues Rock BLODWIN PIG. Nesse disco, o guitarrista Mick Abrahams, ex-JETHRO TULL, segue um padrão musical muito semelhante a sua ex-banda, com várias incursões jazzísticas. Há também uma participação muito bem dosada de violinos e sax, e assim temos um ótimo trabalho de Blues Progressivo.
Album: Blind Faith Ano: 1969 Gêneros: Classic Rock. Progressive Rock País: Reino Unido
Lançado originalmente em 9 de agosto de 1969 pela Polydor Records no Reino Unido e na Europa e pela ATCO Records nos Estados Unidos, "Blind Faith" é o único álbum de estúdio do Supergrupo Inglês BLIND FAITH. O álbum liderou as paradas de álbuns no Reino Unido, Canadá e Estados Unidos, e foi listado no 40º lugar na parada de álbuns do US Soul. Foi certificado Platinum pela RIAA.
Os músicos começaram a compor no início de 1969 e, em fevereiro e março, já estavam no Morgan Studios, em Londres, preparando as faixas básicas de seu álbum, embora as primeiras músicas quase acabadas só aparecessem nos estúdios olímpicos em abril e maio, sob a direção do produtor Jimmy Miller.
A gravação do álbum foi interrompida por uma turnê pela Escandinávia, depois uma turnê nos EUA de 11 de julho (Newport) a 24 de agosto (Havaí), apoiada pelo FREE, TASTE e Delaney & Bonnie e FRIENDS. De "Blind Faith" saíram dois hits, "Can't Find My Way Home" de Winwood e "Presence of Lord" de Clapton.
Faixas: 01. Had To Cry Today (8:48) 02. Can't Find My Way Home (3:15) 03. Well All Right (4:25) ++ 04. Presence Of The Lord (4:46) 05. Sea Of Joy (5:19) 06. Do What You Like (15:12) CD Bonus tracks: 07. Exchange And Mart (4:15) 08. Spending All My Days (3:01)
Duração: 49:13
++ (Norman Petty, Buddy Holly, Jerry Allison, Joe B. Mauldin)
Músicos: - Eric Clapton: guitarras, vocais - Steve Winwood: teclados, vocais - Ric Grech: baixo, violino - Ginger Baker: bateria
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2025-04-04T15:47:39.577-07:00
ROCK RARITY: BAKERLOO • Bakerloo [1969]
A banda britânica BAKERLOO, foi formada em fevereiro de 1968 por David "Clem" Clempson e Terry Poole, sob o nome deTHE BAKERLOO BLUES LINE. A banda recebeu esse nome da linha "Bakerloo" do metrô de Londres. Clempson e Poole contaram com vários bateristas, incluindo John "Poli" Palmer e John Hinch, antes de se estabelecerem com Keith Baker. Sob a gestão de Jim Simpson, começaram a se apresentar regularmente no Henry's Blueshouse em Birmingham e se juntaram à turnê "Big Bear Ffolly" de Simpson no Reino Unido com o EARTH (o futuro BLACK SABBATH), LOCOMOTIVE e TEA AND SYMPHONY. Também abriram para a estréia do LED ZEPPELIN no famoso Marquee Club de Londres em 18 de outubro de 1968.
Depois de simplificar o nome para BAKERLOO, o grupo assinou contrato com a Harvest Records em meados de 1969. Seu primeiro lançamento foi um single, "Drivin' Bachwards"/"Once Upon a Time" (HAR 5004) naquele mês de julho. O lado A é um arranjo de "Bourrée em Mi menor" de J.S. Bach. Este single apareceu pouco antes do lançamento de uma música semelhante, "Bourrée", do JETHRO TULL, gravada em seu segundo álbum "Stand Up", em agosto de 1969.
O único álbum do trio, autointitulado (Harvest SHVL 762), foi lançado em novembro de 1969, produzido por Gus Dudgeon. Faixas notáveis incluíram "Last Blues", um Rock pesado, e o encerramento do álbum, "Son of Moonshine", um Blues de metal intenso. As demais faixas do disco também continham alguns elementos clássicos, jazzísticos e com pequenas intervenções Progressivas "Bakerloo" foi ainda promovido pela inclusão de "This Worried Feeling", um número de Blues lento, no álbum duplo de amostra da Harvest em 1970, "A Breath of Fresh Air", e por sessões para a BBC.
Embora as críticas ao LP tenham sido favoráveis, o próprio grupo estava em desordem no final de 1969, e Clempson, Poole e Baker decidiram seguir caminhos separados. Clempson inicialmente procurou formar um novo power trio de Blues-Rock, que supostamente incluía o baterista Cozy Powell, antes de decidir substituir James Litherland como guitarrista do COLOSSEUM. Poole e Baker também seguiram em frente, formando o MAY BLITZ com Jamie Black nos vocais e guitarra, embora ambos tenham partido antes da banda assinar com a Vertigo Records.
Poole mais tarde tocou com várias outras bandas, incluindo GRAHAM BOND e VINEGAR JOE, enquanto Baker saltava do SUPERTRAMP para o URIAH HEEP. Clempson continuaria a alcançar maior fama com COLOSSEUM e, em 1971, como substituto de Peter Frampton em HUMBLE PIE.
Faixas:
01. Big Bear Ffolly (3:55)
02. Bring It On Home (4:16) (Willie Dixon - não creditado)
03. Drivin' Bachwards (2:06) (Johann Sebastian Bach, arranjo: Clempson/Poole)
04. Last Blues (7:04)
05. Gang Bang (6:15)
06. This Worried Feeling (7:03)
07. Son Of Moonshine (14:52)
08. Once Upon A Time (B-Side Of Single) (3:37)
09. This Worried Feeling (Alternate Take) (5:45)
10. Georgia (4:04)
11 Train (2:54)
12. Son Of Moonshine Part One (Alternate Take) (8:46)
Músicos:
• Dave "Clem" Clempson: guitarra, piano, clavicórdio, harmônica, vocal
• Terry Poole: baixo
• Keith Baker: bateria
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2025-04-04T15:47:40.090-07:00
ALICE COOPER • Pretties for You [1969]
Artista: ALICE COOPER Album: Pretties for You Ano: 1969 Gêneros: Classic Rock, Art Rock, Psych Rock, Acid Rock, Hard Rock País: Estados Unidos
Lançado em 25 de junho de 1969 pela Straight Records, "Pretties for You" é o primeiro álbum de estúdio da banda de Rock americana ALICE COOPER. O nome "Alice Cooper" refere-se à banda e não ao seu vocalista Vincent Furnier, que faria carreira solo anos depois, utilizando o mesmo nome. O álbum tem um estilo psicodélico e o grupo ainda não havia desenvolvido o som Hard Rock mais conciso pelo qual se tornariam famosos.
A maioria das faixas apresenta compassos e arranjos incomuns, síncope chocante, dinâmica expressiva, efeitos sonoros e uma gama eclética de influências musicais. Algumas músicas, como "Levity Ball", mostram a influência do PINK FLOYD da era Syd Barrett, com quem a banda saiu durante a turnê do grupo britânico nos Estados Unidos. O guitarrista do ALICE COOPER, Glen Buxton, afirmou que podia ouvir a guitarra de Barrett tocando por horas a fio.
A arte do álbum é uma pintura de Edward Beardsley, e estava originalmente pendurado na parede da sala da casa de Frank Zappa, e sua esposa Gail Zappa afirmou que mais tarde foi roubado deles.
O álbum foi um fracasso comercial e de crítica, aparecendo brevemente no Billboard Top 200, e nenhuma de suas músicas foi tocada ao vivo desde o lançamento do álbum inovador da banda, "Love It to Death". A música "Reflected", o primeiro single de ALICE COOPER, foi posteriormente reescrita como "Elected", e aparece em seu álbum de 1973, "Billion Dollar Babies".
Faixas: 01. Titanic Overture (1:12) (Instrumental) 02. 10 Minutes Before the Worm (1:39) 03. Sing Low, Sweet Cheerio (5:42) 04. Today Mueller (1:48) 05. Living (3:12) 06. Fields of Regret (5:44) 07. No Longer Umpire (2:02) 08. Levity Ball (Live) (4:39) 09. B.B. on Mars (1:17) 10. Reflected (3:17) 11. Apple Bush (3:08) 12. Earwigs to Eternity (1:19) 13. Changing Arranging (3:03)
Músicos: - Alice Cooper: vocals - Glen Buxton :guitar (solo) - Michael Bruce: guitar (basic), keys, vocal on “Sing Low, Sweet Cheerio” - Dennis Dunaway: bass - Neal Smith: drums
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2024-07-06T18:14:13.402-07:00
ROCK RARITY: TWOGETHER • A Couple of Times [1973]
A formação de dois homens TWOGETHER começa no início dos anos 70 em Dusseldorf, resultando em uma banda chamada BBC, que é composta por ex-membros da banda BLUE SQUAD. No início de 1973, a banda se desfez quando três músicos saíram. Os que ficaram, Klaus Bangert (teclas) e Reinhard Fischer (bateria), decidiram continuar e passaram a se chamar TWOGETHER.
No outono de 1973, Bangert e Fischer tocaram em um pequeno estúdio em Dusseldorf 13 números, dos quais dois foram publicados como single e o restante no único LP da dupla. "A couple of times" ainda apareceu em 1973 no pequeno selo Victory, os discos foram lançados por conta própria. Devido ao número muito pequeno de cópias, os registros dificilmente estão disponíveis - e quando encontrados, dificilmente são acessíveis. Combinação clássica de bateria e teclado, uma raridade por si só. Depois de duas aparições em 1974 a banda se desfez.
Em 2004 o raríssimo vinil original "A couple of times", é publicado em CD incluindo as duas faixas single "I was away too long" e "I've found a love again", pela Garden of Delights novamente. As fitas master que estavam lá, há muito se perderam, de modo que um LP (relativamente) bom como novo serviu de modelo. Apesar do tratamento NoNoise, alguns ruídos típicos do LP podem ser ouvidos, mas fora isso o som das gravações é bom. Órgão e bateria lá para ouvir especialmente aqui. De vez em quando vem um piano e sons eletrônicos do sintetizador. Finalmente, Bangert fornece algumas das peças com canções muito comuns.
Intercaladas, ainda existem algumas canções Pop levemente psicodélicas com ótimo órgão ("I look around" e "Meet Me Every Day" por exemplo, e claro, os números individuais). Jazz-Rock descontraídos, porém bastante variados, música predominantemente instrumental então realizada, dominada pelo órgão de Bangerts (tanto da melodia quanto dos acréscimos de baixo), mas também de vez em quando tece corridas jazzísticas de piano.
Este é o segundo álbum da banda MESSAGE, metade alemã e metade britânica, e consiste do mesmo line-up que iria gravar o homônimo masterpiece "Message"), e mesmo que seja um pouco menos progressista (Progressivo) do que o posterior, não deixa de ser um álbum incrível.
Aqui a banda apresenta um álbum "dark", de Hard Rock psicodélico. A produção trabalhou para uma atmosfera muito confusa, suja e embaçada que serve o álbum muito bem.
Abrindo o disco, "Sleep" não é realmente uma canção, mais uma introdução. Um sentimento intenso, provocando vertigem, similar ao momento antes de cair na subconsciência ou no reino dos sonhos, é bem representado aqui. Obscuro, psicodélico, um humor negro - perfeito. "Dreams and Nightmares" (Dreams). é um dos dois pontos mais elevados deste álbum. Começa onde o sono foi interrompido, com um tema guitarra hipnótica, repetida por um tempo (a influência alemã) e edificada, até que uma mudança de riff e vocais (alguns podem não gostar voz de Tom McGuigan, nem sempre no tom, mas ele mais do que compensa isso com intensidade e teatralidade). Alan Murdoch brilha durante toda a canção, com riffs de Hard Rock cativantes incríveis e um tema principal que ficará preso na sua cabeça por dias, meses, talvez anos. A secção rítmica é muito agradável de ouvir. Um grande apoio para os riffs de Murdoch. Liricamente, a música brinca no absurdo dos sonhos (como em todo o álbum), portanto não espere que as letras façam muito sentido). "Turn Over!", traz um padrão de guitarra psicodélica dark que enfeita a canção, e serve como pano de fundo para o saxofone do Tom McGuigan como um lamento. Curiosidade: Esta faixa termina com as palavras "virar" que são repetidas algumas vezes no final da canção, quando a agulha chega ao fim do lp (este truque também foi usado por ANGE em "Le Cimetière des Arlequins" e, provavelmente, por inúmeros outros nesse período). "Sigh", é outro número de embalo psicodélico, mas menos "dark" do que qualquer coisa no lado um. A maioria dos acordes são mais "otimistas", mas isso não faz a canção menos interessante. Mais uma vez as linhas de guitarra de Murdoch são o foco da canção, e as melodias vocais de McGuigan também são muito interessantes.
A faixa título, "Dreams and Nightmares" (Nightmares), é o outro ponto alto do álbum. A inclusão de teclados faz um efeito assustador. Cativantes riffs "dark" por todo o caminho, progressões de acordes interessantes ... uma grande música.
Se você já gosta dos trabalhos de NEKTAR, 2066 & THEN e outros artistas que flertaram com a combinação pegajosa de Hard Rock e psicodelia, então esse segundo trabalho do MESSAGE deverá agradá-lo.
Faixas:
01. Sleer (2:51)
02. Dreams And Nightmares (Dreams) (12:45)
03. Turn Over (4:02)
04. Sigh (8:07)
05. Dreams And Nightmares (Nighmares) (13:13)
Duração: 42:18
Músicos:
- Gunther Klinger / drums
- Tom McGuigan / vocals, woodwinds, synthesizers, Mellotron
Lançado em janeiro de 1973, "Who Do We Think We Are" é o sétimo álbum de estúdio da banda DEEP PURPLE. Foi o último álbum da banda com a formação Mark II que incluía o vocalista Ian Gillan e o baixista Roger Glover até se re-integrarem novamente em "Perfect Strangers" de 1984.
Musicalmente, o disco mostrou uma mudança para um som mais baseado no Blues, até apresentando canto scat. Embora sua produção e o comportamento da banda após seu lançamento tenham mostrado o grupo em crise, com o vocalista Gillan comentando que "todos nós tivemos doenças graves" e sentimos um cansaço considerável, o álbum foi um sucesso comercial. O DEEP PURPLE se tornou o artista mais vendido dos EUA em 1973, provavelmente devido ao álbum trazer o enérgico single de Hard Rock "Woman from Tokyo", que, embora pouco tocado durante a década de 1970, se tornaria um marco ao vivo a partir da reunião da banda em 1984.
Faixas:
01. Woman From Tokyo (5:46)
02. Mary Long (4:21)
03. Super Trouper (2:53)
04. Smooth Dancer (4:07)
05. Rat Bat Blue (5:21)
06. Place In Line (6:28)
07. Our Lady (5:07)
Duração: 34:21
Músicos:
- Ian Gillan: vocais, harmonica
- Ritchie Blackmore: guitarra
- Jon Lord: teclados
- Roger Glover: baixo
- Ian Paice: bateria
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2025-02-25T12:02:00.335-08:00
BUDGIE • Never Turn Your Back on a Friend [1973]
Lançado em julho de 1973, "Never Turn Your Back on a Friend" é o terceiro álbum de estúdio da banda galesa de Hard Rock/Heavy Metal BUDGIE. Esta foi a última aparição do baterista Ray Phillips em uma data de gravação da banda. O álbum continua a fórmula de sucesso do Heavy Metal de seu álbum anterior, "Squawk", adicionando um toque de Speed Metal no single "Breadfan", uma das canções mais conhecidas do BUDGIE.
Detalhe: Roger Dean criou a arte do álbum.
Faixas:
01. Breadfan (6:04)
02. Baby, Please Don't Go (Big Joe Williams) (5:24)
03. You Know I'll Always Love You (2:08)
04. You're The Biggest Thing Since Powdered Milk (8:45)
Lançado em 26 de março de 1973, "Beck, Bogert & Appice" é o único álbum de estúdio da banda Beck, Bogert & Appice. O grupo na verdade, era um power trio com o guitarristaJeff Beck (que já havia sido membro do THE YARDBIRDS), o baixista Tim Bogert e o baterista Carmine Appice (ambos ex-VANILLA FUDGEeCACTUS).
O álbum contém a versão de Beck da música "Superstition", que foi escrita por Stevie Wonder. A música surgiu de uma jam session entre Beck e Wonder, com Beck apresentando Wonder à icônica parte de bateria de abertura da música. Em troca do trabalho de Beck em "Talking Book", Wonder deu a música para Jeff Beckgravar e lançar como seu próprio single, no entanto, com os atrasos no lançamento do álbum "Beck, Bogert & Appice", a versão de Wonder foi lançada primeiro.
Este foi o único álbum de estúdio da banda, já que a saída de Beck forçou uma dissolução repentina em 1974.
Faixas:
01. Black Cat Moan (Don Nix) (3:46)
02. Lady (5:31)
03. Oh To Love You (4:01)
04. Superstition (Stevie Wonder) (4:16)
05. Sweet Sweet Surrender (Don Nix) (3:57)
06. Why Should I Care (Ray Louis Kennedy) (3:31)
07. Lose Myself With You (3:17)
08. Livin' Alone (4:12)
09. I'm So Proud (Curtis Mayfield) (4:10)
Duração: 37:08
Músicos:
• Jeff Beck: guitarra, vocais
• Tim Bogert (John Voorhis "Tim" Bogert): baixo, vocais
• Carmine Appice: bateria, vocais
+
• Duane Hitchings: piano (03), mellotron (03)
• Danny Hutton: backing vocals (05)
• Jim Greenspoon: piano (05)
• Jeff Beck, Tim Bogert, Carmine Appice: produção (02-04,06,07,09)
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2025-02-25T12:02:00.335-08:00
THE ALLMAN BROTHERS BAND • Brothers and Sisters [1973]
Lançado em agosto de 1973 pela Capricorn Records, "Brothers and Sisters" é o quarto álbum de estúdio da banda de Blues Rock estadunidense THE ALLMAN BROTHERS BAND. Coproduzido por Johnny Sandlin e a própria banda, foi o primeiro álbum lançado após a morte do líder do grupo Duane Allman em 1971. Após o lançamento do álbum híbrido de estúdio/ao vivo anterior, "Eat a Peach" (1972), um álbum que se tornou o álbum mais vendido pela banda até aquele momento, o grupo comprou uma fazenda em Juliette, Geórgia, para se tornar um "ponto de encontro do grupo". Porém, o baixista Berry Oakley estava visivelmente sofrendo com a morte de Duane, bebendo excessivamente e consumindo drogas. Em novembro de 1972, após quase um ano de depressão severa, Oakley morreu em um acidente de motocicleta (não muito diferente do de Duane), tornando-o o último álbum em que tocou.
A banda continuou, adicionando novos membros Chuck Leavell no piano e Lamar Williams no baixo. "Brothers and Sisters" foi gravado em grande parte durante um período de três meses no Capricorn Sound Studios em Macon, Geórgia. O guitarrista Dickey Betts assumiu o papel de líder da banda, e muitas de suas composições refletiam um som mais inspirado no country. Os guitarristas Les Dudek e Tommy Talton participaram de várias músicas. O álbum foi produzido ao mesmo tempo que a estréia solo do vocalista/organista Gregg Allman, "Laid Back", e conta com muitos dos mesmos músicos e engenheiros. A capa do álbum traz uma fotografia de Vaylor Trucks, filho do baterista Butch Trucks e sua esposa Linda. A contracapa traz uma fotografia de Brittany Oakley, filha de Berry Oakley e sua esposa, Linda.
O álbum representou o pico comercial do ABB: vendeu mais de sete milhões de cópias em todo o mundo, ficando no topo do Top 200 de Álbuns Pop por cinco semanas. "Ramblin' Man" se tornou o primeiro e único single de sucesso da banda no Top 10, alcançando a segunda posição na Billboard Hot 100 em 1973. O álbum foi seguido por uma turnê por arenas e estádios, mas problemas com drogas, amizades tensas e falhas de comunicação relacionamentos prejudicados entre os membros do grupo durante esse período.
• Les Dudek: guitarra (02), guitarra acústica (06)
• Tommy Talton: guitarra acústica (07)
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2024-07-06T18:14:38.512-07:00
ROCK RARITY: THE SAVAGE ROSE • Wild Child [1973]
Artista: THE SAVAGE ROSE Álbum: Wild Child Ano: 1973 Gênero: Classic Rock, Psychedelic Rock, Eclectic Prog País: Dinamarca
THE SAVAGE ROSE é um grupo dinamarquês de Rock psicodélico, fundado em 1967 por Thomas Koppel, Anders Koppel, Alex Riel, Jens Rugsted, Flemming Ostermann e a excelente vocalista Annisette Koppel.
Annisette Koppel (Hansen) é uma vocalista absolutamente única, e seu marido Thomas Koppel é sinônimo de originalidade, versatilidade e vanguarda dinamarquesa.
Lançado em 1973, "Wild Child" é o oitavo álbum de estúdio do SAVAGE ROSE, apresentando os lindos vocais de Annisette cantando em inglês, e um ótimo trabalho de guitarra solo de Per Frost.
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2025-02-25T12:02:00.335-08:00
ROCK RARITY: FUNKY JUNCTION • Play A Tribute To Deep Purple [1973]
FUNKY JUNCTION foi uma banda de Rock irlandesa formada em 1972 especificamente para gravar um único álbum tributo a banda britânica DEEP PURPLE, lançado em janeiro de 1973. Na formação da banda estavam os três membros da primeira encarnação do THIN LIZZY.
O projeto foi criado por um empresário alemão chamado Leo Muller, que entrou em contato com o grupo irlandês THIN LIZZY para gravar o álbum. Muller era de fato um apelido usado por Dave Miller, produtor musical e proprietário de várias gravadoras. Os membros do grupo não estavam entusiasmados, pois estavam tentando criar seu próprio estilo e identidade, mas precisavam do dinheiro.
O vocalista do Phil Lynott, decidiu que ele era incapaz de cantar como o vocalista do PURPLE, Ian Gillan, então se restringiu a tocar baixo e cantar backing vocals. A banda trouxe Benny White, cantor do grupo de Dublin ELMER FUDD, porque eles geralmente tocavam covers do DEEP PURPLE durante os shows. Brian Downey, baterista do THIN LIZZY, se referiu a White como "um clone de Ian Gillan". O TH não tinha tecladista em sua formação, então o tecladista do ELMER FUDD, Dave "Mojo" Lennox, mais tarde integrante do BLODWIN PIG, também foi convidado a participar. O guitarrista do THIN LIZZY, Eric Bell, afirmou que White e Lennox receberam "cerca de 60 libras" cada um para viajar ao De Lane Lea Studios, em Londres, para gravar o álbum.
A banda improvisada ensaiou por "duas ou três horas", de acordo com Downey, antes de gravar o álbum inteiro em um dia. Nove faixas foram gravadas, sendo cinco covers do PURPLE. Três outras eram instrumentais pouco improvisados; "Dan" - uma versão de "Londonderry Air" ou "Danny Boy", de Bell, no estilo Jimi Hendrix; "Rising Sun" - um cover de "The House of The Rising Sun", popularizada pelos ANIMALS; e a composição original "Palamatoon". A última faixa do álbum foi "Corina", creditada a Leo Muller, assim como as outras músicas que não são do DEEP PURPLE.
O álbum foi lançado no Reino Unido e nos EUA pela gravadora Stereo Gold Award e pela gravadora Sonic Records na Alemanha. Para o lançamento alemão, o nome da banda foi alterado para "THE ROCK MACHINE", com o título do álbum alterado para "The Rock Machine, Playing The Best of Deep Purple". O THIN LIZZY recebeu 1000 libras pela gravação, porém seu nome foi totalmente omitido do álbum, e uma foto de uma banda diferente foi destaque na capa.
A gravação desse disco está excelente, e em alguns momentos as músicas estão bem similares as originais, o que certifica a qualidade da banda nesses registros.
Faixas:: 01) Fireball 02) Dan (Leo Muller) 03) Black Night 04) Palamatoon (Muller) 05) Strange Kind of Woman 06) Hush (Joe South) 07) Rising Sun (Muller) 08) Speed King 09) Corina (Muller)
Músicos: • Eric Bell: guitarra • Phil Lynott: baixo • Brian Downey: bateria • Benny White: vocais • Dave Lennox: teclados
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2024-07-06T18:14:40.030-07:00
ROCK RARITY: BUFFALO • Volcanic Rock [1973]
Artista: BUFFALO
Álbum: Volcanic Rock
Ano: 1973
Gênero: Hard Rock, Proto Metal
País: Austrália
Certos discos são tão espetaculares, apresentam uma qualidade sonora e artística tão elevada que nos fazem pensar porque diabos as bandas que os gravaram não se transformaram em monstros sagrados e ícones incontestáveis de um estilo. Esse é o caso de "Volcanic Rock", segundo álbum do grupo australiano BUFFALO, uma verdadeira jóia brilhante e reluzente, que passou anos perdida na poeira setentista, mas que recentemente, graças aos inúmeros blogs e fóruns de download mundo afora, começou finalmente a ser redescoberta por toda uma geração de novos ouvintes.
O BUFFALO nasceu em Sydney, a mais importante cidade da Austrália, em agosto de 1971. O coração da banda era formado pelo vocalista inglês Dave Tice e pelo baixista australiano Pete Wells, que mais tarde faria parte de outro grande nome do rock daquele país, o ROSE TATTOO. O embrião do conjunto foi o HEAD, grupo formado por Tice e Wells em 1968 e que passou por inúmeras formações. Foi apenas em 1971 que a banda alterou seu nome para BUFFALO, por sugestão de seu empresário, Mel Myles.
Ainda que tenha lançado o bom álbum "Dead Forever" em 1972, o BUFFALO não avistava muita luz no fim do túnel. O fraco desempenho do disco levou a banda a encerrar as suas atividades. Mas o que parecia uma parada eterna revelou-se apenas uma breve pausa. O motivo para isso foi a passagem do BLACK SABBATH pela Austrália, em janeiro de 1973. A Vertigo, que havia lançado "Dead Forever" e também era a gravadora do grupo de Ozzy Osbourne e Tony Iommi, queria um nome forte para a abertura dos shows do SABBATH pelo país, e foi atrás do BUFFALO. Assim, o grupo ressurgiu praticamente das cinzas, tendo agora, além de Dave Tice e Pete Wells, o guitarrista John Baxter e o baterista Jimmy Economou.
A ótima repercussão dos shows ao lado do SABBATH gerou duas certezas para o quarteto: a de que valia a pena insistir mais um pouco, mantendo a banda ativa e na estrada; e que o quente mesmo era tocar o mais alto e pesado possível, batendo em cheio nas cabeças dos milhares de jovens australianos, que piraram com o som do grupo.
Tendo isso em mente, o reformulado quarteto entrou em estúdio para gravar o seu segundo disco. Batizado como "Volcanic Rock", o play chegou às lojas em 1973 e mostrou um som muito mais pesado, coeso e poderoso do que aquele apresentado no primeiro álbum.
Faixas: 01. Sunshine (Come My Way) 02. Freedom 03. Till My Death 04. The Prophet 05. Pound of Flesh 06. Shylock 07. Sunrise (Come My Way) (Single Version) 08. Shylock (Live Version)
Artista: AEROSMITH Álbum: Aerosmith Ano: 1973 Gênero: Blues Rock, Hard Rock, Classic Rock País: Estados Unidos
Lançado em 5 de janeiro de 1973 pela Columbia Records, "Aerosmith" é o primeiro álbum de estúdio da banda de Rock americana AEROSMITH. "Dream On", originalmente lançada como single em 1973, tornou-se um hit americano no top ten quando relançado em 27 de dezembro de 1975. O álbum alcançou a posição 21 na parada de álbuns da Billboard 200 dos EUA em 1976.
O álbum foi gravado no Intermedia Studios na 331 Newbury Street, Boston, Massachusetts, com o produtor musical Adrian Barber. Na maior parte, a produção é esparsa e seca: duas guitarras, baixo, bateria, vocais e, ocasionalmente, piano. A característica mais incomum do álbum é como Tyler soa diferente em comparação com os álbuns seguintes. Em sua autobiografia, Tyler lembra: "A banda estava muito tensa. Estávamos tão nervosos que, quando a luz vermelha de gravação acendeu, nós congelamos. Estávamos morrendo de medo. Mudei minha voz para o Muppet, Caco, o Sapo, para soar mais como um cantor de Blues." Em 1997, o vocalista disse a Stephen Davis: "Sim, mudei minha voz quando fizemos os vocais finais. Não gostei da minha voz, do jeito que soava. Eu estava inseguro, mas ninguém me contou não." Tyler acrescentou que o produtor Adrian Barber era "bom para sua época", mas era como "estar com uma criança retardada lá, e não tenho certeza se foi porque ele estava tão chapado, ou porque todos nós éramos." Em sua autobiografia Rocks, Joe Perry é mais crítico de Barber: - Nosso produtor foi praticamente inútil. Ele teve pouca participação. Quando ouvi a reprodução, fiquei pensando: "Somos melhores do que isso. Devíamos soar melhor do que isso. Estamos sendo gravados de forma errada. Soamos chatos pra caralho". Mas como não tinha habilidade de estúdio para prescrever um remédio, fiquei quieto. Doeu-me, porém, que minha guitarra não estivesse cortando... Há magia nela, mas não a magia que eu tinha imaginado.
O baixista Tom Hamilton confessou mais tarde: "O álbum foi feito tão rápido que mal me lembro de nada além de fazer overdub em algumas faixas e correr para o banheiro para dar um soco". Perry refletiu: "Estávamos tensos, com medo de cometer erros... Éramos totalmente novatos, sem ideia do que fazer." A coleção também inclui um cover do hit de Rufus Thomas, "Walking the Dog", também regravado. dos ROLLING STONES em seu primeiro LP.
Faixas: 01. Make It (3:40) 02. Somebody (3:46) 03. Dream On (4:27) 04. One Way Street (7:02) 05. Mama Kin (4:28) 06. Write Me A Letter (4:12) 07. Movin' Out (5:02) 08. Walkin' The Dog (3:12)
A banda alemã EPITAPH surgiu em 1969 como FAGIN'S EPITAPH em Dortmund. Ela foi formada pelo inglês Cliff Jackson e pelo escocês Jim McGillivray que permaneceram na Alemanha após o serviço militar numa base britânica. A eles se juntou o baixista Bernd Kolbe e o trio passou a tocar e ensaiar no clube Fantasio, além de se apresentar nas bases militares de toda a região. Após a mudança para Hanover o trio contratou um segundo guitarrista.
O EPITAPH desenvolveu um estilo próprio misturando o Hard-Rock ao progressivo, despertando a atenção da Polydor que ofereceu um contrato para gravação.
Esse é o primeiro álbum lançado pelo EPITAPH e aclamado como um clássico do Hard-Prog dominado por guitarras, algo mais próximo do trabalho da WISHBONE ASH do que do Krautrock propriamente dito.
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2024-07-06T18:14:38.842-07:00
ROCK RARITY: TWENTY SIXTY SIX AND THEN • Reflections On The Future [2CD EDITION] [1972]
A banda alemã TWENTY SIXTY SIX AND THEN (2066 AND THEN), foi fundada em Mannheim, no ano de 1971 por Geff Harrison (vocal principal), Gagey Mrozeck (guitarras), Dieter Bauer (baixo), Konstatin Bommarius (bateria), Steve Robinson e Veit Marvos (ambos dividindo funções em órgão, piano elétrico, vibrações, sintetizador, mellotron e vocais). O curioso nome da banda vem da adição de um extra de 1000 ao número 1066, ano da histórica Batalha de Hastings.
O líder do grupo, Geff Harrison, nasceu no Reino Unido e já tinha experiência suficiente, cantando em vários grupos psicodélicos pouco conhecidos. O resto dos músicos, apesar de não terem essa experiência, eram excelentes instrumentistas. A primeira aparição pública da banda foi realizada em agosto de 1971. Apesar da constante turnê de clubes, o grupo ainda conseguiu concluir um contrato no outono de 1971 e gravar no Dierks Studio na pequena cidade de Stommeln - não muito longe de Cologne - o material para o primeiro LP. E, no início de 1972, o álbum "Reflections on the future" foi lançado na gravadora United Artists Records com uma tiragem de 1000 cópias. Em menos de um mês, todas as cópias da tiragem foram esgotadas.
Infelizmente o segundo disco não aconteceu e após o colapso do grupo, Geff Harrison e Gagey Mrozeck juntaram-se a outra banda de Hard Rock-Prog alemã, a KIN PING MEH, que durou vários anos e alcançou uma certa popularidade, principalmente em sua terra natal. Steve Robinson foi membro da NINE DAY'S WONDER e da AERA por um tempo. Konstantin Bommarius trabalhou no ABACUS no início dos anos setenta, bem como na excelente banda de Hard Rock, KARTHAGO. Veit Marvos, após o colapso do 2066 AND THEN, juntou-se ao EMERGENCY, depois à TIGER B. SMITH e à MIDNIGHT CIRCUS, e Dieter Baucer trabalhou por algum tempo com a AERA.
Por iniciativa de Geff Harrison, dois anos após o colapso, foi lançado um álbum duplo, "Reflections on the Past", que incluía composições inéditas do grupo, muitas vezes de forma crua e inacabada, bem como novas versões de algumas músicas do álbum anterior.
Em 1989, o rótulo Second Battle, especializado em relançamentos de grupos progressistas e psicodélicos alemães pouco conhecidos, relançou o álbum "Reflections on the Future". E em 2008, o mesmo selo lançou uma edição em vinil duplo (Second Battle SB LP 068), complementada por gravações de performances ao vivo, incluindo uma gravação de 2002. A versão aqui apresentada é de 2017, lançada em formato de CD duplo, com faixas demo e ao vivo em estúdio, algumas fotos e a história da banda (em alemão), pelo selo Mig-Music.
A música do 2066 AND THEN é dramática e "encharcada" de órgão às vezes usando elementos sinfônicos, no entanto a banda não tem medo de mergulhar em algumas guitarras e órgãos pesados, tocando com elementos de Jazz algumas partes rítmicas de movimento rápido, misturadas à efeitos eletrônicos psicodélicos estranhos e muito interessantes. Os vocais roucos são um destaque do álbum, assim como o trabalho geral da banda. Deve-se destacar também a qualidade das composições que são de altíssimo nível.
Faixas: 01. At my Home (5:12) 02. Autumn (9:24) 03. Butterking (7:24) 04. Reflections on the Future (16:17) 05. How do you feel (3:26) Bonus track on 2017 expanded edition: 06. At My Home (Studio Live-Version) (07:58)
Bonus CD from 2017 expanded edition: 01. The Way That I Feel Today (Studio Live-Version) (11:11) 02. Spring (duet For Two Hammonds, Rehearsal) (13:02) 03. I Wanna Stay (the Munich Session) (3:59) 04. Time Can't Take It Away (the Munich Session) (4:40) 05. Winter (Demo 1970) (7:17) 06. I Saw The World (Demo 1970) (4:30) 07. You Are Under My Skin (4:34) Duração: 49:13
Músicos: - Geff Harrison / lead vocals - Gerhard Mrozeck / acoustic & electric guitars, vocals - Steve Robinson / organ, electric piano, synth, Mellotron, vibes, vocals - Veit Marvos / organ, piano, electric piano, Mellotron, percussion, vocals - Dieter Bauer / bass - Konstatin Bommarius / drums
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2024-07-06T18:14:38.348-07:00
ROCK RARITY: DEEP FEELING • Deep Feeling [1971]
Os trabalhos completos gravados da banda Pop/Prog Rock DEEP FEELING, incluem seu único álbum e alguns singles. Ian Canty se pergunta como uma banda poderia combinar dois estilos aparentemente díspares em um todo agradável.
Guy Darrell era um cantor muito talentoso e gravou extensivamente na década de 1960, principalmente na veia Soul. Com a chegada da nova década, seu último grupo, o SYNDICATE, mudou tanto de nome quanto de modus operandi. Darrell voltou a usar seu nome verdadeiro John Swail e a SYNDICATE foi remodelada em um estilo mais "progressista" e renomeada como DEEP FEELING. O guitarrista Martin Jenner, Dave Green no baixo, o baterista Dave Clare e Derek Elson nos teclados compunham o resto da banda. Para os dois primeiros, essa mudança significou que eles poderiam finalmente ter a chance de exercitar seus consideráveis músculos de composição. Para completar a ruptura com o passado, nenhuma referência foi feita à carreira passada de Darrell em qualquer material publicitário do DEEP FEELING.
A primeira gravação que surgiu pelo selo Page One em 1971 mostrou os pontos fortes da banda recém-renomeada. A parte superior do single era um cover do antigo número de Contours/Berry Gordy, "Do You Love Me?" e este disco e os singles subsequentes teriam mais em comum com o tipo de música pop sinfônica e lindamente cantada que os BEE GEES aperfeiçoaram durante a segunda metade dos anos 60, do que qualquer coisa a ver com a explosão do Prog Rock. Há um calor adorável nisso, eles provocam o sentimento da música e acompanham os ótimos vocais de maneira adequada. Não há muita arrogância instrumental que você poderia esperar, mas esta oferta é ainda melhor para o tratamento aplicado. A banda alcançou o limite inferior das paradas do Reino Unido, embora tenha sido uma pena que uma pepita Pop tão imaculada não tenha subido mais.
O outro lado, "Move On", poderia ter se encaixado confortavelmente no set Mod Soul de Darrell de meados dos anos 60 - muito dançante, de fato, com um groove real. A sequência foi "Skyline Pigeon", uma música de Elton John/Bernie Taupin que Darrell havia gravado anteriormente para a Pye Records em 1968. Não alcançou nem perto do sucesso do single de estréia, isso foi, claro, pouco antes de Elton John fazer o seu avanço – o timing foi tudo e nesta ocasião eles perderam a janela de oportunidade e o recorde fracassou. Após esse pequeno revés a banda mudou para o selo DJM e para sua primeira estreia no novo selo eles voltaram ao modelo de sua estréia. Eles desaceleraram o ritmo de "Do You Wanna Dance", favorita de Bobby Freeman, para um trote tranquilo repleto de harmonias celestiais - foi outra pequena maravilha e os restaurou ao topo das paradas novamente, ficando aquém de marcar aquele single de grande sucesso.
O álbum de estréia autointitulado (às vezes também chamado de "Guillotine") chegou no inverno de 1971. Certamente tinha um tom muito mais Progressivo do que qualquer coisa que a banda havia gravado anteriormente, mas ainda assim o material é muito cativante em sua própria maneira prolixa. A capa da capa era preta lisa com um pequeno desenho animado Guilhotina no canto inferior direito e dentro havia um desenho assustador com fotos das cabeças das bandas crescendo em um galho de árvore. A faixa de abertura "Welcome For a Soldier" tem o tipo de abordagem coral que não estava a um milhão de milhas de distância das harmonias sonhadoras dos BEACH BOYS, o que não é uma jogada típica no mundo Progressivo. Eles pintam uma paisagem exuberante apesar da natureza fatalista das letras.
A peça central do álbum é a versão de "Classical Gas". É certamente o seu momento mais Progressivo, longo e cheio de mudanças de ênfase e tempo, além de algumas peças instrumentais elegantes. Isso está certo no modo Prog-riffing, mas o leve toque que DEEP FEELING possui significa que o tempo de execução de 8 minutos não parece tão longo.
Uma versão abreviada de "Country Heir", uma peça autoexplicativa de Country Rock, foi extraída do LP como single, com "slowie We’ve Thrown It All Away" no lado b. Com pouco sucesso, levaria quase um ano inteiro até que o DEEP FEELING fosse ouvido novamente. Mudando de gravadora para Phillips, eles reapareceram com o single "Sunday Morning Leaving" em outubro de 1972. Esta foi outra oferta forte, uma linha de guitarra fluida e novamente alguns traços de Country no outro. Embora novamente atraente, desapareceu sem deixar rastros e a banda se ocupou em gravar sob vários pseudônimos (incluindo NATIONAL SHINGUARD COMPANY!)
Enquanto isso, a gravação de "I’ve Been Hurt de Darrell/Swail" em 1966 estava começando a causar uma reação selvagem na cena Northern Soul, resultando no relançamento do disco. Alcançou a 12ª posição nas paradas e ele e a banda acabaram aparecendo no Top Of The Pops em 1973. Impulsionado por esse sucesso, Darrell retomou seu status solo, o que efetivamente encerrou a carreira de DEEP FEELING. Como pós-escrito, houve um single final da banda, um cover de "Lets Spend The Night Together", dos STONES, tratado da mesma forma, mas desacelerado como o single de estréia. Foi outra parte brilhante do Pop, mas não fez nenhum progresso. O outro lado, "Avalon", foi um deleite dramático e mostrou que a banda sempre poderia escrever uma música decente - um ótimo original de Jenner/Green.
As habilidades vocais do DEEP FEELING os diferenciavam das hordas de Prog e eles eram experientes na arte de construir peças de música Pop imponentes. Na verdade, eles não eram uma banda Progressista no verdadeiro sentido da palavra, mas conseguiram montar uma mistura que era nova e às vezes muito bonita.
Faixas:
1. Welcome For A Soldier (5:58)
2. Old People's Home (3:53)
3. Classical Gas (Mason Williams) (8:16)
4. Guillotine (9:02)
5. Country Heir (5:47)
6. Lucille (Albert Collins, Richard Penniman) (5:28)
Bonus Tracks:
7. Do You Love Me? (Berry Gordy Jr.) (3:26)
8. Move On (Roger Easterby, Desmond Herbert Champ) (2:19)
PLUTO foi um grupo londrino de Hard Rock formado pelo guitarrista Paul Gardner em 1970 que encontrou o parceiro ideal no também guitarrista Alan Warner. Completavam a banda o baixista Mick Worth e o batera Derek Jervis (ex-MIGHTY JOE YOUNG). O nome do grupo foi inspirado no simpático cão companheiro do Mickey Mouse.
Paul Gardner e Alan Warner eram as figuras centrais e usinas criativas da banda. Ambos tinham larga experiência na cena musical inglesa dos anos sessenta. Gardner era um bem cotado músico de estúdio, e teve passagens por grupos como DRY ICE, COCHISE, SKIN ALLEY, HIGH TIDEe TRESS. Já Warner, além de ter construído uma excelente reputação como session man, tocou com bandas como THE FOUNDATIONS, THE TREKKERS e THE RAMONG.
Esse primeiro e único disco do grupo, lançado em 1971, ganhou status de cult com o passar dos anos. Executando um Hard Rock focado nas guitarras, com grandes melodias, criativas passagens instrumentais e interessantes linhas vocais, o som do PLUTO cativa quase que instantaneamente. Influências de Pete Townshend são sentidas nas bases e riffs de Gardner e Warner, enquanto a competente cozinha de Worth e Jervis forma uma base sólida e segura. Entre as faixas, destaques para a abertura com "Grossfire", a excelente "Down and Out", "Road to Glory", "Stealing My Thunder", "Mister Westwood", "Rag a Bone Joe" e o encerramento com "I Really Want It".
A versão lançada pela gravadora japonesa Strange Days em 2007 (Cat# POCE 1052), em uma linda embalagem paper sleeve (conhecido no Brasil como mini LP), traz duas faixas extras: "Something That You Loved", b-side do single "I Really Want It", e uma versão alternativa para "Rag a Bone Joe".
Há também uma versão do disco chamada "Pluto Plus", lançada em 1989 em vinil pela gravadora inglesa See for Miles (Cat# SEE 265). Esse versão tem uma capa diferente e inclui duas faixas bônus, “I Really Want It” e “Something that You Loved”.
Além desse único álbum, a discografia do PLUTO é completada por três singles: "Rag a Bone Joe / Stealing My Thunder" (Dawn, Cat# DNS 1017), lançado em 1971; "I Really Want It / Something that You Loved" (Dawn, Cat# DNS 1026), de 1972; e "Mockingbird Hill / Pluto´s Theme" (Warner, Cat# K 16311), de 1973. Tanto o álbum quanto os singles são extremamente difíceis de serem encontrados em suas versões originais, principalmente o terceiro compacto, que traz duas faixas que não constam no disco e nem nos relançamentos em CD.
Faixas: 1. Grossfire (3:15) 2. And My Old Rocking Horse (3:52) 3. Down And Out (3:09) 4. She’s Innocent (3:34) 5. Road To Glory (4:24) 6. Stealing My Thunder (3:29) 7. Beauty Queen (3:34) 8. Mister Westwood (4:39) 9. Rag a Bone Joe (2:52) 10. Bare Lady (4:07) 11. I Really Want It (2:53)
Músicos: -Paul Gardner: Vocals and Guitars -Alan Warner: Guitar solo -Mick Worth: Bass -Derek Jervins: Drums
As raízes da carreira musical de Mick Abrahams eram típicas de aspirantes a guitarristas em meados dos anos sessenta, participando de grupos de R&B como THE HUSTLERS, THE TOGGERY FIVE, CREAMING LORD SUTCH, Neil Christian's CRUSADERS (substituindo Jimmy Page) e seu próprio McGREGOR'S ENGINE.
No final de 1967, Mick tornou-se membro fundador do JETHRO TULL, e ao longo de 1968 a banda construiu uma reputação baseada no já distinto violão de Blues de Abrahams e na persona de Ian Anderson tocando flauta e sua selvageria no palco. A mistura única de Blues, Jazz e Rock da banda foi refletida em seu primeiro álbum, "This Was", um sucesso imediato nas paradas britânicas. No entanto, ter duas personalidades tão fortes como foco duplo sempre seria uma receita para incompatibilidade musical e, no final de 1968, Abrahams "saltou do navio".
Depois de sair do TULL, Mick formou sua própria banda, chamada BLODWIN PIG, que lançou dois álbuns "Ahead Rings Out" (1969) e "Getting To This" (1970). O BLODWIN PIG parecia destinado a grandes coisas, mas o velho ogro das diferenças musicais levantou sua cabeça, e Abrahams deixou sua própria banda. O "porco de Blodwyn" continuou por um tempo, mas a presença de Mick havia sido um fator vital para o sucesso deles, e o porco morreu.
Em 1971, Mick criou a Mick Abrahams Band, lançado esse primeiro álbum autointitulado no mesmo ano. O material, todo escrito por Abrahams, é um grande exemplo do Blues-Rock, gênero no qual Abrahams se sente mais confortável. O álbum não perdeu nada de seu charme e beleza e certamente merece um lugar de honra em qualquer coleção de discos séria.
A Mick Abrahams Band obteve algum sucesso em toda a Europa, mas o apoio da gravadora foi menos animador e, após uma breve reunião do BLODWIN PIG em 1974 (imortalizada por uma transmissão ao vivo da BBC Radio One), Mick Abrahams, desiludido, saiu efetivamente do ramo musical.
Faixas: 1. Greyhound Bus - 4:50 2. Awake - 8:49 3. Winds Of Change - 4:50 4. Why Do You Do Me This Way (Abrahams, Sargeant) - 3:31 5. Big Queen - 4:28 6. Not To Rearrange (Abrahams, Sargeant) - 3:26 7. Seasons - 15:03
Após deixar o ATOMIC ROOSTER, o cantor Peter French foi convidado a participar de uma banda britânica de Blues, a BLACK CAT BONES.Rod Price, guitarrista da BLACK CAT BONES saiu para se juntar ao FOGHAT, então, após a saída de Price, French e seu primo, o guitarrista Mick Halls reorganizaram o BLACK CAT BONES, contratando um novo baterista e trocando o nome da banda para LEAF HOUND.
Fizeram uma turnê pesada por um ano e eclipsaram seus headliners do palco. Sua destreza ao vivo lhes rendeu um contrato de gravação com a Decca, que por razões desconhecidas, originalmente não iria liberar o disco. Quando os músicos souberam disso, se separaram. Um ano depois, a Decca finalmente lançou o disco, mas sem a banda para promover, e só emitiram um número limitado de cópias.
No entanto, aqueles que compraram o álbum realmente gostaram do que ouviram, mas a noticia viajou devagar. Em 1993, a revista Record Collector decidiu fazer uma reportagem de capa sobre o LEAF HOUND e seu álbum "Growers of Mushrooms". Como resultado, o álbum foi reeditado em CD com grande aclamação da crítica. As poucas gravações em vinil originais de "Growers..." são um item de colecionador. Diz-se que o preço pedido é na casa dos milhares.
O álbum é um clássico do Hard Rock e merece a sua reputação. Não é especialmente inovador e claramente imita uma banda mais conhecida, mas também consegue imitar as nuances e o espírito de suas fontes. Não é apenas a voz de Peter French no estilo Robert Plant (ele soa como Rod Stewart nos números mais suaves) que faz pensar no ZEPPELIN, mas também são alguns dos números. "Stray" é impulsionado por um riff do tipo "Heartbreaker". A balada "With A Minute To Go" soa como "Thank You".
LED ZEPPELIN não é a única inspiração. Há vestígios do THE WHO em "Sad Road To The Sea" e a faixa-título. A faixa de abertura "Freelance Fiend" lembra algo como "Mississippi Queen" do MOUNTAIN. O lado B de um dos singles do LEAF HOUND, "Its Gonna Get Better", faixas extra que se encaixaria perfeitamente em um álbum de Paul McCartney.
Ao contrário do que alguns pensam, o nome da banda não se refere ao tabagismo. O nome é tirado de um conto de Ray Bradbury; um cão retorna dos mortos coberto de lama e folhas. Mesmo o álbum e o título da música "Growers of Mushrooms" não são relacionados a drogas, refere-se a um cogumelo venenoso.
Formado em 1969 e oriundo da cidade inglesa de Birminghan, o grupo INDAN SUMMER era composto por: Colin Williams (guitarra e vocais), Malcolm Harker (baixo), Bob Jackson (teclados, vocais) e Paul Hooper (bateria). Uma referência importante da banda é que seu manager, Jim Simpson, também trabalhou com o BLACK SABBATH no começo de carreira.
O INDIAN SUMMER lançou um álbum do tipo "one-shot" (uma expressão britânica em música para classificar artistas que lançam um único disco ou um único single de sucesso) autointitulado no estilo Prog Rock desparecendo logo em seguida. O disco foi lançado originalmente pela Neon, uma subdivisão da RCA, o mesmo rótulo que nos trouxe SPRING, RAW MATERIAL, THE RUNNING MAN, e TOUTON MACOUTE.
A música do INDIAN SUMMER é típica início dos anos 70, fãs do inícial Acid Prog como GRAVY TRAIN, realizado na primeira metade dos anos 70. O álbum é carregado de ritmos diferentes e passagens psicodélicas com ênfase nos teclados (dominadas pelo órgão Hammond com algum Mellotron) e guitarras. Os vocais de Bob Jackson são muito bons e têm uma certa selvageria sobre eles que ou você ama ou odeia. Apesar de bastante pesado musicalmente falando, "Indian Summer" por vezes lembra uma versão mais áspera da banda CARAVAN. As músicas são bem escritas e carregam uma certa atmosfera dark tem uma qualidade de som muito original e profissional para sua música e eles foram claramente um dos melhores bandas que tiveram uma curtíssima existência. Este é um daqueles álbuns que uma vez que você ouvir, estimará para sempre com carinho ... cheio de muita distração e deslumbramento.
A faixa de abertura, "God is the Dog" é, obviamente, o protesto da banda contra a religião e, apesar disso, é realmente uma das melhores canções do álbum. Mas o álbum também tem suas falhas: às vezes fica atolado por vários solos inúteis que não dão em nada, especificamente na faixa "Another Tree Will Grow". Mas nada que tire o mérito do registro do álbum. "Black Sunshine" é uma daquelas canções que parece ficar ecoando eternamente em nossa mente e possui uma instrumentação belíssima marcante que em algumas vezes lembra os trabalhos iniciais de BIRTH CONTROL. Um verdadeiro êxtase Heavy Prog!.
A arte da capa é de Keef, mesmo artista responsável por "Gasoline Alley" de Rod Stewart, o álbum de estréia do BLACK SABBATH, do COLOSSEUM "Valentyne Suite", do CRESSIDA "Asylum", e muitos outros. O lançamento do álbum nos Estados Unidos só viria a ocorrer em 1974, três anos após seu lançamento original do Reino Unido, e nessa época, o selo Neon já havia deixado de existir, assim foi lançado nos EUA na etiqueta padrão RCA / Victor). Foi um dos dois únicos títulos da Neon lançado na América.
1970 foi um ano histórico e pesado para o Rock' n' Roll; com muitos lançamentos de bandas talentosas e também dos ícones que prosseguiam em suas carreiras. RUMPLESTILTSKIN é o exemplo clássico de uma banda que poucos sabiam que existia, e outra banda cuja manipulação pela gravadora foi aparentemente trágica.
Shel Talmy, produtor de THE WHOe THE KINKS (durante seus primeiros anos de sucesso) cuja forte influência com o THE WHO criou uma gravação histórica, "My Generation", tem o seguinte a dizer: "Eu produzi uma banda chamada RUMPLESTILTSKIN, que era uma banda montada de caras muito bons em sessões, e nós quase conseguimos com isso. Tivemos um conceito inteiro. Nós íamos fazer uma história em quadrinhos e todo tipo de coisa. Foi realmente uma coisa divertida. Boas músicas, bons músicos, e isso aconteceu na Bell Records, que simplesmente estragou tudo. Foi realmente lamentável. Fizemos dois álbuns que me agradaram muito.” A banda estava no caminho certo com a gravadora errada. Como gerente de uma loja de discos e um profissional de prateleiras de fitas, admite que teve acesso a praticamente todas as gravações e, quando viu a capa da revista em quadrinhos, ficou certamente curioso - e o nome de Shel Talmy como produtor selou o acordo.
Excelentes solos de guitarra, baixo pulsante e passagens de órgão Hammond vibrantes, quentes e comoventes e um vocal rasgado e potente. Tudo isso era RUMPLESTILTSKIN registrado em um ótimo disco.
Pegue a primeira faixa; “Make Me Make You” - ganchos clássicos, transições e passagens totalmente descoladas - em pouco mais de seis minutos, parece até que Keith Emerson apareceu um pouco. Essa faixa sozinha exige repetidas audições. se você gosta, vai amar o resto.
Faixas: 1. Make Me Make You (6:08) 2. Poor Billy Brown (8:10) 3. Knock On My Door (2:46) 4. No One To Turn To (3:36) 5. Mr Joe (Witness For The Defence) (6:43) 6. Pate De Foie Gras (2:58) 7. Rumplestiltskin (3:20) 8. Squadron Leader Johnson (5:00)
O WARHORSE foi um projeto do baixista original do DEEP PURPLE e nesse segundo e último disco a banda segue praticamente o mesmo roteiro apresentado em sua estréia composições mais caprichadas e a sonoridade mais voltada ao Progressivo. Depois de "Red Sea", o contrato com o selo Vertigo terminou e não foi renovado. Como Ashley Holt havia saído para se juntar à banda de Rick Wakeman, o WARHORSE foi desfeito, e Nick Simper retornaria depois de algum tempo com a banda FANDANGO.
Logo na primeira faixa que tem o mesmo nome do álbum, somos pegos de surpresa com a introdução de viradas de caixa; um som super potente que aguarda a entrada solo do guitarrista, e o excelente vocal de Ashley Holt, isso tudo com o hammond cortando todos os espaços. Na sequência vem "Back In Time","Confident But Wrong",um "Rockão" a base de piano Fender Rhodes, e a genial "Sybilla" que inicia com levadas de baixo, bumbo e caixa e mais uma vez o orgão hammond fazendo às honras numa cadência entrosadíssima. O álbum ainda conta com "Mouthpiece"(onde o baterista Malcolm Poole mostra serviço), e encerra com "I(Who Have Nothing)".
A partir de 1990, "Red Sea" foi lançado em formato digital, com algumas edições especiais trazendo vários bonus.
Curiosidades:
1) Os rostos dos integrantes do WARHORSE na capa do disco imitando uma carranca, chega a lembrar a arte gráfica do álbum "Fireball" doDEEP PUPLE, lançado um ano antes.
2) O álbum foi lançado no Brasil, e a edição era idêntica à inglesa, com capa dupla e o selo original da Vertigo.
3) Não se tem certeza se Nick Simper se arrependeu de ter abdicado os royalties dos três primeiros discos do DEEP PUPLE (que hoje valem uma fortuna), em troca dos equipamentos usados pela banda nos dois discos.
Faixas: 1. Red Sea (4:20) 2. Back In Time (7:49) 3. Confident But Wrong (4:46) 4. Feeling Better (5:33) 5. Sybilla (5:33) 6. Mouthpiece (8:43) 7. I (Who Have Nothing) (5;16)
Bonus tracks on 1997 & 2010 remasters: 8. Ritual (Live Version) (4:19) 9. Bad Time (Demo) (4:40) 10. She Was My Friend (Demo) (4:55) 11. Gypsy Dancer (Demo) (4:08) 12. House Of Dolls (Demo) (4:19) 13. Standing Right Behind You (Demo) (4:35) Duração: 68:56
HARD MEAT foi um grupo britânico, natural de Birmingham, que lançou apenas dois discos em sua breve carreira, o autointitulado debut em 1969 e "Through a Window" em 1970. Formado por Mike Dolan (vocal, violão, guitarra e harmônica), Steve Dolan (baixo, violão e guitarra), Mick Carless (bateria e percussão), Pete Westbrook (flauta) e Phil Jump (teclados), a banda fazia um Rock psicodélico cujo ponto de partida eram os violões dos irmãos Dolan.
Assim, há um fascinante ar agreste e interiorano nas faixas de "Through a Window", algo como se um artista Folk tivesse sido levado em uma viagem cujo combustível é um poderoso ácido lisérgico. As composições são grudentas e viciantes, fazendo você abrir um sorriso de satisfação durante a audição, gerando uma insaciável vontade de ouvi-lo novamente, de novo e mais uma vez.
Com muito groove e passagens instrumentais perfeitas para cair na estrada, "On the Road" abre o play. "New Day" é uma linda balada com excepcionais trechos acústicos, e um belo e intrincado solo de violões em seu miolo. "Free Wheel" é uma faixa instrumental acústica que parece saída de uma jam ao redor de uma fogueira, enquanto "Smile As You Go" é uma balada tipicamente setentista, com um ótimo acento Folk.
A melhor faixa de "Through a Window" é "I Want You", um Rock sensual com muito balanço e ótimos solos de guitarra. O disco ainda tem bons momentos em "A Song of Summer" e na doce "The Ballad of Marmalade Emma and Teddy Grim", que fecha o álbum.
Tanto em se tratando de produções setentistas obscuras quanto de uma maneira geral, esse é um dos discos mais prazerosos para uma audição.
Faixas:
01) On the Road (5:58)
02) New Day (5:08)
03) Freewheel (3:03)
04) Smile as You Go Under (3:04)
05) I Want You (7:00)
06) From the Prison (4:16)
07) A Song of Summer (5:10)
08) Love (5:03)
09) The Ballad of Marmalade Emma and Teddy Grimes (3:00)
Em abril de 1970 chegou às lojas o álbum homônimo do TOE FAT, e mesmo com um Hard Rock vigoroso bem ao sabor da época e uma boa produção, o disco não foi bem comercialmente. Bem aceitos pela crítica especializada e tendo feito uma tour bem sucedida junto com DEREK AND THE DOMINOES (de Eric Clapton) nos EUA, por razões desconhecidas o disco não deslanchava. Nem mesmo com o apoio da BBC (a banda gravou várias sessões para a rádio britânica) as coisas iam bem financeiramente. E de fato é difícil acreditar no ocorrido, pois o disco é empolgante, melódico na medida certa e muito democrático na instrumentação.
Com a falta de retorno e talvez por uma certa ansiedade por resultados, somada a desentendimentos com Cliff Bennett, Ken Hensley embarcou na empreitada doURIAH HEEP; seguido por Lee Kerslake que também integraria o HEEP pouco antes do TOE FAT iniciar os trabalhos para esse segundo álbum. Reza a lenda de que o próprio Cliff Bennett havia sido cotado para assumir os vocais do URIAH HEEP mas teria recusado e se arrependido alguns anos depois. Bennett decide refazer o TOE FAT com John Konas (baixo), que havia restado no THE GODS (lá ele tocava guitarra), junto com o irmão de John Glascock, Brian, na bateria e Alan Kendall na guitarra, além da inclusão de um flautista/gaitista chamado simplesmente “Mox”. Levando a banda nas costas com todas as composições, Cliff Bennet aposta ainda mais fichas no Hard-Blues Rock.
Lançado em 1971, pelo selo Regal Zonophone, "Toe Fat Two" é mais pesado e agressivo que o álbum anterior, ainda que conte com uma produção mais modesta (o som da gravação é ligeiramente mais abafado e distorcido do que o do primeiro disco). A brisada e acústica faixa “A New Way” conta com a participação de Peter Green, do FLEETWOOD MAC; já "Stick Heat", "Idol" e "Midnight Sun" são pauleiras pra ninguém botar defeito. Novamente a história do primeiro disco se repete – a banda vai bem junto à crítica, aparece com frequência na BBC, faz bons shows, mas não entra dinheiro em caixa com as vendas do novo LP.
ASGARD foi uma banda formada britânica, formada em Plymouth, no início dos anos 70, que combinava ótimos vocais com guitarras à la URIAH HEEP. Esse seu único trabalho está na lista dos quase impossíveis de serem encontrados em vinil original, mas felizmente a Progressive Line relançou a obra em CD com uma qualidade bastante decente.
Nada há nada de muito especial no disco, apenas bom uso da guitarra e uma seção rítmica bastante mainstream com ótimas e uma sonoridade variando do pseudo-Folk ao Heavy-Rock. A inserção de um violinista é um toque muito especial, em uma época em que esse instrumento já era bastante utilizado no cenário Progressivo.
A faixa-título de abertura é descontroladamente pretensiosa, muito séria e grandiosamente "Tolkieniana". e o restante do álbum possui um bom nível musica. Algumas faixas como “Austin Osmanspare”, “Lorraine” e “Children of a New Born Age” trazem algumas ótimas harmonias vocais a la CSNY, e “Starquest” apresenta uma guitarra fuzz decente e uma influência vocal decididamente MOODY BLUES.
Em seu terceiro álbum, o BLOODROCK faz um retorno completo ao sinistro som do Hard Rock que fez de seu álbum de estréia um lançamento tão sólido. Para provar, ouça "Whiskey Vengeance": este Rock corajoso que começa com uma introdução vocal assustadora e sem palavras, depois entra em um riff galopante que fornece um pano de fundo emocionante para sua história de vingança sem coração. "Bloodrock" 3 também destaca o toque Progressivo do som do grupo, que só foi sugerido em músicas anteriores como "Melvin Laid an Egg" e "D.O.A." Por exemplo, a abertura do álbum, "Jessica", apresenta algumas pausas instrumentais que lançam riffs surpreendentemente intrincados em uma velocidade vertiginosa. "Breach of Lease" é outra faixa Progressiva que dura nove minutos, mas consegue evitar o esgotamento de suas boas-vindas por meio de um arranjo cuidadosamente elaborado que alterna versos misteriosos e silenciosos conduzidos pelo órgão com um refrão pulsante. A banda também continua suas tentativas de comentário social no estilo GRAND FUNK com "Song for a Brother" e "America, America": as letras são um pouco simplistas, mas são diretas o suficiente para transmitir o ponto e se beneficiar ainda mais de serem apoiadas por energia, música bem arranjada. O grupo ainda tem problemas com suas baladas: "A Certain Kind" tem uma bela melodia conduzida pelo piano, mas sofre de letras de amor genéricas e piegas e um vocal tenso e agudo de Jim Rutledge. Apesar de lapsos ocasionais como esse, "Bloodrock" 3 é um álbum de Hard Rock eficaz que apresenta arranjos compactos e uma performance animada da banda. Não é para o ouvinte casual, mas para qualquer pessoa que gostou de "D.O.A.", provavelmente irá gostar deste álbum.
Faixas: 01. Jessica 4:40 02. Whiskey 4:12 03. Song for a Brother 5:15 04. You Gotta Roll 5:05 05. Breach of Lease 9:05 06. Kool-Aid Kids 6:12 07. A Certain Kind 4:12 08. America, America 1:20
Em 1969, na cidade de Mannheim, Joachim Schäfer e Werner Stephan formaram a banda escolar THUNDERBIRDS, que logo viria a ser chamada de KIN PING MEH. O nome que significa "ramo de uma flor de ameixa em um vaso de ouro", foi retirado do romance chinês do século XVI, "Jin Ping Mei", famoso por suas passagens eróticas ou pornográficas.
No dia 15 de setembro de 1970 o KING PÍNG MEH deu seu primeiro show. Nos meses seguintes, a banda participou de sete importantes competições de talentos, apresentando um Hard Rock inspirado em bandas britânicas como DEEP PURPLE, URIAH HEEP e SPOOKY TOOTH. O KING PÍNG MEH ganhou todas as competições e recebeu uma oferta de contrato de gravação pela Polydor.
A partir daí tudo foi muito rápido: o importante jornal de domingo, "Bild am Sonntag", publicou uma reportagem de duas páginas sobre a banda em janeiro, e seu primeiro single - "Everything's my way/Woman" - foi lançado em fevereiro. "Everything's my way" chegou ao Top 5 de várias playlists de rádio e o mês de março viu a banda apoiar a turnê da THE HOLLIES. Em maio, o KING PÍNG MEH voltou ao estúdio para gravar o segundo single, "Everyday/Alexandra".
Joachim Schäfer deixou a banda pouco antes da gravação do primeiro álbum, sendo prontamente substituído por Willie Wagner (guitarra, gaita, vocal), que se juntou à banda no Windrose Studio. E foi lá que a banda gravou e produziu seu álbum de estréia no outono de 1971. "Kin Ping Meh" chegou às lojas em dezembro. Wagner escreveu a faixa de destaque do primeiro álbum, a abertura de 11 minutos intitulada "Fairy tales", uma canção de Rock pesado e assombroso com partes longas e Progressivas de guitarra e solo de órgão. Havia também algumas músicas Folk e suaves no álbum, como "Too Many People", gravada ao vivo e com um refrão irresistível. "Kin Ping Meh" foi produzido pelos experientes veteranos do Rock Achim Reichel e Frank Dostal. O engenheiro não era outro senão Konrad Plank. O álbum original é bastante raro, já que a primeira e única edição em vinil teve impressão limitada a 5.000 cópias.
Faixas:
01. Fairy tales
02. Sometime
03. Don't you know
04. Too Many People (live)
05. Drugsen's trip
06. My dove
07. Everything
08. My future
Bonus:
09. Everything's my way
10. Woman
11. Every day
12. Alexandra
13. Too Many People
Músicos:
• Werner Stephan: vocal principal, violão, percussão
• Willie Wagner: guitarra, gaita, vocal
• Frieder Schmitt: órgão, piano, piano elétrico, mellotron 400, vocal
O quarteto norte-americano de Hard Rock SABATTIS gravou esse seu único disco "Warning in the Sky", em março de 1970 na cidade de Nova York, porém esse registro permaneceu inédito até março de 2011, quando finalmente foi lançado. O Som é forte com uma guitarra afiada e um órgão impressionante. As gravações foram transferidas de uma fita de 1/4 Reel que foi "dublada" a partir da fita master original. Ocasionalmente, existem alguns casos de queda de fita e problemas de distorção devido à qualidade e condição do material de origem.
Faixas: 1. Everyday Is Cool (4:18) 2. Crystal Mirror (5:04) 3. Warning In The Sky (6:44) 4. Conversation With Billy (8:14) 5. The Devil's In You (2:45) 6. Bought And Sold (3:14) 7. Green Glass And All That Jazz (2:38)
Lançado em fevereiro de 1978, "Double Live Gonzo!" é um álbum ao vivo do guitarrista americano de Hard Rock Ted Nugent. O álbum duplo alcançou o status de 3× Platina nos Estados Unidos.
Nugent assinou aqui uma das apresentações ao vivo mais selvagens e atômicas da história do Rock, nem mais nem menos. Poucos shows ao vivo podem competir com um choque tão elétrico como "Double Live Gonzo", gravado nas turnês de 1976 e 1977 em diversas localidades americanas.
Este é um registro com uma dose de adrenalina tão alta que acordaria até mesmo um morto. A lista de músicas que compõem essa jóia é escandalosa: tem clássicos como "Cat scratch fever", "Stranglehold", "Just what the doctor Ordered", "Stormtroppin'", "Wang dang sweet poontag" ou aquela bestialidade sonora que é "Motor City madhouse".
Para completar esta festa é acompanhada por novas músicas como "Yank me, crank me", "Gonzo", a instrumental "Hibernation" e uma versão de "Baby, Please Don't Go" de Big Joe Williams (gravada anteriormente com seus AMBOY DUKES), mas que Nugent soube executar perfeitamente em seu terreno cheio de decibéis.
Não se pode deixar de citar dois de seus escudeiros que participam deste LP como Cliff Davies e principalmente Derek St. Holmes, um cara que naquela época era um jovem com uma voz prodigiosa, um complemento perfeito para seu líder.
O TOE FAT foi uma banda britânica relativamente conhecida na cena Hard Rock e que trazia em sua formação inicial o guitarrista/tecladista Ken Hensley, O baterista Lee Kerslake ((ambos futuros URIAH HEEP), e John Glascock (futuro JETHRO TULL).
Lançado em 1970, esse é o primeiro álbum do TOE FAT, cujo estilo é um Hard Blues-Rock vigoroso com pitadas Progressivas, um vocal poderoso e riffs típicos da época, apresentando músicas divertidas e empolgantes. Este é um clássico perdido da cena Hard Rock setentista com peso característico representando muito bem a potência sonora deste estilo.
As guitarras ardidas de Ken Hensley suportadas pela base segura de Cliff Bennett, que também entrega o melhor de sua capacidade vocal, somadas a cozinha potente de Lee Kerslake e John Glascock funcionam com perfeição em faixas como "Nobody", "Just Like all the Rest", "I Can’t Believe" (essa reaproveitada de um trabalho anterior no qual Ken Hensley esteve envolvido, o HEAD MACHINE) e "You Tried to Take it All". A veia melódica da banda surge na bela balada "The Wherefors and the Whys", com um ótimo jogo vocal, e na energética versão de "Bad Side of the Moon", de Elton John.
O valor de "Toe Fat" pode ter sido reconhecido apenas tardiamente, mas a banda será sempre lembrada como uma das melhores e mais injustiçadas de todos os tempos.
O BODKIN foi um quinteto escocês que lançou esse álbum autointitulado em 1972. A banda executava um Rock Progressivo pesado, ao mesmo tempo clássico e áspero com ênfase no órgão Hammond (único teclado usado no disco) de Doug Rome e complementado pela guitarra de Mick Riddle, o baixo de Bill Anderson, a bateria de Dick Sneddon e o vocal (lamentado) de Zeik Hume.
Um pouco mais orientado para o improviso do que contemporâneos como ATOMIC ROOSTER ouURIAH HEEP e não tão contundente, o BODKIN, no entanto, apresentou um Rock animado com interação enérgica entre guitarra e órgão, musicalidade refinada e composições boas do jovem de 21 anos Doug Roma.
O disco é uma mistura muito palatável de Rock recheado de órgão "dark" e um Blues "sujo". Certamente é um disco que agradará aos ouvintes interessados nos primeiros anos obscuros e misteriosos da cena Heavy Prog.
A banda ODIN pode ser considerada um grupo musical multinacional, pois contava em sua formação com um tecladista alemão, um guitarrista nascido na Holanda e no baixo e bateria havia dois ingleses que residiam na Alemanha. Começaram a ensaiar e a percorrer os clubes na região da Bavária com apresentações frenéticas e conseguiram certa notoriedade como uma das boas promessas dentro do cenário musical alemão. Este prestigio chamou atenção do selo Vertigo, que tinha como prática incentivar as revelações que apresentassem certo potencial com um contrato para a gravação de um álbum.
As gravações do disco homônimo, ocorreram em um estúdio localizado na cidade de Hamburgo, durante o mês de setembro de 1972. Os próprios músicos se encarregaram da produção com o auxílio do engenheiro de som Horst Grosse. O lançamento ocorreu no início do ano seguinte, e continha sete faixas, sendo três de mais de oito minutos, e uma delas um cover para "Gemini", do grupo britânico QUATERMASS, que é quase idêntica ao original, diferenciando-se somente pela utilização da guitarra que pouco altera a estrutura original da canção. As outras faixas mais longas são os destaques do disco, curiosamente é a que inicia o disco, ou seja, primeira do lado um, "Life Is Only", e a última do lado dois, "Clown". As duas são comandadas pelos acordes de órgão criados pelos tecladista Jeff Beer, que segue a escola de Jon Lord e Vincente Crane, porém sendo um pouco mais suave. Acompanhando as linhas de teclado temos as intervenções precisas do guitarrista Rob Terstall, o que cria um clima semelhante a algumas obras dos ELP e do YES no início dos anos setenta.
As outras quatro faixas são mais curtas e dividem-se entre temas instrumentais. "Eucalyptus", tem tranquilos acordes de guitarra e uma hipnótica percussão, e "Tribute To Frank", tem tinturas jazzísticas e remete a temas criados por Frank Zappa e GENTLE GIANT. "Turnpike Lane" também pode-se dizer que é instrumental, já que não tem letra, somente brincadeiras vocais em cima da melodia que tem uma vibrante participação do baixo e bateria, talvez a faixa com mais potencial comercial do disco. E por último temos uma agradável balada Folk, "Be The Man You Are".
O trabalho teve comentários satisfatórios em resenhas de algumas revistas e o grupo tinha agendado uma série de apresentações, porem por razões de caráter econômico e legal não foram realizadas na totalidade. Este percalço impediu que o disco atingisse um público mais amplo. Com as esperanças frustradas os músicos dissolveram a banda e seguiram rumos distintos.
Faixas:
1. Life Is Only (10:55)
2. Tribute To Frank (1:58) 3. Turnpike Lane (3:43) 4. Be The Man You Are (2:45) 5. Gemini (8:54) 6. Eucalyptus (2:51) 7. Clown (8:35) Duração: 39:11
Músicos: - Jeff Beer / keyboards, vibraphone, percussion, vocals - Rob Terstall / guitar, vocals - Ray Brown / bass, vocals - Stuart Fordham / drums, percussion
O baixista Nicholas Greenwood é hoje mais conhecido por seu trabalho com Arthur Brown no seu apogeu em 1968-1969. Em 1972, Greenwood escolheu gravar um álbum solo, e para isso reuniu uma excelente banda de músicos de estúdio formada por Eric Peachy (ex-KHAN) Dick Heningway (teclados) e Bunk Gardner (ex-Frank Zappa e Ex-Tim Buckley).
A sonoridade do disco pode ser descrita como algo entre ATOMIC ROOSTER, ARZACHEL, KHAN e IF. Os fãs foram surpreendidos por seus vocais até porque não era anteriormente conhecido como um cantor. O trabalho é cheio de nuances e muito introspectivo nas músicas com um pé no Prog Rock. O que realmente capta a atenção é a interação entre o tecladista Dick Henningham, o guitarrista Bryn Howarth, e os sopros de Bunk Gardner. Henningham atinge facilmente os picos majestosos do showman Keith Emerson, mas sem a pompa, mas o que ele traz em sua maioria para a mesa é um estilo Funky que brilha no Blues e Jazz. Sem dúvida este álbum também apresenta o melhor trabalho de Howarth, enquanto Henningham, que co-escreveu o álbum, é absolutamente estupendo.
Greenwood praticamente desapareceu de vista após o lançamento deste álbum, talvez porque não houvesse nenhum lugar para ele no cenário musical.
O fracasso de vendas acabou colocando "Cold Cuts" num status de "cult" para os colecionadores, mas essa obra prima merecia uma posição melhor e com essa reedição em cd isso talvez aconteça e alcance o seu lugar merecido.
Faixas 1. A Sea Of Holy Pleasure Parts I, II, III - 7:17 2. Hope / Ambitions - 2:51 3. Corruption - 3:10 4. Lead On Me - 3:49 5. Big Machine - 2:18 6. Close The Doors - 4:29 7. Melancholy - 3:20 8. Images - 3:25 9. Promised Land - 3:25 10.Realisation And Death - 5:14
Esse álbum homônimo da banda britânica ZIOR, é um pacote bastante desequilibrado e interessante de Rock psicodélico pesado, Rock Progressivo e Blues Rock. Embora o álbum tenha algumas músicas impressionantes como "Quabala", "New Land", "Oh Mariya" e "Before My Eyes Go Blind", há também alguns materiais não tão convincentes, especialmente no lado A, o que confirma certa inconsistência mesmo que o lado B seja muito bom.
O ZIOR saiu do condado de Essex, e banda se dedicava dedicou ao tema do ocultismo e da magia negra, e, além da região, teve em comum com o IRON MAIDEN (banda dos anos 70), o baixista Barry Skeels, que aliás, dedicou-se ao ocultismo também na prática. Aparentemente as artes das trevas não ajudou na carreira da banda, pois ficaram nesse disco apenas. E essa edição da Mason Records contém as 12 faixas originais, mais aquelas que deveriam ir no segundo disco.
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2024-07-06T18:15:18.359-07:00
FACES • A Nod's as Good as a Wink... To a Blind Horse [1971]
Artista: THE FACES Álbum: A Nod's as Good as a Wink... To a Blind Horse Ano: 1971 Gênero: Classic Rock, Blues Rock, Boogie Rock País: Reino Unido
Lançado em 17 de novembro de 1971, "A Nod's as Good as a Wink... To a Blind Horse" é o terceiro álbum do grupo de Rock britânico FACES, e seu segundo álbum no ano de 1971. Reforçado um pouco pelo recente sucesso solo do vocalista Rod Stewart com "Maggie May", foi o álbum de maior sucesso da banda em todo o mundo, alcançando a 6ª posição nos EUA e alcançando a 2ª posição no Reino Unido. Ele também contém seu maior sucesso nos EUA, "Stay with Me" (6º lugar no Reino Unido, 17º nos EUA). O álbum em si seria certificado ouro pela RIAA em 1972.
O álbum traz duas baladas originais e um cover de "Memphis Tennessee" de Chuck Berry. O baixista Ronnie Lane, geralmente confinado a backing vocals e ocasional único vocal principal em discos anteriores do FACES, canta três de suas próprias composições aqui (uma co-escrita com o tecladista Ian McLagan). Destes, "Debris", um exame elíptico das relações pai-filho, foi escolhido como lado B do hit "Stay With Me".
A edição original do álbum veio com um grande pôster composto por uma colagem de fotos, incluindo imagens de comprimidos e cápsulas farmacêuticas, bem como fotos polaroid aparentemente tiradas durante a turnê de membros da banda e da equipe se divertindo com groupies nuas em quartos de hotel. Poucas semanas após o lançamento, a gravadora relançou o álbum sem o pôster, transformando as cópias originais com o pôster em itens de colecionador da noite para o dia.
Em 28 de agosto de 2015, o "A Nod's..." foi relançado de forma remasterizada e expandida, com as faixas bônus sendo duas músicas de uma sessão inédita da BBC. A nova reedição em vinil até replicou o pôster incluído no lançamento em vinil da primeira impressão.
Faixas:
01. Miss Judy's Farm (3:39)
02. You're So Rude (3:41)
03. Love Lives Here (3:04)
04. Last Orders Please (2:33)
05. Stay With Me (4:37)
06. Debris (4:33)
07. Memphis, Tennessee (Chuck Berry) (5:27)
08. Too Bad (3:12)
09. That's All You Need (5:04)
Duração: 36:29
Músicos:
• Rod Stewart: vocais
• Ron Wood: guitarra, harmonica
• Ronnie Lane: baixo, vocais
• Ian McLagan: piano, orgão
• Kenney Jones: bateria
+
• Harry Fowler: teel drums (09)
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2024-01-31T15:00:11.920-08:00
ROCK STORY
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2024-07-06T18:15:19.325-07:00
ROCK RARITY: SIR LORD BALTIMORE • Sir Lord Baltmore [1971]
Em 19 e 20 de fevereiro de 1971 o SIR LORD BALTIMORE tocou no lendário Fillmore East, juntamente com o J. GEILS BAND e BLACK SABBATH; entretanto, ao que parece, eles desagradam imensamente o dono do local, Bill Graham, que literalmente expulsou a banda do palco, alegando que sua apresentação era horrível ("hordas de adolescentes gritando tresloucadamente e uma barulheira infernal no palco" teria comentado Graham, não exatamente com estas palavras).
Meses depois, sai esse segundo álbum da banda, intitulado somente "Sir Lord Baltimore", que comparado ao primeiro deixa bastante a desejar, pois ao invés do peso do anterior, neste disco eles resolveram investir numa sonoridade mais rebuscada, quase Progressiva. Mas vale lembrar que nesta ocasião eles já haviam rompido com Appel e Cretecos, e a produção do álbum ficou por conta de John Linde, que assim como a dupla, também é co-autor de todas as faixas, portanto pode ser Linde tenha sido o responsável pela mudança de direcionamento musical do SLB. Nesse disco, a banda conta com um quarto integrante, Joey Dambra, irmão de Louis, tecladista e também guitarrista, que ajuda em alguns vocais.
Não se sabe o que aconteceu com Louis Dambra e Gary Justin; o irmão de Louis, Joey, foi para uma banda chamada COMMUNITY APPLE, e depois participaria do 44TH STREET FAIRIES grupo composto por ninguém menos que John Lennon, além de May Pang, Lori Burton e Joey, que se tornaria famoso por atuar como backing vocal na canção "No. 9 Dream", que Lennon lançaria no álbum "Walls and Bridges" (1974). Ao que consta, foi só isto que fizeram.
Já John Garner supostamente toca no auto-intitulado álbum do BLOODY MARY, de 1974, embora seu nome não conste nos créditos, e anos mais tarde iria tocar junto a Vince Martell (VANILLA FUDGE, tendo posteriormente ingressado no THE LIZARDS, que já lançou seis bons CDs (sendo dois ao vivo), numa praia um pouco mais Bluesy.
Engana-se quem acha que o SIR LORD BALTIMORE nunca foi lançado no Brasil. A compilação "Crazy, Baby, Crazy!!", editada em 1971, traz a faixa "Hard Rain Fallin'", juntamente com temas do LUCIFER'S FRIEND, BLUE CHEER, COLOSSEUM, JUICIY LUCY, WARHORSE, MAY BLITZ e várias outras bandas. Seria um disco maravilhoso, não fosse o fato de NENHUMA música estar completa, todas possuem cerca de dois minutos de duração apenas! Na realidade, este álbum faz parte de uma coleção trazendo nomes como "Groove, Baby, Groove!!", "Cool, Baby, Cool!!", "Brasa, Bicho, Brasa!!" e outros, contendo faixas de artistas de tudo quanto é vertente, desde BEATLES até Ella Fitzgerald, passando por Claudette Soares, Paul Mauriat, Cacique de Ramos(!), etc. Um dos volumes (Beat, Baby, Beat!!) mistura CACTUS, MC5, SHOTGUN LTD e Wilson Pickett!
Os dois álbuns foram do SLBrelançados em CD em formato 2x1 pela Polygram, além de existirem em edições piratas européias, extraídas de velhos LPs - para se ter idéia, existe uma prensagem do "Kingdom Come" que chega a trazer um pulo numa faixa! O único senão deste 2x1 é que traz as músicas totalmente fora de ordem, de acordo com o produtor, com objetivo de "propiciar uma melhor audição".
Para fechar, vale dizer que a banda voltou à ativa e inclusive lançou um álbum inédito em 2006, batizado como "Sir Lord Baltimore III Raw", contendo músicas que haviam sido compostas originalmente para um disco que seria lançado em 1976, mas que acabou abortado com o fim das atividades do grupo.
Historicamente, o SIR LORD BALTIMORE tem importância similar para o Heavy Metal que grupos consagrados como BLACK SABBATH, LED ZEPPELIN e DEEP PURPLE ostentam, o que já seria motivo mais do que suficiente para o grupo ter um reconhecimento incontestável mundo afora, o que, infelizmente, não ocorreu.
Lançado em junho de 1968, "In-A-Gadda-Da-Vida" é o segundo álbum de estúdio da banda de Rock norte-americana IRON BUTTERFLY, e é mais conhecido pela faixa-título, uma composição de 17 minutos que ocupa todo o lado B do vinil.
O álbum alcançou a posição 4 na parada de álbuns da Billboard. Vendeu mais de oito milhões de cópias em seu primeiro ano de lançamento, superando todos os discos da história da música gravada até então, e alcançou vendas mundiais de mais de 30 milhões de cópias. Por vários anos foi o item mais vendido no catálogo da Atlantic Records, e oficialmente certificado como álbum de ouro em 1968 nos Estados Unidos e, em 26 de janeiro de 1993, foi certificado 4× Platina.
Em uma revisão retrospectiva para AllMusic.com, Stephen Thomas Erlewine chama a faixa-título de "o epítome do excesso psicodélico pesado" e sente que o resto das músicas "se qualificam como bons artefatos". Top 1000 álbuns da Time.
Inegávelmente "In-A-Gadda-Da-Vida" é um dos maiores álbuns da explosão do Rock Psicodélico do final dos anos 60. Embora existam cinco músicas relativamente curtas de qualidade variável, este álbum é feito pela faixa-título de 17 minutos de duração. Em grande parte baseada em um único riff de Blues ameaçador, esta excelente peça, no entanto, contém uma "fanfarra" de estilo oriental, um enorme surto de guitarra encharcado de wah-wah de Erik Brann, um delicioso órgão gótico, um excelente solo de bateria de Ron Bushy e uma extravagância de percussão que se baseia em ritmos africanos... tudo feito com o uso emocionante de dinâmica e inúmeras mudanças de humor. Embora possa ser descartado como uma jam psicodélica, surpreende que a coisa toda tenha sido feita em uma única tomada.
Quanto às músicas mais curtas, uma ou duas parecerão datadas, mas "My Mirage" (que corre graças a um excelente trabalho de teclado de Ingle, "Termination" (faixa atemporal de Rock Psicodélico criativo, com um adorável final onírico) e o stomper urgente "Are You Happy", são destaques.
Infelizmente, assim como os contemporâneos VANILLA FUDGE, o IRON BUTTERFFLY fez sua melhor música no processo de abrir portas, mas uma vez que essas portas foram abertas, a banda em si não conseguiu passar. Enquanto o baixista Lee Dorman e o guitarrista dos últimos dias Larry "Rhino" Rheinhardt ressurgiriam no grupo progressivo CAPTAIN BEYOND, é justo dizer que o IRON BUTTERFLY não conseguiu cumprir a promessa e a inovação que são mostradas com bastante frequência neste emocionante disco Proto-Prog.
Destaques ☆
Faixas:
01. Most Anything You Want (3:42) ☆
02. Flowers And Beads (3:06)
03. My Mirage (4:52) ☆
04. Termination (2:50)
05. Are You Happy (4:28) ☆
06. In-A-Gadda-Da-Vida (17:06) ☆
Bonus:
07. In-A-Gadda-Da-Vida (Live Version) (18:48)
08. In-A-Gadda-Da-Vida (Single Version) (2:52)
Duração: 58:04
Músicos:
• Doug Ingle: orgão, vocais
• Erik Brann: guitarras, backing vocals, vocais (04)
• Lee Dorman: baixo, backing vocals
• Ron Bushy: bateria, percussão
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2025-04-04T15:26:03.830-07:00
FLEETWOOD MAC • English Rose [1968]
Lançado em dezembro de 1968, "English Rose" é um álbum de compilação da banda britânica FLEETWOOD MAC. Era originalmente uma compilação apenas nos EUA, combinando seis faixas do lançamento no Reino Unido "Mr. Wonderful", três singles lançados no Reino Unido, duas faixas não lançadas na versão britânica de "Then Play On" e uma outra faixa inédita. "English Rose" foi lançado alguns meses antes de "The Pious Bird of Good Omen" no Reino Unido, compartilhando quatro músicas com esse álbum. A capa do álbum apresenta Mick Fleetwood travestido de mulher.
Faixas:
Lado 1:
01. Stop Messin' Round (2:22) #
02. Jigsaw Puzzle Blues (1:36)(single)
03. Doctor Brown (3:46) #
04. Something Inside of Me (3:57) (inédita)
05. Evenin' Boogie (2:42) #
06. Love That Burns(5:05) #
Lado 2
01. Black Magic Woman (2:48) (single)
02. I've Lost My Baby (4:17) #
03. One Sunny Day(3:12) ++
04. Without You (4:40) ++
05. Coming Home (2:40) #
06. Albatross (3:07) (single)
Duração: 40:14
# Mr. Wonderful
++ Then Play On (versão britânica)
Músicos:
• Peter Green: vocais, guitarra, harmônica
• Jeremy Spencer: vocais, slide guitar, piano (faixas 3, 8, 11)
• Danny Kirwan: vocais, guitarra
• John McVie: baixo
• Mick Fleetwood: bateria
• Christine Perfect: piano (faixas 1,6).
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2025-04-04T15:26:03.401-07:00
BLUE CHEER • Outsideinside [1968]
Lançado pela Philips Records em agosto de 1968, apenas sete meses após seu LP de estreia, "Vincebus Eruptum", "Outsideinside" é o segundo álbum do power trio norte-americano BLUE CHEER.
O álbum foi gravado ao ar livre e em ambientes fechados – daí o título do álbum. As canções incluem contribuições de todos os membros, juntamente com dois covers: "Satisfaction" dos ROLLING STONES e "The Hunter" de Albert King. Alcançou a posição 90 na parada de álbuns da Billboard 200, e "Just a Little Bit" foi o primeiro single do álbum; alcançando a posição 92 na parada de singles Billboard Hot 100.
O álbum foi relançado em CD em 1999 pela Akarma Records, com sede na Itália, incluindo uma música adicional das sessões originais, intitulada "Fortunes", como faixa bônus.
O álbum foi produzido por Abe "Voco" Kesh e parcialmente projetado por Eddie Kramer, que trabalhou com Jimi Hendrix EXPERIENCEe ROLLING STONES.
A arte da capa do álbum é de "Arab" e foi desenhada por Gut Turk, um ex-Hells Angel. As fotos do álbum foram tiradas pelo famoso fotógrafo de Rock Jim Marshall. "Outsideinside" foi o último disco a apresentar a formação original do BLUE CHEER; pois o guitarrista Leigh Stephens deixou a banda após o lançamento do álbum.
Destaques ☆
Faixas:
01. Feathers From Your Tree (3:29) ☆
02. Sun Cycle (4:12)
03. Just A Little Bit (3:25)
04. Gypsy Ball (2:56) ☆
05. Come And Get It (3:13)
06. (I Can't Get No) Satisfaction (Mick Jagger, Keith Richards) (5:07) ☆
07. The Hunter (Booker T. Jones) (4:28) ☆
08. Magnolia Caboose Babyfinger (1:30) ☆
09. Babylon (4:21)
Duraçâo: 33:03
Músicos:
• Dickie Peterson: baixo, vocais
• Leigh Stephens: guitarra, vocais
• Paul Whaley: bateria
+
• Ralph "Burns" Kellogg: orgão
• Eric Albronda: vocais
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2025-04-04T15:26:03.686-07:00
VANILLA FUDGE • The Beat Goes On [1968]
Lançado em fevereiro de 1968, "The Beat Goes On" (Atco Records 33-237/mono, SD 33-237/estéreo) é o segundo álbum da banda VANILLA FUDGE. O álbum não contém nenhuma "música" real, mas sim uma colagem sonora com muitos elementos diferentes: as vozes de líderes mundiais do passado e do presente, a banda recitando mantras e reflexões pré-escritas e trechos de músicas (feitas "no estilo VANILLA FUDGE").
Nessa época a banda estava em desacordo com o produtor George "Shadow" Morton durante a gravação, já que Morton fez seu próprio álbum conceitual sem contribuição significativa deles. Nas notas do encarte do relançamento do CD de 1990 da Sundazed Music, a banda o denuncia como um experimento fracassado por parte do produtor.
Em sua autobiografia Stick It!, o baterista do VANILLA FUDGE, Carmine Appice, declara: "Mesmo ouvindo agora - o que, deixe-me dizer, raramente faço - The Beat Goes On soa como um álbum que o SPINAL TAP teria receio de fazer."
Enfim "The Beat Goes On" pode ser considerado um experimento fracassado, e uma continuação decepcionante da estréia de 1967. Recomendado apenas para os colecionadores psicodélicos mais obstinados.
Lançado no Reino Unido pela Island Records em 26 de julho de 1968, "It's All About" é o álbum de estréia da banda britânica SPOOKY TOOTH. Na Alemanha Ocidental, o disco foi lançado pela Fontana. A versão americana do álbum, intitulada "Spooky Tooth", foi originalmente lançada pela Bell em 1968, e relançada em 1971 pela A&M Records como "Tobacco Road".
Robert Christgau revisou a reedição americana do álbum em 1971 no Christgau's Record Guide: Rock Albums of the Seventies (1981), preferindo-o aos outros discos da banda, "antes que alguém tivesse descoberto como realmente explorar todos esses zepelins de ferro e borboletas de chumbo". Ele concluiu que "oferece harmonias dos BEATLES, uma música indireta que precedeu o YES e um remake direto de "The Weight", além do cover hilariante e melodioso de John D. Loudermilk que fornece seu título nos EUA. Ahh, os bons e velhos tempos."
Destaques ☆
Faixas:
01. Society's Child (4:30) ☆
02. Love Really Changed Me (3:33)
03. Here I Lived So Well (5:06) ☆
04. Too Much Of Nothing (Bob Dylan) (3:56) ☆
05. Sunshine Help Me (3:02) ☆
06. It's All About A Roundabout (2:43)
07. Tobacco Road (John D. Loudermilk) (5:33) ☆
08. It Hurts You So (3:03)
09. Forget It, I Got It (3:25)
10. Bubbles (2:48)
Duração: 37:43
Músicos:
• Gary Wright: orgão, vocais
• Luther Grosvenor: guitarra
• Mike Harrison: harpsichord, vocais
• Greg Ridley: baixo
• Mike Kellie: bateria, percussão
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2025-04-04T15:26:03.799-07:00
QUICKSILVER MESSENGER SERVICE • Quicksilver Messenger Service [1968]
Este é o primeiro álbum do QUICKSILVER MESSENGER SERVICE, que já havia produzido duas músicas para a trilha sonora do filme "Revolution" de 1968. O vocalista/guitarrista original Jim Murray deixou o grupo em agosto de 1967, pouco antes da gravação deste álbum e não aparece nele, pois eles se ajustaram ao formato de quatro homens. O álbum exibe o som jam do grupo em meio a músicas mais leves de orientação Pop. Ao contrário de contemporâneos como o GRATEFUL DEAD, as jams do QUICKSILVER MESSENGER SERVICE foram altamente planejadas, como pode ser ouvido comparando as versões de estúdio das músicas com aquelas de apresentações ao vivo piratas. Gary Duncan e John Cipollina exibiram guitarras inovadoras em duelo, que podem ser ouvidas em faixas estendidas como "Gold and Silver" e "The Fool". "Pride of Man", "Song's Song" e "Gold and Silver" (em uma versão encurtada de 3 minutos) apareceram regularmente nos setlists ao vivo do grupo em 1966, enquanto o épico multi-seccional e semi-Sinfônico "The Fool" havia sido estreado para shows em maio de 1967 e gradualmente estendido e polido para o que é ouvido aqui. "Dino's Song" foi escrita por Dino Valenti, que estava na época na prisão devido a ofensas relacionadas à maconha; ele acabaria se juntando ao grupo no início de 1970 e alteraria radicalmente seu som. Muitas músicas que eram regulares do show ao vivo do grupo em 1966 e 1967, incluindo "Long Distance Call", "Smokestack Lightnin'", "All Night Worker", "Suzie Q", "Got My Mojo Workin'", "Walkin 'Blues "e "I Hear You Knocking" foram presos para gravar, enquanto outros grampos populares populares, como suas covers de" Mona "e" Who Do You Love ", seriam salvos para o próximo lançamento.
O álbum marcou em #63 na Billboard após o lançamento, enquanto o grupo continuava tocando shows em todo o país, com uma preferência específica pela área da baía.
Faixas:
01. Pride Of Man (4:05)
02. Light Your Windows (2:35)
03. Dino's Song (3:05)
04. Gold And Silver (6:41)
05. Too Long (2:57)
06. The Fool (12:07)
Duração: 31:20
Músicos:
• John Cipollina: guitarra
• Gary Duncan: guitarra, vocais
• David Freiberg: baixo, viola, vocais
• Greg Elmore: bateria
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2025-04-04T15:26:03.464-07:00
FLEETWOOD MAC • Mr. Wonderful [1968]
O segundo do FLEETWOOD MAC foi lançado na Inglaterra em agosto de 1968, meros seis meses após o primeiro "Fleetwood Mac". Apresenta um Fleetwood seminu na capa, com os olhos arregalados, e traz uma seção de metais e uma tecladista convidada, Christine Perfect, à época integrante do CHICKEN SHACK (outra banda essencial para o Blues inglês), que se encarregou do piano nas músicas de Peter Green. Este álbum não teve o mesmo apoio da crítica que o primeiro, e de fato parece uma versão piorada do maravilhoso disco de estréia. Gravado ao vivo no estúdio, o álbum seguiu a disposição dos instrumentos no palco e usava inclusive o PA dos shows. Ainda assim, tem coisas muito boas a destacar: as versões da banda para "Dust my Broom" e "Need Your Love So Bad" estão entre as melhores que o MAC gravou nessa fase. E o material original, mais uma vez, é dividido entre composições de Green e de Spencer, que não consegue se livrar da sombra de "Dust my Broom", tornando o disco um pouco repetitivo – o fraseado de slide guitar de Elmore James é repetido várias vezes. "Mr. Wonderful" não foi lançado nos EUA na época, embora tenha atingido o décimo lugar na parada britânica. Seis das músicas foram lançadas nos EUA, junto com os singles "Albatross", "Black Magic Woman" e "Jigsaw Puzzle Blues", mais duas composições gravadas para "Then Play On" e uma inédita ("Something Inside Me") na forma do álbum "English Rose", (lançado na América no lugar de "Mr. Wonderful"), cuja capa trazia Fleetwood de peruca e maquiagem, mais uma vez com os olhos arregalados.
Na Inglaterra, "The Pious Bird of Good Omen", lançado em agosto de 1969, repetiria alguns dos singles e traria duas músicas extraídas de um disco do pianista de Blues Eddie Boyd, lançado pelo Blue Horizon e trazendo o Mac como acompanhamento. Essas coletâneas são importantes porque algumas das músicas mais conhecidas do MAC nessa época foram disponibilizadas somente em compactos, como as já citadas "Albatross", "Black Magic Woman", e "Oh Well" e "The Green Manalishi (With the Two-Pronged Crown)".
Faixas: 01. Stop Messin' Round" (Adams, Green) (2:22) 02. I've Lost My Baby" (Spencer) (4:18) 03. Rollin' Man" (Adams, Green) (2:54) 04. Dust My Broom" (James, Johnson) (2:54) 05. Love That Burns" (Adams, Green) (5:04) 06. Doctor Brown" (Brown, Glasco) (3:48) 07. Need Your Love Tonight" (Spencer) (3:29) 08. If You Be My Baby" (Adams, Green) (3:54) 09. Evenin' Boogie" (Spencer) (2:42) 10. Lazy Poker Blues" (Adams, Green) (2:37) 11. Coming Home" (James) (2:41) 12. Trying So Hard to Forget" (Adams, Green) (4:47)
Músicos: - Peter Green - vocals, guitar - Jeremy Spencer - vocals, slide guitar, piano - John McVie - bass - Mick Fleetwood - drums + - Christine Perfect - keyboards, female vocals - Duster Bennett - harmonica - Steve Gregory - alto saxophone - Dave Howard - alto saxophone - John Almond - tenor saxophone - Roland Vaughan - tenor saxophone - Mike Vernon - producer
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2025-04-04T15:26:03.592-07:00
IRON BUTTERFLY • Heavy [1968]
Lançado em 22 de janeiro de 1968, "Heavy" é o primeiro álbum de estúdio da banda IRON BUTTERFLY. As duas primeiras faixas, "Unconscientemente Power" e "Possession", foram lançadas como respectivos lados de um single.
Três dos membros do grupo (Darryl DeLoach, Jerry Penrod e Danny Weis) deixaram a banda logo após a gravação do álbum, deixando o baterista Ron Bushy e o organista Doug Ingle para encontrar substitutos. Apesar de ser um álbum de estréia sem nenhum single de sucesso para fornecer uma porta de entrada para o ouvinte casual, "Heavy" foi um sucesso comercial, alcançando a posição 78 nas paradas da Billboard e eventualmente ganhando ouro nos EUA.
Faixas: 01. Possession (2:45) 02. Unconscious Power (2:32) 03. Get Out of My Life, Woman (3:58) 04. Gentle as It May Seem (2:25) 05. You Can't Win (2:41) 06. So-Lo (4:05) 07. Look for the Sun (2:14) 08. Fields of Sun (3:12) 09. Stamped Ideas (2:08) 10. Iron Butterfly Theme (4:34)
Músicos:
• Ron Bushy: bateria
• Darryl DeLoach: tamborim e vocais
• Doug Ingle: orgão e vocais
• Jerry Penrod: baixo e vocais
• Danny Weis: guitarra
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2025-04-04T15:26:03.624-07:00
ROCK RARITY: GUN • Gun [1968]
O Rock alegre que era popular nos anos 60 e catapultado pelo sucesso fenomenal dos BEATLES, lenta mas seguramente, tornou-se mais angustiante à medida que a década avançava, com novas bandas aumentando o peso, liberando a psicodelia e tecendo uma tapeçaria de nova sofisticação. Em 1968, o Jimi Hendrix EXPERIENCE desenvolveu um novo sabor de Rock and Roll de alta arte que misturava as qualidades do Blues, Rock, Jazz e psicodelia e bandas como THE MOTHERS OF INVENTION estavam explorando caminhos altamente experimentais que levariam ao Rock Progressivo. Embora algumas dessas bandas sejam nomes conhecidos, outras que foram fundamentais na cena da época de alguma forma desapareceram na obscuridade e só foram ressuscitadas e reexaminadas na era moderna, à medida que a Internet permite uma imagem mais completa de toda a banda. mundo musical de outrora.
Uma dessas bandas que foi fundamental para encontrar uma encruzilhada entre o Rock padrão orientado para o Blues, o Heavy Metal inicial e os aspectos mais Progressivos do Rock que se expandiriam muito após a estreia do KING CRIMSON, foi a banda de Londres GUN também conhecida como THE GUN. Este power trio era liderado por dois irmãos que ironicamente tinham dois nomes. Embora nascidos Adrian (guitarrista) e Paul Curtis (baixista, vocalista, arranjador) com o sobrenome do pai, eles mudaram para o nome de solteira da mãe e se tornaram Adrian e Paul Gurvitz e a banda também mudou seu próprio nome. Depois de se formar como THE KNACK em 1965, eles ficariam um pouco mais ousados em 1966 ao se tornarem (THE) GUN. Louie Farrell também se juntou à bateria pouco antes da mudança de nome e o power trio se tornou uma das principais bandas psicodélicas do famoso UFO Club de Londres, onde abriram para bandas como PINK FLOYD, THE CRAZY WORLD OF ARTHUR BROWN e TOMORROW.
Sua proeminência chamou a atenção da CBS Records, que imediatamente os contratou e em 1968 seu álbum com o mesmo nome foi lançado e surpreendentemente imediatamente gerou um top 10 no Reino Unido com a abertura "Race With The Devil", um Rock pesado e agressivo que, em retrospecto, forneceu um dos primeiros modelos para a cena Heavy Metal Rock que explodiria com bandas como LED ZEPPELIN, DEEP PURPLE e BLACK SABBATH apenas alguns anos depois. "Race With The Devi1" é um Boogie Rock sujo com riffs de guitarra hiperativos e um baixo e bateria pesados e bombásticos. A carga melódica é totalmente viciante e a sensação geral é mais parecida com a New Wave Of British Heavy Metal que surgiria dez anos depois do que qualquer coisa dos anos 60, no entanto, apesar da falta de créditos, o GUN adicionou elementos sinfônicos e de metais no topo de sua mistura bizarra de Rock pesado e psicodelia que também oferecia solos estranhos e percussão eclética. "Race With The Devil" é realmente uma das músicas mais pesadas da década de 60.
Além da abertura animada, GUN muda de direção e aborda uma variedade de estilos diferentes para criar também um dos álbuns com sonoridade mais diversificada do ano. "The Sad Saga Of The Boy And The Bee" cria uma mistura sonora de impulso percussivo nervoso, Blues Rock shuffle e entrega vocal altamente melódica que adiciona o final surpreendente de um teclado sintetizado executado em velocidade, mas em uma mistura perfeita com a marcha melódica que mantém a pista pulando. Enquanto a instrumental "Rupert's Travels" dá um passo lateral interessante com uma mistura de acordes de guitarra com som flamenco e suavidade orquestrada, "Yellow Cab Man" oferece outra mistura impressionante de guitarra de Rock pesado, solos estridentes, melodias vocais e percussão violenta que lamenta a vida de um motorista de táxi lutando para ganhar a vida mostrando que GUN tinha tanto a ver com o conteúdo lírico quanto com a musicalidade de alto nível que emanava de cada nota e cadência. Este também produz alguns licks de Psych Blues pesado que envergonhariam Eric Clapton. “It Won't Be Long (Heartbeat)” é uma peça bastante idiossincrática, pois exibe uma grande variedade de loucura percussiva altamente energética, feedback de guitarra com cafeína e alvoroço cacofônico antes de se acalmar em uma faixa bastante peculiar, onde os instrumentos e vocais são ligeiramente dissonantes, de um para o outro. A bateria simula um batimento cardíaco, enquanto os riffs de guitarra bizarros e os vocais levemente desligados conspiram para criar a faixa com o som mais estranho do álbum. GUN não foi apenas a banda mais pesada da cidade, mas também criou alguns sons altamente experimentais. Do experimental ao mais mainstream, "Sunshine" é a faixa mais Pop do álbum e parece que foi projetada para ser hit. Talvez a faixa mais fraca em termos de criatividade, mas ainda assim uma fatia brilhante de sunshine Pop com uma melodia agradável, harmonias vocais de todos os membros, um rico cenário orquestrado e um belo toque de Blues nas guitarras. Depois do penúltimo encerramento, "Rat Race", lentamente surge com uma melodia de piano e vocais de fundo. A outra faixa mais lenta é adequada para status único.
A grande surpresa vem com o encerramento do álbum, "Take Off", o destaque Progressivo de Heavy Metal psicodélico de onze minutos. Começa com uma contagem regressiva regressiva a partir de dez, com cada número pronunciado em um idioma diferente. É simultaneamente psicodélico, Progressivo e pesado. Na extremidade pesada do espectro, o andamento é aumentado e as guitarras são ajustadas para decibelagem máxima, fuzz de feedback e peso. Os vocais também são distribuídos harmonicamente e recuam um pouco sob o overdrive instrumental. No lado Progressivo da equação, a faixa entra em uma névoa psicodélica que permite que a guitarra serpenteie de forma independente enquanto o bombástico baixo e a bateria se afastam. A faixa se torna mais livre no meio, lembrando um pouco "Are You Experienced?" e então um solo de bateria irrompe antes de recuperar a forma psicodélica completa e explodir.
De todos os álbuns considerados proto-Prog e proto-Metal, esta estréia do GUN é provavelmente uma das mais interessantes e fascinantes, pois encontra a confluência perfeita de muitos estilos dos anos 60, mas ainda assim teve a visão de prever muitas bifurcações na estrada que levaria para o futuro. Nas faixas de abertura e encerramento, é tão fácil ouvir como o modelo seria exagerado para criar o Metal moderno, enquanto os elementos experimentais e psicodélicos pintam um quadro de diversas linhagens de formas mais Progressivas dentro do universo do Rock. Nos quase quarenta minutos deste álbum, tantas ideias estavam à frente de seu tempo, mas o GUN não só foi presciente em muitos aspectos, como também arrasou a casa com melodias contagiantes que não apenas são instantaneamente contagiosas, mas também implementam a interação instrumental perfeita para garantir o jornada musical psicológica pesada ideal. A banda nunca repetiria o sucesso de seu grande sucesso "Race With The Devil", mas lançaria mais um álbum "Gun Sight" no ano seguinte antes de se separar.
Destaques ☆
Faixas:
01. Race With the Devil (3:35) ☆
02. The Sad Saga of the Boy and the Bee (4:49)
03. Rupert's Travels (2:12) ☆
04. Yellow Cab Man (4:15) ☆
05. It Won't Be Long (Heartbeat) (4:26)
06. Sunshine (4:25)
07. Rat Race (3:55)
08. Take Off (11:01) ☆
Duraçâo: 38:00
Músicos:
• Paul Curtis: vocais e baixo
• Adrian Curtis: guitarra
• Louie Farrell: bateria
+
• Roger Dean: cover art
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2025-04-04T15:26:03.303-07:00
ROCK RARITY: THE GODS • Genesis [1968]
THE GODS foi uma banda britânica de Rock psicodélico, fundada em Hertfordshire, em 1965, e dissolvida em 1970. A banda contava entre seus membros, com o organista e cantor Ken Hensley, o baterista Lee Kerslake, e o baixista Paul Newton, (mais tarde membros do URIAH HEEP), o baixista e cantor Greg Lake, o baixista de JETHRO TULL, John Glascock e o guitarrista Mick Taylor. Comandados por Ken Hensley em teclados e voz, durante sua carreira o THE GODS lançou dois álbuns de estúdio, e três singles, dissolvendo-se em 1970, quando Hensley decidiu dedicar-se a outros projetos, alguns simultâneos, como TOE FAT, o grupo HEAD MACHINE, ou o que seria sua banda principal, o URIAH HEEP.
À primeira audição, este primeiro álbum do THE GODS, lançado em 1968 (pela EMI/Columbia Records no Reino Unido, e relançado em CD pela Repertoire Records em 1994), parece um protótipo de álbum do URIAH HEEP - todos os elementos estão lá: as harmonias vocais características, a formação Hammond+Rock Band inspirada em Brian Auger, as raízes do Heavy Rock (ou mesmo do Metal, quando você considera o contexto histórico) e a abordagem épica.
Este é um álbum que surgiu da cena da Música Progressiva, e não seria muito errado considerá-lo um álbum de Rock Progressivo de sua geração e, certamente, é progressivo em espírito. Há pouco em termos de Proto-Prog aqui. As faixas geralmente se aventuram além dos limites da música Pop de três minutos, especialmente em termos do peso do órgão e do trabalho de guitarra, mas cada faixa tem um único ritmo e andamento definidos nos quais é construída.
O domínio de Hensley certamente oferece dicas da direção que ele seguiria com URIAH HEEP, mas suas habilidades de composição se desenvolveriam rapidamente a partir daquelas mostradas aqui, ajudadas em grande parte pela capacidade do outro membro do HEEP de desenvolver completamente suas músicas.
Ironicamente chamado "Genesis" (que não tem nada a ver com a banda de mesmo nome), este álbum não pode ser ignorado por aqueles que buscam as origens da Música Progressiva.
Faixas:
01. Towards the Skies (3:25)
02. Candles Getting Shorter (4:28)
03. You're My Life (3:20)
04. Looking Glass (4:14)
05. Misleading Colours (3:40)
06. Radio Show (3:11)
07. Plastic Horizon (3:26)
08. Farthing Man (3:30)
09. I Never Know (5:41)
10. Time and Eternity (2:43)
Bonus tracks:
11. Baby's Rich (2:48)
12. Somewhere in the Street (2:50)
13. Hey Bulldog (3:03)
14. Real Love Guaranteed (2:29)
Músicos:
• John Glascock: baixo, vocais
• Ken Hensley: guitarra, percussão, teclados, vocais
• Lee Kerslake: bateria
• Joe Konas: guitarra, vocais
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2025-04-04T15:26:03.529-07:00
FLEETWOOD MAC • Fleetwood Mac [1968]
Mais de 50 anos de história. Dois continentes e 18 músicos diferentes – dentre eles, 11 guitarristas! Coincidentemente, 18 álbuns oficiais de estúdio. Uma mudança completa de estilo musical. Dezenas de milhões de álbuns vendidos. Os números do FLEETWOOD MAC impressionam quase tanto quanto sua música. A história da banda começa em 29 de outubro de 1946, quando Peter Allen Greenbaum nasceu em Londres. Ou começaria em 24 de junho de 1947, data em que Michael John Kells Fleetwood chegou ao mundo, em Redruth, Cornwall. O primeiro foi o responsável por criar o grupo, o segundo, por mantê-lo vivo, e inclusive gerenciá-lo quando a situação ficou mais complicada a ponto de o empresário da banda juntar um grupo de desconhecidos, batizá-lo com o nome da banda e o levar para uma turnê americana.
Peter Green, em 1966, tinha o emprego dos sonhos de qualquer aficionado por Blues na Inglaterra: tocava guitarra com John Mayall & THE BLUESBREAKERS. Entre outubro e novembro de 1966, Mayall, Green, o baixista John McVie e o baterista Ainsley Dunbar registravam "Hard Road", terceiro álbum da turma. Dunbar permaneceu pouco tempo, saindo em abril de 1967, dois meses após o lançamento do LP. Green lembrou-se de um baterista que conheceu quando ambos tocavam com a banda de apoio de Pete Bardens (futuro tecladista do CAMEL), THE PETER B’s, um magricela de quase dois metros de altura chamado Mick Fleetwood. A banda tinha evoluído para SHOTGUN EXPRESS, com um jovem ex-coveiro chamado Rod Stewart nos vocais, mas o batera nem pensou duas vezes e aceitou o convite para os BLUESBREAKERS.
A passagem de Fleetwood pela banda seria curta, pois Mayall, cansado de vê-lo bêbado nos shows, demitiu-o. Green saiu pouco depois, e tendo ganhado de presente de Mayall algumas horas de gravação em estúdio, chamou sua seção rítmica favorita (Fleetwood e John McVie) para gravar umas músicas. Todos gostaram do resultado, mas McVie não queria abandonar a segurança dos BLUESBREAKERS. Assim, a nova banda foi formada inicialmente por Green, Fleetwood e Bob Brunning no baixo. Para batizar o grupo, o nome de uma das músicas gravadas naquela sessão foi adotado: FLEETWOOD MAC. O empresário sugeriu que acrescentassem o nome de Green, e este, incerto sobre sua capacidade de liderar uma banda, sugeriu o acréscimo de outro guitarrista e vocalista, e Jeremy Spencer foi recrutado; Spencer se encarregava do piano e da slide guitar. Por um breve tempo, o grupo foi anunciado com o quilométrico nome de Peter Green’s FLEETWOOD MACFeaturing Jeremy Spencer, depois abreviado para Peter Green’s FLEETWOOD MAC. Um contrato com o selo Blue Horizon, de Mike Vernon, foi negociado, e, depois de mais algumas sessões, foi lançado o primeiro disco.
Gravado ao longo de sessões em outubro e novembro de 1967, e lançado em fevereiro do ano seguinte, esse primeiro álbum trazia Fleetwood Mac pichando numa parede e, na contracapa, o nome Peter Green’s FLEETWOOD MAC. O LP é um grande disco de Blues gravado na Inglaterra. A formação com Peter Green (guitarra, harmônica e vocais), Jeremy Spencer (slide guitar, piano e vocais), John McVie (baixo) e Mick Fleetwood (bateria) só gravaria este LP e o segundo, bem como alguns singles, mas deixou sua marca. Trazendo oito canções originais de Green e Spencer e algumas regravações, "Fleetwood Mac" é uma aula de Blues elétrico como poucas vezes se viu fora do delta ou de Chicago. Os destaques são muitos, incluindo "Long Grey Mare", "I Loved Another Woman", "The World Keeps on Turning", todas de Green, a bela versão de "Hellhound on my Trail", com Spencer ao piano, que brilha na slide guitar em várias músicas, como "Shake Your Moneymaker". O álbum atingiu o 4º lugar na parada britânica. Ao vivo, o MAC mesclava clássicos do Blues interpretados por Green ou Spencer com composições originais e paródias de Rocks dos anos 50 feitas por Spencer, que Fleetwood descreveu em sua autobiografia como duas pessoas distintas: tímido, quieto e gentil fora do palco, e um verdadeiro vulcão na frente de uma platéia. Uma gravação dessa época, "London ‘68", foi disponibilizada em CD nos anos 90, com baixa qualidade sonora, mas uma performance sensacional, mostrando todo o potencial do grupo no palco. Uma nota de rodapé: Bob Brunning participou de "Long Grey Mare", que por décadas foi a única gravação dele com o FLEETWOOD MAC lançada. Brunning tocou um tempo com o SAVOY BROWN e depois tornou-se professor e escritor, inclusive publicando livros sobre a banda e, no final dos anos 90, lançou uma gravação ao vivo no Marquee (quase inaudível) em que ele participou. Ele viria a falecer em 2011 de um ataque cardíaco.
Faixas: 01. My Heart Beat Like A Hammer (J.Spencer) (2:56) 02. Merry Go Round (P.A.Green) (4:07) 03. Long Grey Mare (P.A.Green) (2:13) 04. Hellhound On My Trail (trad., arr.P.A.Green) (1:57) 05. Shake Your Moneymaker (E.James) (2:54) 06. Looking For Somebody (P.A.Green) (2:50) 07. No Place To Go (C.Burnett) (3:20) 08. My Baby's Good To Me (J.Spencer) (2:49) 09. I Loved Another Woman (P.A.Green) (2:54) 10. Cold Black Night (J.Spencer) (3:15) 11. The World Keep On Turning (P.A.Green) (2:28) 12. Got To Move (Homesick James Williamson) (3:18)
Músicos: - Peter Green - vocals, guitar, harmonica - Jeremy Spencer - vocals, slide guitar, piano - John McVie - bass - Mick Fleetwood - drums + - Bob Brunning – bass (03)
Lançado em julho de 1968 pela Fantasy Records nos Estados Unidos, "Creedence Clearwater Revival" é o primeiro álbum de estúdio da banda de Rock americana homônima CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL. Apresenta o primeiro single de sucesso da banda, "Susie Q", que alcançou a 11ª posição nas paradas dos EUA, foi gravado logo depois que a banda mudou seu nome (era GOLLIWOGS) e começou a desenvolver um som característico de Swamp Rock, gênero musical que se originou em meados da década de 1960 como uma fusão de Rockabilly e Soul Music com Blues, Country Music e Funk. O gênero se originou na Louisiana por artistas como Tony Joe White, mas foi posteriormente popularizado pelo CREEDENCE.
Tracks:
01. I put a spell on you 02. The working man 03. Susie Q 04. Ninety-nine and a half (Won't do) 05. Get down woman 06. Porterville 07. Gloomy 08. Walk on the water
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2025-04-04T15:26:03.927-07:00
CREAM • Wheels of Fire [1968]
Artista: CREAM Álbum: Wheels of Fire Ano: 1968 Gêneros: Classic Rock, Blues Rock, Psychedelic Rock País: Reino Unido
Lançado em 14 de junho de 1968 nos Estados Unidos e 9 de agosto na Inglaterra, "Wheels of Fire" é o terceiro álbum do Power Trio britânico CREAM. O álbum alcançou o número três no Reino Unido e o número um nos Estados Unidos, Canadá e Austrália, tornando-se o primeiro álbum duplo a vender platina no mundo. Em maio de 2012, a revista Rolling Stone classificou-o em 205º lugar em sua lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos. Foi eleito o número 757 na terceira edição do All Time Top 1000 Albums de Colin Larkin (2000).
O álbum duplo foi lançado também como dois LPs single (separados), "Wheels of Fire" (In the Studio) e "Wheels of Fire" (Live at the Fillmore), lançados junto com capa semelhante. No Reino Unido, a arte do álbum de estúdio era impressa em preto em folha de alumínio, enquanto a arte do álbum ao vivo era uma imagem negativa da capa de estúdio. No Japão, a arte do álbum de estúdio era preta em folha de ouro, enquanto a arte do álbum ao vivo era preta em folha de alumínio. Na Austrália, ambas as capas eram cópias plastificadas dos lançamentos japoneses.
Ao contrário de "Disraeli Gears", que foi gravado em questão de dias, as sessões de "Wheels of Fire" ocorreram em pequenos intervalos ao longo de muitos meses. O grupo e Pappalardi gravaram, em julho e agosto de 1967, o material de estúdio no IBC Studios em Londres, e as gravações continuaram com curtas sessões no Atlantic Studios em setembro, outubro e dezembro de 1967. Outros trabalhos ocorreram no Atlantic em fevereiro de 1968, durante uma pausa na pesada agenda de turnês da banda. No mês seguinte, Pappalardi ordenou que um estúdio de gravação móvel em Los Angeles fosse enviado para o Fillmore Auditorium e o Winterland Ballroom em São Francisco. Seis shows foram gravados em São Francisco por Pappalardi e pelo engenheiro de gravação Bill Halverson, e performances extras não incluídas em "Wheels of Fire" original apareceram nos álbuns póstumos "Live Cream" e "Live Cream Volume II". As gravações de estúdio e a mixagem do álbum foram concluídas em junho de 1968, quase um ano depois de terem começado.
O baterista Ginger Baker, co-escreveu três canções para o álbum com o pianista Mike Taylor. O baixista Jack Bruce co-escreveu quatro canções com o poeta Pete Brown. O guitarrista Eric Clapton contribuiu para o álbum escolhendo duas canções de Blues para fazer um cover.
Para o segundo disco, Felix Pappalardi escolheu "Traintime" porque apresentava Jack Bruce cantando e tocando gaita, e "Toad" porque apresentava o longo solo de bateria de Ginger Baker, enquanto "Spoonful" e "Crossroads" foram usadas para mostrar a guitarra de Eric Clapton.
Faixas:
Disco 1:
01. White Room
02. Sitting on Top of the World
03. Passing the Time
04. As You Said
05. Pressed Rat and Warthog
06. Politician
07. Those Were the Days
08. Born Under a Bad Sign
09. Deserted Cities of the Heart
Disco 2:
01. Crossroads
02. Spoonful
03. Traintime
04. Toad
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2025-04-04T15:26:03.433-07:00
BLUE CHEER • Vincebus Eruptum [1968]
Artista: BLUE CHEER Album: Vincebus Eruptum Ano: 1968 Gêneros: Classic Rock. Hard Rock, Blues Rock, Psych Rock, Acid Rock País: Estados Unidos
Lançado em 16 de janeiro de 1968, "Vincebus Eruptum" é o álbum de estréia da banda BLUE CHEER. O álbum apresenta um som de Blues pesado e estrondoso, que muitos historiadores do Rock classificam como os primeiros acordes do que seria conhecido futuramente como Heavy Metal.
Sucesso comercial e crítico, "Vincebus Eruptum" atingiu o pico na posição número 11 na parada de álbuns da Billboard 200 e gerou o hit número 14 da capa de "Summertime Blues" de Eddie Cochran. A revista Spin o colocou na posição número 22 em sua lista dos 40 maiores álbuns de Metal.
As gravações do álbum ocorreram no Amigo Studios em North Hollywood, Califórnia. Em uma entrevista, o vocalista Dickie Peterson explicou que "Algumas músicas que escrevi levaram 20 anos para realmente serem concluídas. E há outras músicas como "Doctor Please" ou "Out of Focus" que escrevi em dez minutos."
Em "Doctor Please" em particular, Peterson explicou que "quando escrevi a música (em 1967), era uma glorificação das drogas. Eu estava passando por um monte de 'Devo tomar essa droga ou não devo tomar essa droga? Blá, blá, blá.' Houve muita busca pela alma na época em que escrevi essa música, e eu realmente decidi tomá-la. Era sobre isso que a música era e foi sobre isso que eu a cantei, uma espécie de hino às drogas para mim." No cover de "Summertime Blues" de Eddie Cochran, Peterson observou que "Continuamos mudando e adicionando/retirando pedaços. Também tem a ver com grandes doses de LSD."
O serviço de música online Rhapsody incluiu "Vincebus Eruptum" em sua lista dos "10 álbuns essenciais de Proto-Metal", sugerindo que a banda" não apenas inspirou o termo "power trio", eles praticamente inventaram o Heavy Metal". Em 1998, The Wire incluiu "Vincebus Eruptum" em sua lista de "100 discos que incendiaram o mundo (enquanto ninguém estava ouvindo)", chamando-o de um álbum "seminal" que "rosnou raivosamente diante da inocência hippie e logo se tornou um agitador de festas do Hells Angels ".
Faixas:
01. Summertime Blues 3:43
02. Rock Me Baby 4:18
03. Doctor Please 8:50
04. Out Of Focus 3:52
05. Parchment Farm 5:48
06. Second Time Around 6:18
Músicos:
• Dickie Peterson: baixo e vocais
• Leigh Stephens: guitarra
• Paul Whaley: bateria
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2025-04-04T15:26:03.561-07:00
BIG BROTHER AND THE HOLDING COMPANY • Cheap Thrills [1968]
Lançado em 12 de agosto de 1968, "Cheap Thrills" é o segundo álbum da banda BIG BROTHER AND HOLDING COMPANY, e o último álbum de Janis Joplin como vocalista principal da banda. O álbum tem três músicas gravadas ao vivo e vendeu cerca de um milhão de cópias.
O BIG BROTHERconseguiu bastante atenção depois de sua apresentação no Monterey Pop Festival, no verão de 1967, e pouco depois lançou seu disco de estréia, "Big Brother & the Holding Company". Apesar do sucesso repentino, o álbum não teve sucesso, mal alcançando a 60ª posição nas paradas, apesar da canção "Down On Me ficar" nas 50 primeiras posições entre as mais tocadas. A Columbia Records ofereceu novo contrato à banda, mas o acordo levou meses até poder ser concluído, já que eles se encontravam sob contrato com a Mainstream Records, onde gravaram este primeiro álbum.
Abrindo o disco, "Combination of the Two", é um Rock onde a voz possante de Janis Joplin se destaca, e junto com "I Need a Man to Love" e "Ball and Chain", com duração de quase dez minutos, são as três músicas gravadas ao vivo. O álbum na verdade pouco captura o clima e o som das energéticas apresentações da banda ao vivo.
A capa do álbum foi desenhada pelo cartunista Robert Crumb, ligado ao underground americano comix dos anos 60, depois que a primeira idéia da banda, com todos os integrantes nus numa cama, foi vetada pela gravadora. A intenção de Crumb era usar os desenhos na contracapa com um retrato de Janis na capa. Mas a cantora, fã dos quadrinhos do cartunista e da capa desenhada por ele, pediu à Columbia que colocasse os desenhos na própria capa. A capa, que tornou-se extremamente popular, ocupa a nona posição entre as 100 melhores capas de álbuns de todos os tempos, na avaliação feita pelos leitores da revista Rolling Stone.
Inicialmente o álbum teria o nome de "Sex, Dope and Cheap Thrills" (Sexo, Narcóticos e Emoções Baratas), mas o título também não foi aceito pela gravadora, prevalecendo apenas a última parte dele.
O álbum chegou ao número um da parada da Billboard depois de dois meses, em outubro, ficando oito semanas não-consecutivas no primeiro lugar. A canção "Piece of My Heart" também tornou-se um grande sucesso avulso. No fim do ano, "Cheap Thrills" tinha se tornado o lançamento mais bem sucedido de 1968, com cerca de um milhão de cópias vendidas. O grande sucesso da banda, porém, foi curto, com saída de Janis Joplin, para uma carreira solo, e do guitarrista e compositor Sam Andrew em dezembro do mesmo ano.
Em 2003, ele foi considerado o 334º melhor álbum de todos os tempos na lista dos 500 maiores álbuns da revista Rolling Stone e é sempre lembrado e cultuado como uma das maiores gravações dos anos 60.
Faixas:
01. Combination Of The Two (5:47)
02. I Need A Man To Love (4:51)
03. Summertime (3:58)
04. Piece Of My Heart (4:13)
05. Turtle Blues (4:20)
06. Oh, Sweet Mary (4:13)
07. Ball And Chain (Willie Mae "Big Mama" Thornton) (9:25)
Bonus Tracks: (previously unreleased):
08. Roadblock (studio outtake) (5:30)
09. Flower In The Sun (studio outtake) (3:03)
10. Catch Me Daddy (live, 1968) (5:31)
11. Magic Of Love (live, 1968) (M.Spoelstra) (3:54)
Duração: 54:57
Músicos:
• Janis Joplin: vocais
• Sam Houston Andrew III: baixo, guitarra, vocais
• James Gurley: baixo, guitarra
• Peter Albin: baixo
• Dave Getz: bateria, piano
+
• John Simon: piano e produção (01-11)
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2024-07-06T18:15:20.548-07:00
The Jimi Hendrix Experience • BBC Sessions (1967 - 1969) [1998]
Nem bem lançara seu disco de estréia e Jimi Hendrix já estava na BBC, (só em 1967 foram oito sessões). Isso deveu-se ao impacto da sua música, ao empresário, mas também a um acordo da BBC com o sindicato dos músicos. O sindicato queria prevenir que a BBC preenchesse toda sua programação com discos e negociou uma porcentagem de shows ao vivo. Então, lá iam músicos consagrados e iniciantes como Hendrix.
Esse CD exibe o que de melhor rolou por lá na curtíssima carreira de Hendrix, e no melhor som gravado. Invariavelmente ele está descontraído e divertindo-se nas improvisações, embora algumas músicas pareçam-se muito com suas versões de estúdio. Aparentemente numa ordem cronológica, da recepção calorosa de Alexis Korner ao banimento, seus sucessos estão misturados a clássicos do Blues. As faixas 18 e 19 ilustram seu banimento.
A BBC impunha suas vontades dizendo faça assim ou faça assado, e Hendrix nem sempre seguia o roteiro. Em 1969, no programa da cantora Lulu, o nome já diz tudo, os produtores programaram que, ao final de "Hey Joe", a tal Lulu subiria ao palco e cantaria junto. Hendrix não gostou nada e combinou outra coisa com Redding e Mitchell: Eles interromperam "Hey Joe" e começaram a tocar "Sunshine of Your Love" numa homenagem instrumental para o CREAM, que acabara de se separar. Os produtores ficaram histéricos e proclamaram que Hendrix não se apresentaria mais na BBC.
Faixas:
CD 1:
01. Foxey Lady
02. Alexis Korner Introduction
03. Can You Please Crawl Out Your Window? (Bob Dylan)
04. Rhythm And Blues World Service
05. (I'm Your) Hoochie Coochie Man (Willie Dixon)
06. Traveling With The Experience
07. Driving South
08. Fire
09. Little Miss Lover
10. Introducing The Experience
11. Burning Of The Midnight Lamp
12. Catfish Blues (Robert Petway)
13. Stone Free
14. Love Or Confusion
15. Hey Joe (Billy Roberts)
16. Hound Dog (Jerry Leiber / Mike Stoller)
17. Driving South (Curtis Knight)
18. Hear My Train A Comin'
CD 2 :
01. Purple Haze
02. Killing Floor (Howlin' Wolf)
03. Radio One
04. Wait Until Tomorrow
05. Day Tripper (John Lennon & Paul McCartney)
06. Spainish Castle Magic
07. Jammin'
08. I Was Made To Love Her (Stevie Wonder)
09. Foxey Lady
10. A Brand New Sound
11. Hey Joe
12. Manic Depression
13. Driving South
14. Hear My Train A Comin'
15. A Happening For Lulu
16. Voodoo Child (Slight Return)
17. Lulu Introduction
18. Hey Joe
19. Sunshine Of Your Love (Eric Clapton, Jack Bruce, Pete Brown)
Esse é o primeiro álbum da banda de Hard Rock norte-americana POOBAH, e o poder de fogo é máximo aqui, exceto durante a faixa hippie intitulada "Enjoy What You Have". O POOBAH é uma banda de Youngstown, Ohio, e apresentou aos ouvintes a abordagem pesada do Power Trio ao Rock & Roll, juntamente com um certo grau de bobagem empregado (a julgar pela introdução do Pato Donald em "Bowleen" ou pela esquete engraçada que inicia o álbum - ela tem um propósito inteligente e nobre por trás disso). Essa irreverência ajudou o POOBAH distinguir-se de muitas bandas americanas de Heavy Rock da época.
Independentemente disso, "Let Me In" é uma aventura de Hard Rock curta, doce, incrível e vibrante que certamente agradará qualquer um que goste de guitarras e bateria, e amplificadores que fazem muito barulho. A faixa de abertura "Mr. Destroyer" começa com um diálogo entre um adulto e um suposto menino de oito anos (obviamente e intencionalmente mal imitado por um adulto) sobre o presente de aniversário do menino, uma arma. Em sua pressa de mostrar como usá-la, ele tropeçou na palavra "balas" dizendo "boletos" primeiro e depois começou a demonstrar a arma dizendo "Observe" na voz da criança, mas mudando abruptamente para uma voz sinistra de adulto para "isto". Ouve-se um tiro ecoando e os acordes pesados de "Mr. Destroyer" começam. A música certamente tem um toque sombrio, pesada e séria, e os vocais são ásperos e gritados. Essa música é frequentemente selecionada para playlists de Proto-Metal no YouTube. A seguir vem "Enjoy What You Have". "Live to Work" é um pequeno número de Hard Rock que encerra o lado original do álbum. "Bowleen" apresenta um padrão de bateria e acordes com sonoridade oriental (o acorde fundamental e depois um semitom acima me lembram as escalas orientais). Você pode se divertir com a voz do Pato Donald apresentando a música. Estranhamente, a faixa termina com uma descarga no vaso sanitário! "Rock N Roll" é a primeira música clássica de Rock baseada no Blues. É curta e contundente. O álbum termina com outro Rock pesado, a faixa-título, que inclui um solo de bateria.
A reedição em CD inclui várias faixas bônus, algumas das quais nos dão mais do Rock pesado de guitarra de POOBAH na música ou instrumental. Outras faixas como "Here's the Band" e "Aww, Not Now" são faixas vocais experimentais de estúdio que mostram o lado bobo da banda. "Aww, Not Now" parece ser um diálogo entre o primeiro imediato de uma nave alienígena e o capitão enquanto eles se aproximam da Terra para dominar. O primeiro imediato está tentando persuadir o capitão chapado a iniciar o ataque enquanto sua "alteza" apenas responde: "Ah, agora não, cara. Agora não." Como o álbum original tinha apenas 30 minutos de duração, ter essas faixas bônus é realmente um bônus. POOBAH realmente consegue fazer Rock pesado e o estilo vocal áspero combina bem com a música. Há muitos riffs de guitarra pesados e legais e alguns ótimos momentos em que o baixo lidera o ritmo. Faixas como "Upside Down Highway", "Smoke" e "Walk of the Bug" são exemplares do Heavy Rock do início dos anos setenta, mas com uma atitude que quase poderia ser Punk.
Faixas:
01. Mr. Destroyer (6:01)
02. Enjoy What You Have (6:10)
03. Live To Work (2:55)
04. Bowleen (6:05)
05. Rock N' Roll (3:48)
06. Let Me In (6:41)
CD Bonus Tracks:
07. Here's The Band (0:20)
08. Make A Man Outta You (7:12)
09. Upside Down Highway (3:42)
10. Walk Of The Bug (2:51)
11. Blooey Gooey (1:07)
12. Going To Rock City (2:51)
13. Smoke (3:14)
14. Mr Destroyer (Live Rehearsal) (5:19)
15. Passion For Freedom (2:08)
16. Aww, Not Now (2:44)
17. Bowleen (Radio/45 RPM Version) (3:31)
18. I’m Crazy, You’re Crazy (3:46)
Músicos:
• Jim Gustafson: Guitarrass, Orgão, vocais
• Phil Jones: Baixo, Vocais
• Glenn Wiseman: Bateria, Percussão, Gritos
• Nick Gligor: Bateria, Vocais (Faixas 8,10,18)
• Steve Schwelling: Bateria (Faixas 9,11,13,14,15)
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2024-07-06T18:15:20.161-07:00
O HARD ROCK DOS ANOS 60 E 70
Definição:
Hard rock é um estilo musical, subgênero do rock que tem suas raízes no Rock de garagem e psicodélico do meio da década de 1960, que se caracteriza por ser consideravelmente mais pesado do que a música Rock convencional, e marcada pelo uso de distorção, uma seção rítmica proeminente, arranjos simples e um som potente, com riffs de guitarra pesada e solos. A formação típica era constituída por bateria, baixo, guitarra, e algumas vezes, um piano ou teclado, além de um vocalista que muitas vezes se utilizava de vocais agudos e roucos. Nos finais dos anos 1960, os termos Hard Rock e Heavy Metal eram praticamente usados como sinônimos, mas o último gradualmente começou a descrever um estilo de música tocado ainda com mais volume e intensidade. Há ainda outra diferença chave, entre ambos sub-gêneros: Enquanto o Hard Rock manteve sua identidade Blues e algum swing na batida, as melodias do Heavy Metal são frequentemente ditadas por riffs agressivos de guitarra, desprovidos de swing.
História:
O Hard Rock surgiu nos anos 1960, esse termo começou a ser usado para descrever bandas que tinham um som potente, em oposição ao Soft Rock que é geralmente mais amigável às rádios e orientado ao Pop.
Foi muito influenciado pelo Blues; a escala usada mais frequentemente no gênero é a pentatônica, uma escala típica do Blues. Ao contrário do Rock and Roll tradicional, que tinha elementos do Blues "antigo", o Hard Rock incorpora elementos do "Blues britânico", um estilo de Blues tocado com instrumentos mais modernos. Uma característica que separava, no entanto, as formas tradicionais do Blues do Hard Rock é que este raramente se restringia aos acordes I, IV e V que predominavam no Blues de doze ou dezesseis compassos, e incluía em seu lugar outros acordes, normalmente maiores, com raízes em tonalidades da escala menor.
O termo Hard Rock é usado atualmente para definir aquelas bandas de Rock que tinham ou têm um som muito pesado e veloz para serem identificadas simplesmente como Rock and Roll, mas que também não têm ou não tinham um som tão pesado assim para serem identificadas como Heavy Metal. O termo é associado erroneamente a diversos estilos do Rock, ou até mesmo do Heavy Metal, que têm como aspecto comum apenas estarem igualmente distantes do Pop Rock - embora esta associação não seja correta. Alguns exemplos disto são o Punk Rock, que usa tempos mais rápidos, menos melodia, menos riffs e letras mais agressivas do que o Hard Tock, e o Grunge.
Década de 60
Como já foi dito, uma das principais influências do Hard Rock é o Blues, especialmente o Blues britânico. Bandas de Rock britânicas, como o CREAM, ROLLING STONES, THE YARDBIRDS, THE WHO e THE KINKS modificaram o Rock and Roll, adicionando sons mais duros, riffs de guitarra mais pesados, uma bateria bombástica e vocais mais altos. Este som criou a base do Hard Rock. As primeiras formas do estilo podem ser ouvidas nas canções "You Really Got Me", do KINKS, "Shapes of Things", do YARDBIRDS, "My Generation" do THE WHO e "(I Can't Get No) Satisfaction" dos ROLLING STONES.
Nesse mesmo tempo, nos Estados Unidos, o guitarrista Jimi Hendrix produzia uma forma de Rock psicodélico, influenciado pelo Blues, que combinava elementos do Jazz para criar um gênero único. Foi um dos primeiros guitarristas a experimentar como novos efeitos de guitarra, como phaser, microfonia e distorção, juntamente com Dave Davies, do KINKS, Pete Townshed do THE WHO, Eric Clapton, do CREAM, e Jeff Beck, do YARDBIRDS.
O Hard Rock veio à tona com bandas britânicas do fim da década de 1960, como o LED ZEPPELIN, que misturava a música das primeiras bandas de Rock do país com uma forma mais intensa de Blues Rock e Acid Rock. O DEEP PURPLE ajudou a inovar no gênero, com os seus álbuns "Shades of Deep Purple" (1968), "The Book of Taliesyn" (1968) e "Deep Purple" (1969), porém só se destacaram com seu quarto álbum (marcadamente mais pesado), "In Rock" (1970). "Led Zeppelin" (1969), o primeiro álbum da banda homônima, e "Live at Leeds" (1970), do THE WHO, são exemplos da música deste início do Hard Rock. As origens do Blues estão clara nestes álbuns, e algumas canções de artistas conhecidos do Blues foram adaptadas ou mesmo interpretadas neles.
Década de 70
O terceiro álbum do LED ZEPPELIN, "Led Zeppelin III" (1970), estava mais próximo do Folk Rock do que o anterior, porém mantinha os aspectos mais pesados de sua música. Em 1971 o THE WHO lançou seu aclamado álbum "Who's Next".
A transformação do Hard Rock feita pelo DEEP PURPLE continuou em 1972, com seu álbum "Machine Head", considerado um dos primeiros álbuns de Heavy Metal - embora membros da banda recusem este rótulo. Duas canções do álbum, em especial, obtiveram muito sucesso: "Highway Star" e "Smoke on the Water"; o riff principal da última, feito de quatro power-chords, fez dela a música "tema" da banda. NAZARETH, uma banda escocesa, era responsável por uma variante de Hard Rock que comercializou o gênero ainda mais, através de seu álbum "Hair of the Dog", de extremo sucesso e que, por sua vez, influenciou diversas outras bandas.
Durante a década de 1970 o Hard Rock se ramificou numa série de subgêneros; em 1972 o pioneiro do Rock macabro, ALICE COOPER, colocou o Hard Rock nas paradas de sucesso, com seu álbum "School's Out", que ficou entre os dez mais vendidos daquele ano. No ano seguinte, o AEROSMITH, QUEEN e MONTROSE lançaram seus álbuns de estréia, demonstrando as diversas direções para qual o Hard Rock estava se deslocando, flertando com vários gêneros musicais. Em 1974 o BAD COMPANY lançou seu álbum de estréia, e o QUEEN lançou seu terceiro disco, "Sheer Heart Attack", com a faixa "Stone Cold Crazy" - que influenciou diversos artistas do Thrash Metal nos anos 80 como METALLICA e MEGADETH. O QUEEN utilizou-se de vocais e guitarras superpostas, misturando o Hard Rock com o Glam Rock, Rock Progressivo e até mesmo com a Ópera. O KISS lançou seus primeiros três álbuns, "Kiss", "Hotter Than Hell" e "Dressed to Kill", em pouco mais de um ano, conseguindo um tremendo sucesso comercial com seu álbum duplo ao vivo, "Alive!", em 1975, o Grupo Australiano AC/DC lança seu primeiro álbum internacional o "High Voltage". O trio canadense RUSH lançou dois álbuns distintivamente Hard Rock em 1974 e 1975, "Rush" e "Fly by Night", antes de mudar definitivamente rumo a um som mais Progressivo.
Em 1976, a banda norte-americana BOSTON lançou seu álbum de estréia, extremamente bem-sucedido, enquanto o HEART abriu o caminho para as mulheres no gênero, com o lançamento naquele ano de seu álbum de estreia, "Dreamboat Annie'. A banda irlandesa THIN LIZZY, que já existia desde a década anterior, finalmente obteve sucesso comercial a partir de 1976, com seu álbum "Jailbreak" e especialmente o seu single principal, "The Boys Are Back in Town."
À saída em 1975 do guitarrista do DEEP PURPLE, Ritchie Blackmore seguiu-se a morte repentina do seu substituto, Tommy Bolin, em 1976, o que colocaria um ponto final na carreira da banda nos anos 70. A dissoulção do DEEP PURPLE gerou 3 bandas "filhas", O o RAINBOW (liderado por Blackmore), o WHITESNAKE (de David Coverdale) e a Ian Gillan Band. Em 1978 o baterista do THE WHO, Keith Moon, morreu enquanto dormia, vítima de uma overdose. Com o surgimento da música disco nos Estados Unidos e do Punk Rock no Reino Unido, o Hard Rock começou a perder popularidade; o Punk, em especial, assumiu o papel de rebeldia que o Hard Rock costumava ter. Enquanto isso, o BLACK SABBATH se distanciou do aspecto sombrio de seus primeiros trabalhos, com álbuns como "Technical Ecstasy".
Nessa mesma época, em contramão a queda do hard rock, o guitarrista Ted Nugent começa a se destacar depois da dissolução da sua antiga banda THE AMBOY DUKES, alcançando hits como "Cat Scratch Fever", "Stranglehold" e "Free-for-All".
VAN HALEN, outra banda importante no Hard Rock, surgiu em 1978. Sua música baseava-se principalmente nas habilidades de Eddie Van Halen na guitarra, que popularizou uma técnica do instrumento conhecida como tapping, demonstrada com clareza na canção "Eruption", do álbum "Van Halen".
Em 1979 as diferenças entre o Hard Rock e o movimento Heavy Metal, que começava a se popularizar, foram acentuadas quando a banda australiana de Hard Rock, AC/DC, lançou seu segundo álbum mais vendido, "Highway to Hell". A música da banda baseava-se explicitamente no Rhythm & Blues e no Hard Rock do início da década, e o grupo recusava abertamente o rótulo de "heavy metal".
A década de 70 encerra com uma certa mistura de Hard Rock com Heavy Metal por algumas bandas que ainda não abriam mão dos riffs de Blues, mas no entanto aderiam aos riffs pesados e influências Progressivas em suas composições geralmente densas e com presença de forte bateria e baixo
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2024-07-06T18:15:21.506-07:00
ROCK RARITY: ROAD • Road [1972]
ROAD foi uma banda de Hard Rock norte-americana formada em Los Angeles, Califórnia, no ano de 1970. A formação consistia no baixista/vocalista Noel Redding (notoriamente conhecido por participar do THE JIMI HENDRIX EXPERIENCE e do FAT MATTRES), o guitarrista/vocalista Rod Richards (ex-RARE EARTH) e o baterista/vocalista Leslei Sampson. A banda lançou um único álbum auto-intulado em 1972.
No breve tempo que ficaram juntos nesse projeto, Redding e Sampson participaram da jam sessions, que resultou em "Kapt. Kopter and the (Fabulous) Twirly Birds", álbum de Randy California, lançado em 1972.
Redding e Sampson partiram para a THE NOEL REDDING BAND, enquanto Richards passou a fazer carreira solo. Sampson também se juntou ao STRAY DOG, tocando também na THE GAS no início dos anos 80 e na SALLY BARKER AND THE RHYTHM na década de 90.
O estilo desse único do ROAD é um Rock vigoroso que alterna entre o Rock psicodélico, o Hard Rock da virada dos anos 60 para o 70 e Blues Rock, com uma forte influência da guitarra de Hendrix.
Faixas:
01. I'm Trying (6:33) 02. I'm Going Down To The Country (2:42) 03. Mushroom Man (4:08) 04. Man Dressed In Red (7:00) 05. Spaceship Earth (3:28) 06. My Friends (6:17) 07. Road (9:29)
Músicos: • Noel Redding: Baixo e vocais • Rod Richards: Guitarra e vocais • Leslie Sampson: Bateria, percussão e vocais
Artista: UFO Álbum: Phenomenom Ano: 1974 Gênero: Classic Rock, Hard Rock País: Reino Unido
Lançado em maio de 1974, "Phenomenom" é o terceiro álbum de estúdio da banda de Rock britânica UFO. Foi o primeiro álbum da banda com a participação do guitarrista Michael Schenker, que substituiu Mick Bolton. "Phenomenon', foi a estréia do UFO pela grande gravadora Chrysalis Records e o primeiro a ser lançado nos Estados Unidos. Com a chegada do ex-guitarrista do SCORPIONS, Michael Schenker, "Phenomenon" demonstra o UFO deixando para trás seu som de Space Rock baseado em Blues e fazendo a transição para um som de Hard Rock mais direto.
Disse Michael Schenker: "Com os SCORPIONS, eu tinha gravado [a faixa título de] "Lonesome Crow", mas "Rock Bottom" era a continuação disso. Eu precisava de uma música em que pudesse improvisar e partir em uma aventura. pois "Phenomenon" começou nos ensaios como um riff, e continuamos adicionando mais riffs a ele. E então Phil [Mogg, vocalista] deu um pulo e disse: "É assim que vamos transformar isso em uma música"... Eu ainda penso em "Rock Bottom" como um trabalho em andamento. Quando toco ao vivo agora, uso as partes mais memoráveis do solo e mantenho um espaço para representar meu mais recente estado de espírito."
O álbum foi produzido por Leo Lyons, baixista do grupo de Rock inglês TEN YEARS AFTER. Todas as faixas foram gravadas no Morgan Studios em Londres. O design original da capa e as fotos foram da Hipgnosis.
Faixas:
01. Oh My (2:24)
02. Crystal Light (3:44)
03. Doctor Doctor (4:08)
04. Space Child (3:58)
05. Rock Bottom (6:28)
06. Too Young To Know (3:07)
07. Time On My Hands (4:09)
08. Built For Comfort (Willie Dixon) (3:00)
09. Lipstick Traces (2:16)
10. Queen Of The Deep (5:43)
Duração: 39:27
Músicos:
• Phil Mogg: vocais
• Michael Schenker: guitarra
• Pete Way: baixo
• Andy Parker: bateria
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2024-07-06T18:15:21.431-07:00
WISHBONE ASH • There's the Rub [1974]
Artista: WISHBONE ASH Álbum: There's the Rub Ano: 1974 Gênero: Classic Rock, Blues Rock Heavy Prog País: Reino Unido
Lançado em novembro de 1974, "There's the Rub" é o quinto álbum de estúdio da banda de Rock britânica WISHBONE ASH. É o primeiro álbum com a participação da guitarrista e vocalista Laurie Wisefield, que seria uma parte importante da direção criativa da banda pelos próximos 11 anos. Também marcou uma mudança no som. Foi o primeiro álbum da banda a ser gravado na América e foi produzido pelo produtor Bill Szymczyk. Embora as guitarras gêmeas, marca registrada, ainda fossem evidentes, o álbum tinha um toque mais "americano" com um som de produção mais suave. No entanto, após a decepcionante resposta crítica ao álbum de estúdio anterior, "Wishbone Four", as críticas a "There's The Rub" foram muito mais positivas. O álbum alcançou a posição 16 na parada de álbuns do Reino Unido.
O título foi retirado do "Hamlet" de Shakespeare; "Dormir - talvez sonhar: sim, aí está o problema."
A faixa "F.U.B.B." causou polêmica no lançamento do álbum por causa do significado da sigla ("Fucked Up Beyond Belief"). Além disso, a balada assustadora "Perséfone" se tornaria uma das canções ao vivo mais populares da banda. A letra de "Lady Jay" é baseada na lenda folclórica de Dartmoor sobre Kitty Jay.
A arte da capa desenhada por Hipgnosis mostra um jogador de críquete esfregando (na verdade, polindo) uma bola de críquete nas calças, deixando uma marca – uma prática comum entre jogadores rápidos que fazem isso para deixar um lado da bola de couro mais brilhante que o outro. Isso ajuda a bola a balançar enquanto viaja pelo ar após ser lançada, tornando mais difícil para o batedor jogá-la.
Faixas:
01. Silver Shoes (6:32)
02. Don't Come Back (5:08)
03. Persephone (6:39)
04. Hometown (4:42)
05. Lady Jay (5:35)
06. F.U.B.B. (9:13)
Duração: 38:00
Músicos:
• Martin Turner: lead vocals, bass
• Andy Powell: guitars, mandolin, vocals
• Laurie Wisefield: guitars, banjo, vocals
• Steve Upton: drums, percussion
+
• Nelson "Flaco" Padron: congas (06)
• Albhy Galuten: organ & synthesizer (03)
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2024-07-06T18:15:21.836-07:00
TEMPEST • Living In Fear [1974]
Esse é o segundo trabalho da banda britânica TEMPEST, que trilhava um Hard Rock Progressivo, tendo como seu núcleo os membros Jon Hiseman (ex-COLOSSEUM) na bateria e Mark Clarke (ex-COLOSSEUM,URIAH HEEP) no baixo. No primeiro álbum da banda, a formação era completada por Allan Holdsworth(SOFT MACHINE, GONG) na guitarra, e Paul Williams nos vocais e teclados. Mais tarde na breve história do TEMPEST, Ollie Halsall (TIMEBOX, THE RUTLES) substituiu Holdsworth na guitarra e Williams nos vocais.
A música têm influências do Heavy Rock, Art-Rock e Jazz-Rock, onde a banda apresenta um sentimento intenso e vocais bem executados que dão um impulso extra à música. A banda consegue integrar elementos Progressivos (ritmos, mudanças de acordes, harmonias originais) sem perder aquela atmosfera de Rock fino. Durante algumas longas seções de solo, a banda mostra livremente o quão brilhante ela pode tocar, com as guitarras de Halsall sendo especialmente emocionantes.
Como a maioria dos primeiros grupos de Rock Progressivo pesado, o TEMPEST deve ter sido incapaz de encontrar seu público, sendo muito Progressivo para os roqueiros e muito direto para os ouvintes do Progressivo sinfônico.
Faixas:
01. Funeral Empire (4:25)
02. Paperback Writer (John Lennon, Paul McCartney) (2:33)
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2024-07-06T18:15:20.777-07:00
SCORPIONS • Fly to the Rainbow [1974]
Artista: SCORPIONS Álbum: Fly to the Rainbow Ano: 1974 Gênero: Classic Rock, Hard Rock País: Alemanha
Lançado em 1º de novembro de 1974 pela RCA Records, "Fly to the Rainbow" é o segundo álbum de estúdio da banda alemã de Hard Rock SCORPIONS. Este foi o primeiro lançamento da banda com o guitarrista Uli Jon Roth e o baixista Francis Buchholz, e o único a incluir o baterista Jürgen Rosenthal, que futuramente iria participar da banda de Rock Progressivo ELOY.
Em apoio ao álbum "Lonesome Crow", o SCORPIONS fez uma turnê como banda de abertura da banda britânica UFO. No final da turnê, o guitarrista principal do SCORPIONS, Michael Schenker, foi convidado a preencher uma vaga como guitarrista do UFO e aceitou a posição. A saída de Schenker resultou temporariamente na separação da banda, mas Rudolf Schenker e Klaus Meine finalmente se fundiram com a banda DAWN ROAD. A nova banda consistia no guitarrista Uli Jon Roth substituindo Michael, bem como no baterista Jürgen Rosenthal, no tecladista Achim Kirschnig e no baixista Francis Buchholz. A nova formação assumiu o nome SCORPIONS e gravou "Fly to the Rainbow". Três músicas do álbum foram co-escritas com o guitarrista Michael Schenker, que estava saindo, como parte de seu acordo de saída da banda.
Faixas:
01. Speedy's Coming (3:34)
02. They Need A Million (4:49)
03. Drifting Sun (7:39)
04. Fly People Fly (5:02)
05. This Is My Song (4:12)
06. Far Away (5:37)
07. Fly To The Rainbow (9:37)
Duração: 40:58
Músicos:
• Klaus Meine: vocais
• Uli Jon Roth: guitarra lider, backing vocals, vocais (03,07)
• Rudolf Schenker: guitarra rítimica, backing vocals, vocais (02,03)
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2024-07-06T18:15:21.662-07:00
Rod Stewart/FACES > Coast to Coast: Overture and Beginners > 1974
Artista: THE FACES Álbum: Coast to Coast: Overture and Beginners
Ano: 1974 Gênero: Classic Rock, Blues Rock, Boogie Rock
Lançado em 10 de janeiro de 1974, "Coast to Coast: Overture and Beginners" é um álbum ao vivo de 1974 creditado a Rod Stewart/FACES. A prática de Stewart não era dar concertos como artista solo na época, mas sim aparecer em conjunto com os FACES, daí o crédito duplo.
O álbum apresenta apenas três músicas dos álbuns anteriores do FACES, e seis dos lançamentos solo de Stewart. Duas músicas inéditas foram um cover de "I Wish It Would Rain", originalmente gravada por THE TEMPTATIONS, e "Jealous Guy" de John Lennon.
A performance foi gravada com o novo baixista do FACES, Tetsu Yamauchi, substituindo Ronnie Lane, que havia saído logo após o lançamento de "Ooh La La", farto de o grupo ser cada vez mais apresentado como banda de apoio de Stewart. "Coast to Coast" foi gravado ao vivo em 17 de outubro de 1973 no Anaheim Convention Center e mixado no Island Studios em Londres.
Em um arranjo incomum, versões em LP do álbum foram lançadas nos Estados Unidos pela Mercury Records (que na época lançava os álbuns solo de Stewart), enquanto cassetes e configurações de 8 faixas foram lançadas pela Warner Bros, antiga gravadora - e com quem Stewart assinaria como artista solo após o fim do FACES.
A foto da contracapa é, na verdade, do Old Boston Garden, tirada em 2 de maio de 1973.
Há muito esgotado nos Estados Unidos, "Coast to Coast" só está disponível como importação do Japão. O FACES se separaria um ano e meio após o lançamento do álbum.
Faixas:
Lado 1: 1. It's All Over Now (4:38) 2. Cut Across Shorty (3:45) 3. Too Bad" / "Every Picture Tells a Story" (7:34) (Rod Stewart, Ronnie Wood) 4. Angel" (Jimi Hendrix cover) (4:28) 5. Stay With Me" (Stewart, Wood) (4:50)
Lado 2: 1. I Wish It Would Rain" (4:20) 2. I'd Rather Go Blind" (5:55) 3. Borstal Boys" / "Amazing Grace" (9:52)(Traditional, arr. D. Throat) 4. Jealous Guy" (John Lennon cover) (4:25)
Músicos: - Rod Stewart: lead vocals - Ronnie Wood: guitars, backing vocals - Ian McLagan: keyboards, backing vocals - Tetsu Yamauchi: bass, trombone - Kenney Jones: drums
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2024-07-06T18:15:19.021-07:00
QUEEN • Queen II [1974]
Artista: QUEEN Álbum: Queen II Ano: 1974 Gênero: Classic Rock, Hard Rock País: Reino Unido
Lançado em 8 de março de 1974 pela EMI Records no Reino Unido e pela Elektra Records nos EUA, "Queen II" é o segundo álbum de estúdio da banda de Rock britânica QUEEN. O álbum foi gravado no Trident Studios e no Langham 1 Studios, em Londres, em agosto de 1973, com os co-produtores Roy Thomas Baker e Robin GeoffreyCable, e projetado por Mike Stone. É um álbum significativo na carreira do QUEEN por ser o primeiro a conter elementos do som característico da banda, contendo overdubs multicamadas, harmonias vocais e estilos musicais variados.
Descrito como "indiscutivelmente o álbum mais pesado do QUEEN", "Queen" II marcou o fim da primeira fase da carreira da banda. O álbum combina um som de Rock pesado com elementos de Art-Rock e Rock Progressivo, e foi chamado de "um pilar do Hard Rock grandioso e agressivo" pelo Rock and Roll Hall of Fame. "Queen II" não é um álbum conceitual, mas uma coleção de músicas com um tema solto. Os dois lados do LP original foram rotulados como "Side White" e "Side Black" (em vez dos lados convencionais A e B), com fotos correspondentes da banda vestida de preto na capa e branca na capa interna. O lado branco tem músicas com temas mais emocionais e o lado negro é quase inteiramente sobre fantasia, muitas vezes com temas bastante sombrios. A fotografia da capa de Mick Rock foi frequentemente reutilizada pela banda ao longo de sua carreira, incluindo os videoclipes das canções "Bohemian Rhapsody" (1975) e "One Vision" (1985).
Lançado com uma recepção crítica inicialmente mista, "Queen II" continua sendo um dos álbuns menos conhecidos da banda. No entanto, manteve um culto de seguidores desde o seu lançamento e recebeu elogios de críticos, fãs e outros músicos.
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2024-07-06T18:15:19.779-07:00
ROCK RARITY: PRIMEVIL • Smokin' Bats at Campton's [1974]
Lançado em 1974, "Smokin' Bats at Campton's", é o único disco da banda norte-americana PRIMEVIL, formada na cidade de Indianápolis, Indiana, pelos membros da extinta banda BUCCANNER. A banda era composta pelo vocalista Dave Campton, os guitarristas Larry Lucas e Jay Wilfong, o baixista Mark Sipe e o baterista Mel Cupp, (Moe Whittemore contribuiu tocando sintetizadores em estúdio).
O disco saiu de forma independente e limitada, produzido pelo 700 West Studio, de New Palestine, Indiana, como não contava com uma gravadora para divulgá-lo, alcançou apenas projeção na região centro-oeste americana na época do seu lançamento.
O estilo aqui representado é o Hard Rock elevado à potência máxima, com discretos movimentos em direção ao Rock Progressivo e ao Rock psicodélico contando com uma exibição tremenda de guitarras, isso devido aos dois guitarristas Jay Wilfong e Larry Lucas, que abusam da distorção. O PRIMEVIL apresenta influencias de GRAND FUNK RAILROAD, LED ZEPPELINeBLACK SABBATH. O grupo chegou a ser mencionado em 2007 na revista Classic Rock Magazine, como "Os pioneiros perdidos do Heavy Metal".
Os destaques vão para a faixa de abertura "Leavin", "Progress", "Fantasies" e "Hey Lover".
Artista: JUDAS PRIEST Álbum: Rocka Rolla Ano: 1974 Gênero: Classic Rock, Hard Rock, Heavy Metal País: Reino Unido
Lançado em 6 de setembro de 1974 pela Gull Records, "Rocka Rolla" é o primeiro álbum de estúdio da banda inglesa de Hard Rock/Heavy Metal JUDAS PRIEST. Foi produzido por Rodger Bain, que se tornou conhecido como produtor dos três primeiros álbuns do BLACK SABBATH. "Rocka Rolla" é o único álbum do JUDAS com a participação do baterista John Hinch.
De acordo com a banda, o álbum inteiro foi tocado ao vivo no estúdio, em vez dos músicos gravarem suas partes individualmente. Também segundo a banda, houve problemas técnicos no estúdio, resultando em má qualidade de som e chiados no álbum. O guitarrista Glenn Tipton tinha acabado de entrar quando a gravação de "Rocka Rolla" começou; suas únicas contribuições de composição aceitas pelo produtor Rodger Bain foram na faixa-título e em "Run of the Mill". Ele criou as canções "Tyrant", "Epitaph" e "Ripper", mas Bain não as considerou comerciais o suficiente e as rejeitou. Bain também rejeitou a música "Whiskey Woman", que mais tarde, com contribuições de Tipton, se transformou em "Victim of Changes". Essas músicas foram eventualmente incluídas no próximo álbum, "Sad Wings of Destiny". Além disso, "Winter", "Deep Freeze" e "Winter Retreat" formam uma suíte, mas são listadas como faixas separadas e divididas como tal em algumas versões em CD.
Várias das músicas do álbum apresentam contribuições do anterior vocalista da banda, Al Atkins, e fizeram parte regular de suas apresentações ao vivo em Manchester, onde a banda alcançou seguidores cult durante os anos anteriores. A faixa "Caviar and Meths" é originalmente uma composição de 14 minutos escrita por Atkins, Downing e Hill, mas devido a limitações de tempo, apenas a introdução da música aparece no álbum foi. Uma versão mais longa de 7 minutos da música aparece no álbum de 1998 de Atkins, "Victim of Changes". Esse álbum também contém covers de "Winter" e "Never Satisfied".
Na época do lançamento de "Rocka Rolla", a banda ainda não havia desenvolvido seu visual característico de couro e tachas. O JUDAS participou do programa de televisão britânico The Old Gray Whistle Test em 1975, apresentando "Rocka Rolla" e "Dreamer Deceiver", e seu guarda-roupa era muito "hipificado", como disse o jornalista Malcolm Dome. Esta filmagem foi incluída no DVD "Electric Eye". Além disso, o álbum é mais orientado para o Blues/Hard Rock do que seus lançamentos posteriores, e também tem algumas leves influências de Rock Progressivo que continuariam até "Stained Class", mas em menor grau, e seriam abandonadas em lançamentos posteriores. Isso torna o estilo do álbum virtualmente irreconhecível quando comparado com álbuns posteriores do PRIEST, embora "Rocka Rolla" apresente guitarras duplas, e "Run of the Mill" seja a primeira música que foi explicitamente projetada para o alcance vocal de Halford, e não de Atkins.
O baterista John Hinch foi demitido logo após o lançamento de "Rocka Rolla" e Tipton mais tarde se referiria a ele como sendo "musicalmente inadequado" para os planos futuros da banda. Rob Halford fez uma breve explicação antes de tocar "Never Satisfied" durante a Epitaph Tour, já que houve "alguns olhares vazios" do público durante a execução da música.
Houveram vários relançamentos de "Rocka Rolla", ao longo dos anos e, em 1984, foi lançado com um design de capa diferente. A arte original da capa do álbum "tampa de garrafa" foi inicialmente planejada pelo designer John Pasche para uso com um álbum não especificado dos ROLLING STONES. A banda entrou com uma ação judicial junto à empresa Coca-Cola. A arte da capa da reedição (do artista Melvyn Grant, e originalmente usada como capa do romance The Steel Tsar) também foi usada para o Capa americana de Ballistix para TurboGrafx-16 e Amiga.
A maioria das músicas de "Rocka Rolla" não são tocadas pelo JUDAS PRIEST ao vivo desde meados dos anos 1970, embora a banda solo de Halford tenha tocado "Never Satisfied" durante shows ao vivo em 2003, e a mesma música fizesse parte do setlist do Epitaph World Percorrer. "Rocka Rolla" foi tocada pela primeira vez desde 1976 no Bloodstock Open Air em 2021. A turnê de "Rocka Rolla" foi a primeira turnê internacional do JUDAS PRIEST com datas na Alemanha, Holanda, Noruega e Dinamarca incluindo um show no Hotel Klubben em Tønsberg, a uma hora de Oslo, Noruega, que lhes rendeu uma crítica um tanto negativa em a imprensa local.
o lançamento de "Rocka Rolla" obteve pouca recepção, vendendo "apenas alguns milhares de cópias". Por ter fracassado, a banda se viu em dificuldades financeiras. Em particular, falaram de noites em que passavam fome e não sabiam quando iriam fazer a próxima refeição. Eles tentaram entrar em um acordo com a Gull Records para pagar-lhes £ 50 por semana, mas a Gull, que também estava sofrendo problemas econômicos, recusou. Em uma revisão retrospectiva, AllMusic deu a "Rocka Rolla" uma classificação de 2,5 em cinco estrelas, e disse que embora tenha sido uma "estreia incompleta e pouco focada", o álbum "definitivamente sugere o potencial e originalidade do JUDAS PRIEST".
Faixas: 01. One For The Road (4:34) 02. Rocka Rolla (3:03) 03. Winter (1:41) 04. Deep Freeze (1:20) 05. Winter Retreat (3:27) 06. Cheater (2:55) 07. Never Satisfied (4:47) 08. Run Of The Mill (8:29) 09. Dying To Meet You (6:15) 10. Caviar And Meths (1:58) Bonus: 11. Diamonds And Rust (Joan Baez) (3:12)
Músicos: - Robert John Arthur "Rob" Halford: vocais, harmonica - Kenneth "K.K." Downing: Guitarra lider - Glenn Raymond Tipton: Guitarras, sintetizadores, backing vocals - Ian Frank Hill: Baixo - Frederick "John" Hinch: Bateria
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2024-07-06T18:15:19.627-07:00
DEEP PURPLE • Burn [1974]
Artista: DEEP PURPLE Álbum: Burn Ano: 1974 Gênero: Classic Rock, Blues Rock, Hard Rock País: Reino Unido
Lançado em fevereiro de 1974, "Burn" é o oitavo álbum de estúdio da banda inglesa DEEP PURPLE, e o primeiro lançamento da formação Mark III, que contava com a participação do então desconhecido cantor David Coverdale e Glenn Hughes, ex-TRAPEZE, no baixo e na vocais.
O álbum foi gravado em Montreux, Suíça, em novembro de 1973, com o Rolling Stones Mobile Studio. Com a adição de Coverdale e Hughes, o som Hard Rock do PURPLE tornou-se mais orientado para o Boogie Rock, incorporando elementos de Soul e Funk, que se tornariam muito mais proeminentes no álbum seguinte, "Stormbringer", lançado em novembro do mesmo ano. "Burn" álbum alcançou a posição 3 na UK Albums Chart, número 9 na Billboard 200 dos EUA e número um em quatro países europeus.
Hughes participou das composições, mas não recebeu crédito devido a obrigações contratuais não vencidas. No entanto, a edição do 30º aniversário do álbum incluiu Hughes nos créditos de todas as faixas, exceto "Sail Away", "Mistreated", "'A' 200" e a faixa bônus "Coronarias Redig".
Em 2004, o álbum foi remasterizado e lançado com algumas faixas bônus. "Coronarias Redig" foi gravada durante as sessões de gravação, e usada apenas como lado B do single "Might Just Take Your Life" em 1974. Aparece como faixa bônus (em forma remixada) no relançamento da edição de aniversário . A versão remix de "Burn" de 2004 foi usada mais tarde em Guitar Hero: Warriors of Rock. O single principal "Might Just Take Your Life", lançado em 4 de março, foi o primeiro single do PURPLE no Reino Unido em dois anos.
Em 2005, um documentário não autorizado sobre o álbum foi produzido como parte da série "The Ultimate Critical Review". Apresentava uma nova entrevista com Glenn Hughes.
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2024-07-06T18:15:19.173-07:00
ROCK RARITY: BUFFALO • Only Want You For Your Body [1974]
Este é o terceiro álbum da banda austrilaian BUFFALO e um grande salto em termos de composição e produção. Onde, nos álbuns anteriores de BUFFALO, a vibração nas composições parecia ser "usar narcóticos, aumentar o volume dos amplificadores e ver o que acontece", há uma abordagem diferente em "Only Want You for Your Body". As músicas ainda têm riffs pesados, altos e dinâmicos, mas os arranjos das músicas são mais tradicionais, ou seja, eles realmente têm versos e refrões (choque!) Em termos de produção, também é uma progressão com guitarras e vocais duplos, backing vocals, percussão e efeitos sonoros, que se somam para tornar este provavelmente o melhor álbum de BUFFALO.
As intermináveis turnês da banda antes das sessões de gravação deste álbum fortaleceram consideravelmente a musicalidade. Pete Wells (que infelizmente faleceu em 27 de março de 2006, era guitarrista de slides com ROSE TATTOO, seu baixo era incrível! Todos os baixistas iniciantes devem conferir sua forma de tocar neste álbum. O guitarrista John Baxter prova ser o guitarrista mais pesado e selvagem do país na época, o baterista JimmyEconomou é agressivo e contundente, mas nunca autoindulgente. Os vocais do frontman Dave Tice sozinhos são mais poderosos do que a maioria das bandas da época.
Por que este álbum não foi um álbum multimilionário que merecia ser? Bem, na época as rádios australianas eram extremamente conservadoras e era quase impossível vender muitos discos sem tocar nas rádios. A banda provavelmente não estava fazendo nenhum favor a si mesmo ao ter uma capa com uma jovem seminua amarrada em um rack de tortura. Canções como "I'm a Skirt Lifter, Not a Shirt Raiser" e "Kings Cross Ladies" dificilmente seriam tocadas na estação de rádio 2SM, pertencente à igreja católica. No entanto, a banda provavelmente teve um deleite perverso com tudo isso.
O BUFFALO conquistou um número impressionante de seguidores em todo o mundo. Membros do SOUNDGARDEN eram fãs, uma banda europeia de Stoner Rock fez um cover de uma música de BUFFALO em um de seus álbuns e os HOODOO GURUS costumavam tocar BUFFALO no PA antes de subir no palco. Enfim uma banda quase desconhecida, menosprezada por muitos e cultuada por outros tantos.
Faixas:
1. I'm A Skirt Lifter, Not A Shirt Raiser (4:53)
2. I'm Coming On (Alvin Lee) (3:39)
3. Dune Messiah (4:32)
4. Stay With Me (3:37)
5. What's Going On (3:58)
6. Kings Cross Ladies (7:27)
7. United Nations (6:18)
8. What's Going On (Single Version) (3:25)
9. United Nations (Live At Hordern Pavilion, Sydney, April 1974) (7:51)
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2024-07-06T18:15:18.794-07:00
ROCK RARITY: BLOOD MARY • Bloody Mary [1974]
Artista: BLOOD MARY
Álbum: Blood Mary
Ano: 1974
Gênero: Classic Rock, Hard Rock, Heavy Prog
País: Estados Unidos
Lançado em 1974, "Bloody Mary" é o único álbum da banda norte-americana de Hard Rock BLOOD MARY que seguiu o estilo de muitas outras bandas que não circulavam no mainstream como BULL ANGUS, INDIAN SUMMER, CHACAL e SIR LOR BALTIMORE. Existem alguns rumores sobre o baterista John Garner do SIR LORD BALTIMORE ter tocado na banda, o que até hoje nunca foi confirmado. Inclusive o mesmo nega qualquer envolvimento com a banda e afirma nunca tinha ouvido falar de BLOODY MARY, até ser questionado sobre os mesmos.
O álbum foi gravado no UltraSonic Studios, em Nova York, com Vinny Testa na produção e Ray Incorbaia como produtor associado. Não houve créditos de desempenho e todas os sete composições foram creditadas ao BLOODY MARY.
Musicalmente o disco segue uma mistura de bandas Hard Rock Prog do início dos anos 70 como DEEP PURPLEeURIAH HEEPe até mesmo um pouco de JUDAS PRIEST, tudo isso muito bem misturado. Faixas como: "'Highway"," "Riddle of the Sea", e "You Only Got Yourself" contam com muita interação de guitarra e teclado. O vocalista é muito talentoso como o resto da banda dosando harmonias vocais agradáveis e ótimos arranjos, confira em "Dragon Lady".
Apesar de lançado em 1974, "Blood Mary" pode soar para alguns ouvidos como algo gravado, pelo menos, um par de anos anteriores.
Esse é o álbum de estréia de (talvez), a primeira banda de Fusion mundial. O movimento de abertura é uma cobertura completa, misturando paisagens sonoras asiáticas com Rock psicodélico escaldante. Nada realmente se desenvolve, mas o álbum é um passeio fácil e que implora por audições repetidas. JADE WARRIOR é trio incomum de guitarra, baixo, percussão manual e flauta. Tão inventivo quanto THE THIRD EAR BAND e JAN DUKES DE GRAY, mas com uma sonoridade completamente diferente.
Faixas:
1. Traveller (2:40)
2. Prenormal Day at Brighton (2:45)
3. Masai Morning (6:44)
4. Windweaver (3:43)
5. Dragonfly Day (7:45)
6. Petunia (4:46)
7. Telephone Girl (4:54)
8. Psychiatric Sergeant (3:08)
9. Slow Ride (2:36)
10. Sundial Song (5:08)
Duração: 44:09
Músicos:
• Tony Duhig: guitarra
• Glyn Havard: baixo, vocais
• Jon Field: percussão, flauta
MP3 320K
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2024-07-06T18:15:18.717-07:00
ROCK RARITY: ZARATHUSTRA • Zarathustra [1972]
ZARATHUSTRAfoi uma banda de Heavy Prog formada em Hamburgo (Alemanha) no início da década de 70, e que lançou um único álbum autointitulado em 1972, pela Metronome Records. Diante de muitas avaliações pela crítica especializada a respeito do ZARATHUSTRA, podemos afirmar que estamos falando da versão alemã do URIAH HEEP.
A comparação com a banda britânica acontece devido as partes vocais que se assemelham a David Byron, para não mencionar o trabalho do órgão fuzzed que é semelhante ao usado por Ken Hensley. Há também alguma semelhança musical com ATOMIC ROOSTER, CAPTAIN BEYONDeDEEP PURPLE, e até mesmo com o também alemão BIRTH CONTROL (especificamente nos álbuns "Operation" de 1971 e "Hoodoo Man" de 1972).
O Rock intenso do ZARATHUSTRA se funde fortemente com a Música Progressiva graças ao uso de enormes partes de órgão elétrico, longas estruturas instrumentais e técnicas, jam prolongada e clímax aventureiro. Com inteligência e criatividade constante, o quinteto estava atento à evolução da música Rock, particularmente sensível às novas abordagens de todos os lugares, do estilo britânico do final dos anos 60 ao sentimento psicodélico e às experimentações do Krautrock.
Oferecendo um alto nível de qualidades musicais, esta brilhante banda merece a atenção de qualquer amante do Hard-Rock Progressivo dos anos 70. Os destaques do disco vão para as faixas: "Eternal Light" (5:39), "Mr. Joker" (3:42) e "Past Time" (9:54).
Este segundo disco dos alemães do WIND, lançado em 1972, reflete a banda lutando para sobreviver naqueles tempos - aqueles que têm o CD reeditado pela TrickMusic encontrarão lá sua história e seus altos e baixos na sua carreira + algumas fotos e muito mais.
Para os fãs do WIND que tiveram contato com seu primeiro trabalho, poderão se decepcionar com "Morning", já que o álbum soa extremamente mais suave e em alguns momentos insosso, falando musicalmente, é como se a banda estivesse perdendo força e perdendo a confiança em suas possibilidades de composição. Encontram-se ótimos momentos na faixa que abre o disco, "Morning Song" ou em "Puppet Master", o resto segue um padrão mais calmo, especialmente "The Princess and The Minstrel" ou a "Dragon's Maid" são "desanimadas". Onde estão as grandes guitarras pesadas e teclados de seu álbum anterior? Há uma banda diferente aqui, e, infelizmente se dissolveu logo após o lançamento do disco. A re-edição do CD tem uma faixa bônus "Josephine", sua última peça de composição de 1973. O baterista Lucky Schmidt continuará sua carreira na banda de Jazz AERA.
Faixas: 01. Morning Song (3:59) 02. The Princess And The Minstrel (6:39) 03. Dragon's Maid (8:39) 04. Carnival (7:56) 05. Schlittenfahrt (3:08) 06. Puppet Master (3:25) 07. Tommy's Song (5:28) 08. Josephine (3:38) Duração: 42:52
Músicos: • Steve Leistner: vocais, percussão • Thomas Leidenberger: guitarra, vocais • Andreas Bueler: baixo, vocais, percussão • Lucian Bueler: teclados, vocais, percussão • Lucky Schmidt: bateria, percussão, Mellotron, piacks
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2024-07-06T18:15:18.642-07:00
BABE RUTH • First Base [1972]
Artista: BABE RUTH Álbum: First Base Ano: 1972 Gênero: Hard Rock, Psychedelic Rock País: Reino Unido
Lançado em novembro de 1972, "First Base" é o álbum de estreia da banda de Rock britânica BABE RUTH, produzido pelos guitarristas Alan Shacklock e Nick Mobbs, e projetado por Tony Clark no Abbey Road Studios da EMI entre junho e setembro do mesmo ano.
A faixa "Wells Fargo" - uma canção de Hard Rock que leva o nome da linha de diligências de transporte de dinheiro do Velho Oeste americano, com letras evocando a lenda do cowboy da época - foi lançada como single e se tornou um sucesso de rádio FM.
O álbum ganhou disco de ouro no Canadá (#87), vendeu bem nos EUA, mas teve vendas decepcionantes no Reino Unido. O desenho da capa, pintura e fotografia foram de Roger Dean.
Musicalmente o BABE RUTH apresenta em "First Base", um Hard Rock amaciado, próximo ao Progressivo, valendo-se inclusive de instrumentos como saxofone e oboé. O álbum traz como atração uma gravação de "King "Kong, de Frank Zappa. As músicas "The Runaways", "Black Dog" e "Joker" conseguiram bom impacto, no entanto, o maior sucesso do disco foi a empolgante faixa "The Mexico".
Faixas:
01. Wells Fargo (6:12)
02. The Runaways (7:25)
03. King Kong (Frank Zappa) (6:43)
04. Black Dog (8:00)
05. The Mexican (Ennio Morricone) (5:44)
06. Joker (7:39)
Bonus Tracks:
07. Wells Fargo (single A-side,1972) (3:31)
08. Theme from "For A Few Dollars More" (single B-side,1972) (Ennio Morricone) (2:17)
Músicos:
• Jenny (Janita) Haan: vocais
• Alan Shacklock: guitarras, vocais, orgão, percussão
• Dave Punshon: pianos acústico e elétrico
• Dave Hewitt: baixo
• Dick Powell: bateria, percussão
+
• Gasper Lawal: congas, bongos, kabasa
• Brent Carter: saxophones
• Harry Mier: oboé
• Peter Halling, Clive Anstee, Manny Fox e Boris Rickleman: cello
• Jeff Allen: bateria (faixa 02)
MP3 320K
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2024-07-06T18:15:22.302-07:00
ROCK RARITY: JOY UNLIMITED • Schmetterlinge [1971]
Artista: JOY UNLIMITED Álbum: Schmetterlinge Ano: 1971 Gênero: Psychedelic Rock, Blues Rock, Soul Rock, Eclectic Prog País: Alemanha
A história da banda alemã JOY UNLIMITED tem inicio nos anos 60, mais especificamente em 1966, na cidade de Mannheim, quando utilizavam o nome de JOY & THE HIT KIDS e tocavam covers de Blues Rock. Em 1969 mudaram o nome para JOY UNLIMITED refletindo suas novas idéias progressistas, e começaram a tocar Rock Progressivo e Folk Rock. O álbum de estréia, "Overground", foi lançado em 1970, seguido por três álbuns conceituais pesados antes da dissolução da banda em 1976.
Nos seus primeiros anos, o grupo era procurado em todo o continente e, após a sua aparição no Dusseldorf Jazz and Pop Festival em 1968, foram eleitos o melhor grupo do ano e em 1969 através de um votação musical alemã, receberam o mesmo título.
Quando o contrato com o selo Polydor encerrou, a banda assinou com o recém-fundado selo BASF, um novo álbum, "Schmetterlinge", foi lançado em 1971 pelo lendário selo Krautrock Pilz - sendo este um sub-selo de BASF. A música em ""Schmetterlinge" é uma mistura ousada de balé, Música Progressiva, Blues e Jazz, com o título sendo a palavra alemã correspondente para "Butterfly" (Borboleta). O álbum trata da transformação de lagarta em borboleta em três seções, o que é considerado um símbolo do desenvolvimento humano.
Faixas:
- I. Contacts:
01. Rudiment (4:27)
02. Connection (1:30)
03. That's the Key (2:32)
04. For You and Me (1:40)
- II. Manifestations:
05. Suppression (2:56)
06. Rankness (2:37)
07. Face of War (3:28)
08. Free (2:08)
09. Sensual Impressions (7:14)
10. Quintessence (2:35)
- III. Emotions:
11. Eden Park (2:58)
12. Metamorphosis (3:08)
13. In Search for the Last Word (1:59)
14. Rising Mind (2:55)
15. Eden Park Again (1:44)
Duração: 43:51
Bonus Tracks:
16. Neckarbrücken-Blues (live, 1971) (3:20)
17. All Heaven And All Earth Are Silent (LP "Heavy Christmas", 1971) (8:12)
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2024-07-06T18:15:19.702-07:00
Johnny Winter • Live Johnny Winter and [1971]
Artista: Johnny Winter Álbum: Live Johnny Winter and Ano: 1971 Gênero: Classic Rock, Blues Rock País: Estados Unidos
Lançado em março de 1971, "Live Johnny Winter and" é um álbum de Johnny Winter, gravado com seu grupo ao vivo durante o outono de 1970 no Fillmore East em Nova York e no Pirate's World em Dania, Flórida.
Além de Winter, o grupo incluía o guitarrista Rick Derringer e o baixista Randy Jo Hobbs, ambos ex-membros dos McCoys, e o baterista Bobby Caldwell. (Caldwell substituiu o ex-McCoy Randy Zehringer depois que o grupo gravou seu álbum de estúdio autointitulado alguns meses antes).
Esse lançamento foi um dos que obteve maior sucesso de Winter nas paradas de álbuns dos EUA, Reino Unido e Canadá. Um single, "Jumpin' Jack Flash" acompanhado de "Good Morning Little School Girl", foi sua maior exibição na parada dos 100 melhores dos EUA. Em 2010, músicas adicionais gravadas durante a mesma turnê foram lançadas no CD "Live at the Fillmore East em 03/10/70".
Em uma crítica para o AllMusic.com, Bruce Eder observou que, embora o álbum tenha sido gravado durante a turnê para promover o recente álbum de estúdio do grupo, ele "tem um peso muito forte nas covers de Winter de números de Rock & Roll bem conhecidos... Mas para todos fãs de virtudes musicais (e da alegria óbvia) que Winter e companhia trazem para esses padrões, as faixas mais interessantes aqui são "It's My Own Fault" e "Mean Town Blues" do próprio Winter.
Robert Christgau encontrou falhas em "Mean Town Blues", no entanto, ele escreveu: "isso é o que todo álbum ao vivo deveria ser e muito poucos são: alto, rápido, estridente e direto ao ponto".
LP version:
Tracks: Side one: 1. Good Morning Little School Girl (Don Level, Bob Love) (4:35) 2. It's My Own Fault (Jules Taub, Riley King) (12:14) 3. Jumpin' Jack Flash (Mick Jagger, Keith Richards) (4:26)
Side two: 1. Rock and Roll Medley (6:46): a) Great Balls of Fire b) Long Tall Sally c) Whole Lotta Shakin' Goin' On 2. Mean Town Blues (8:59) 3. Johnny B. Goode (Chuck Berry) (3:22)
Musicians: - Johnny Winter: vocals, guitar - Rick Derringer: vocals, guitar - Randy Jo Hobbs: vocals, bass - Bobby Caldwell: drums, percussion
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2024-07-06T18:15:18.869-07:00
David Crosby • If I Could Only Remember My Name [1971]
Artista: David Crosby Álbum: If I Could Only Remember My Name Ano: 1971 Gênero: Classic Rock, Folk Rock País: Estados Unidos
Lançado em 22 de fevereiro de 1971 pela Atlantic Records, "If I Could Only Remember My Name" é o álbum solo de estréia do cantor e compositor americano David Crosby. Foi um dos quatro álbuns de alto nível lançados por cada membro do quarteto Crosby, Stills, Nash & Young após o álbum "Déjà Vu", de 1970, que liderou as paradas. Os convidados de "If I Could..." incluem Jerry Garcia, Graham Nash, Neil Young, Joni Mitchell e outros músicos proeminentes da Costa Oeste da época. O álbum alcançou a 12ª posição na parada de LPs da Billboard e ganhou a certificação de disco de ouro da RIAA nos Estados Unidos. Inicialmente recebeu críticas negativas dos críticos, mas conquistou fãs cult e elogios da crítica moderna.
A popularidade de "Déjà Vu" contribuiu para o sucesso de "If I Could..." e também para os outros álbuns lançados por cada um dos membros do CSNY, "After the Gold Rush" (1970), de Neil Young, a estreia solo autointitulada de "Stephen Stills" (1970), e "Songs for Begginers" de Graham Nash (1971). O período também foi de luto por Crosby após a morte de sua namorada Christine Hinton em um acidente de carro em 1969. Abatido pela tristeza, Crosby lidou com drogas pesadas e passou muito tempo no estúdio, onde "se sentia seguro". As sessões de gravação aconteceram no recém-inaugurado Wally Heider Studios em San Francisco. Enquanto estava lá, Crosby convidou muitos de seus amigos músicos para participar. Entre eles estavam Nash, Young, Joni Mitchell e membros do GRATEFUL DEAD (mais frequentemente Jerry Garcia), JEFFERSON AIRPPLANE, QUICKSILVER MESSENGER e SANTANA.
O conjunto solto de músicos recebeu o apelido informal de "The Planet Earth Rock and Roll Orchestra" pelo líder da banda JEFFERSON AIRPLANE, associado de longa data de Crosby e também fã de ficção científica Paul Kantner, embora Crosby tenha notado que o P.E.R.R.O. foi apenas uma invenção intencional de Kantner, e não um projeto coletivo. Muitos dessa aglomeração, incluindo o engenheiro de gravação Stephen Barncard, também trabalharam em "Blows Against the Empire", de Kantner, "Songs for Beginners", de Nash, e "American Beauty", do GRATEFUL DEAD, todos gravados em parte simultaneamente com o álbum de Crosby no Wally Heider Studios.
Mesmo com a formação de convidados repleta de estrelas, as duas músicas finais apresentam apenas David Crosby, e somente cinco canções têm letras reais, sendo "Orleans" uma rodada do século 15 que lista várias catedrais francesas. A canção "Laughing" foi escrita no início de seu tempo com o CSNY, enquanto uma versão demo de "Song with No Words" foi testada durante as sessões de "Déjà Vu" e apareceria no pacote de retrospectiva do CSN de 1991. "Cowboy Movie" conta a história de um grupo de bandidos do Velho Oeste despedaçados por uma femme fatale; na verdade, um relato de forma velada do encontro do quarteto com Rita Coolidge e seu efeito nas aspirações românticas de pelo menos dois deles, conforme identificado imediatamente por Graham Nash.
Musicalmente, o álbum está enraizado na tradição Folk-Rock, mas como grande parte do trabalho de Crosby, ele também empresta afinações, compassos e frases vocais do Jazz. Alguns escritores a rotularam como um dos primeiros exemplos de Folk psicodélico, com a Billboard descrevendo a música como "canções Folk psicodélicas". Pitchfork afirmou que "[a] música parece como um sonho soa quando você tente recontá-lo pela manhã: nebuloso, apenas vagamente coerente, dissolvendo-se em tempo real." Dois singles foram retirados do álbum, incluindo o hit menor "Music Is Love", uma colaboração com Nash e Young que foi lançada em abril de 1971 e alcançou a posição 95 na Billboard Hot 100.
Em outubro de 1990, foi lançada uma versão em CD, remasterizada digitalmente a partir das fitas master originais, utilizando os equipamentos e técnicas da época, pela Barncard. Uma versão em CD duplo apareceu em novembro de 2006, com um disco de áudio remasterizado em HDCD, incluindo uma faixa bônus (a até então inédita "Kids and Dogs", anteriormente reservada para um álbum solo inédito de Crosby programado para aparecer na Capitol Records no início 1980) e um segundo disco DVD de áudio do álbum original remixado para som surround digital 5.1. Em 15 de outubro de 2021, uma reedição do 50º aniversário do álbum foi lançada com vários out-takes e demos, bem como encarte de Steve Silberman.
Inicialmente "If I Could Only Remember My Name", recebeu avaliações negativas por muitos críticos musicais. Escrevendo para a Rolling Stone, Lester Bangs afirmou que "a forma de tocar é desleixada como o inferno... O canto de Crosby aqui é ainda mais brando e mais monotonamente unidimensional do que o de Stills em seu álbum solo", concluindo que "não é provável que entre na história". , mas não é um álbum ruim." Ele o considerou memorável como "um auxílio auditivo perfeito para a digestão quando você recebe convidados para jantar, desde que sejam irmãos e irmãs o suficiente para apoiar isso, é claro". O crítico do Village Voice, Robert Christgau, deu ao álbum uma nota. Classificação D e rejeitou-o como um "desempenho vergonhoso". Crosby disse sobre as críticas contemporâneas: "Eles estavam procurando por outro disco que fosse cheio de guitarras grandes e chamativas, licks de Blues e letras gritantes... ["If I Could Only Remember My Name"] não era para onde todo o resto estava indo, então eles pensaram que era irrelevante."
Com o passar dos anos, o álbum alcançou status de cult e recebeu elogios da crítica moderna por seu clima austero, improvisação eclética e canto de harmonia sobrenatural. Em 2000, foi eleito o número 156 na terceira edição do livro All Time Top 1000 Albums de Colin Larkin. Ele afirmou: "se você não está familiarizado com este disco milagroso, por favor, corra o risco." Uma crítica do Head Heritage da reedição de 2006 compara o álbum com Nick Drake e o material acústico do PINK FLOYD da era "Meddle". Foi rotulado como um progenitor do gênero Folk esquisito. Em 2010, foi listado em segundo lugar, atrás de "Revolver" dos BEATLES, no "Top 10 Pop Albums of All Time" publicado no jornal L'Osservatore Romano da Cidade do Vaticano. Em 18 de novembro de 2013, Crosby apareceu em uma edição do programa Mastertapes da BBC Radio 4, que foi dedicado à produção do álbum. No dia seguinte, participou da edição "lado B" do programa, respondendo perguntas do público e cantando músicas do álbum. Em 2016, o músico japonês Cornelius incluiu "If I Could Only Remember My Name" em sua lista de "10 álbuns que todos precisam ouvir". Em 2019, o título do álbum foi parcialmente adotado para o documentário de Cameron Crowe sobre Crosby, "David Crosby: Remember My Name".
Faixas:
LP version: Lado 1: 1. Music Is Love" (3:16) # 2. Cowboy Movie" (8:02) 3. Tamalpais High (At About 3) (3:29) 4. Laughing (5:20) # (Graham Nash, Neil Young, David Crosby) Lado 2: 1. What Are Their Names" 4:09 ## 2. Traction in the Rain" (3:40) 3. Song with No Words (Tree with No Leaves) (5:53) 4. Orleans" (traditional, arranged by David Crosby) (1:56) 5. I'd Swear There Was Somebody Here (1:19) ## (Neil Young, Jerry Garcia, Phil Lesh, Michael Shrieve, David Crosby)
CD version: 01. Music Is Love (3:16) 02. Cowboy Movie (8:02) 03. Tamalpais High (At About 3) (3:29) 04. Laughing (5:20) 05. What Are Their Names (4:09) 06. Traction in the Rain (3:40) 07. Song with No Words (Tree with No Leaves) (5:53) 08. Orléans (Tradicional) (1:56) 09. I'd Swear There Was Somebody Here (Crosby) (1:19) 2006 CD bonus: 10. Kids and Dogs (7:01)
2021 50th anniversary edition bonus disc: - Demos: Recorded March 1968: 01. Riff 1 (2:22) Recorded March 28, 1968; produced by Paul A. Rothchild: 02. Tamalpais High (At About 3) (1:53) 03. Kids and Dogs (3:07) 04. Games (3:17) Recorded May 31, 1968; engineered by Michael Nemo: 05. Laughing (3:58) Recorded 1969: 06. Song with No Words (Tree with No Leaves) (3:12) Recorded 1970: 07. The Wall Song (4:15) 08. Where Will I Be? (3:41) - Sessions: 09. Cowboy Movie" (alternate version) (10:57) 10. Bach Mode (Pre-Critical Mass) (2:00) 11. Coast Road (5:16) 12. Dancer (5:03) 13. Fugue (2:03)
Músicos: - David Crosby: vocais, guitarras - Graham Nash: guitarras, vocais ("Music Is Love", "Tamalpais High", "Laughing", "What Are Their Names", "Traction in the Rain" e "Song with No Words") - Jerry Garcia: guitarras ("Cowboy Movie", "Tamalpais High", "What Are Their Names" e "Song with No Words"); pedal steel guitar (em"Laughing"); guitarras (em "Kids and Dogs"); vocal (em "What Are Their Names") - Neil Young: guitarras, vocais (em "Music Is Love" e "What Are Their Names"); baixo, vibraphone, congas (em "Music Is Love") - Jorma Kaukonen: guitarra (em "Tamalpais High" e "Song with No Words") - Laura Allan: autoharp, vocal (em "Traction in the Rain") - Gregg Rolie: piano (em "Song with No Words") - Phil Lesh: baixo (em "Cowboy Movie", "Tamalpais High", "Laughing" e "What Are Their Names"); vocal (em "What Are Their Names") - Jack Casady: baixo (em "Song with No Words") - Bill Kreutzmann: bateria (em "Tamalpais High" e "Laughing"); tambourine (em "Cowboy Movie") - Michael Shrieve: bateria (em "What Are Their Names" e "Song with No Words") - Mickey Hart: bateria (em "Cowboy Movie") - Joni Mitchell: vocais (em "Laughing" e "What Are Their Names") - David Freiberg, Paul Kantner, Grace Slick: vocaiss (em "What Are Their Names")
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2024-07-06T18:15:20.005-07:00
Crosby, Stills, Nash & Young • 4 Way Street [1971]
Realizado em 7 de abril de 1971, "4 Way Street" é um álbum ao vivo do quarteto Crosby, Stills, Nash & Young. Foi originalmente lançado como Atlantic Records SD-2-902, recebendo disco de ouro e alcançando o primeiro lugar na Billboard 200. Trata-se de um documento da turnê do ano anterior, com gravações retiradas de shows no Fillmore Leste (cidade de Nova York) de 2 a 7 de junho de 1970; O Fórum (Los Angeles, Califórnia) de 26 a 28 de junho de 1970; e o Auditorium Theatre (Chicago, Illinois) em 5 de julho de 1970.
Na época em que este álbum foi gravado, as tensões entre os membros da banda eram altas, com suas brigas nos camarins se tornando conhecidas, sendo até referenciadas por Frank Zappa em seu LP de 1971, "Fillmore East - June 1971". As tensões levaram à dissolução do CSNY logo após a gravação de "4 Way Street"; e eles apenas se reuniriam novamente para uma turnê no verão de 1974. O próximo lançamento de novo material de estúdio pelo grupo propriamente dito não sairia até a CSN em 1977, já sem Neil Young.
O LP duplo original do álbum veio embalado em uma capa dobrável sem lista de faixas. Na capa havia uma foto em preto e branco da banda sentada em um banco, com as cabeças de Graham Nash e David Crosby emolduradas por um cabide de arame pendurado na frente deles, com informações de gravação e créditos no canto inferior direito. As únicas listas de faixas aparecem nas etiquetas do álbum e no pôster desdobrável que também incluía as letras completas.
Na época desses shows, em meados de 1970, muitas músicas incluídas no eventual álbum ainda não haviam sido lançadas como parte do trabalho combinado e individual dos quatro diretores. "The Lee Shore" de Crosby foi gravada durante as sessões de "Déjà Vu", mas não apareceria até o box set da banda de 1991, e sua polêmica composição de ménage à trois "Triad", que foi gravada, mas não lançada por sua antiga banda THE BYRDS, foi gravada por JEFFERSON AIRPLANE em seu álbum "Crown of Creation", mas esta é a primeira apresentação do próprio Crosby. "Love the One You're With" seria o single de sucesso retirado de Stephen Stills, o primeiro álbum solo de Stills, lançado no final daquele ano. "Chicago" de Nash apareceria em seu "Songs for Beginners" lançado em 1971, mesmo ano de "4 Way Street", enquanto "Right Between the Eyes" apareceria mais tarde como uma demo em seu box set "Reflections". "Don't Let It Bring You Down" e "Southern Man" de Young seriam lançados em "After the Gold Rush", seu terceiro álbum também lançado no final daquele ano. "On the Way Home" de Young apareceu no último álbum de BUFFALO SPRINGFIELD, mas com vocal principal de Richie Furay em vez de Young. O medley "49 Bye-Byes/America's Children" de Stills interpola o único hit top ten de BUFFALO SPRINGFIELD, sua canção "For What It's Worth". A banda incluiu ambos os lados do que era na época dos shows seu novo disco, o single "Ohio" e seu lado B "Find the Cost of Freedom".
Os lados um e dois apresentavam violões e demonstravam a banda como um grupo de indivíduos que também buscavam carreiras independentes, enquanto os lados três e quatro apresentavam a banda completa tocando guitarras elétricas e muito Rock and Roll. Nos lados um e dois e nas faixas bônus de 1992, Crosby, Stills, Nash e Young tocaram solo, enquanto Crosby e Nash fizeram uma prévia de sua parceria posterior com "The Lee Shore" e "Right Between the Eyes" interpretadas pela dupla.
Em 13 de abril de 2019, para o Record Store Day, a Atlantic Records lançou uma versão de três LPs da edição expandida de 1992. Foi masterizado por Chris Bellman e prensado em vinil de 180 gramas. Os lados 1, 2, 3 e 4 continham a lista de faixas original da versão de 1971, enquanto as faixas adicionais "King Midas In Reverse", "Laughing" e "Black Queen" foram prensadas no lado 5, e "The Loner/Cinnamon Girl/Down By The River" foram pressionadas no lado 6.
A recepção de "4 Way Street" foi positiva, e o álbum alcançou o primeiro lugar na Billboard 200 após seu lançamento e também recebeu uma crítica positiva na Rolling Stone, na qual o crítico George Edward Kimball o chamou de "seu melhor álbum até agora". positivo.
Graham Nash produziu uma versão expandida de "4 Way Street" em CD, lançada em 15 de junho de 1992. A edição expandida incluiu quatro apresentações solo em violões, uma de cada membro. Neil Young executou um medley de três músicas de seus dois primeiros álbuns solo; Stephen Stills incluiu a então inédita "Black Queen" de sua estreia homônima; Crosby contribuiu com "Laughing", ainda a ser lançado, de seu LP de estreia de 1971; e Nash cantou "King Midas in Reverse", single dos HOLLIES de 1967, que embora creditado a Allan Clarke, Nash e Tony Hicks, foi escrito exclusivamente por Nash.
Faixas adicionais da turnê apareceram no box set da CSN lançado em 1991, bem como em "The Archives Vol. 1 1963–1972" lançado em 2009.
LP version:
Side one: 1. Suite: Judy Blue Eyes (coda) (Stephen Stills) (0:33) 2. On the Way Home (Neil Young) (3:47) 3. Teach Your Children (Graham Nash) (3:02) 4. Triad (David Crosby) (6:54) 5. The Lee Shore (David Crosby) (4:28) 6. Chicago (Graham Nash) (3:10) Time: 21:54
Side two: 1. Right Between the Eyes (Graham Nash) (3:36) 2. Cowgirl in the Sand (Neil Young) (3:58) 3. Don't Let It Bring You Down (Neil Young) (3:30) 4. 49 Bye-Byes/America's Children (Stephen Stills) (6:35) 5. Love the One You're With (Stephen Stills) (3:25) Time: 21:04
Side three: 1. Pre-Road Downs (Graham Nash) (3:04) 2. Long Time Gone (David Crosby) (5:58) 3. Southern Man (Neil Young) (13:45) Time: 22:47
Side four: 1. Ohio (Neil Young) (3:34) 2. Carry On (Stephen Stills) (14:19) 3. Find the Cost of Freedom (Stephen Stills) (2:21)
CD version:
Disc 1:
1. Pre-Road Downs (3:04) 2. On the Way Home (Neil Young) (3:47) 3. Teach Your Children (Graham Nash) (3:02) 4. Triad (David Crosby) (6:54) 5. The Lee Shore (David Crosby) (4:28) 6. Chicago (Graham Nash) (3:10) 7. Right Between the Eyes (Graham Nash) (3:36) 8. Cowgirl in the Sand (Neil Young) (3:58) 9. Don't Let It Bring You Down (Neil Young) (3:30) 10. 49 Bye-Byes/America's Children (Stephen Stills) (6:35) 11. Love the One You're With (Stephen Stills) (3:25) 1992 bonus tracks: 12. King Midas In Reverse (Graham Nash, Allan Clarke, Tony Hicks) (3:43) 13. Laughing (David Crosby) (3:36) 14. Black Queen Stephen Stills (6:45) 15. Medley: The Loner/Cinnamon Girl/Down by the River (Neil Young) (9:41) Total time: 66:43
Disc 2 1. Pre-Road Downs (Graham Nash) (03:04) 2. Long Time Gone (David Crosby / Frank Hartford / Tex Ritter) (05:58) 3. Southern Man (Neil Young) (13:45) 4. Ohio (Neil Young) (03:34) 5. Carry On (Crosby, Stills, Nash & Young) (14:19) 6. Find the Cost of Freedom (Stephen Stills) (02:21)
Músicos:
- David Crosby: vocais, guitarra - Stephen Stills: vocais, guitarra, piano, orgão - Graham Nash: vocais, guitarra, piano, orgão - Neil Young: vocais, guitarra
- Calvin "Fuzzy" : Samuels – baixo - Johnny Barbata: barata
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2024-07-06T18:15:22.147-07:00
THE ALLMAN BROTHERS BAND • Live at Fillmore East [1971]
Lançado em 6 de julho de 1971, "At Fillmore East" é o primeiro álbum ao vivo da banda de Rock americana THE ALLMAN BROTHERS BAND, e seu terceiro lançamento no geral.
Artista: FREE Álbum: Free Live! Ano: 1971 Gênero: Classic Rock, Hard Rock, Blues Rock País: Inglaterra
Lançado às pressas pela Island Records após a separação da banda em abril de 1971, "Free Live!" é o primeiro álbum ao vivo da banda de Rock inglesa FREE. Possivelmente por causa da publicidade causada pela separação (que também lhes rendeu um single de despedida de sucesso "My Brother Jake" naquele mesmo mês), o álbum foi um sucesso, alcançando a quarta posição na parada de álbuns do Reino Unido. No entanto, ele se saiu menos bem na Billboard 200 dos EUA, alcançando a posição 89.
O álbum (incluindo as faixas extras) foi gravado em shows realizados no Reino Unido em The Locarno, Sunderland (janeiro de 1970) e Croydon's Fairfield Halls (setembro de 1970), ambos lugares onde o FREE teve muitos seguidores. O engenheiro Andy Johns só pôde usar duas faixas do show em Sunderland ("The Hunter" e "All Right Now"), mas usou o ruído da multidão frequentemente para criar ligações perfeitas entre as faixas. Com o aumento da tecnologia de remasterização disponível, foi possível preparar outras para a reedição do CD, junto com algumas tomadas alternativas de faixas gravadas na segunda das duas sessões de Croydon que foram gravadas. Muitas das faixas do álbum são de seu disco de estréia, "Tons of Sobs" (1968), já que o espírito orientado para o Rock e os valores de produção descomplicados daquele álbum tornaram seu material ideal para apresentações ao vivo.
Tracks: 01. All Right Now (6:27) 02. I'm A Mover (3:42) 03. Be My Friend (5:56) 04. Fire And Water (3:58) 05. Ride On A Pony (4:31) 06. Mr Big (6:20) 07. The Hunter (5:20) 08. Get Where I Belong (4:17) Bonus Tracks: 09. Woman (4:33) 10. Walk In My Shadow (4:15) 11. Moonshine (9:08) 12. Trouble On Double Time (3:57) 13. Mr Big (5:26) 14. All Right Now (4:44) 15. Get Where I Belong (alternative take) - (4:19)
Faixas 1-8 originalmente realizadas no LP Island ILPS 9160. Faixa 9 realizada como B'side do single "Wishing Well". Faixa 10 realizada como B'side do single "Wishing Well" (Remix) / "Woman" (Live) / "Walk In My Shadow" (Live). Faixas 11 & 12 realizados no álbum tributo, "Paul Kossoff – Blue Soul" Faixas 13 & 14 não realizadas anteriormente. Faixa 15 realizada no Box Set "Free - Songs Of Yesterday".
Faixas 1, 7, 11 to 13: Locarno-Fillmore North, Sunderland, England, Jan 1970. Faixas 2 to 6, 9, 10, 14: Fairfield Hals, Croydon, England, 13th Sep 1970. Faixas 8 & 15: Island Studios, 26th Mar 1971.
Musicians: - Paul Rodgers: vocals - Paul Kossoff: guitar - Andy Fraser: bass - Simon Kirke: drums + - Andy Johns: producer (09-14)
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2024-07-06T18:15:18.564-07:00
HUMBLE PIE > Performance Rockin' the Fillmore > 1971
Artista: HUMBLE PIE Álbum: Performance Rockin' the Fillmore Ano: 1971 Gênero: Classic Rock, Hard Rock, Blues Rock País: Inglaterra
Gravado no Fillmore East na cidade de Nova York de 28 a 29 de maio de 1971, "Performance Rockin' the Fillmore" é um álbum ao vivo lançado pelo grupo de Blues-Rock inglês HUMBLE PIE, que alcançou a 21ª posição na Billboard 200, #32 no Canadá, e entrou no Top 40 do Reino Unido. As vendas constantes do álbum ajudaram-no a se tornar o primeiro disco de ouro da banda na RIAA. Sua popularidade ajudou o álbum anterior da banda, "Rock On", a alcançar o status de álbum de ouro.
Em 29 de outubro de 2013, a Omnivore Recordings lançou todos os quatro sets gravados naquele fim de semana como um conjunto de quatro CDs "Performance: Rockin' the Fillmore-Complete Recordings". Com duração de uma hora, o álbum original contém uma música autoral e várias versões cover. "I Don't Need No Doctor" foi o maior sucesso do álbum, tendo sido lançado como single editado e alcançando a posição 73 na Billboard Hot 100 em outubro de 1971. A canção listada como "Four Day Creep", e atribuída à clássica cantora de Blues Ida Cox, não tem nenhuma semelhança melódica ou lírica com sua composição auto-gravada com esse título. A versão single de "I Don't Need No Doctor" foi acompanhada por "A Song for Jenny" do álbum "Rock On", que Marriott escreveu para sua primeira esposa, Jenny Rylance. Nesse disco, os músicos abusam das experimentações, jams e participação do público, isso tudo cria uma vibe única.
Alguns (poucos) discos ao vivo tem um nível de qualidade inquestionável e não apenas isso, eles ajudaram a formar o gênero do "Rock clássico". Tamanha missão só poderia ser cumprida por bandas do calibre de HUMBLE PIE.
A banda vinha do lançamento de dois discos excelentes, "Humble Pie" de 1970 e "Rock On" de 1971, ambos já contendo grandes hits da banda e com produções muito boas, de fato passando todo o feeling pela voz assustadora de Steve Marriott. E em 1971 eles tiveram a melhor idéia que eles poderiam ter, lançaram um show simplesmente perfeito de uma apresentação na grande casa de shows Fillmore East, onde o ALLMAN BROTHERS também haviam gravado um disco irretocável no mesmo ano.
Por incrível que pareça, uma das grandes sacadas desse disco é a produção, você se sente lá na frente do palco, os instrumentos soam perfeitamente mas ao mesmo tempo a gente sente toda a vibração da banda e do público, é inacreditável. A guitarra de Peter Frampton está ardente e muito proeminente assim como a voz de Marriott que neste show ele desfila uma das maiores performances vocais de todos os tempos, é do início ao fim com a voz lá no alto.
Como curiosidade, depois que o álbum foi mixado, e pouco antes de ser lançado, o guitarrista Peter Frampton deixou a banda devido ao crescente atrito entre ele e Steve Marriott.
De considerações finais, "Performance Rockin’ The Fillmore", mudou totalmente o jogo para o HUMBLE PIE que a partir daqui atingiria um nível das grandes bandas de Rock da época e posteriormente enquadraria qualquer lista dos 5 discos ao vivo melhores e maiores importantes de todos os tempos!
Tracks: 01. Four Day Creep (3:46) 02. I'm Ready (8:30) 03. Stone Cold Fever (6:16) 04. I Walk On Gilded Splinters (23:24) 05. Rolling Stone (16:04) 06. Hallelujah (I Love Her So) (5:07) 07. I Don't Need No Doctor (9:15)
Time: 72:37
Musicians: - Steve Marriott: guitar, vocals, keyboards, harmonica - Peter Frampton: guitar, vocals - Greg Ridley: bass, vocals - Jerry Shirley: drums
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2024-07-06T18:15:18.466-07:00
COLOSSEUM • Colosseum Live [1971]
Artista: COLOSSEUM Álbum: Colosseum Live
Ano:1971 Gênero: Classic Rock, Blues Rock, Hard Rock, Jazz-Rock País: Reino Unido
Realizado em junho de 1971, "Colosseum Live" é o clássico primeiro álbum ao vivo do COLOSSEUM, e que foi uma sucesso comercial para a banda, permanecendo no UK Albums Chart por seis semanas e alcançando a posição 17, também alcançou a posição 48 na Austrália em 1972. O álbum foi gravado na Universidade de Manchester (18 de março de 1971) e na Big Apple, Brighton (27 de março de 1971), na turnê do álbum "Daughter of Time". Logo após o lançamento de "Colosseum Live", a banda se separou por 23 anos, se reunindo em 1994 exatamente com a mesma formação.
O Allmusic.com escreveu: "Com bom material, algumas performances impressionantes e uma atmosfera poderosa, isso é tudo que você poderia esperar de um álbum ao vivo." "Os arranjos da banda, os duetos durante os preenchimentos e a forma como os solos fluem de um para o outro são todos interessantes e eficazes".
O álbum abre com "Rope Ladder to the Moon" que apresenta um trabalho de qualidade nas vibrações de Dave Greenslade antes de ele passar para o órgão e dominar totalmente a música com um trabalho principal fantástico. Clempson e Dick Heckstall-Smith pesam no final e a voz profunda e comovente de Farlowe combina com totalmente com o som do grupo. A próxima é "Walking in the Park", que por si só, é suficiente para tornar esse álbum um álbum clássico. "Skelington" é uma obra-prima de Blues-Rock. "Tanglewood 63" é um tour-de-force com uma introdução interessante com sax e uma vibe quase Country. Os talentos deslumbrantes do saxofone de Heckstall-Smith entram em ação, embora Greenslade quase roube a cena novamente com um solo elegante. Apesar dos enfeites vocais Pop dos anos 60, esta peça é um Jazz-Rock potente de um tipo diferente do Prog de Canterbury ou da fusão pós-Bitches Brew. "Stormy Monday" é puro Blues com vocais. O órgão e o sax lideram após 4 minutos e depois a guitarra aos 5 minutos. "Lost Angeles" é uma emocionante peça dirigida por Greenslade, na qual o órgão do maestro mais uma vez vem à tona. Nessa peça, o COLOSSEUM atinge alturas vertiginosas de interação Progressiva. Este épico de várias partes oscila sem esforço do Blues Rock pesado às excursões de Jazz ofegantes, da execução potente com influência clássica a uma gloriosa seção vocal dominada pelo vibrafone. Que final escaldante eles nos deixam... mesmo que os fãs de "Babe I'm Gonna Leave You" do LED ZEPPELIN e/ou "25 or 6 to 4" do CHICAGO definitivamente sintam que é bastante familiar!
Uma observação: "I Can’t Live Without You" não estava na versão em vinil do álbum e foi adicionada posteriormente à edição em CD. O álbum duplo original tinha duas faixas nos lados 1 e 3 e 1 faixa nos lados 2 e 4.
Este álbum é filho de seu tempo. Algo irrepetitível hoje, então além de um excelente álbum é um documento de quão bom o Jazz/Blues-Rock soava após o período de renascimento do Blues. Um grande live repleta de ótimas músicas.
Faixas: 01. Rope Ladder to the Moon (9:43) 02. Walking in the Park (8:21) 03. Skelington (14:52) 04. Tanglewood '63 (10:12) 05. Stormy Monday (7:29) 06. Lost Angeles (15:43) Duração: 66:20 Bonus track: 07. I Can't Live Without You (7:28)
2CD version:
Disc 1: 01. Rope Ladder to the Moon (9:43) 02. Walking in the Park (8:21) 03. Skelington (14:52) 04. Tanglewood '63 (10:12) 05. Stormy Monday (7:29) 06. Lost Angeles (15:43)
Disc 2: Bonus Tracks:
01. Rope Ladder to the Moon (10:54) #
02. Skellington (14:41) #
03. I Can't Live Without You (21:39) ##
a. Time Machine
b. The Machine Demands A Sacrifice
04. Stormy Monday Blues +++
05. The Valentyne Suite: $
I. January's Search
II. Theme Two - February's Valentyne
III. Theme Three - The Grass Is Greener
# Gravado em The Big Apple, Brighton, 1971;
## Gravado em Manchester University, March 1971;
+++ Gravado em Bristol, 1971;
$ Gravado em Manchester University, March 1971.
Músicos:• Chris Farlowe: vocais
• Dave Greenslade: orgão, vibrafone
• Mark Clarke: baixo, vocais
• Dave "Clem" Clempson: guitarra, vocais
• Dick Heckstall-Smith: saxofones soprano e tenor
• Jon Hiseman: bateria
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2024-07-06T18:15:19.096-07:00
GRAND FUNK RAILROAD • Live Album [1970]
Artista: GRAND FUNK RAILROAD Álbum: Live Album Ano: 1970 Gênero: Classic Rock, Hard Rock, Blues Rock País: Estados Unidos
Lançado pela Capitol Records em 16 de novembro de 1970, "Live Album" é o primeiro álbum ao vivo da banda americana de GRAND FUNK RAILROAD. O primeiro single, "Mean Mistreater", foi lançado em 23 de novembro e o segundo, "Inside Looking Out", foi lançado em janeiro de 1971. Foi originalmente lançado como um álbum duplo no formato LP, e as reedições subsequentes no formato de disco compacto foram conjuntos de discos duplos e individuais.
A capa do álbum mostra uma fotografia da banda no Atlanta International Pop Festival durante o fim de semana de 4 de julho de 1970, mas nenhuma música foi realmente gravada lá. De acordo com o encarte da reedição do CD de 2002, o álbum foi gravado no Jacksonville Coliseum em 23 de junho de 1970, com exceção de "Paranoid" e "Inside Looking Out", que foram gravadas no West Palm Beach Civic Auditorium em 24 de junho de 1970. "Heartbreaker" está listada como gravada em Jacksonville ou West Palm Beach. Outras três faixas ("In Need", "Heartbreaker" e "Mean Mistreater") gravadas no The Orlando Sports Center em 25 de junho de 1970, estão incluídas como faixas bônus no CD "Closer to Home" edição de 2002. O álbum orginal também incluía um pôster promocional.
A recepção de "Live Album" pelos críticos musicais na época de seu lançamento foi bastante desfavorável. Uma crítica moderna do feita por James Chrispell para AllMusic afirmou a opinião de que as pessoas amavam ou odiavam o álbum. Chrispell também opinou que GRAND FUNK RAILROAD foi o show ao vivo mais popular de seu tempo e disse que os shows da banda eram extremamente poderosos.
Em 1970, o GRAND FUNK já tinha na bagagem três discos de estúdio lançados em um intervalo de menos de dois anos, todos malhados pela crítica, mas amado pelos fãs e, com seus shows enérgicos, Mark Farner, Mel Schacher e Don Brewer aproveitaram a popularidade que o grupo estava alcançando e registraram essas canções durante a exitosa turnê de 1970.
Mark Farner era o guitarrista/vocalista e também o principal compositor, porém não abdicou a sua forma despojada e crua de tocar nesse "live", ainda mais que estava bem acompanhado do vibrante baixo de sonoridade única de Mel Schacher, que era bem potente e distorcido, enquanto Don Brewer destruía tudo na bateria. Tudo isso transformado em energia e vigor dos músicos que fizeram performances intensas a ponto de conseguirmos ouvir a respiração ofegante dos caras por conta do imenso esforço.
Depois da introdução que dura mais de dois minutos, o grupo começa com tudo em "Are You Ready", onde é possível ouvir o grito do público que consegue ser mais alto que o dos instrumentos, alguns acreditam que isso só foi possível porque o produtor Terry Knight aumentou o som da plateia. Depois, só "pedrada" como o trio energizado tocando "Paranoid", "In Need", a ótima balada "Heartbreaker", e a obrigatória "Inside Looking Out", que encerra o disco 1
O segundo disco começa no lado A com "Words Of Wisdom", que é um trecho falado e, em seguida, mais petardos: "Mean Mistreater", a única inédita da obra: "Mark Says Alright", feita de uma jam onde Don conduz quando o baixo e a guitarra devem entrar e "T.N.U.C.", que tem todo o protagonismo de Don Brewer e seu absurdamente maravilhoso solo de bateria. Já o lado B (quarto e último lado do registro), fica todo por conta de "Into The Sun", com Mark Farner levando o público ao delírio com a sua performance.
Esse incrível álbum foi o atestado definitivo de que o GRAND FUNK era uma banda de estrada e que, embora a produção não tenha sido das melhores, "Live Album" que foi alvo de críticas, foi sucesso de público, vendendo mais de dois milhões de cópias, rendendo disco de ouro pela RIAA apenas uma semana após o seu lançamento, alcançando o quinto lugar da Billboard 200 e tornando o único álbum do grupo a ficar na parada de discos de R&B, quando ocupou em 17° lugar.
Definitivamente, "Live Album" é daqueles típicos trabalhos que a gente ouve por inteiro e que, ao terminar, fica aquela impressão de “mas já?”. Vale a pena conferir.
Lado 1 01. Introduction (2:30) 02. Are You Ready? (3:34) 03. Paranoid" (6:20) 04. In Need" (9:50)
Lado 2 01. Heartbreaker" (6:58) 02. Inside Looking Out" (12:22)
Lado 3 01. Words of Wisdom" (0:55) 02. Mean Mistreater" (4:40) 03. Mark Says Alright" (5:10) 04. T.N.U.C." (11:45)
Lado 4 05. Into the Sun" (12:10)
CD:
01. Introduction (2:27) 02 Are You Ready? (3:39) 03. Paranoid (7:20) 04. In Need (10:58) 05. Heartbreaker (7:10) 06. Words of Wisdom (0:52) 07. Mean Mistreater (4:53) 08. Mark Says Alright (5:14) 09. T.N.U.C. (10:54) 10. Inside Looking Out (13:43) 11. Into the Sun (11:24)
Hoje dia mundial do rock está sendo feita a primeira postagem da ''Irmandade dos Blogs''. A irmandade dos blogs é uma página criada no facebook que tem o objetivo de fazer a união de donos de blogs brasileiros, com os objetivos de haver uma maior divulgação desses blogs, de fazer postagens especiais em conjunto em épocas distintas, além de fazer com que os donos das páginas façam o intercâmbio entre si, se conhecendo, realizando parcerias entre os blogs e fazendo amizades. Até o momento 23 blogs estão fazendo parte desta associação que foi criada recentemente, e que encontra-se em fase de estruturação funcional. O grupo também foi aberto para os membros e visitantes de cada blog participante, que terão a oportunidade de interagir com os blogueiros, fazendo pedidos, dando sugestões, ou simplesmente fazendo amizade com os mesmos. Abaixo está a lista de blogs que estão participando dessa postagem inicial de estréia, com cada blog fazendo a abordagem em cima de um disco ou banda diferente. Visitem!!!
Artista: FREE Álbum: Highway Ano: 1970 Gênero: Classic Rock, Blues Rock País: Reino Unido
Lançado em dezembro de 1970, "Highway" é o quarto álbum de estúdio da banda britânica de Rock FREE. Foi gravado extremamente rapidamente em setembro de 1970 após o sucesso da banda no Festival da Ilha de Wight, mas com uma atitude de relaxamento, a banda alcançou sucesso mundial com seu álbum anterior "Fire and Water" (26 de junho de 1970) e o single "All Right Now". É um álbum discreto e introspectivo em comparação com seus antecessores.
Artista: WISHBONE ASH Album: Wishbone Ash Ano: 1970 Gênero: Blues Rock, Classic Rock País: Inglaterra
Lançado em 4 de dezembro de 1970, "Wishbone Ash" é o primeiro álbum dessa icônica banda de Rock clássico. O guitarrista Ritchie Blackmore, estava tocando durante a passagem de som do DEEP PURPLE, quando o guitarrista do WA, Andy Powell, começou a tocar com Blackmore. O produtor do PURPLE, Derek Lawrence, veio produzir esse primeiro álbum da banda que apresenta elementos de Blues, Jazz, Rock Progressivo e improvisação psicodélica. O primeiro lado contém três faixas uptempo junto com a balada "Errors of My Way" que, incomum para uma música de Rock, foi escrita em compasso 12/8. O lado dois contém duas longas faixas com longas passagens instrumentais, a segunda das quais, "Phoenix", se tornaria uma das favoritas os concertos, muitas vezes estendendo-se por mais de 17 minutos.
Tracks: 1. Blind Eye (3:40) 2. Lady Whiskey (6:08) 3. Errors of My Way (6:56) 4. Queen of Torture (3:20) 5. Handy (11:30) 6. Phoenix (10:23)
Musicians: - Andy Powell:lead guitar, vocals - Ted Turner: lead guitar, vocals - Martin Turner: bass, vocals - Steve Upton: drums[7][1] Guest appearance: - Matthew Fisher - piano
A banda britânica WARHORSE foi formada por Nick Simper injustamente demitido do DEEP PURPLE.
Esse primeiro disco, como um todo, traz um excelente Hard Rock dirigido pelo Hammond, por vezes uma reminiscência do VANILLA FUDGE, mas também nunca longe do PURPLE, a sua composição dinâmica, mas derivada, é tanto uma força como uma fraqueza na medida em que nunca irão gerir uma sonoridade muito autêntica. "No Chance" e "Ritual" (uma semi-versão de "Wring That Neck"), são influências mais que óbvias. Tentaram o sucesso comercial com o cover de "St Louis" (na verdade, vendeu muito bem como single), mas o destaque do álbum é o encerramento de "Woman of The Devil" com o Hammond "chorando" no estilo puro de Mark Stein (VANILLA FUDGE).
Lançado em novembro de 1970, pela Threshold Records, "Medusa" é o segundo álbum de estúdio da banda de Rock britânica TRAPEZE. Gravado em 1970 no Morgan Studios, foi produzido pelo baixista do MOODY BLUES, John Lodge. O álbum foi precedido pelo lançamento do single "Black Cloud" em 1970.
Após o lançamento do álbum de estréia autointitulado do TRAPEZE, no início de 1970, o vocalista John Jones e o tecladista Terry Rowley deixaram a banda, deixando o guitarrista Mel Galley, o baixista Glenn Hughes e o baterista Dave Holland para continuarem como um trio. Quatro das sete canções de "Medusa" foram escritas por Galley e seu irmão Tom, duas foram escritas por Hughes e uma foi escrita pelo trio.
A faixa-título do álbum foi regravada por Glenn Hughes em 2010 com BLACK COUNTRY COMMUNION em seu álbum de estréia autointitulado.
A recepção crítica da "Medusa" foi geralmente positiva. Uma crítica publicada no AllMusic.com concedeu ao álbum quatro e meia de cinco estrelas, com o escritor Jason Anderson descrevendo o álbum como "a melhor oferta do TRAPEZE dos anos 70" e "uma das gravações de Hard Rock mais subestimadas da década". Anderson elogiou a "entrega vocal comovente" de Hughes e a performance de guitarra "cativante e afetiva" de Galley, concluindo que "é uma maravilha que o disco não seja mais mencionado quando álbuns influentes desta época são discutidos".
Faixas:
01. Black Cloud (6:08)
02. Jury (8:08)
03. Your Love Is Alright (4:51)
04. Touch My Life (4:03)
05. Seafull (6:30)
06. Makes You Wanna Cry (4:40)
07. Medusa (5:40)
Duração: 40:32
Músicos:
• Glenn Hughes: baixo, piano, vocais
• Mel Galley: guitarra, vocais
• Dave Holland: bateria
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2024-07-06T18:16:35.151-07:00
ROCK RARITY: TOMORROW'S GIFT • Tomorrow's Gift [1970]
Artista: TOMORROW'S GIFT Álbum: Tomorrow's Gift Ano: 1970 Gênero: Psychedelic Rock, Proto Prog, Krautrock País: Alemanha
Esse é o LP de estréia da banda de Hamburgo TOMORROW'S GIFT que tinha como destaque a excelente vocalista Ellen Meyer. Devido a utilização de vocais femininos e o Krautrock ácido, o som do grupo é frequentemente comparado ao FRUMPY, (também de Hamburgo), e ao JOY UNLIMITED).
Originalmente lançado como LP duplo, pelo pequeno selo +Plus+, esse álbum traz faixas longas com muitos solos de guitarra, órgão, flauta e bateria... Algo muito mais próximo de um DEEP PURPLE/URIAH HEEP do que um Rock hippie... E por causa da flauta abundante, muito próximo também do JETHRO TULL,Os vocais são em inglês (porém com um sotaque alemão contundente).
Faixas:
01. Riddle In A Swamp (8:02)
02. Prayin' To Satan (5:07)
03. One Of The Narrow Minded Thoughts (3:27)
04. Tenakel Gnag (2:54)
05. The First Seasons After The Destruction (13:00)
TITUS GROAN é mais uma das bandas inglesas que faziam parte do caldeirão inicial do Rock Progressivo no final dos anos 60/início dos anos 70, portanto esse disco reúne um pouco de tudo que se fundiu no gênero: Rock psicodélico, Jazz, erudito e Brass Rock. O disco é muito interessante e, infelizmente, é o único que lançaram; logo em seguida Stuart Cowell foi se juntar à PAUL BRETT'S SAGE e a banda acabou.
O nome da banda foi tirado do personagem principal do primeiro livro da série Gormenghast de Mervyn Peake e combina muito bem com este primeiro e único trabalho da banda: um som pesado e Progressivo ao mesmo tempo. Formada por Stuart Cowell (voz, guitarras, órgão, piano), Tony Priestland (sopros incluindo sax, flauta e oboé), John Lee (baixo) e Jim Toomey (bateria e percussão), fica claro logo de início que o quarteto era extremamente entrosado e sabia o que fazer com seus instrumentos - principalmente o Hammond e o inusitado oboé, um instrumento erudito nada comum até mesmo para bandas de Rock Progressivo da época.
E a influência jazzística logo se percebe com "It Wasn't For You", uma peça atraente e que dá as boas vindas aos ouvintes. "Hall of Bright Carvings" possui quase doze minutos de mudanças rítmicas, solos de oboé e peso - tudo na medida certa. Em vários momentos quem dá as cartas é John Lee, mostrando que assumir as quatro cordas de uma banda é para quem sabe dedilhar com técnica e sentimentos. Uma canção Progressiva ao extremo, com momentos relaxantes, partes com ares medievais e trechos mais nervosos. A suavidade de "I Can't Change" só é possível pela flauta rápida e deslizante que marca presença logo no começo e que segue por toda a canção sentimental e climática. Do nada a melodia se torna dissonante, complexa e intrincada - bem ao estilo que agrada aos fãs de outra grande banda, o GENTLE GIANT. Depois deste momento de loucura, o grupo regressa com um estilo mais Pop e a canção segue variando até o seu final. E enquanto toda essas variações correm solta a flauta de Cowell fluindo por trás da parede sonora. Genial é pouco! "It's All Up With Us" é a balada do disco e traz um clima calcado nos anos 1960, comandada brilhantemente pelas linhas de baixo e pelo sax inspirado de Cowell - que , aliás, também faz um solo de guitarra daqueles na medida. Outra pérola que talvez fique grudada na cabeça de quem a escuta. O disco termina com um festival de bom gosto na pesada "Fuschia". Guitarras de tudo que é tipo, incluindo wha-wha, flautas disputando pau a pau com a distorção da seis cordas, percussão e bateria certeiras ajudam a compor este cenário musical fantástico, com solos melódicos e emblemáticos.
Este foi o único álbum do TITUS GROAN, que acabou não indo adiante após shows desastrosos em termos de infraestrutura, frutos de uma péssima divulgação de seu trabalho à época pela gravadora. Porém existem reedições deste disco que trazem como bônus três canções que a banda lançou como single ("Liverpool", "Woman of the World" e uma composição de Bob Dylan conhecida como "Open the Door, Richard", que aqui virou "Open the Door, Homer"), igualmente bacanas de se ouvir e que servem de testemunho do que A banda poderia fazer se tivesse sido tratado de maneira mais séria e profissional pela gravadora Dawn Records e pela produtora de shows da época, a Red Bus Company.
PARISH HALL foi um power trio estadudinense, oriundo de Bay Area na Califórnia. A banda consistia de Gary Wagner (guitarra, piano, vocais), John Haden (baixo) e Steve Adams (bateria).
Seu únicoálbum foi originalmente lançado pelo obscuro selo Fantasy (gravadora local da Califórnia), perto do final de 1970. Gary Wagner, na época em que o disco saiu, tinha 25 anos e apesar de ser um rapaz calmo e reticente, era um dos músicos mais intensos da cidade de Stockton, no interior da Califórnia. Ele havia passado o último ano criando um som que, em sua cabeça, deveria ser "a música de sete ou oito anos atrás atualizada… música simples, sem distorções".
Gary esteve envolvido com música desde os 12 anos, quando começou a estudar saxofone e a tocar numa banda marcial. Lá pelos 18 anos ele já estava saturado das lições de música e resolveu começar a tocar suas próprias ideias, o som que tinha na mente. Abandonou o sax e adotou a guitarra e o órgão, passando a se inspirar nos blues que ouvia de seus novos ídolos Howlin Wolf, T-Bone Walker, Muddy Waters e B. B. King. Gary alegava ter um bloqueio mental contra o uso de qualquer tipo de distorção porque acreditava na pureza do Blues e também porque sentia que apenas uma ou duas pessoas (Jimi HendrixeJeff Beck) sabiam dominar as técnicas necessárias para isso. Seu estilo vocal, ainda em sua própria definição, foi influenciado por Ray Charles e seus seguidores, como Joe Cocker e Steve Winwood.
As fortes convicções de Gary fizeram com que ele entrasse e saísse de várias bandas da região de Stockton. Mas foi quando tocou na banda THE CHOSEN FEW, que ele teve seu primeiro vislumbre do estrelato, justamente quando Sly Stone produziu um single da banda. Problemas financeiros com a gravadora, no entanto, frustraram o lançamento do single e desanimaram tanto Gary Wagner que ele decidiu repensar sua vida e se dedicar a recuperar carros antigos. Chegou a ter em sua coleção 16 carros, entre eles um RollsRoyce 1932 e dois Packards. Foi dessa coleção que surgiu a inspiração para duas músicas: “Dynaflow” e “Silver Ghost”.
PARISH HALL marcou a volta de Gary Wagner à música, compondo uma espécie de dez mandamentos do Hard-Blues (5 do lado A e 5 do lado B) e que todo rockeiro deveria repetir sempre.
Artista: STEPPENWOLF Álbum: Steppenwolf 7 Ano: 1970 Gênero: Classic Rock, Blues Rock, Psychedelic Rock. Hard Rock País: Estados Unidos/Canada
Lançado em novembro de 1970, pela Dunhill Records, "Steppenwolf 7" é o quinto álbum de estúdio da banda de Rock canadense-americana STEPPENWOLF. É o primeiro álbum da banda com o novo baixista George Biondo. O título numérico do álbum reflete o fato de que foi o sétimo álbum do STEPPENWOLF lançado pela ABC/Dunhill Records (incluindo os quatro LPs de estúdio anteriores, bem como dois álbuns ao vivo). Embora o álbum apresentasse os sons de Rock and Roll característicos de STEPPENWOLF, nenhuma das músicas conseguiu chegar ao top 40. O álbum trazia um cover de "Snowblind Friend" de Hoyt Axton, o segundo cover de uma de suas canções antidrogas (a primeira sendo "The Pusher"). Junto com "Who Needs Ya", foi um dos dois singles do álbum que chegou às paradas, mas ficou aquém do top 40. A faixa do álbum "Renegade" é autobiográfica do vocalista John Kay, contando sua fuga com sua mãe da zona de ocupação soviética para o Ocidente em 1948. A introdução de "Earschplittenloudenboomer" é falada por Kay parcialmente em alemão.
Faixas:
01. Ball Crusher (4:49)
02. Forty Days And Forty Nights (3:01)
03. Fat Jack (4:46)
04. Renegade (6:04)
05. Foggy Mental Breakdown (3:50)
06. Snowblind Friend (3:51)
07. Who Needs Ya' (2:57)
08. Earschplittenloudenboomer (4:56)
09. Hippo Stomp (5:39)
Duração: 40:23
Músicos:
• John Kay: guitars, harmonica, lead vocals
• Larry Byrom: guitar, backing vocals
• Goldy McJohn: keyboards
• George Biondo: bass, backing vocals
• Jerry Edmonton: drums
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2024-07-06T18:16:37.549-07:00
SPOOKY TOOTH • The Last Puff [1970]
Artista: SPOOKY TOOTH Álbum: The Last Puff Ano: 1970 Gênero: Classic Rock, Blues Rock, Psychedelic Rock, Heavy Prog, Hard Rock
Lançado em julho de 1970, "The Last Puff" é o quarto álbum do SPOOKY TOOTH, porém creditado pela única vez em sua história, como "Spooky Tooth com Mike Harrison". O álbum foi lançado após a saída do co-vocalista e compositor principal Gary Wright, que deixou a banda no início de 1970, após o lançamento de "Ceremony" em dezembro de 1969.
Os membros da GREASE BAND, Henry McCullough, Chris Stainton e Alan Spenner, juntaram-se aos membros originais do SPOOKY TOOTH, Harrison, Grosvenor e Kellie, para completar o álbum. Os membros da GREASE BAND alcançaram destaque internacional no ano anterior, apoiando Joe Cocker no festival de Woodstock. "The Last Puff" foi co-produzido por Stainton e Chris Blackwell. A faixa "Something to Say" foi co-escrita por Joe Cocker e apareceria em seu álbum de 1972, "Joe Cocker".
Como comentou um crítico, "...Harrison provou que estava pronto para comandar o centro do palco em "Last Puff". Sua interação com a banda recém-aumentada imitou a vibração Rock-Soul pesada que Cocker aproveitou em sua estréia. Isso ficou mais óbvio em um cover de "I Am The Walrus", dos BEATLES, que forneceu um paralelo emocionante com a versão gritante de Cocker em "With A Little Help From My Friends" do ano anterior.
Apesar da promessa do álbum, a banda se separou logo após seu lançamento. Um ano depois, McCullough, Stainton e Spenner lançaram o primeiro de dois álbuns da GREASE BAND, enquanto Harrison e Grosvenor lançaram álbuns solo.
Faixas:
01. I Am The Walrus (John Lennon, Paul McCartney) (6:21)
02. The Wrong Time (5:03)
03. Something To Say (Joe Cocker, Peter Nichols) (5:45)
04. Nobody There At All (3:56)
05. Down River (4:42)
06. Son Of Your Father (Elton John/Bernie Taupin) (3:49)
07. The Last Puff (3:35)
Bonus Tracks:
08. Son Of Your Father (single A-side, 1969) (Elton John/Bernie Taupin) (3:33)
10. I Am The Walrus (single A-side, 1970) (John Lennon, Paul McCartney) (5:18)
11. Hangman Hang My Shell On A Tree (single B-side, 1970) (5:40)
Músicos:
• Mike Harrison: vocais
• Luther (Luke) Grosvenor: guitarra
• Henry McCullough: guitarra
• Alan Spenner: baixo
• Mike Kellie: bateria
• Chris Stainton: baixo, piano, orgão, guitarra
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2024-07-06T18:16:38.266-07:00
ROCK RARITY: SIR LORD BALTIMORE • Kingdom Come [1970]
Artista: SIR LORD BALTIMORE Álbum: Kingdom Come Ano: 1970 Gênero: Hard Rock, Psychedelic Rock, Proto Metal País: Estados Unidos
Atualmente há até um certo consenso no mundo da música que, SIR LORD BALTIMORE e BLUE CHEER sejam considerados como os verdadeiros avós do Stoner Rock. O SIR LORD BALTIMORE foi um dos primeiros grupos a serem classificados como "Heavy metal" pela crítica especializada, e além de ser um power trio, era liderado por um baterista/vocalista: Mr. John Garner.
Com exclusividade para a Poeirazine, Garner falou sobre sua banda: "- Éramos jovens repletos de energia… Nosso barato era explorar o mundo; estávamos em busca de respostas…” É assim começa o papo com John Garner; mentor, fundador e força motriz de um dos grupos mais amaldiçoados e pesados dos anos 70.
A história da banda remete a 1968, quando Garner conhece dois sujeitos no colégio, o baixista Gary Justin e o guitarrista Louis Dambra. O trio começou a ensaiar no bairro do Brooklin, em Nova York. O barulho era ensurdecedor, já que tanto Garner como Justin estavam literalmente aprendendo a tocar, baseados exclusivamente na obra do CREAM, a banda favorita da moçada. Dambra era o único com alguma experiência, pois já havia participado de um grupo chamado THE KOALA, com quem inclusive gravou um álbum de mesmo nome. Mesmo após mais de 40 anos passados, Garner ainda possui um afeto quase palpável com esse período "romântico" de sua carreira: "- A gente queria ser feliz acima de tudo; é pra isso que serve a vida, pra se preocupar com as coisas boas, que valem a pena e que curtimos fazer, portanto esse era o nosso espírito nessa época, digamos, de gestação da banda."
Tudo começou a acontecer para os rapazes quando eles se depararam com um caçador de talentos de um selo, Mike Appel, que batizou o trio como SIR LORD BALTIMORE, e passou também a compor material e fornecer boas dicas para os garotos. Para se ter uma ideia da influência de Appel no showbusiness do período, basta lembrar que o primeiro show do SIR LORD BALTIMORE aconteceu no pomposo Carnegie Hall de New York, numa noite aberta ao público. Appel foi também o cara que praticamente descobriu (e depois "empresariou") um garoto em New Jersey chamado Bruce Springsteen… O dia-a-dia de sua banda amadora foi modificado após um primeiro contato com Appel: "- Mais do que um simples mentor pra gente, Mike Appel foi um quarto integrante do grupo. Sua energia era do tamanho da nossa, por isso combinávamos tanto. Seu astral era incrível e ele sempre aparecia com excelentes conselhos e ideias. Devemos muito a ele.", diz Garner.
Appel co-escreveu as letras e co-arranjou as músicas dos rapazes e logo sentiu que o trio estava pronto para entrar em estúdio para registrar seu primeiro trabalho, que seria batizado como "Kingdom Come" e que seria um marco em termos de violência sonora. A espinha dorsal da estréia foi registrada no Vantone Studios e contou com Nick Masse na engenharia de som e Jim Cretecos co-produzindo o álbum ao lado de Mike Appel.
Para dar o tapa final na bolacha, Appel juntou suas economias e investiu pesado no grupo, reservando alguns dias no conceituado estúdio Electric Ladyland, de propriedade de Jimi Hendrix. Ali o SLB gravou mais algumas faixas, fez overdubs e mixou o trabalho com o laborioso amparo de Eddie Kramer, o legendário produtor de Jimi Hendrix, e de muitos outros grupos, como o LED ZEPPELIN, KISS, etc. Reza a lenda que exatamente nessa época, quem deu uma passada pelo Electric Ladyland Studio foi o pessoal do PINK FLOYD, que consequentemente ouviu e aprovou o som visceral do SIR LORD BALTIMORE Boato ou realidade? Ninguém melhor do que o próprio John Garner para tirar essa dúvida que perdura por décadas entre os fãs: "Bem, isso realmente aconteceu e posso te contar exatamente como foi… Eles entraram no estúdio enquanto estávamos gravando "Lake Isle of Innerfree", e o pessoal do staff depois comentou com a gente que os caras do FLOYD curtiram demais essa música. Estávamos dando duro e nosso horário era corrido, então infelizmente não tivemos muito tempo para conhecer melhor o pessoal do FLOYD e bolar uma conversa mais profunda com eles… Uma penas, pois os caras eram extremamente educados e agradáveis, perfect gentlemen." Falando em gentlemen, Garner faz questão de ressaltar que Eddie Kramer também era um deles, e que entrou em contato com o grupo graças ao poderoso empresário Dee Anthony: "Appel estava com a agenda lotada, então pediu para que seu amigo Dee Anthony nos empresariasse dali por diante, e foi ele que nos colocou em contato direto com Eddie Kramer. Dee era uma espécie de Don Arden, competente e rude ao mesmo tempo, mas com um coração enorme."
Via Mercury Records, "Kingdom Come" chegou nas lojas em 1970, e logo de cara assustou o público com sua tenebrosa e mórbida capa, mostrando um navio fantasma construído de ossos humanos. Musicalmente o material não ficava atrás. Mike Saunders da revista Creem, usou de forma pioneira o termo "Heavy metal" na resenha do álbum, fato esse que bastou para colocar o SIR LORD BALTIMOREpra sempre na história do Rock pesado. Existe também uma polêmica a respeito disso, pois meses antes, em 1969, o próprio Saunders já havia usado o termo numa resenha do primeiro disco do HUMBLE PIE. John Garner, no entanto, diz desconhecer o lance do HUMBLE PIE, e afirma que o SIR LORD BALTIMOREé o detentor exclusivo de tal glória: "Bom além do primeiro uso oficial do termo para algo musical, o legal da resenha é que Saunders dizia que éramos inovadores, e nada poderia soar melhor que isso naqueles tempos. Foi algo que inclusive ajudou a vender bem a banda. As pessoas estavam à procura exatamente disso, queriam algo muito além do medíocre, algo diferente e condizente com o que estava rolando naquela década que estava apenas começando." Dos novos grupos que também lançavam suas estreias naquele ano de 1970, talvez o mais cavernoso e espalhafatoso era o SIR LORD BALTIMORE, que vinha da barra pesada dos guetos de New York. Como vinham de NY, o SIR LORD BALTIMOREtambém tinha uma veia Punk, muito antes desse estilo musical pintar na cidade, em 1974.
Dentre os maiores destaques do álbum estão "Master Heartache" e sua levada de baixo que certamente faria Lemmy (do MOTORHEAD) perder a cabeça. "Lady Of Fire" é repleta de layers de guitarra Fuzz e vocais anárquicos, o que contrasta bastante com o arranjo mais Folk, barroco e psicodélico de "Lake Isle Of Innersfree" e seu harpsichord e violão de 12 cordas. A faixa título é uma marcha fúnebre em formato Hard, com Garner literalmente espancando os bumbos de sua bateria enquanto profere versos literalmente tenebrosos. "I Got A Woman" e "Hell Hound" tem vocais hérculos e "Helium Head (I Got A Love)" tem um riff dobrado de guitarra e baixo que é proto NWOBHM puro. Do outro lado do Atlântico o BLACK SABBATH lançava seus dois primeiros registros naquele ano de 1970 e passava a reinar absoluto com esse novo som infernal que havia acabado de ser batizado, o Heavy Metal. Durante a tour do disco "Paranoid", a banda inglesa foi excursionar nos EUA e o SIR LORD BALTIMORE abriu para eles, a possível versão americana da catarse sonora do Sabbath: "Esses foram os melhores dias da minha vida," relembra Garner para a Poeira Zine; "Foi algo tão excitante que poderíamos ficar dias, meses, anos nesse papo, e mesmo assim eu não iria conseguir te dizer o que foi aquilo. O ápice foi no Fillmore East, onde fizemos duas noites consecutivas com o SABBATH fechando, a gente abrindo, e a J. GEILS BAND no meio. Posso te garantir que foi a minha maior viagem, mesmo sem estar usando nenhuma droga naquelas noites. É algo que nunca vou me esquecer." Quem também certamente também não esqueceu essas ocasiões foi Bill Graham, o proprietário do Fillmore. Bill simplesmente odiou o SIR LORD BALTIMOREe praticamente os expulsou do palco quando o tempo limite da banda de abertura foi atingido.
Voltando a falar de "Kingdom Come", a obra sequer foi cogitada a ser lançada no Brasil, porém pelo menos um trecho de uma faixa da banda foi lançada por aqui, na hoje rara compilação do selo Swirl da Vertigo, "Crazy, Baby, Crazy!!", editada por aqui em 1971. Trata-se de um sampler, com apenas trechos emendados de músicas de bandas como LUCIFER'S FRIENDS, BLUE CHEER, COLOSSEUM, JUCY LUCY, WARHORSE, MAY BLITZ e outras. O SIR LORD BALTIMORE aparece com "Hard Rain Fallin," no mínimo curioso…
Em 1971 o SIR LORD BALTIMORE lançou seu segundo álbum, "Sir Lord Baltimore", decepcionante se comparado ao primeiro. Desde a capa – mais colorida, alegre e até levemente "glam" – até o conteúdo musical; tudo havia mudado, estava mais convencional, menos "perigoso", e a sonoridade, mais mansa.
Faixas: 1. Master Heartache 4:37 2. Hard Rain Fallin' 2:56 3. Lady of Fire 2:53 4. Lake Isle of Innersfree 4:03 5. Pumped Up 4:07 6. Kingdom Come 6:35 7. I Got a Woman 3:03 8. Hell Hound 3:20 9. Helium Head (I Got a Love) 4:02 10. Ain't Got Hung on You (2:24)
Nota: O lançamento em fita cassete do álbum transpõe as faixas "Lady of Fire" e "Hell Hound" para equilibrar a duração dos lados A e B.
Edição 2007: O relançamento da Anthology Recordings contém uma lista de faixas alterada, transpondo os lados A e B do disco original. (As reedições da Polygram e Red Fox também usaram esta lista de faixas.)
Faixas: 1. Kingdom Come (6:35) 2. I Got a Woman (3:03) 3. Hell Hound (3:20) 4. Helium Head (I Got a Love) (4:02) 5. Ain't Got Hung on You (2:24) 6. Master Heartache (4:37) 7. Hard Rain Fallin' (2:56) 8. Lady of Fire (2:53) 9. Lake Isle of Innersfree (4:03) 10. Pumped Up (4:07)
Músicos: - John Garner: lead vocals, drums - Louis Dambra: guitar - Gary Justin: bass
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2024-07-06T18:16:36.498-07:00
SAVOY BROWN • Looking In [1970]
Artista: SAVOY BROWN Álbum: Looking In Ano: 1970 Gênero: Classic Rock, Blues Rock País: Reino Unido
Lançado em novembro de 1970, "Looking In" é o sexto álbum da banda britânica de Blues Rock SAVOY BROWN. O álbum contou com "Lonesome" Dave Peverett nos vocais, depois que Chris Youlden deixou a banda na primavera anterior. O líder/guitarrista Kim Simmonds seria o único membro a continuar com a banda após este álbum, já que todos os outros membros saíram para formar o FOGHAT no ano seguinte.
O álbum passou uma semana nas paradas oficiais do Reino Unido e alcançou a posição 50. Foi consideravelmente melhor nos EUA, onde passou 19 semanas na Billboard 200, chegando ao número 39, o segundo álbum do SAVOY BROWN com maior sucesso nos EUA.
Faixas:
01. Gypsy (0:57)
02. Poor Girl (4:07)
03. Money Can't Save Your Soul (5:32)
04. Sunday Night (5:23)
05. Looking In (5:17)
06. Take It Easy (5:42)
07. Sitting An' Thinking (2:51)
08. Leavin' Again (8:26)
09. Romanoff (1:00)
Músicos:
• Kim Simmonds - guitar, piano, harmonica, producer
• Lonesome Dave (Peverett) - vocals, guitar
• Roger Earl - drums
• Tone Stevens - bass
+
• Owen Finnegan - congas, percussion
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2024-07-06T18:16:35.687-07:00
ROCK RARITY: PAN • Pan [1970]
Originário da Dinamarca, o PAN foi uma banda de Hard Rock Progressivo, com elementos do Blues e pitadas psicodélicas tendo como líder o francês Robert Jean Francis Lelièvre que nasceu em Le Bourg-d'Oisans, Isère, França, em 1º de outubro de 1942. Em janeiro de 1962, após três meses de serviço militar, ele desertou do exército francês e fugiu do país.
Primeiramente, ele foi para a Espanha, onde tocou violão em uma Jazz band local. Após três anos viajando pela Europa, estabeleceu-se em Copenhague, na Dinamarca em 1965. Ali conheceu o cantor dinamarquês e acordeonista Maia Aarskov e o guitarrista e cantor inglês Cy Nicklin, onde montaram o trio Cy, Maia & Robert.
Com este trio, lançaram em 1966 "On The Scene" que, além de uma composição de Lelièvre, continha um cover de "A Church Is Burning", de Paul Simon. Em 1967, lançaram "Out Of Our Times", desta vez um trabalho autoral. Divergências internas sobre a direção musical fez com que a banda acabasse em 1967.
Em 1968, lançaram um compacto com Maia Aarskov como o trio FULL LIMIT. Ainda em 1968, recebeu um convite de Paul McCartney para gravar um disco na recém criada Apple Records, que nunca aconteceu. Em 1969 voltou para a Dinamarca onde montou a banda HIGH CROSSFIELD, junto de seu ex-companheiro Cy Nicklin.
Em outubro do mesmo ano, Lelièvre e Arne Würgler, baixista do HIGH CROSSFIELD, formaram o que viria a se tornar uma das bandas mais notáveis já surgidas na Dinamarca: o PAN. Em 1970 lançaram seu álbum homônimo. Todas as canções do disco foram escritas por Lelièvre, sendo que duas são em francês e o restante em inglês. Uma mistura de Rock, Jazz, Blues, Folk e até mesmo pitadas de Música Clássica.
Na época de seu lançamento, o PAN foi saudado pela imprensa dinamarquesa e o tabloide "DagbladetInformation" denominou-o "o melhor álbum de Rock dinamarquês lançados até agora". Com o tempo, o álbum ganhou status como um dos álbuns clássicos da história do Rock dinamarquesa. Ele é listado como o quarto melhor álbum de Rock dinamarquês da década de 1970 pelo Politikens Dansk Rock, a enciclopédia do Rock dinamarquês. No entanto, apesar do sucesso no palco e nos meios de comunicação, o debut não teve boa vendagem e a banda desintegrou-se lentamente durante o final do outono de 1970.
Em 1972, o governo francês concedeu anistia para Lelièvre, onde ele voltou para sua terra natal. Apesar da anistia, Lelièvre foi preso. Após sua libertação, Lelièvre voltou a Dinamarca, onde as coisas ficaram ainda mais difíceis. Assombrado por demônios interiores e frustrado com a música, ele tirou a própria vida no dia 26 de agosto de 1973 em Copenhague. "Um mundo ignorante perdeu um dos compositores mais talentosos de sua geração", escreveu o norueguês Dag Erick Asbjornsen 30 anos mais tarde em seu livro "Scented Gardens of Mind: A Comprehensive Guide To The Golden Era Of Progressive Rock (1968-1980)".
As bandas da Dinamarca tinham um estilo muito voltado para o Blues e Rock pesado soando mais como os EUA e Reino Unido, tomemos como exemplo bandas como TERJE JESPER & JOACHIM, TÖMRERCLAUS ou o MOSES.
Faixas:
01. My Time (00:36)
02. If (04:02)
03. Song To France (02:11)
04. They Make Money With The Stars (04:55)
05. Il n'y a pas si longtemps de ça (05:22)
06. Many Songs Have Been Lost (01:46)
07. Tristesse (05:01)
08. To Get Along Alone (05:46)
09. We Must Do Something Before The End Of The Day (03:23)
10. Lady Of The Sand (06:44)
11. In A Simple Way (bonus A-Side 1970 SP) (03:46)
12. Right Across My Bed (bonus B-Side 1970 SP) (05:56)
13. To Get Along Alone (bonus alternate studio take) (06:28)
RAW MATERIAL é uma banda britânica formada em 1969 e dissolvida em 1972, que lançou dois álbuns no início dos anos 70. O grupo consistia em um quarteto padrão mais o vocalista Mike Fletcher em instrumentos de sopro. A banda desenvolveu um estilo próximo ao Rock Progressivo com toques jazzísticos, típico daquela época, e seu álbum de estréia teve alguns ótimos momentos (as faixas mais longas no lado 1). "Raw Material" é um álbum estranho, com algumas passagens de Jazz, mas não é uma banda Progressiva complexa. As faixas são muito diferentes umas das outras. A faixa "Pear On An Apple Tree" é muito parecida com o que chamamos no México de Rock urbano, e as melhores faixas para são "Time And Illusion" e "Traveller Man". Enfim, "Raw Material" é um ótimo álbum para os amantes do Prog, no qual, o baixo, os instrumentos de sopro e as percussões são muito melódicos, e a atmosfera obscura do álbum é semelhante às bandas Prog iniciais dos anos 70.
Faixas:
01. Time And Illusion (7:30) 02. I'd Be Delighted (5:06) 03. Fighting Cock (3:48)
04. Pear On An Apple Tree (2:58) 05. Future Recollections (3:54) 06. Traveller Man (6:13) 07. Destruction Of America (2:20)
Bonus tracks on 1993 CD:
08. Time And Illusion (different version) (3:10)
09. Hi There Halleluja (2:45)
10. Bobo's Party (3:12)
11. Days Of Fighting Cock (3:07)
Duração: 44:03
Músicos: • Dave Green: guitarra • Colin Catt: teclados, vocais • Michael Fletcher : saxofone, harmonica, flauta, vocais • Phil Gunn: baixo • Paul Young: percussão
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2024-07-06T18:16:35.419-07:00
THE DOORS > Absolutely Live > 1970
Artista: THE DOORS Álbum: Live Album Ano: 1970 Gênero: Classic Rock, Hard Rock, Blues Rock País: Estados Unidos
Lançado em 20 de julho de 1970 pela Elektra Records, "Absolutely Live" é o primeiro álbum ao vivo da banda de Rock norte-americana THE DOORS, e traz músicas gravadas em shows realizados entre 21 de julho de 1969 a 8 de maio de 1970 em diversas cidades dos EUA. O álbum alcançou a oitava posição na Billboard 200 em setembro de 1970, e vendeu apenas 225.000 cópias, metade do que "Morrison Hotel", havia vendido. A crítica Gloria Vanjak, da revista Rolling Stone, escreveu uma crítica contundente do álbum, destacando a performance de Morrison em particular e referindo-se a "Celebration of the Lizard" como "rançosa". Robert Christgau, do The Village Voice, deu uma crítica mais favorável, elogiando suas "fortes performances e áudio", mas concluiu que "não gosto de répteis quando a música acaba, muito menos enquanto está tocando".
Muitos shows foram gravados durante a "Roadhouse Blues Tour" em 1970 para criar o "Absolutely Live". O produtor e colaborador de longa data do THE DOORS, Paul A. Rothchild, afirmou ter editado meticulosamente o álbum de muitos shows diferentes para criar um show coeso. De acordo com Rothchild, a melhor parte de uma música de uma apresentação pode ter sido unida com outra parte da mesma música de outra apresentação, na tentativa de criar "o concerto definitivo". Rothchild disse: "Eu não conseguia fazer tomadas completas de muitas músicas, então às vezes eu cortava de Detroit para Filadélfia no meio da música. Deve haver 2.000 edições naquele álbum." as faixas foram retiradas das apresentações dos DOORS no Felt Forum na cidade de Nova York em 17 e 18 de janeiro de 1970.
O disco também inclui o primeiro lançamento completo da peça performática "Celebration of the Lizard" e várias outras faixas que não haviam aparecido anteriormente em nenhum lançamento oficial do DOORS. "Celebration of the Lizard" aparece em sua totalidade, que havia sido originalmente tentada em estúdio durante as sessões de "Waiting for the Sun", mas acabou sendo abandonada. Também se encontram no álbum várias músicas novas: "Love Hides", "Build Me a Woman", "Universal Mind", "Dead Rats, Dead Cats" (apresentada como um preâmbulo de "Break on Through") e versões cover de Bo Diddley's "Who Do You Love?" e "Close to You" de Willie Dixon (esta última com vocais do tecladista Ray Manzarek).
Em uma revisão retrospectiva para AllMusic, William Ruhlmann observou que o álbum "demonstrou que, em concerto, os DOORS poderiam ser uma experiência enervante e também edificante". No entanto, ele lamentou o fato de Morrison parecer "tratar todo o exercício como uma charada" e opinou que várias faixas "definharam consideravelmente em comparação com as versões de estúdio mais elegantes". Escrevendo para Classic Rock, o crítico Max Bell elogiou o álbum, observando que continua sendo o "documentário orgânico" que a banda imaginou. Julian Casablancas do Strokes citou a faixa do álbum "Universal Mind" como sua favorita.
Em 1991, "Absolutely Live" foi lançado em CD como parte do conjunto de dois CDs In Concert, que também incluía os álbuns ao vivo, "Alive, She Cried" e "Live at the Hollywood Bowl". Em 2010, foi relançado em vinil de 180 gramas pela Rhino Records em seu formato original de LP duplo e apresentando sua arte original, tanto nos EUA quanto no Reino Unido.
Tracks:
LP version:
Side one: 1. Who Do You Love? (8:42) 2. Medley: 10:35 Alabama Song (Whiskey Bar) Back Door Man" Love Hides" Five to One" Total: 19:17
Side two: 1. Build Me a Woman (3:33) 2. When the Music's Over (14:49) Total: 18:33
Side three: 1. Close to You (5:27) 2. Universal Mind (4:54) 3. Break On Thru, #2" (7:26) Total: 18:00
Side four: 1. Celebration of the Lizard (14:28) 2. Soul Kitchen (7:15)
Total: 21:42
Musicians: - Jim Morrison – vocals - Ray Manzarek – organ, keyboard bass, lead vocals on "Close to You", backing vocals - Robby Krieger – guitar - John Densmore – drums
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2024-07-06T18:16:38.445-07:00
ROCK RARITY: MAY BLITZ • May Blitz [1970]
O MAY BLITZ foi um Power trio britânico de Heavy Rock que esteve em atividade no começo da década de 1970.
O grupo foi formado em 1969 pelo baixista Terry Poole e o baterista Keith Baker, a "cozinha" do trio de Blues-Rock BAKERLOO (ambos deixaram a banda quando Clem Clempson juntou-se ao COLOSSEUM). Jamie Black juntou-se ao grupo nos vocais e guitarras, mas tanto Poole quanto Baker deixaram o grupo antes de ele gravar algo. Poole juntou-se ao VINEGAR JOE e Baker ao URIAH HEEP. Black então adicionou o seu compatriota Reid Hudson no baixo e Tony Newman, que havia tocado com Jeff Beck, THE HOLLIES e SOUNDS INCORPORATED, na bateria.
Após algum tempo tocando em pubs do Reino Unido, o grupo assinou um contrato com a Vertigo Records e lançou o seu álbum de estreia (Vertigo - 6360 007), em 1970. Apesar de conter uma excelente música pesada mostrando um som poderoso, típico de Power trio, destacando-se, sobremaneira, o estilo agressivo de Black, não conseguiu emular o sucesso dos seus colegas de gravadora, URIAH HEEPeBLACK SSABBATH. O álbum tornou-se mais conhecido pela marcante capa distintiva, um desenho pouco lisonjeiro de uma mulher obesa, que foi projetada pelo cartunista da NME Tony Benyon, e o lançamento original vendeu moderadamente. O álbum tem muito boa qualidade de som e produção. Foi reeditado conjuntamente com seu álbum posterior pela Beat Goes On (cd BGOCD153).
A primeira faixa "Smokin 'the Day Away", começa lentamente, quase pesada, e se desenvolve em um jam antes de retornar ao tema principal. Possui um bom trabalho de bateria (um tambor fino e metálico incomum soando efeitos de guitarra). "I Don't Know", é uma canção com bastante Blues, e um ótimo trabalho instrumental que demonstra muito bem o talento dos músicos, incluindo o furioso solo de guitarra. "Dreaming", como o título sugere, é uma canção em formato de melodia onírica lenta com violão e cintilantes címbalos, então momentaneamente acelera em um frenesi de gritos vocais estilo "Arthur Brown", de tom rápido e guitarra slide. "Squeet" é uma música incomum que se desenvolve em um andamento de estilo dançante e balanceado com solos de guitarra bem dedilhados. "Tomorrow May Come" fala sobre o sonho de um mundo melhor, é uma música lenta e etérea com vocais ecoados, bateria e guitarra típicas do clima psicodélico sessentista. "Fire Queen" começa num ritmo acelerado com vocais gritados e tambores trovejantes. Ondas batendo introduzem a última faixa "Virgin Waters", uma bela canção sobre o primeiro amor , que contém alguns efeitos adoráveis, vocais sussurrados, brilhante percussão e violão que constroem um clímax pesado.
Em geral MAY BLITZ é um grupo brilhante e apresenta aqui um álbum incrível, definitivamente mais uma obra-prima essencial para qualquer coleção de Heavy Psych/Space Hard/Rock.
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2024-07-06T18:16:36.588-07:00
ROCK RARITY: CINDERELLA • Udkoksning I Tre Satser [2006]
Apesar de estampado na capa, este trio dinamarquês não tem uma sonoridade exatamente "Progressiva", esse era um rótulo que acabou se tornando genérico para as bandas mais experimentadoras do começo dos anos 70. A banda apresenta nesse disco uma "pauleira total", e um estilo muitíssimo influenciado pelo som que Rory Gallager, VANILLA FUDGE, Jimi Hendrix, CREAM, LED ZEPPELIN e THE DOORS faziam na época. Blues Rock ácido no apito das válvulas dos amplificadores. A banda era muito boa musicalmente, composta por Allan Vokstrup na bateria, Henning Kragh Pedersen na guitarra e voz e Søren Hilligsøe no baixo e voz. Pedersen se destaca com seus solos cortantes, num estilo meio Jimmy Page meio Jimi Hendrix e um timbre magnífico de guitarra.
O histórico de lançamentos do CINDERELLA começou em 1970, com um EP de 7 polegadas, e quando a banda estava pronta para lançar esse que seria o seu primeiro álbum, pelo selo Spectator Company, em 1972, infelizmente a empresa pegou fogo, e as fitas master, foram destruídas. Em 1990 a Spectacular Records compilou algumas fitas antigas da banda e as lançou em álbum, no formato vinil. Essas fitas continham demos antigas que a banda havia deixado para trás. O fato de terem perdido o trabalho nas chamas pouco antes de ser lançado ao público, e o resgate de demos antigas pela gravadora talvez atice a curiosidade do ouvinte e dê um toque de heroísmo a existência do CINDERELLA.
Em 2006 foi lançado "Udkoksning I Tre Satser", um CD coletânea, que reúne as mesmas músicas lançadas anteriormente, além de outros EPs e algumas músicas ao vivo, de um show que a banda deu em 1972. As faixas 1, 2, 4, 5, 7, 8 e 9 foram gravado no Spectator Studio, em 1970, e as músicas 10 a 14 foram gravadas ao vivo, de um show que deram no Studenterforeningen, na cidade de Copenhague, em 1972.
Infelizmente o CD vem com um livreto com a história da banda em dinamarquês, o que dificulta a leitura para quem não domina o idioma, ignorando quaisquer estrangeiros interessados na história do CINDERELLA.
Faixas:
01. Carlt (4:31)
02. Sexbombe (3:27)
03. Udkoksning I Tre Satser (6:06)
04. Break Song (9:18)
05. Parchman Farm (2:24)
06. Kong Galars Sang (4:23)
07. Fire (Jimi Hendrix) (3:18)
08. Mr. Wild (3:35)
09. Ana-T-Nas (5:02)
10. Forurening (5:11)
11. Break Song Live (Henning Kragh Pedersen, Jimi Hendrix) (13:21)
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2024-07-06T18:16:36.856-07:00
ROCK RARITY: HAIRY CHAPTER • Can't Get Through [1971] + Eyes [1970]
Eis aqui mais uma banda alemã que passou pelo lendário selo alemão Bacillus Records, e ao invés de seguir a linha experimental do Krautrock ou do Progressivo Sinfônico tradicional, focava em fazer um Hard Rock com toques psicodélicos ao invés do Progressivo em si. O som da banda foi classificado por muitos de ‘garageiro’ e lisérgico; e chamado assim com razão.
O HAIRY CHAPTER "nasceu" no ano de 1969 e usava o nome ELETRIC SOUNDS FOR DANCING, sob esse título lançaram por um selo independente o obscuro disco "Maritim", considerado uma tremenda raridade. Em 1970 já com o nome HAIRY CHAPTER a banda lançou o disco "Eyes" e aproveitou a maioria das canções de "Maritim", mostrando um Hard pesado e psicodélico com vocais agressivos e um pezinho enfiado no Blues acabaram comparados ao estilo Hendrix de tocar.
Em novembro do mesmo ano entram novamente em estúdio para gravação do seu segundo álbum, "Can't Get Through" que sai do forno em janeiro do ano seguinte e mostra uma banda com mais técnica que no disco anterior, sem contudo abandonar seu peso característico.
Ambos os discos foram lançados pela Bacillus e tiveram como produtor Dieter Dierks.
Em 1997 a Second Batlle colocou no mercado os dois discos da banda num único CD pra alegria dos Hard-Rockers de plantão, pois conseguir uma cópia em vinil desses discos ainda é uma tarefa bem difícil apesar de a Second Battle ter relançado os álbuns em vinil, uma vez que as prensagens da época ficaram muito difíceis de serem encontradas.
Apresentando uma mescla insana de sonoridades, "Can’t Get Through" faz uma boa mistura do que já existia em álbuns do LED ZEPPELIN e AMON DUUL, mas com muita originalidade e personalidade.
Abrindo esse CD com o álbum "Can't Get Through" temos "There’s a kind of Nothing", um típico Hard 70’s com riffs certeiros e pegada pesada! O vocal de Harry Unte é destaque logo de início com um timbre aberto e bem potente. Logo em seguida temos a faixa que dá nome ao disco, um petardo de mais de dez minutos de duração que fecha a primeira metade do disco com um trabalho sensacional de guitarras, numa música altamente “grudenta” onde a melodia a permeia de forma correta (destaque para os sensacional solo de guitarra) com passagens quebradas em contratempos de arrepiar qualquer fã de Progressivo. Aliás, param por aí as características Prog pois o som do HAIRY CHAPTER neste momento é um Hard Rock poderoso com toques psicodélicos e não Prog Rock.
A leve, cadenciada e com toque de STONES e SIR LORD BALTIMORE, "It Must Be An Officer’s Daughter" precede a intrigante e arrastada "As We Crossed Over" e "You’ve Got To Follow This Masquerade" que fecha o disco de forma arrebatadora com um som altamente empolgante e psicodélico!
O primeiro álbum da banda, "Eyes" segue o mesmo estilo engradecendo ainda mais o trabalho da banda.
Faixas: "Can't Get Through": 01. There's A Kind Of Nothing 02. Can't get Through 03. It Must Be An Officer's Daughter 04. As We Crossed Over 05. You've Got To Follow This Masquerade "Eyes": 06. Bad Dreams 07. Pretty Talking Girl 08. Pauline 09. Illusions 10. Looking For A Decent 11. Freedom 12. Thought After 13. Life 69 14. Big Fat Woman Blues
Músicos: • Harry Umte: vocais • Harry Titlbach: guitarra • Rudolf Oldenburg: baixo • Rudi Haubold: bateria
LIQUID SMOKE foi um grupo de Long Island, Nova York, composto por Sandy Pantaleo (vocal), Vince Fersak (guitarra), Ben Ninnman (teclados), Mike Archuleta (baixo) e Chas Kimbrell (bateria).
O grupo formou-se enquanto seus membros eram estudantes na ECU e assinou contrato com a Avco Embassy em 1969, lançando seu único disco no início de 1970, produzido por Vinny Testa, que também produziu o FRIJID PINK.
As composições são uma mescla de um poderoso Hard Rock do inicio dos anos 70 e um Blues Rock ácido, com algumas intervenções do Órgão Hammond, solos de guitarra poderosos e um vocal "rasgado" e potente!
Faixas: 01. I Who Have Nothing (3:18) 02. Lookin' For Tomorrow (4:30) 03. Hard To Handle (Otis Redding, Allen Alvoid Jones, Jr., Alvertis Isbell) (3:43) 04. Reflection (4:00) 05. Warm Touch (3:31) 06 . Shelter Of Your Arms (Jerry Samuels) (4:05) 07. Set Me Free (4:55) 08. It's A Man's World (J. Brown, Betty Jean Newsome) (5:10) 09. Let Me Down Easy (4:20)
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2024-03-03T11:48:41.460-08:00
ARGUS • Argus [2001] [HARD ROCK / JAZZ ROCK] • United Kingdom / Reino Unido
Esse disco foi creditado ao grupo ARGUS, mas deveria ter sido intitulado como "Uma das primeiras bandas de Dave Wagstaffe", porque compreende material de dois grupos muito diferentes deste excelente baterista, atualmente tocando em LANDMARQ e THE OLIVER WAKEMAN BAND, além de ensinar bateria.
A primeira banda a aparecer aqui é a já citada ARGUS, obscura banda de Hard-Prog-Rock, oriunda de Londres - Reino Unido. Deixou seu único registro fonográfico (5 músicas) gravado ao vivo em 1973, num show no "Brondesbury Park", na cidade de Londres, e essas canções nunca chegaram a ser gravadas no formato de estúdio.
Eram bem underground e chegou a abrir shows de outras bem famosas como THIN LIZZY e PINK FAIRIES e realizavam um excelente Hard Rock marcado por várias influências de bandas inglesas como FREE (na construção das músicas), WISHBONE ASH (na melodia das guitarras) e TRAPEZE (no baixo marcante e no groove de algumas canções). O melhor talento da banda é sem dúvida Wagstaffe nas 5 faixas, inclusive há um pequeno solo em "Same Old Story" sensacional !!!.
A segunda banda chama-se ANACONDA com material ao vivo gravado em 1977, numa apresentação no "The George Robey, Finsbury Park" na cidade de Londres, sendo um trabalho mais voltado para o Jazz-Rock. O motivo de estar compondo esse álbum junto com o ARGUS é a presença do mesmo baterista nas duas bandas, e nada mais.
Da mesma forma que aconteceu como o ARGUS a apresentação nunca foi realizada e permaneceu inédita até o lançamento pela gravadora Audio Archives Records, em 2001.
Nessa parte encontraremos um ótimo guitarrista, Randy Spence que toca tão bem como é rim nos vocais. Há uma presença de flauta (que não é má) e uma secção rítmica muito competente, onde o melhor talento é continua sendo o baterista.
Uma boa recomendação é ouvir as cinco primeiras faixas de Hard Rock, tomar uma xícara de chá e, em seguida, ir para as próximas 7 faixas de Jazz-Rock.
Tracks:
01. Friend Of Mine (5:54)
02. Road Of Life (3:26)
03. Tweny-Four Hours (6:09)
04. Same Old Story (4:04)
05. Superstition (3:44)
06. Funk Song * (6:05)
07. Why Can't They Leave Us Alone * (4:16)
08. Take No Chance * (8:26)
09. Drum Thing * (8:23)
10. Jubilee Shuffle * (3:10)
11. 77 St. Thomas Road Part 1 * (5:16)
12. 77 St. Thomas Road Part 2 * (3:25)
Musicians: - Dave Wagstaffe: Drums - Ken Lewis: Vocals - Del Watkins: Guitar - Mick Pearl: Bass - Rendy Spence: Guitar, Vocal * - "Mad" Reg: Flute * - Rod Newington: Bass *
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2025-02-25T12:00:42.113-08:00
POINT BLANK • Point Blank / Second Season [2 LPS = 1 CD] [2006] [SOUTHERN ROCK/HARD ROCK] • United States / Estados Unidos
POINT BLANK é oriundo do Texas e foi uma das bandas mais subestimadas da cena Rock do sul dos Estados Unidos nos anos 70.
Inicialmente se chamavam ODESSA, anida em 1972, passando a adotar o nome de POINT BLANK em 1974. Foram descobertos por Bill Ham, manager do ZZ TOP, e realizaram esse primeiro trabalho de altíssimo nível.
O disco soa como um cruzamento entre os primeiros álbuns do ZZ TOP e o lado mais balançado do LYNYRD SKYNIYRD. O disco tem ingredientes de Blues, Southern Rock e Hard Rock americano, resultando num Rock explosivo como pode ser confirmado em faixas como "Free Man", "Moving" e "Wanderning". São apenas oito faixas matadoras e atenções para o vocal arrasador de John O'Daniel.
"Free Man", é um Blues de andamento lento, com aquele som "sujo" e "cru", acentuado tipico do sul. Muito uso de slide guitar antes que exploda em um riff duplos de guitarras gêmeas simplesmente SENSACIONAL.
Com apenas um sopro, estamos em "Moving", com uma condução à la ZZ TOP. Destaque para a marcação de bateria que sobressai bastante nessa trilha, a única falha é que o solo de guitarra é muito curto.
"Wandering" começa com uma bateria enlouquecida em uma viagem metalica pesada acompanhada de guitarras gêmeas "galopantes". De repente a banda coloca o pé no freio e transforma tudo em uma balada melancólica de Southern Rock,inclusive utilizando violões, em seguida, salta de volta para um galope duelístico de guitarras.
Em seguida é "Bad Bees", onde a banda retoma o Blues tradicional agitado e energico.
"That's the Law" é uma espécie de mistura bem feita de TRAPEZE/HUMBLE PIE com o tratamento de Southern Rock. Esta canção tem uma grande seção ininstrumental com uma ação "fumegante" da guitarra no meio.
"Lone Star Fool" nos traz de volta ao território lento de SKYNYRD com uma boa pitada de Blues.
"Distance" é uma boa balada de Old Southern Rock que desde o início é tranquila e triste e culmina em forma de angústia no último refrão. Fica bem pesada no final, sendo uma das melhores faixas do disco.
O álbum termina com o que parece ser a única radio song, "In This World" mas ficar ao ouvila você recompensado com uma bom riff de guitarra e um ótimo solo.
Com o sucesso de sua gravação de estréia, POINT BLANK tinha uma quantidade razoável de canções disponíveis e disposição para entraram em estúdio e gravar "Second Season". A banda permaneceu a mesma (excetuando-se o tecladista) e escreveram canções ao redor de riffs "crocantes" de guitarra de Blues Rock que se assemelham a um híbrido de Hard Rock britânico (ZEPPELIN ou PURPLE) e Southern Rock. Como resultado, não há realmente muita diferença em relação ao primeiro álbum, mas um ótima pedida para quem gosta do estilo.
Tracks :
1. Free Man
2. Moving
3. Wandering
4. Bad Bees
5. That's The Law
6. Lone Star Fool
7. Distance
8. In This World
9. Part Time Lover
10. Back in the Alley
11. Rock and Roll Hideaway
12. Stars and Scars
13. Beautiful Loser
14. Uncle Ned
15. Tattooed Lady
16. Nasty Notions
17. Waiting for a Change
Musicians: Rusty Burns - Guitars Kim Davis Guitars - Vocals Peter Gruen - Drums John O'Daniel - Vocals Phillip Petty - Bass
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2025-02-19T13:03:22.132-08:00
ARTILLERY • Fear Of Tomorrow •1985 • Dinamarca/Denmark
A banda ARTILLERY foi formada em Taastrup, subúrbio de Copenhague, no início dos anos 80. O guitarrista (e ex-roadie do MERCYFUL FATE) Jørgen Sandau e o baterista Carsten Nielsen estavam na casa dos 20 anos quando, inspirados pela música “Heavy Artillery” dos ingleses do Tank, formaram a banda em 1982. Foram necessários três anos e quatro fitas demo para que o grupo, completado pelos irmãos Michael (guitarra) e Morten Stützer (baixo) encontrasse em Flemming Rönsdorf o vocalista ideal e obtivesse reconhecimento além dos subúrbios ferroviários de Copenhague. Depois da série de Demos que circularam no circuito underground com bastante sucesso durante os primeiros anos de existência, finalmente assinaram contrato com a lendária gravadora Neat Records e estrearam com este tremendo petardo no - ótimo ano para o Metal - de 1985. Os guitarristas Sandau e Michael Stützer, junto com o baterista Carsten Nielsen, o baixista Morten Stützer e o vocalista Flemming Ronsdorf sacudiram a Europa com seu Thrash Metal perfeito e potente. Técnico e agressivo ao mesmo tempo, melódico e cru igualmente, rápido mas "pesado", de riffs fabulosos e solos portentosos, mais a voz peculiar e poderosa de Ronsdorf. Depois da publicação deste testemunho e autêntico clássico do melhor Thrash, veremos as atuações no clube Dinamo de Eindhoven, os concertos acompanhados por SLAYER, o amigo e o conterrâneo King Diamond, tudo isso foi só no começo... a artilharia começou seu ataque ofensivo.
A estréia do disco em agosto de 1985 - "Fear of Tomorrow" repete o mesmo nome da Demo lançada poucos meses antes. A capa traz o que parece ser um assassino de aluguel, encapuzado e mascarado, recarregando sua pistola com silenciador. Se a ideia era que houvesse diálogo entre forma e conteúdo, o mais indicado seria John Rambo com sua metralhadora de munição infinita estraçalhando birmaneses em alto e bom som na sequência final do quarto filme da franquia. Sutileza não é um adjetivo que caia bem ao ARTILLERY; seu ataque é sonoro, latente, impiedoso e ideal para quem deseja exorcizar as agruras de um dia estressante no trabalho golpeando um saco de pancadas até os nós dos dedos começarem a doer. A título de comparação, a música é um meio-termo entre o MEGADETH de “Killing Is My Business... and Business Is Good!” (1985) e o ANNIHILATOR de “Alice in Hell” (1989). Nas letras, impera o que se pode chamar de malvadeza de butique, típica de bandas de metal iniciantes cuja gana em ser levada a sério acaba se traduzindo em motes de ódio gratuito e, de tão exagerado, fajuto. Em “The Almighty”, por exemplo, os caras encarnam o Lúcifer e desafiam aquele que criou o homem, mas se esqueceu de lhe ensinar o amor e a gentileza. Já em “Into the Universe”, imagens à la CARCASS são conjuradas em versos como “Vultures are waiting to rip the flesh of my face”. Na saideira “Deeds of Darkness”, uma letra que parece roteiro de filme de horror é apresentada sob um véu musical que remete a BLACK SABBATH. Enfim o álbum é porrada pura e deve ser ouvido com muita atenção. Confiram!!!
Tracklist: 01. Time Has Come 02. The Almighty 03. Show Your Hate 04. King Thy Name is Slayer 05. Out of the Sky 06. Into the Universe 07. The Eternal War 08. Fear of Tomorrow 09. Deeds of Darkness
Eis aqui o primeiro Full Lenght da banda alemã RUNNING WILD, lançado pela extinta Noise Records da Alemanha em 26 de Dezembro de 1984. "Gates to Purgatory" é muito mais que uma estréia; uma estréia majestosa e certeira que marcou definitivamente a carreira da banda e principalmente do Heavy Metal Alemão se tornando um clássico absoluto de uma das mais influentes bandas da Alemanha. O álbum vendeu mais de 20 mil cópias em poucas semanas atingindo rapidamente o cenário underground da época e tendo direito à prensagens do álbum em outros países, com isso, tendo uma excelente aceitação com seu legado apenas no início. No mesmo ano, o grupo participou da antológica coletânea/split intitulada Death Metal com as músicas "Iron Heads" e "Bones to Ashes".
Na época de lançamento de seu debut, o RUNNING WILD ainda não tinha uma característica definitiva que viria só posteriormente com o tema ''pirata'' em 1987 com o álbum "Under Jolly Roger".
Vestidos com correntes, couros e cruz de ponta cabeça, tudo isso nada mais que era o reflexo de sua letras ''satânicas'', mas longe de dogmas ou algo parecido, e sim, como uma forma libertária, critica e sócio-político de se expressar. Na época a banda foi acusada pela igreja de ser satânica, mas isso em nada atrapalhou o direcionamento e carreira dos mesmos.
A arte do álbum que se trata de uma foto com um homem soldando os ''portões do purgatório'', este homem nada mais é que é Django, ex roadie da banda e muito amigo dos mesmos, sempre presente com a banda na época e praticamente desde o início, o mesmo foi convidado para fazer a arte do álbum. A foto foi tirada em uma fábrica do pai da namorada do baterista na época (Hanshe) que permaneceu até 1987 com a banda.
Com a turnê pela Alemanha durando até por volta do segundo semestre de 1985, sempre com casas lotadas o grupo ainda nesse ano grava um vídeo ''bootleg'' oficial ao vivo na cidade de Bochum na Alemanha com o álbum tocado na íntegra com quase 1 hora e meia de show, além de músicas da demo, "Split" e o primeiro EP.
O álbum conta com uma formação clássica: Rolf (guitarras e vocal), Preacher (guitarra), Stephan (bass) e Hanshe (bateria), o que não duraria muito daí até então e logo Preacher seria substítuido por Majk Moti.
Com uma das discografias mais perfeitas e fieis do Heavy Metal a cada álbum e sem deixar a evolução de lado dentro de sua proposta, "Gates to Purgatory" tem um som rebelde, direto e ''simples'', com riffs cortantes, um clima obscuro e sombrio iniciando com "Victim of States Power", talvez a faixa mais pegajosa do álbum, veloz com riffs perfeitos e um refrão extremamente marcante que dificilmente não te deixa quieto ao ouvir depois de entrar na cabeça, seguindo com "Black Demon" com seus riffs explosivos e um andamento mais tradicional diferente de sua antecessora altamente rápida. A terceira faixa é cadenciada, ''Preacher'' com ótimos riffs e um andamento ligeiramente lento, porém mantendo o mais alto nível, seguindo de mais um destaque do álbum, ''Soldiers of Hell'' que tem uma marca registrada do RUNNING WILD. Aqui começou a técnica das guitarras dobradas do grupo e a música até ganhou uma nova versão no começo dos anos 90 bastante fiel à original. A quinta faixa é "Diabolic Force" que faz muito jus ao nome! Rolf Kasparek exala seus agudos ''diabólicos'', o andamento das guitarras é bem direto, porém se destacando bem com excelente solos mais técnicos no final da música. Agora com a música mais rápida e visceral do álbum "Adrian S.O.S." (son of satan), que tem o nome do próprio mascote da banda, é faixa mais curta e ''direta'' do álbum, porém contagiante do começo ao fim! "Genghis Khan" tem cara de clássica e cativante, aqui, a influência de IRON MAIDEN e JUDAS PRIEST é muito visível porém com a marca registrada de Rolf Kasparek. Terminando essa verdadeira obra de arte "Prisoner of Our Time", um verdadeiro hino do RUNNING WILD, com um refrão digno de ser antológico pra ser cantando com o público em show. Melódica e cativante! Dificil destacar uma faixa, pois o álbum mantém o mesmo nível a cada segundo.
Tracklist: 01. Victim of States Power 3:36 02. Black Demon 4:25 03. Preacher 4:22 04. Soldiers of Hell 3:23 05. Diabolic Force 4:58 06. Adrian S.O.S. 2:49 07. Genghis Khan 4:11 08. Prisoner of Our Time 5:22 Bônus (1988):
09. Walpurgis Night 4:09 10. Satan 5:00
Band:
• Rolf Kasparek (Guitarras e vocal) • Stephan Boriss (Baixo) • Gerald "Preacher" Warneck (Guitarra) • Wolfgang "Hasche" Hagemann (Bateria)
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2025-02-19T13:03:22.133-08:00
220 VOLT • Power Games • Suécia/Sweden
220 VOLT, apesar da sonoridade britânica e bem na linha NWOBHM, vem da fria Suécia. Esse segundo disco da banda foi lançado em 1984, quando se tornou aparente que a banda merecia muito mais reconhecimento do que estava recebendo, porque "Power Games" é um ótimo disco de Metal melódico que facilmente se iguala a qualquer lançamento na Europa. O disco é mais alto e mais memorável do que o 220 VOLT original em todos os sentidos concebíveis, e soa como uma contraparte sueca da banda americana RIOT, com muita reverberação silenciosa nas faixas que simplesmente ricocheteiam em um céu noturno cheio de sonhos, aeronaves, eletricidade e expectativas.
Eles ainda estavam com discos da CBS (seriam para os primeiros quatro álbuns) e ainda a mesma formação de Jocke Lundholm (vocal), Mats Karlsson e Thomas Drevin (guitarras), Mike Larsson (baixo) e Peter Hermansson (bateria) e você não precisa ouvir mais do que a abertura "Firefall" para ouvir o quanto eles se desenvolveram em tão pouco tempo. Rock descarado com um senso soberbo para acordes poderosos que aumentam tanto o verso quanto o refrão, enquanto intensas e breves rajadas de preenchimentos de guitarra melódicos contribuem para o momento. Essa música por si só já é melhor do que qualquer coisa da estreia, e Lundholm melhorou bastante, com um alcance maior que nunca cai por terra como costumava acontecer no disco anterior.
A bela faixa "Airborne Fighter" é como um Metal de ritmo e Blues abrasador com algumas belas linhas melódicas e outro clímax previsível, mas matador. "Over the Top" parece mais desesperado por acessibilidade, usando algumas guitarras limpas e uma daquelas 'aquelas linhas de teclado' junto com o refrão vocal, mas ainda tem um senso de determinação rítmica semelhante a uma Europa. A mística e pesada "Child or Beast" possui uma notação de versos arabescos, e "Don't Go" e "Night Without End" são bastante suaves.
Concluindo, "Power Games" deve ter sido uma surpresa agradável tanto para a gravadora da banda quanto para a base de fãs nativa, já que tem uma sensação mais brilhante de "poder de sucesso" sem sacrificar o talento inato da banda. É um de seus melhores álbuns, embora no sucessor "Mind Over Muscle" eles dessem outro passo considerável. Se você mora naquela área cinzenta entre o Hard Rock dos anos 80 e o fã de Heavy/Power Metal, este é um que você deve se apressar em ouvir.
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2025-02-25T12:01:15.978-08:00
RIOT • Narita • 1979 • United States/Estados Unidos
O RIOT "nasceu" em 1975 na cidade de Nova York, quando o guitarrista do KON-TIKI Mark Reale e o baterista Peter Bitelli recrutaram o baixista Phil Feit e o vocalista Guy Speranza. A formação gravou uma demo de quatro faixas, que eles esperavam ser incluída em uma proposta de compilação de novas bandas de rock. Enquanto aguardavam o projeto decolar, eles adicionaram Steve Costello nos teclados.
Reale levou as várias demos aos produtores de Nova York Billy Arnell e Steve Loeb, que também eram donos do Greene Street Recording Studio e do selo independente Fire-Sign Records. Arnell e Loeb recusaram a proposta de compilação, mas assinaram com a RIOT. A banda adicionou o segundo guitarrista Louie Kouvaris e substituiu Feit por Jimmy Iommi, embora ambos os baixistas tenham participado da gravação de seu álbum de estreia, "Rock City"; o álbum foi gravado e produzido por Arnell e Loeb e lançado em sua Fire Sign Records. Após um início promissor e slots de suporte com AC/DC e MOLLY HATCHET, a banda não conseguiu manter o ímpeto e estava prestes a se separar em 1979.
Naquele ano, no entanto, a nova onda do Heavy Metal britânico quebrou o mainstream, e a banda chamou a atenção do influente DJ Neal Kay, que os divulgou na Grã-Bretanha, onde os fãs compraram cópias importadas de "Rock City". Encorajados, Arnell e Loeb, agora empresários da RIOT, gravaram o novo álbum da banda, "Narita". No decorrer da gravação, Kouvaris foi substituído pelo roadie Rick Ventura.
Após um apoio bem-sucedido de Sammy Hagar em sua turnê pelos Estados Unidos no Texas, a Capitol Records ofereceu à Riot um acordo mundial para "Narita", principalmente para apoiar Hagar. A Capitol e Hagar precisavam de uma vantagem mais jovem e mais forte para se associar a ele, então a RIOT foi escolhida se eles concordassem em apoiar Hagar em sua turnê pelo Reino Unido. Hagar e RIOT tiveram uma turnê de sucesso, mas RIOT foi dispensado pela Capitol assim que terminaram de promover Hagar.
Arnell e Loeb passaram o restante do avanço da Capitol Records, mantendo importantes promoções de rádio FM indie para promover o último álbum do RIOT. Arnell e Loeb colocaram o álbum no maior número possível de estações de rádio em todo o país, aumentando assim o perfil do rádio o suficiente para que a Capitol escolhesse sua opção por outro álbum, o que levou ao álbum mais vendido da RIOT, "Fire Down Under".
Lançado inicialmente em 1979, "Narita" ficou esgotado no final dos anos 1980 e só foi prensado em formato de CD no Japão em 1989 até o início dos anos 1990. Foi finalmente lançado em CD fora do Japão em 2005 pela Rock Candy Records do Reino Unido, dirigida pela ex-Kerrang! escritores Derek Oliver e Dante Bonutto.
Esse é um álbum muito especial. Musicalmente, RIOT sempre esteve à frente de seu tempo, sendo pioneiros nesta encarnação anterior de várias maneiras. "Rock City" continha os primeiros exemplos de uma abordagem proto-Speed Metal para o espectro cada vez maior de estilos mais pesados, "Narita" brilha um pouco mais no departamento musical geral, oferecendo uma boa mistura de Hard Rock clássico e Metal antigo e tradicional que não perdeu nada de seu vigor com o passar do tempo. Todas as músicas são verdadeiras jóias, baseadas no Blues, mas altamente melódicas ao mesmo tempo. Impulsionadas pela guitarra estupenda do talentoso Mark Reale e pelos vocais 'mágicos' de Guy Speranza - um cantor único e um dos melhores cantores de Hard Rock clássico' de todos os tempos - a musicalidade de RIOT é excelente. Tomando' (killerrr), o enérgico "Kick Down the Wall", a sensação primitiva de Hair Metal de "Hot for Love", o hino de "Here We Come Again" ou a perfeição do Hard Rock de "White Rock". já feito. O tempo foi acelerado um pouco (ao ponto do metal clássico), o ataque duplo da guitarra dá à música um som mais orientado para o soco, em vez da atmosfera fina dominada pelos agudos do original, e o solo da guitarra é milhas acima dele no departamento técnico. Sim, "Narita" ostenta uma das capas de álbum mais feias da história, mas a criatura sinistra aparentemente tinha um estranho fascínio. O significado de "Narita" e o imaginário que envolve a imagem, foi uma homenagem ao Japão, onde a RIOT era estrela, batizada com o nome de seu polêmico aeroporto. De qualquer forma, se você não gosta da capa, a música que vem dentro é incrível, um Hard Rock clássico atemporal. "Narita" foi realmente difícil de encontrar para muitos anos.
O PICTURE é uma banda holandesa de Heavy Metal que lançou seu debut nos anos 80 mas que fez o pessoal levantar os chifres com seu terceiro álbum "Diamond Dreamer" no mesmo ano de "Number of the Beast"...
Em 1982, grandes discos de Metal foram lançados, bandas clássicas super populares tiveram sua chance, britânicos como TYGERS OF PAN TANG (quem é capaz de ficar parado com sua estréia "Wild Cat"?) Americanos como THE RODS MANOWAR , espanhóis como os BARON ROJO ou holandeses como PICTURE gravaram maravilhosos discos de Heavy Metal.
Os holandeses trocaram de vocalista em "Diamond Dreamer" e de som, acentuando seu Heavy para uma direção mais metal que os faria sair de Benelux. As guitarras ficam mais pesadas e rápidas, as escalas de metal ferveram e a base rítmica explodiu.
E o novo vocal? Bem, melhorou significativamente o israelense de nome impronunciável Shmoulik Avigal colocara o Picture em um patamar superior graças às poderosas cordas vocais de puro aço e metal perfeitas e para um novo repertório que os fez competir com as bandas britânicas.
Avigal não relaxa em uma única nota de "Diamond Dreamer", soando, ou melhor, cantando no mais puro estilo NWOBHM.
Outro dos pontos positivos deste terceiro álbum do Picture é a sua sonoridade, muito mais explosiva do que qualquer um dos seus trabalhos anteriores. Pete Hinton foi o encarregado de dar aquela nova dimensão sonora que a banda merecia mas que ainda não tinha chegado e que o fez com o homem responsável pelos melhores discos saxões, aqueles corajosos e impressionantes "Wheels of Steel" ou "Strong Arm of the Law", discos fundamentais da NWOBHM que foram o farol que iria guiar temas lascivos de guitarras de Heavy Metal, vozes e ritmos como os deste fabuloso "Diamond Dreamer".
Aqui temos um CD lançado em 2001, reunindo o terceiro e o quarto álbum da banda holandesa PICTURE: "Diamond Dreamer" e "Eternal Dark", lançados respectivamente em 1982 e 1983.
Track List: "Diamond Dreamer": 1. Lady Lightning 2. Nighthunter 3. Hot Loving 4. Diamond Dreamer 5. Message from Hell 6. You re All Alone 7. Lousy Lady 8. The Hangman 9. Get Me Rock and Roll 10. You re Touching Me "Eternal Dark": 11. Eternal Dark 12. Griffons Guard the Gold 13. Make You Burn 14. Battle for the Universe 15. The Blade 16. Flying in Time 17. Into the Underworld 18. Tell no Lies 19. Power of Evil
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2025-02-25T12:01:15.977-08:00
THE RODS • Wild Dogs • 1982 • Estados Unidos/ United States
The Rods é a criação do David “Rock” Feinstein, vocalista e guitarrista que, em 1967, fundou com seu primo, Ronnie James Dio, a banda The Electric Elves, mais tarde conhecida como Elf. Embora fosse sócio fundador, Feinstein não se sentia exatamente satisfeito com o blues rock da banda; queria algo mais pesado. Com isso, deixou o Elf logo após o lançamento do disco de estréia, em 1972 – como se sabe, em 1974, Ritchie Blackmore contratou toda a banda, menos o guitarrista da época para a primeira formação do Rainbow.
Esse é o terceiro disco da banda e saiu em 1982 seguindo a linha de metal tradicional e raçudo, mais alinhado com o que se fazia na Europa do que com a cena que começava a surgir nos EUA. O grupo lançou mais quatro discos, até se dispersar no fim daquela década.
Este é provavelmente o melhor álbum que o THE RODS lançou!! O guitarrista "David Rock Feinstein" é incrível e seus vocais vão te despedaçar!! O CD inteiro é incrível, mas a música "Violation" vai explodir seus alto-falantes e sua mente.Ele tem 5 bônus e encarte. Se você curte Hard Rock dos anos 80 você "DEVE" comprar este CD!
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2024-03-03T11:48:41.469-08:00
THE MASTER'S APPRENTICES • Choice Cuts/Toast To Panama Red [2 albums 1 CD] [1971/1972] [HARD ROCK/HARD PROG] • Australia
THE MASTERS APPRENTICES é uma banda australiana, formada em 1965. Sua história começou no ano anterior, porém, com a formação do antigo grupo MUSTANGS: Com Mick Bower (guitarra), Rick Morrison (guitarra), Brian Vaughton (bateria) e Gavin Webb (baixo), tocando covers de bandas como THE SHADOWS e THE VENTURES. Quando os BEATLES fizeram uma turnê pela Austrália em 1964, esse estilo de música saiu de moda, e depois de adicionar o vocalista Jim Keays em sua formação, a banda começou a ensaiar seu próprio material.
Em abril de 1971 após vários discos, singles e turnês, inclusive pelo Reino Unido, lançaram o álbum de estúdio "Choice Cuts" que logo chegou ao top 20 das paradas de álbuns na Australia. No ano seguinte lançaram "A Toast To Panama Red". E esses dois álbums seriam lançados juntos nessa versão em CD no ano de 1998.
Enquanto "Choice Cuts" segue uma veia Hard Rock tradicional na "veia" de LED ZEPPELIN, "A Toast..." tem a mesma direção de Rock pesado baseada em riffs do seu antecessor, porém com mais elementos psicodélicos e muitas intercessões progressivas, sendo um disco menos acessível que "Choice...". Dois grandes discos para quem admira o Rock bem trabalhado e grandiosos riffs de guitarra.
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2024-03-03T11:48:41.460-08:00
THE MASTER'S APPRENTICES • Choice Cuts [1971] [HARD ROCK/HARD PROG] • Australia
Um disco formidável de Hard Rock dos anos 70. É até difícil acreditar que esta é a mesma banda que gravou "Undecided", ou até mesmo a mesma banda que gravou "Masterpiece" apenas um ano antes, a evolução é surpreendente.
Gravado no Abbey Road Studios em Londres, "Choice Cuts" sintetizou o gênero do Hard Rock/Progressivo. A banda está muito mais fluente, e muito mais ambiciosa em suas composições. Parece que o tempo que passaram em Londres, e as influências a que foram expostos, fizeram-lhes muito bem.
Em sua maior parte, foram em direção à base do Rock de riffs pesados, a la LED ZEPPELIN. "Easy To Lie", "Catty" e "Song For A Lost Gypsy" são emblemáticas. A sequencia de abertura de "Rio De Camero" e "Michael" são as mais impressionante nesse sentido. As músicas ainda são baseadas em mudanças de acordes bastante simples e as escalas modais usuais, mas a interação entre o instrumentos faz soar consideravelmente mais complexo e emocionante.
"Our Friend Owsley Stanley III" é provavelmente a mais proggy, com seus irregulares e ligeiros tons de JETHRO TULL. "I'm Your satisfier" é uma melodia bastante simples de Blues Rock tendo mais semelhança com seu trabalho anterior (que praticamente começa onde "Think About Tomorrow Today" parou). "Because I Love You" tem merecidamente permanecer como uma radio song favorita. "Song For Joey" é um breve solo de guitarra acústica. Muitas vezes Jim Keays parece querer imitar Robert Plant, e suas incursões na faixa de alto teor vocal não parecem muito confortáveis.
É um excelente álbum e um dos melhores álbuns australianos deste período.
Tracks: 1. Rio De Camero (3:19) 2. Michael (3:52) 3. Easy To Lie (4:30) 4. Because I Love You (4:31) 5. Catty (3:21) 6. Our Friend Owsley Stanley 3 (3:26) 7. Death Of A King (3:37) 8. Song For A Lost Gypsy (2:59) 9. I'm Your Satisfier (3:13) 10. Song For Joey, Part 2 (4:23)
Total time: 37:11
Musicians: - Jim Keays / vocals, harmonica - Doug Ford / acoustic, electric & 12-string guitars, vocals - Glenn Wheatley / bass, vocals - Colin Burgess / drums, percussion
With: - Larry Steel / congas (1) - Jeff Jarratt / piano (4) - Claude Lintott / jew's harp (9)
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2024-03-03T11:48:41.477-08:00
SUCK • Time to suck [1971] [HARD ROCK/ PSYCH ROCK, PROTO METAL] • South Africa/Africa do Sul
Essa banda africana (isso mesmo africana!) é surpreendente sendo até mesmo considerados como "Os Pioneiros Perdidos do Heavy Metal", assim como o IRON CLAW com aquele toque ágil se curvando de acordo com um som de Punk ácido, então a influência do Black Sabbath está em qualquer lugar do disco. Este seu único álbum, lotado de covers, lançado em 1971, é bem sinistro ao lado das peças progressivas e nítidas que saem da atmosfera "Dark". Eles exploram passagens de flauta muito interessantes. O baixo ditorcido lembra muito a sonoridade que Geezer Butler colocou no primeiro disco do BLACK SABBATH. A versão de "21st Century Schizoid Man" do KING CRIMSON é um destaque, justamente pela colocação do baixo dando um outro "charme" pesado à essa musica fantástica presente no primeiro disco da banda de Robert Fripp. O disco segue uma ótima linha de Classic Rock e irá agradar em cheio os fãs do gênero.
A banda foi formada em Joanesburgo no início de 1970. O baixista nascido Louis “Moose” Forer, que já havia trabalhado com a Peanut Butter Conspiracy em Salisbury, na então Rodésia, assim como o grupo 66 e Billy Forrest, de Joanesburgo, conheceu o guitarrista Steve “Gil Gilroy, que acabara de chegar de Londres, em um clube. Gil havia trabalhado com o guitarrista Mick Abrahams, guitarrista original do JETHRO TULL Tull e fundador do brilhante BLODWYN PIG. O baterista italiano Saverio “Savvy” Big, conheceu Gil e Moose em um clube em Hillbrow, Joanesburgo, a caminho de Bulawayo, Rodésia. O vocalista/guitarrista/flautista cipriota de Port Elizabeth, Andrew Ionnides, anteriormente com Meenads, Blind Lemon Jefferson e October Country, e que recentemente se mudou para Joanesburgo, foi convocado e assim o SUCK nasceu.
Aparentemente, desejando o máximo de controvérsia possível, O SUCK foi quase chamado de FUCK antes que as cabeças mais frias prevalecessem, mas, de acordo com Economides, a banda ainda abriu uma trilha de destruição bastante descarada na África do Sul e na Rodésia durante seu curto período de 8 meses, destruindo instrumentos, jogando cortinas no palco, simulando de alguma forma mutilação e sendo banidos pelo bloqueio policial de tocar em todo o estado não reconhecido da Rodésia. Os membros da banda aparentemente portavam facas Bowie, martelos e uma Colt Python .357 Magnum no palco. Esse tipo de comportamento estava fora de cogitação na África do Sul conservadora, no início dos anos 70 e, pelo menos para as autoridades, o nome SUCK era completamente adequado para esse grupo selvagem de criadores de inferno.
O disco vale a pena ouvir se você é fã dos primeiros GRAND FUNK, UFO, PENTAGRAM, PINK FAIRIES e BLUE CHEER. O cantor Andrew Ionnides tem uma voz "matadora" cantando com uma voz rouca e controlada, sobre o caos cru e sobre faixas de guitarra. “War Pigs” tem uma ótima introdução com sirenes de ataques aéreos, tiros, exércitos marchando e alguém gritando assassinato sangrento. A única faixa escrita pela banda chamada "The Whip", embora meio liricamente SPINAL TAP, é bem legal com alguns inegáveis vocais infundidos por Robert Plant navegando sobre mudanças rápidas. Em suma, graças à Internet por entregar uma descoberta para os caçadores de discos perdidos do Rock!
SUPER RECOMENDADO!
Tracks:
1. Aimless Lady [3.12] (by GRAND FUNK RAILROAD)
2. 21st Century Schizoid Man [4.51] (by KING CRIMSON)
3. Season Of The Witch [10.07] (by DONOVAN)
4. Sin's A Good Man's Brother [3.35] (by GRAND FUNK RAILROAD)
5. I'll Be Creeping [3.19] (by FREE)
6. The Whip [2.54]
7. Into The Fire [3.18] (by DEEP PURPLE)
8. Elegy [2.58] (by COLOSSEUM)
9. War Pigs [7.14] (by BLACK SABBATH)
Musicians:
-Stephen Gilroy: Guitar
-Saverio "Savvy" Grande: Drums
-Louis Joseph "Moose" Forer: Bass
-Andrew Ionnides: Flute and Vocals
MP3 320K
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2024-03-03T11:48:41.458-08:00
STONEHOUSE • Stonehouse Creek [1971] [HARD ROCK]• United Kingdom/Reino Unido
A banda STONEHOUSE teve uma vida curta e surgiu da ideia de Peter Spearing, um guitarrista e compositor incrível, que bem antes de formá-la visitou a Alemanha em 1966-1967, registrou alguns singles para Deutsche Vogue, e até apareceu na TV Bremen. Depois de voltar para o Reino Unido, lançou alguns singles pela Decca e Columbia.
Em 1970, a formação contava com James (Jimmy) Smith nos vocais, com uma poderosa voz aguda, que aparece quase histérico em "Hobo" e gritando como uma alma perdida em "Cheater"; Ian Snow ("Snowy") na bateria, enquanto Terry Parker cuidava do baixo.
Fecharam um contrato pela RCA, e em apenas 3 dias no Advision Studios em Londres, gravaram seu único disco "Stonehouse Creek" em 1971, em homenagem a uma pequena localidade em Plymouth, conhecida como Tinkies e "Deadlake" nos dias da Rainha Victoria. Dificilmente se encontra algum vestígio da RCA promovendo o álbum, então suspeita-se que não foi lhe dada nenhuma atenção pela indústria fonográfica, apesar do seu enorme potencial.
"Stonehouse Creek" é um ótimo álbum de Heavy Rock, Muitas vezes, injustamente, classificado na categoria sub progressiva de Hard-Prog.
É absolutamente inútil compara-los a outras bandas, mas o excelente Hard/Rock/Heavy, lembra de alguma forma RARE BIRD (dois primeiros LPs), início do LED ZEPPELIN (sem solos longos desnecessários) e DEEP PURPLE. Jimmy Smith é muito parecido com a loucura delirante de Clark Hutchinson e Paul Rodgers do FREE e BAD COMPANY. As faixas 1 e 11 são mais no estilo de ELTON JOHN. O disco tem uma "pegada" muito pesada e Marcus Keef fez a arte e fotografia para o álbum.
A única coisa que definitivamente define STONEHOUSE de outros grupos de Rock comuns de estilo Hard é a sua musicalidade. Em vez de basear seu material em torno apenas da guitarra, todos os músicos usam o piano acústico como um trampolim rítmico permitindo-lhes toda uma abordagem mais melodiosa de suas contribuições individuais. O Piano não é de forma dominante em todo o álbum, nem são os arranjos também angulares.
Infelizmente, não se encontra muitos detalhes sobre os membros e suas atividades, assim como são raros os discos da banda lançados pela RCA.
A banda se separou depois de lançar o álbum, James Smith e Ian Snow sairam para se juntar ao ASGARD, assinando pela gravadora Threshold do MOODY BLUES.
Este CD é uma re-edição em DIGIPACK pela nova gravadora alemã Universum com 11 faixas (a reprise de "Stonehouse Creek" soa como bônus).
Toneladas de prazer garantidas para um verdadeiro colecionador.
Tracks: 01 - Stonehouse Creek 02 - Hobo 03 - Cheater 04 - Nightmare 05 - Crazy White Folk 06 - Down Down 07 - Ain´t No Game 08 - Don´t Push Me 09 - Topaz 10 - Four Letter Word 11 - Stonehouse Creek (Reprise)
Musicias: - Peter Spearing (guitar, vocals) - James Smith (vocals) - Ian Snow (drums) - Terry Parker (bass)
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2024-03-03T11:48:41.472-08:00
HELP • Second Coming [1971] [PSYCHEDELIC ROCK/ ACID ROCK/HARD ROCK] • United States/Estados Unidos
HELP era um Power-Trio de Rock psicodélico, Acid Rock e Hard Rock dos anos 70 oriundos da Califórnia, que incluia o baterista Chester McCracken que já havia tocado com THE EVERGREEN BLUESHOES e posteriormente com os DOOBIE BROTHERS.
Lançaram dois álbuns pela Decca Records em 1970 e 1971. "Second Coming" é um álbum para os fãs de Heavy-Psych. A faixa de destaque é "Do You Understand The Words" pelo seu excelente trabalho de guitarra psicodélica e a pesada bateria de McCracken.
O restante do álbum, que contém só composições originais, tem alguns números de Rock pesado excelentes, particularmente, "All Day", "Good Time Music" e "Hold On Child". Surpreendentemente, eles não alcançaram muito sucesso comercial, e ambos álbuns são hoje peças de coleção menores.
As faixas aqui foram retiradas do vinil. Super Recomendado !!! Enjoy !!!
Cliff Bennett, é um vocalista nascido na Inglaterra e que formou a banda REBEL ROUSERS em 1957, obtendo um grande sucesso com seus singles na década de 60. Em 1969, Bennett passou a fazer parte do TOE FAT, com o qual gravou dois discos, enquanto Chas Hodges (teclados), Dave Peacock (baixo) e Mick Burt, (bateria) do REBEL ROUSERS se tornaram Chas & Dave. Após o TOE FAT ter sido dissolvido, dois de seus membros (Ken Hensley e Lee Kerslake) iriam formar o URIAH HEEP, inclusive Bennett foi convidado a se juntar a eles, mas não quis. Também foi considerado para a posição de vocalista em BLOOD, SWEAT & TEARS quando David Clayton-Thomas saiu no início de 1970, mas mais uma vez rejeitou. Então decidiu gravar esse disco que infelizmente não obteve o sucesso da década anterior, porém provou que ele era um sobrevivente de grande categoria e ainda completamente contemporâneo.
Este álbum é rico em Soul e carregado com trilhas originais que são principalmente composições do baixista John Gray e flautista Marek Kluczynski, que fazem um ótimo trabalho digno de obras do Soul-Rock e Bennett pode mostrar ainda mais o seu vocal e elevar o seu trabalho.
Bennett é capaz de injetar personalidade e carisma o suficiente para ocultar as lacunas de originalidade e criar algo emocionante, até mesmo atraente. E a variedade de sons e de alma em "Say You Don't Love Me" e "Sandy Mary", faz com que este álbum se torne uma cornucópia virtual do Reino Unido e Soul-Pop nesse período.
Ele também dá um grande nível de energia para "Blues Power" que na versão original de Eric Clapton fez muita falta.
Bennett recusou a chance de gravar um single no Reino Unido de "Proud Mary" antes do lançamento do CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL, e parece ter tentado compensar o erro com "Please Say You'll Come", um número de Gray-Kluczynski que soa como um clone do CCR.
Na outra extremidade da escala "Better World", de Bennett fecha o LP original, que é uma das melhores vitrines de sua carreira.
A reedição de 2005 pela Repertoire contém os lados A e B de um single lançado logo após o álbum, "Amos Moses" é uma peça com sabor de Country-Rock que lembra Doug Kershaw; e "Movin' and Travelin' On" Hard-Rock com grandes riffs de guitarra centrais complementando os vocais de Bennett; são tão boas quanto qualquer coisa no álbum.
E para os fãs de THIN LIZZY, ambas apresentam a banda de Belfast SKID ROW, incluindo um adolescente Gary Moore na guitarra muito proeminente, como banda de apoio de Bennett.
MP3 320K
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2024-07-06T18:16:53.405-07:00
Programa "Na Hora do Rock" pela ProgSky.com • todos os domingos 20h
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2025-02-25T12:01:15.978-08:00
Manowar - Battle Hymns [1982] - United States / Estados Unidos
Motores em alto e bom som: os estilos de vida sobre duas rodas e a barbárie dão início a mediana “Death Tone”, que apesar de não ser uma faixa ruim, ainda não mostrava um MANOWAR totalmente seguro sobre o Metal que iria seguir. Talvez o mais marcante nessa música seja a atuação de Hamzik, tocando de maneira mais solta do que as tradicionais linhas Heavys apresentadas ao longo de sua discografia. Um pequeno vacilo da banda ao ter deixado ela ter sido a abertura do play, quando na verdade quem deveria ter sido era a próxima música.
“Metal Daze” é uma declaração de amor ao Heavy Metal, e aqui já encontramos uma seqüência matadores de riffs alinhados a poderosa voz de Eric Adams e a cozinha coesa, liderada pelas competentes linhas de baixo marcantes de Joey DeMaio. Apesar de “Metal Daze” se mostrar uma poderosa faixa de metal tradicional do início da década de 80, vale destacar o clima festivo e totalmente rock and roll que a mesma apresenta, inclusive com os backing vocais, que se não são os mais bem gravados possíveis, dão uma ênfase incrível ao já citado clima rock and roll..Aos 3 minutos e pouco, um grito emblemático carimba de vez “Metal Daze” como sendo uma daquelas músicas do rock pesado, que apesar de serem heavy metal, não perderam o “espírito rock and roll”. Se realmente o Heavy Metal foi uma evolução natural do rock and roll, isso só ficou completamente “visível” em raríssimos momentos na história, e em “Metal Daze” essa mágica aconteceu. Pra finalizar, vale destacar que “Metal Daze” é uma das músicas do Manowar que mais funcionam ao vivo, visto que o público adora gritar em coro “Heavy Metal, Heavy Metal Daze!”.
Seguindo a linha rock and roll, a empolgante “Fast Taker” é outra faixa com um clima totalmente rock and roll. Mas uma seqüência de riffs matadores, boa melodia, e um clima de festa que combinado a sua letra que aborda o tema sexo e garotas de 16 anos, fazem dela uma faixa totalmente AC/DC! Com certeza uma das grandes atuações da cozinha do MANOWAR, com Demaio e Hamzik detonando geral.
“No momento que esta carta chegar em casa eu estarei morto”. Diminuindo a velocidade, temos “Shell Shock”, uma das melhores e mais bonitas composições do MANOWAR, que fala sobre distúrbios mentais causados pela experiência da violência na guerra. Apesar de não ser um clássico, “Shell Shock” é uma amostra da genialidade do MANOWAR. Temos aqui um choque entre “alegria” e “tristeza”. De um lado, a melancolia representada pela grande atuação da cozinha (representando a guerra) e a belíssima interpretação de Eric Adams (representando os pensamentos do ex-soldado), enquanto do outro, vemos ótimas seqüências de solos e riffs oitentistas totalmente “pra cima” e esbanjando energia. A atmosfera criada pela música é uma mistura de tristeza e felicidade. Não é algo que possa ser comparado a “penny lane” dos Beatles, mas tem um grande valor. Finalizando, a composição ainda cita Saigon, bombas Napalm e o Tio Sam, uma pérola perdida e esquecida na extensa discografia do Manowar.
Voltando ao “rock and roll”, temos a clássica “Manowar”. Mais uma prova de que o MANOWAR com seu disco de estréia foi uma das bandas que souberam conciliar com mais competência o rock and roll e o Heavy Metal. Se o AC/DC tivesse feito Heavy Metal com Bon Scott, o resultado seria parecido com a música “Manowar”. Riffs e cozinha totalmente rock and roll, e um solo mais rock and roll ainda, empolgação total. Apesar de a letra aparentar simplicidade e promiscuidade, assim como as letras do AC/DC, não da pra saber com exatidão sobre o que a música aborda, de um lado, fica a impressão que ela fala sobre antigos navios de combate (que é o significado de Manowar), e do outro, uma alusão a grandiosidade da própria banda, demonstrando que o egocentrismo do Manowar começou muito mais cedo do que se imagina(acho que a segunda opção é a correta). Comenta-se que a letra é inspirada nas guerras da Idade Média e descrevem o ataque de um exército de 10 mil soldados.
“Dark Avenger” é o primeiro épico da carreira da banda, e foi o ponto de partida que fez do MANOWAR a banda a criar os melhores épicos bárbaros da história do Heavy Metal. A letra cita Hades, Abaddon, e muitas outras riquezas da Mitologia Grega. Incrível como a banda caminha entre um rock and roll “descompromissado” e um épico intrincado. A faixa tem inclusive uma narração do falecido cineasta Orson Welles no meio da música, que até então era cadenciada e sombria, e depois da narração, aí sim, o “couro come”, e toda a barbárie entra em cena.
“William's Tale” é um solo de baixo com temáticas de filmes americanos de "bang-bang"(velho oeste), uma adaptação de Joey para um trecho da ópera "Guilherme Tell" (William Tell), do compositor clássico italiano Rossini. Esse mesmo trecho já fora usado como tema do filme e da série de TV de bangue-bangue "O Cavaleiro Solitário" (Lone Ranger), Apenas um momento de ostentação do polêmico baixista e frontman Joey DeMaio.
Brilhantemente, o disco é encerrado com “Battle Hymns”. Qualquer comentário seria insuficiente para definir a importância e brilhantismo de “Battle Hymns”, que não é apenas mais um épico bárbaro sobre guerra do MANOWAR. Seria escasso dizer que ela é somente um hino da banda, pois a mesma é um clássico de toda a história do Heavy Metal. “Battle Hymns” é pioneira, Battle Hymns” é emocionante, “Battle Hymns” é brilhante, e “Battle Hymns” é bárbara nos 2 sentidos da palavra. Mais de 25 anos depois, “Battle Hymns” continua atual, única e fabulosa.
Como resultado, temos um disco clássico, e que além de ser um marco na história da banda e do próprio Heavy Metal, ainda revelou para o mundo um dos maiores baixistas e vocalistas de todos os tempos, respectivamente Joey DeMaio e Eric Adams. Completam o time Donnie Hamzik, na bateria, e Ross-The-Boss, que era o único músico famoso na banda, já que o mesmo era o guitarrista dos “Dictators”, uma das bandas pioneiras do “Pré” Punk Rock.
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2025-02-25T12:01:15.978-08:00
Alcatrazz - No Parole from Rock 'n' Roll [1983] - United States / Estados Unidos
No account of 1980's rock would be complete without a proper lambasting of the impressive Tower Of Cheese that was Alcatrazz, the launching pad for Yngwie J. «Release The Fuckin' Fury» Malmsteen's career. Suffice it to say, it is hardly possible to truly appreciate the greatness of bands like Accept or Judas Priest if they are not seen in comparison with the likes of this band, a few songs of which still occasionally pollute the airwaves of cheap hard rock stations.
Alcatrazz was put together by Graham Bonnet, ex-lead singer of Ritchie Blackmore's Rainbow; this alone should have raised suspicions, since Bonnet was pretty much a so-so singer in comparison with his predecessor, the illustrious Ronnie James Dio, not to mention coming from a primarily R'n'B background — not exactly the best pedigree to serve as the basis for a new hard rock group. On the other hand, his sole album with Rainbow, Down To Earth, was a best-seller, and it could be hoped that Alcatrazz would be at least a commercially, if not artistically, successful proposition. (Un)fortunately, it wasn't.
Most of the songs are credited to Bonnet and his young guitarist, Swedish prodigy Yngwie Malmsteen; supposedly, Bonnet takes care of the lyrics, while Yngwie is responsible for most of the musical side. There are only two problems to this arrangement: (a) although Bonnet has a fine singing voice, he is a thoroughly pathetic lyricist, and (b) although Malmsteen is as technically accomplished as his legend goes, he is about as good at songwriting as Ed Wood at directing. Other than that, No Parole From Rock'n'Roll is a damn fine record.
At this point, I have to confess an allergy: I belong to the category of people that finds it almost impossible to find any sort of personal pleasure or overall artistic merit in combining «hard rock» or «heavy metal» with «soul». To me, the combination is rotten a priori. Hard rock should put you in an aggressive mood; soul music should mellow you out. How is it possible to be mellow and aggressive at the same time? Imagine saying, "I'll assfuck any bastard that even dares to suggest I'm gay" — think on this for a while — then come back to this album.
Occasionally, the combination might still work somehow — but only if accompanied by meaningful melodies. The ones that Malmsteen writes, however, do not have any meaning that I can discern, other than the general idea of «look at me, here I am soaring towards the sky, but God help me if I know why I'm actually doing it». And whenever he does succeed at finding a groove pregnant with a sincere impression (usually stolen, e. g. 'Hiroshima Mon Amour', which pockets the riff of 'You Really Got Me'), up comes Bonnet with his silly, pompous vocal tone to run it into the ground — and then Yngwie plays a hollow set of flashy solo licks to bury it once and for all. And have I mentioned the corny early-Eighties keyboard sound yet?
There is not one single track on this record, be it a fast thrasher, a mid-tempo rocker, or a slow ballad, that would tug at one single string inside me — a rare occasion indeed. All the more surprising, since the closest thing this Alcatrazz sound can remind one of are similarly structured Gary Moore records of the early Eighties, and those definitely had their share of excellent songs next to absolute stinkers, even though Gary followed the exact same formula: leaden, moderately complex riffs, finger-flashing solos, soulful vocals. (It is hardly a coincidence, by the way, that, concerning the above mentioned 'Hiroshima Mon Amour', Gary had recorded his own 'Hiroshima' a couple years earlier; apparently, the metal-pathos vibe they were getting seemed equally appropriate to both to be interpreted as a sort of «musical Hiroshima». Well... it was a musical Hiroshima all right, if not exactly in the sense they envisaged it. At least Gary Moore had the good taste of not drawing poor innocent Alain Resnais into the picture).
Well, only thing left to suppose is that Mr. Moore just had a bit of God's gift in him, or, to be precise, invested some of that gift into the art of songwriting; Mr. Malmsteen, unfortunately, put all of it on the Zero of technical accomplishment — and won, to the world's utmost sorrow. No Parole From Rock'n'Roll? Come on, guys, this isn't even a good internal rhyme. And this isn't rock'n'roll, either. Thumbs down.
No Parole from Rock 'n' Roll (1983) was the first album released by the American heavy metal band Alcatrazz, led by veteran singer Graham Bonnet. It spent seven weeks on the Billboard 200 albums chart, peaking at No. 128.[2] It is considered by many[by whom?] to be the best Alcatrazz release and launched Yngwie J. Malmsteen into a glittering solo career. The album is most famous for the singles "Island in the Sun" and "Jet to Jet". Other notable offerings are "Hiroshima Mon Amour", for which a video was shot (an excerpt for which was seen in the UK on the Channel 4 TV programme The Tube), "General Hospital" and "Incubus", a solo by Yngwie J. Malmsteen he continued to play during his solo career. It has always had a strong following in Japan and songs from which can still be found in Karaoke bars today.
Track listing:
"Island in the Sun" (Malmsteen, Waldo, Bonnet) - 3:55
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2024-08-09T14:15:08.907-07:00
The Michael Schenker Group - The Michael Schenker Group [1980] - Germany / United Kingdom - Alemanha / Reino Unido
The Michael Schenker Group is the first album by the hard rock band Michael Schenker Group. Made #1 on KTUH's charts on the week of September 29, 1980. The song "Armed and Ready" is featured in the video game Guitar Hero: Metallica.
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2024-08-09T14:15:55.428-07:00
Tygers Of Pan Tang - Live at Nottingham Rock City [2001] - United Kingdom / Reino Unido
Live at Nottingham Rock City is a live album by the British heavy metal band Tygers of Pan Tang, recorded in April 1981 and not released until 2001.
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2024-08-09T14:15:55.428-07:00
Motörhead - Bomber [1979 ] - United Kingdom / Reino Unido
Bomber is the third studio album by British heavy metal band Motörhead. It was recorded in 1979, the same year as Overkill. The album reached #12 on the UK charts and brought some of Motörhead's most popular songs, like "Bomber", "Dead Men Tell No Tales" and "Stone Dead Forever".
During the recording of this album, the producer Jimmy Miller was increasingly under the influence of heroin, at one point disappearing entirely from the studio, later being found asleep at the wheel of his car. Ironically the album features the band's first anti-heroin song - "Dead Men Tell No Tales".
This album caught Lemmy at his most ferocious, hitting hard at the police in "Lawman", marriage and how his father left him and his mother in "Poison", television in "Talking Head" and show business in "All the Aces". This album is the first to have a picture of the band on the cover, which all three members are inside a plane. The title track was inspired by Len Deighton's novel Bomber. On one track, "Step Down", "Fast" Eddie Clarke is featured on vocals.
The single "Bomber" was released on 1 December 1979, two months ahead of the album; the single's initial pressing of 20,000 on blue vinyl was soon sold out and was replaced by black vinyl.The album was released on 27 October 1979 and like the single, was initially pressed on blue vinyl. The Bomber Tour followed, for which a forty-foot aluminium-tube 'bomber' was made; this had four 'engines', whereas the plane depicted on the album sleeve (which bore a resemblance to the Heinkel He 111) had two. This lighting-rig could move backwards and forwards, and side-to-side - the first to be able to do so.
The album cover features art by English commercial artist, Adrian Chesterman who was also responsible for creating cover art for, amongst others, Chris Rea for his 1989 The Road to Hell album.
A special double CD reissue of Bomber was released in June 2005 to coincide with Motörhead's 30th anniversary tour. The bonus tracks (bar one[clarification needed]) on the second CD, however, have all previously been available.
One critic suggests that the album is well regarded by the fans, and packed full of essential Motörhead tracks, with "Dead Men Tell No Tales", "Stone Dead Forever" and the title track itself being phenomenally good metal songs. Going on to say that with the exception of the bluesy "Step Down", the tracks are full of the characteristic sound of the classic line-up of Lemmy, Clarke and Taylor, with Clarke’s solo in "All the Aces" described as "blistering" and Lemmy spitting out intentions to ‘poison his wife’ in the life-reflecting "Poison" making it a sound of metal-dripping brilliance.
In 2005, Bomber was ranked number 397 in Rock Hard magazine's book of The 500 Greatest Rock & Metal Albums of All Time.
Tracks:
01. Dead Men Tell No Tales – 3:05
02. Lawman – 3:56
03. Sweet Revenge – 4:14
04. Sharpshooter – 3:17
05. Poison – 2:52
06. Stone Dead Forever – 4:55
07. All The Aces – 3:23
08. Step Down – 3:41
09. Talking Head – 3:40
10. Bomber – 3:42
All tracks composed by Ian Kilmister, Phil Taylor and Eddie Clarke.
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2024-08-09T14:15:55.427-07:00
Motörhead - Overkill [1979] - United Kingdom / Reino Unido
Overkill é um álbum de estúdio da banda inglesa Motörhead. Ele foi lançado em 24 de março de 1979. Sua produção ficou a cargo de Jimmy Miller (famoso produtor que trabalhou com o Rolling Stones) e foi gravado entre dezembro de 1978 e janeiro de 1979, no Roundhouse Studios, em Londres, na Inglaterra. Foi, na verdade, foi o terceiro álbum a ser gravado pelo Motörhead, mas o segundo a ser lançado.
O Motörhead foi a banda formada por Ian Fraser Kilmister, mais conhecido como Lemmy Kilmister, após ter sido demitido do grupo em que fazia parte, o Hawkind, que faria uma turnê pela América do Norte em 1975, mas teve parte dela cancelada pelo fato de Lemmy ter sido preso na fronteira do Canadá, portando drogas. Lemmy passou 5 dias na cadeia acusado de portar cocaína, entretanto se tratava de anfetaminas.
Aliás, o nome Motörhead é uma gíria pela qual os viciados em anfetaminas são conhecidos.
Embora o Motörhead tenha ficado conhecido como uma das bandas pioneiras da famosa New Wave Of British Heavy Metal, Lemmy rechaça qualquer tipo de rótulo sobre a sonoridade de sua banda. Ele costuma abrir seus shows com a frase: "We are Motörhead. We play rock and roll." (traduzindo: Nós somos o Motörhead. Nós tocamos rock and roll).
Voltando ao pré-lançamento de Overkill, o Motörhead tinha conquistado algum sucesso através do lançamento anterior de dois singles: um deles, o da música “Motörhead”, que promovia o álbum homônimo lançado em 1978. O outro single era um cover da música “Louie Louie”, de Richard Berry.
As vendas do single “Louie Louie” trouxeram confiança para a gravadora dar uma oportunidade para o Motörhead gravar um novo álbum, que viria a ser Overkill. A banda inclusive chegou a se apresentar no programa da televisão inglesa BBC, Top Off The Pops.
A arte da capa ficou a cargo de Joe Petagno, que trabalhou várias vezes com a banda ao longo da carreira do Motörhead.
O grande clássico “Overkill” abre o álbum homônimo. Uma das mais conhecidas músicas da banda, sempre presente nos shows. A faixa é rápida, possui um riff fantástico e as linhas criativas do baixo Rickenbacker distorcido característico de Lemmy. Seu vocal combina perfeitamente com a sonoridade da faixa.
O single contendo “Overkill” atingiu o Top 40 da parada britânica.
“Stay Clean” é outro grande sucesso da banda e é a segunda faixa do álbum. Ela traz um riff um pouco mais cadenciado, num estilo bem rock tradicional, mas com o peso que naturalmente o Motörhead impõe a sua sonoridade. A bateria é vibrante e intensa e o vocal de Lemmy casa-se perfeitamente com a música. Destaque para o solo, com muito feeling. Um clássico!
“I’ll Be Your Sister” começa com um baixo tocado no melhor estilo Motörhead que se estende durante toda a faixa. A faixa tem um estilo rock tradicional, com ritmo também mais cadenciado. O solo é ótimo.
“No Class” é uma faixa clássica do Motörhead e perfeita para definir o que é a banda. Música direta, sem invenções e com um ótimo ritmo. O maior destaque na canção vai para o baixo de Lemmy, com direito a um pequeno solo no meio da faixa. O solo de guitarra, no final, é pequeno, mas empolgante.
“No Class” foi o segundo single proveniente de Overkill e atingiu a posição número 61 na parada britânica.
Outro grande clássico do Motörhead que está em Overkill é “Damage Case”. A faixa possui um riff excelente e o refrão é excepcional. Os solos da música são excelentes, repletos de feeling. Ótimo trabalho também da bateria de Philthy Animal. “Damage Case” também é presença em boa parte dos shows.
“Tear Ya Down” é mais uma faixa que merece registro. Mais uma que possui um riff de guitarra empolgante, provando o ótimo trabalho feito pelo guitarrista ‘Fast’ Eddie Clarke na gravação do álbum. O solo também é dos mais inspirados.
O álbum Overkill alcançou a vigésima quarta posição nas paradas britânicas. Mais que isso, foi responsável por começar a solidificar o trabalho da banda rumo ao reconhecimento internacional.
A banda saiu em turnê pelo Reino Unido para divulgar o álbum e, especialmente, o single “Overkill”. Importante ressaltar que o Lado B deste single é também a ótima faixa “Too Late, Too Late”, presente em relançamentos do álbum Overkill.
Quatro meses após o lançamento do álbum, em julho do mesmo ano, a banda já entraria novamente em estúdio para começar as gravações de seu novo álbum, Bomber, também de 1979.
Certa vez o vocalista do Metallica, James Hetfield, disse que sua maior inspiração para ter uma banda foi o Motörhead, de quem é um grande fã. Fato este comprovado no álbum de covers que o Metallica lançou em 1998, Garage Inc. No segundo CD do álbum há quatro covers do Motörhead, sendo dois do álbum Overkill: “Overkill” e “Damage Case”, além de “Too Late, Too Late”, que possui íntima relação com o álbum.
Tracks:
01. Overkill (Kilmister/Clarke/Taylor) - 5:12
02. Stay Clean (Kilmister/Clarke/Taylor) - 2:40
03. (I Won't) Pay Your Price (Kilmister/Clarke/Taylor) - 2:56
04. I'll Be Your Sister (Kilmister/Clarke/Taylor) - 2:51
05. Capricorn (Kilmister/Clarke/Taylor) - 4:06
06. No Class (Kilmister/Clarke/Taylor) - 2:39
07. Damage Case (Clarke/ Kilmister/ Taylor/ Mick Farren) - 2:59
08. Tear Ya Down (Kilmister/Clarke/Taylor) - 2:39
09. Metropolis (Kilmister/Clarke/Taylor) - 3:34
10. Limb from Limb (Kilmister/Clarke/Taylor) - 4:54
Personnel:
Lemmy (Ian Kilmister) – bass guitar, lead vocals, second guitar solo on "Limb From Limb"
"Fast" Eddie Clarke – guitars, backing vocals
Phil "Philthy Animal" Taylor – drums
Joe Petagno – sleeve artwork
Recorded December 1978 – January 1979 at Roundhouse Studios and Sound Development Studios, UK (except "Tear Ya Down", originally recorded at Wessex Studios)
Produced by Jimmy Miller (except "Tear Ya Down", produced by Neil Richmond, remixed at Roundhouse Studios by Jimmy Miller)
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2025-02-25T12:01:15.977-08:00
Manowar - Into Glory Hide [1983] - United States / Estados Unidos
Into Glory Ride is Manowar's second album and the first to feature drummer Scott Columbus. The album's title is a reference to the title track from the band's previous album Battle Hymns. The superb disc is very heavy, classical and epical Rock.
In 2005, Into Glory Ride was ranked number 444 in Rock Hard magazine's book of The 500 Greatest Rock & Metal Albums of All Time
Track listing:
"Warlord" (Joey DeMaio) – 4:13
"Secret of Steel" (Ross the Boss, DeMaio) – 5:48
"Gloves of Metal" (Ross the Boss, DeMaio) – 5:23
"Gates of Valhalla" (DeMaio) – 7:11
"Hatred" (DeMaio) – 7:38
"Revelation (Death's Angel)" (DeMaio) – 6:28
"March for Revenge (By the Soldiers of Death)" (DeMaio) – 8:24
Lenght: 45:05
Cover versions:
UK metal band Solstice covered "Gloves of Metal" on a 2001 split with Slough Feg.
Boston grindcore band Anal Cunt covered "Gloves of Metal" on their 1996 album, 40 More Reasons to Hate Us.
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2025-02-19T13:03:22.132-08:00
Candlemass - Epicus Doomicus Metallicus [1986 / 2003 REMASTERED WITH BONUS] - Sweden / Suécia]
Epicus Doomicus Metallicus is the debut album of the Swedish Doom metal band Candlemass, released June 10, 1986 on Black Dragon Records. It was re-issued in 2003 with a bonus live CD. The album title Epicus Doomicus Metallicus is a Dog Latin rendering of "Epic Doom Metal", the genre with which the band is most commonly identified.
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2025-02-25T12:01:15.977-08:00
Fates Warning - The Spectre Within [REMASTER WITH BONUS TRACKS] [1985 / 2002] - United States / Estados Unidos
The Spectre Within is the second studio album by progressive metal band Fates Warning, released on October 15, 1985 through Metal Blade Records. It has been reissued three times: first as a double album together with Night on Bröcken (1984) in 1992, followed by a remastered edition in 1994, and once again in 2002 with four bonus tracks.
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2025-02-25T12:01:15.979-08:00
Queensryche - Queensryche [EP - REMASTERED WITH BONUS TRACKS] [1983 / 2003] - Estados Unidos / United States
Edição remasterizada do EP de estréia dessa banda americana que contava com o ótimo vocal de Geoff Tate. As músicas são um caldeirão de influências de hardrock, metal progressivo e fortes de doses de Judas Priest e Iron Maiden.
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2025-02-25T12:01:15.977-08:00
Attacker - Battle At Helms Deep [REMASTERED + BONUS TRACKS] [1985] - Estados Unidos / United States
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2024-08-09T14:15:08.906-07:00
THE MICHAEL SCHENKER GROUP - One Night At Budokan [1982,Japan Remastered - special edition 2 discs] [FLAC + MP3] - Germany / Alemanha / United Kingdom / Reino Unido
Audio Format: FLAC (separated files) no cue, no log
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2024-08-09T14:15:55.428-07:00
SAMSON - Before The Storm [1982] [FLAC] - United Kingdom / Reino Unido
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2025-04-07T14:35:25.739-07:00
SAXON - Strong Arm Of The Law [1980, remastered + bonus] [FLAC] - United Kingdom / Reino Unido
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2025-02-25T12:01:15.976-08:00
METAL CHURCH - The Dark [1986] [FLAC + MP3] - United States / Estados Unidos
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RIOT - Born in America [1982] [FLAC + MP3] - United States / Estado Unidos
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RAVEN - All For One [1983, remastered + bonus tracks] [APE + MP3] - United States / Estados Unidos
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RIOT - Restless Breed [1982] [FLAC + MP3] - United States / Estados Unidos
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SAVATAGE - Sirens [1983] / The Dungeons Are Calling [1984] - [FLAC + MP3] - United States / Estados Unidos
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SAXON - The Eagle Has Landed - Live [1982] [FLAC + MP3] - United Kingdom
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SAXON - Power and the Glory [remastered + bonus, 1983] [FLAC + MP3] - United Kingdom / Reino Unido
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TROUBLE - The Skull [1985] [LOSSLESS] - United States / Estados Unidos
PROCOL HARUM (/ˈproʊkəl ˈhɑːrəm/) foi uma banda de Rock britânica formada em Southend-on-Sea, Essex, em 1967. Sua gravação mais conhecida é o single de sucesso de 1967 "A Whiter Shade of Pale", um dos poucos singles a venderam mais de 10 milhões de cópias. Embora conhecida por sua influência barroca e clássica, a música do PROCOL HARUM é descrita como Rock psicodélico e Rock Progressivo com inserções de Blues, R&B e Soul.
Em 2018, a banda foi homenageada pelo Rock and Roll Hall of Fame quando "A Whiter Shade of Pale" foi incluída na nova categoria de Singles.
Discografia:
1967 • Procol Harum
1968 • Shine on Brightly
1969 • A Salty Dog
1970 • Home
1971 • Broken Barricades
1972 • Live in Concert With the Edmonton Symphony Orchestra
A história do ATOMIC ROOSTER tem início quando o grupo inglês WORLD CRAZY OF ARTHUR BROWN se desintegrou após o seu único álbum e seu hit mundial "Fire" (I Am the God of Hellfire). Vincent Crane (tecladista e responsável pela música desse álbum) e o baterista Carl Palmer decidem fundar uma nova banda, recrutando Nick Graham para o baixo e vocais. Essa formação sob o nome ATOMIC ROOSTER gravou o primeiro álbum autointitulado, mas logo a seguir CarlPalmer abandonou a banda para se juntar ao ELP, Crane então recrutou o guitarrista John Ducann, (anteriormente das bandas de Psych Rock THE ATANT e ANDROMEDA) e Paul Hammond para a bateria, gravando uma obra-prima de HeavyProg e Heavy Metal/Hard Rock seminal "Death Walks Behind You".
Para o terceiro álbum Crane contratou a voz incrível de Peter French, e assim o ROOSTER gravou "In Hearing of ...". A maioria dos fãs concorda que essa era a melhor formação de ROOSTER, no entanto o clima sempre foi tempestuoso entre Crane e Ducann, resultando na saída deste, do recém-chegado French e do baterista Paul Hammond. Vincent Crane, sempre propenso a depressões, teve que começar do zero novamente e contratou o excelente vocalista Chris Farlowe (ex-COLOSSEUM) e outros músicos para gravar outro belo álbum "Made in England" e, finalmente, "Nice and Greasy". Esses últimos álbuns são frequentemente negligenciados, sendo categorizados como Funk-Rock, mas esse dificilmente é o caso, mesmo que o excelente uso de horn session em um terço das faixas acrescente muita profundidade à sua música. Crane reformularia sua banda ao longo dos anos em que sua saúde o permitiu até sua morte em 1989.
PINK FAIRIES foi uma banda inglesa inicialmente ativa na cena underground e psicodélica de Londres do início dos anos 70. A banda promovia música gratuita, uso de drogas e anarquia, e frequentemente realizava shows improvisados e outras acrobacias, como tocar de graça do lado de fora dos portões dos festivais Pop de Bath e Isle of Wight em 1970, além de aparecer em Phun City, o primeiro Glastonbury e muitos outros festivais gratuitos, incluindo Windsor e Trentishoe.
O grupo foi formado após os três músicos dos DEVIANTS (Paul Rudolph (guitarra e vocais), Duncan Sanderson (baixo) e Russell Hunter, nascido Barry Russell Hunter (bateria), dispensarem seu vocalista e líder Mick Farren durante uma turnê desastrosa pela Costa Oeste dos Estados Unidos. Antes da turnê, esses músicos haviam colaborado no álbum solo "Think Pink" do músico inglês Twink, ex-baterista do PRETTY THING. A maioria dos músicos envolvidos eram membros de um clube de bebidas chamado Pink Fairies Motorcycle Club e All-Star Rock and Roll Band. Enquanto os antigos músicos dos DEVIANTS ainda estavam presos na América após a turnê, Twink, Farren e o ex -percussionista do T. REX, Steve Peregrin Took, usaram o nome Pink Fairies para várias atividades, incluindo um show caótico em Manchester (com Farren nos vocais, Took na guitarra, Twink na bateria e a namorada de Twink, Sally Meltzer, também conhecida como "Silver Darling", nos teclados), bem como a gravação do álbum solo de Farren, "Mona - The Carnivorous Circus". Poucos meses depois, Twink saiu, seguido por Farren, altura em que Took renomeou a banda embrionária de SHAGRAT. Em fevereiro de 1970, Twink recrutou os DEVIANTS restantes para uma nova formação do PINK FAIRIES. Took, entretanto, continuou com SHAGRAT como um veículo para suas próprias canções, e as duas bandas apareceriam como combos separados no festival Phun City naquele verão.
Sua música era um Rock and Roll animado e divertido, muitas vezes tocando "Tomorrow Never Knows" dos BEATLES , "Walk, Don't Run" dos VENTURES, "Ghost Riders in the Sky" e outros padrões. Seus sets culminaram com o longo "Uncle Harry's Last Freakout", essencialmente um amálgama de antigos riffs do DEVIANTS que incluíam solos estendidos de guitarra e bateria dupla. A banda tinha fortes conexões com a cidade natal de Farren, Worthing, tocando shows para o Worthing Workshop. Isso incluiu uma aparição em um carro alegórico no Worthing Rotary Club Carnival Procession e um show gratuito ao ar livre no Beach House Park. Tocando de graça em junho de 1970 fora do Bath Festival, os músicos do PF encontraram os músicos de outra banda de Ladbroke Grove, HAWKWIND, que compartilhava interesses semelhantes em música e atividades recreativas. Uma amizade se desenvolveu, o que levaria as duas bandas a se tornarem parceiras de corrida e se apresentarem como PINKWIND. A cobertura sensacionalista no International Times (editado por Mick Farren) solidificou sua reputação rebelde.
A Polydor Records contratou o grupo para gravar um single, "The Snake" com "Do It", e ficou feliz o suficiente com os resultados para oferecer ao grupo um contrato de gravação. "Never Never Land", o álbum de estréia foi lançado em 1971, apresentando as favoritas ao vivo "Uncle Harry's Last Freakout" e "Do It". Uma aparição na Feira de Glastonbury de 1971 os levou a receber um lado do álbum triplo de vários artistas da Feira de Glastonbury. Em julho de 1971, Twink saiu para viajar para o Marrocos, e a banda continuou como um trio, ocasionalmente aumentada pelo ex-baixista do THE MOVE, Trevor Burton na guitarra. "What a Bunch of Sweeties", o segundo álbum da banda foi lançado em 1972, e contou com algumas contribuições de Burton. No lançamento do álbum e com uma turnê promocional pendente, Rudolph partiu, passando a tocar em álbuns de Robert Calvert e Brian Eno. Ele acabaria substituindo Lemmy no HAWKWIND.
Após muitas idas e vindas de músicos, os anos seguintes marcaram uma certa notoriedade do PF, pois a banda angariou muitos fãs ao redor do mundo, com seu som único e atitude rebelde que se tornou uma referência no cenário musical dos anos 80.
Estilo Musical do PF era uma mistura de Rock Psicodélico, Punk Rock e Rock Progressivo. Com letras que abordavam temas sociais e políticos, a banda se destacava pela originalidade e pela energia de suas músicas.
A discografia da banda inclui álbuns aclamados pela crítica e pelo público, como "Never Never Land" (1972) e "Kings of Oblivion" (1973), com músicas que misturavam elementos do Rock clássico com inovações sonoras.
O PINK FAIRIES deixou um legado duradouro na história da música, se tornando uma das bandas mais influentes da cena musical dos anos 80, inspirando gerações de músicos e fãs ao redor do mundo. Com sua atitude irreverente e sua música autêntica, o grupo deixou uma marca indelével no Rock and Roll.
Discografia:
1971 • Never Never Land
1972 • What a Bunch of Sweeties
1973 • Kings of Oblivion
1975 • Flashback (compilação)
1978 • Twink and the Fairies
1982 • Live at the Roundhouse 1975 (Big Beat)
1984 • Big Beat (gravado em 1982)
1987 • Kill 'Em and Eat 'Em
1996 • Pleasure Island
1997 • No Picture
1998 • The Golden Years: 1969–1971 (live, BBC sessions, Twink solo material)
Aynsley Dunbar (nascido em Liverpool, Inglaterra, em 10 de janeiro de 1946), provou ser um dos melhores bateristas do ramo por mais de vinte anos, seja como membro de várias bandas ou como músico de estúdio. Começou sua carreira na cena Blues-Rock britânica, com DERRY WILKIE AND THE PRESSMEN em 1963. Em dezembro do ano seguinte, se juntou a banda de música Beat, THE MOJOS, que depois mudou o nome para Stu James & the Mojos, em seguida, fez o teste para The Jimi Hendrix Experience, masHedrixoptou porMitch Mitchell. Em seguida juntou-se aos BLUESBREAKERSde John Mayall substituindo Hughie Flint, no verão de 1966. Dunbar ficou com Mayall até a primavera de 1967 (tocando no álbum "A Hard Road", sendo substituído por Mick Fleetwood.
Depois de uma curta temporada com JEFF BECK GROUP, Dunbar fundou o RETALIATION, assim chamado para confrontar Mayall que o dispensou. O RETALIATION gravou quatro álbuns durante a sua existência, banda na qual Dunbar lançou o single "Warning" em 1967 (Blue Horizon - 3109),e quemais tarde seria re-gravada pelo BLACK SABBATH em seu primeiro álbum. Posteriormente, Dunbar fundou uma banda de Rock Progressivo de curta duração chamada BLUE WHALE, que estreou em uma tour pela Escandinávia, em janeiro de 1970. Com o recente colapso da formação original do KING CRIMSON, Dunbar, sem sucesso, tentou recrutar Robert Fripp como guitarrista para o BLUE WHALE. Fripp, por sua vez, sem sucesso, tentou recrutar Dunbar como novo baterista do KING CRIMSON. O BLUE WHALE gravou um álbum, que contou com Paul Williams (vocal), Ivan Zagni (guitarra), Roger Sutton (guitarra), Tommy Eyre (teclados),ex-membrodo RETALIATION e Peter Friedberg (baixo).
Ao longo dos anos, Dunbar somou mais nomes importantes ao seu currículo, trabalhando com David Bowie (Ziggy Stardust and the Spiders from Mars), Lou Reed, WHISTESNAKE, Alice Cooper, Ian Hunter, JEFFERSON STARSHIP, Sammy Hagar, Michael Schenker, UFO, e JOURNEY,ehoje se apresenta com Eric Burdon do ANIMALS.
Dunbar foi classificado pela Rolling Stone como vigésimo-sétimo maior baterista de todos os tempos.
NAZARETH é uma banda escocesa de Hard Rock formada em Dunfermline em 1968 que teve muitos singles e álbuns de sucesso no Canadá, no Reino Unido e em vários outros países europeus a partir do início dos anos 1970. A amplitude de sua popularidade se expandiu internacionalmente, inclusive nos Estados Unidos, com o álbum "Hair of the Dog" de 1975, que trazia os sucessos "Hair of the Dog" e um cover da balada "Love Hurts". O NAZARETH continua a gravar e fazer turnês internacionais e já completou mais de 50 anos de existência.
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2025-02-28T10:24:17.928-08:00
DEEP PURPLE
DEEP PURPLE é uma banda inglesa formada em Londres em 1968. É uma das bandas mais importantes do Rock pesado, e considerada pioneira do Heavy Metal e do Hard Rock moderno, embora seu estilo musical tenha variado ao longo de sua carreira.
Originalmente formada como uma banda de Rock Psicodélico e Rock Progressivo, adotou um som mais pesado com seu álbum de 1970 "Deep Purple in Rock" e junto ao LED ZEPPELIN e BLACK SABBATH, foram referidos como a "trindade profana do Hard Rock e Heavy Metal britânicos do início a meados dos anos setenta"
O DEEP PURPLE teve várias mudanças de formação e se separou por oito anos, de 1976 a 1984, com o baterista Ian Paice sendo o único membro constante da banda. As quatro primeiras formações, que constituíram a banda original de 1968 a 1976, são oficialmente indicadas como Mark I (1968 a 1969), Mark II (1969 a 1973), Mark III (1973 a 1975) e Mark IV (1975 a 1976). O Mark I era composto pelos membros fundadores do DEEP PURPLE, Ritchie Blackmore (guitarra), Rod Evans (vocais), Jon Lord (teclados), Ian Paice (bateria) e Nick Simper (baixo), enquanto o Mark II foi a formação mais influente e comercialmente bem-sucedida, com Ian Gillan e Roger Glover substituindo Evans e Simper, respectivamente. Mark III viu David Coverdale e Glenn Hughes substituírem Gillan e Glover, respectivamente, enquanto Mark IV apresentou Tommy Bolin substituindo Blackmore. A banda se separou em julho de 1976, e Bolin morreu de overdose de drogas cinco meses depois. A banda se reformou em 1984 com a formação Mark II, que permaneceu no lugar até Joe Lynn Turner substituir Gillan em 1989. Gillan voltou em 1992, e Blackmore saiu pela segunda e última vez no ano seguinte. Ele foi substituído temporariamente por Joe Satriani e depois permanentemente por Steve Morse. Em 2002, Lord se aposentou e foi substituído por Don Airey, que viu o DEEP PURPLE se estabelecer em sua formação mais longa, inalterada pelos próximos vinte anos, até que Morse anunciou sua saída da banda em 2022. Seu lugar foi ocupado por Simon McBride. Paice, Glover, Gillan, Airey e McBride compõem a formação atual.
O DEEP PURPLE foi classificado como número 22 no programa Greatest Artists of Hard Rock da VH1, e uma pesquisa na estação de rádio Planet Rock os classificou em 5º lugar entre as "bandas mais influentes de todos os tempos". A banda recebeu o prêmio Legend no World Music Awards de 2008 e foi introduzida no Hall da Fama do Rock and Roll em 2016.
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2025-02-28T09:28:59.984-08:00
ARABS IN ASPIC
ARABS IN ASPIC é uma banda de Rock Progressivo/Psicodélico pesado criada em Trondheim, Noruega, com suas raízes musicais firmemente plantadas na era de ouro do Rock. A ampla gama de influências da banda, que inclui Stoner Rock, Rock psicodélico dos anos 60 e pesos pesados dos anos 70, como BLACK SABBATH, DEEP PURPLE eKING CRIMSON da era John Wetton (daí o nome "Aspic"), torna sua audição muito gratificante, A sonoridade apresenta uma doce mistura de guitarras e baterias pesadas, baixo e percussão Funky, órgão hammond gritante, mellotron suave, e sintetizadores dos anos 70, cobertos com um balde de harmonias vocais.
A história do ARABS IN ASPIC começa em 1997 com o guitarrista e vocalista Jostein Smeby e o guitarrista base e tocador de Theremin, Tommy Ingebrigtsen. Desde que se conheceram por seu amor comum pelo Rock pesado dos anos 1970, especialmente BLACK SABBATH, Ingebrigtsen e Smeby tocaram juntos com diferentes músicos, cada um tocando diferentes tipos de música pesada até o surgimento do ARABS IN ASPIC.
Deixando de lado os covers de suas bandas preferidas, o ARABS IN ASPIC começava a surgir como uma banda propriamente dita, contando com o tocador de órgão Hammond Magnar Krutvik, o baterista Eskil Nyhus e seu irmão, o baixista Terje Nyhus. O quarteto foi mais tarde acompanhado por Stig Arve Jorgenson nos vocais de apoio e órgão Hammond, enquanto Magnar passou a tocar violão e sintetizador. Depois de alguns anos e dois lançamentos (o EP "Progeria" e o CD "Far Out in Aradabia"), a banda entrou em "hibernação" devido a vários motivos.
Em 2006, Jostein, Eskil e Stig se juntaram ao baixista Erik Paulsen e formaram o que era conhecido como ARABS IN ASPIC II. O novo espírito e musicalidade levaram a algumas composições sérias, e inúmeras demos foram gravadas durante os anos seguintes. Em 2009, a banda entrou no estúdio do lendário guitarrista da TNT, Ronni LeTekro, e gravou o premiado pela crítica "Strange Frame of Mind", masterizado por Tommy Hansen no Jailhouse Studios, Dinamarca. Antes do lançamento em vinil de "Strange Frame" em 2012, eles decidiram cortar o "II" no nome da banda e voltar a apenas ARABS IN ASPIC.
Em 1998 a DEMON'S EYE foi formada como uma banda tributo ao DEEP PURPLE. Em 2002 foi lançado o primeiro CD da banda, "Made on Stage", gravado ao vivo, contendo 9 músicas do DEEP PURPLE e uma primeira composição original, intitulada "Walking Through The Door". O baixista do DEEP PURPLE, Roger Glover, contribui para a arte da capa criando o logotipo da banda e o título do álbum. Em 2005 sai o segundo álbum "Alive", contendo exclusivamente músicas do DEEP PURPLE. Em 2007 O baterista do DEEP PURPLE, Ian Paice, se junta ao DEMON'S EYE para 4 shows na Holanda, Alemanha e Áustria. Ian Paice declara em fevereiro de 2007: “Quando tenho a chance de tocar com outros músicos e não os conheço, eu arrisco. Se eles são bons, isso torna meu trabalho muito fácil. Se eles não são tão bons, isso torna meu trabalho muito difícil. Com DEMON'S EYE, é incrivelmente fácil. Esses caras são realmente fantásticos! Eles sabem exatamente o que fazem!" Em 18 de julho de 2008, o DEMON'S EYE tocou no Festival Burg Herzberg na Alemanha e pela primeira vez na história da banda eles tocaram não apenas músicas do DEEP PURPLE, mas também material original. Em 2009, a banda se apresentou em conjunto com o FOREIGNER e SAGA. Em 2009 e 2010, o falecido Jon Lord, organista do DEEP PURPLE, tocou seu "Concerto para Grupo e Orquestra", bem como algumas peças solo e músicas do DEEP PURPLE com o DEMON'S EYE e orquestra em Siegen, Potsdam e Munique. Jon Lord declara em janeiro de 2010: "Com o DEMON'S EYE, sinto que estou tocando em uma banda de verdade." Em agosto de 2010, ocorrem as gravações do primeiro álbum apenas com músicas originais. Contando com os vocais do ex-RAINBOW, Doogie White, "The Stranger Within" foi lançado em 18 de março de 2011 e inclui 12 músicas.
O álbum foi muito bem avaliado pela imprensa musical, e um ponto de vista estilístico, lembra DEEP PURPLE e RAINBOW, mas contém novas composições individuais e é convincente por causa de sua individualidade.
Desde setembro de 2012, a banda trabalha com outro vocalista de renome internacional do Reino Unido: David Readman (PINK CREAM 69 e VOODOO CIRCLE). Em 2013 O DEMON'S EYE se apresenta como banda de apoio para URIAH HEEP. Em 18 de setembro de 2015, lançam seu segundo álbum de estúdio "Under the Neon" com apenas músicas originais, mais uma vez com Doogie White nos vocais. E esse é seu mais recente lançamento até o momento.
Discografia:
2005 • Alive
2011 • The Stranger Within
2015 • Under the Neon
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2025-02-28T06:22:53.017-08:00
LETRA D
BLIND GOLEM é uma italiana de Hard Rock/Heavy Prog Clássico que tem sua origem na banda tributo FOREVER HEEP, dedicada ao repertório clássico do URIAH HEEP, e que tocou diversas vezes como banda de apoio do próprio Ken Hensley, membro fundador do HEEP. Após a realização vários shows-tributo, surgiu a idéia de produzir um álbum com material original na mesma linha das grandes bandas clássicas do Hard Rock dos anos 70, paixão comum entre os músicos do FOREVER HEEP.
Com larga utilização do órgão Hammond, guitarras gritantes wah-wah, e refrões massivos, o BLIND GOLEM, estréia em 2021, com "A Dream of Fantasy" e uma viagem emocionante naquele mundo mágico das maravilhas criado pela primeira vez nos anos setenta por bandas como MAGNUM, RAINBOW, LUCIFER'S FRIEND e, claro, URIAH HEEP. Para adicionar profundidade à ocasião, o próprio falecido grande Ken Hensley é o convidado do álbum, tocando órgão Hammond e slide guitars, naquela que é uma de suas últimas sessões gravadas, antes de seu falecimento prematuro em novembro de 2021.
A arte da capa foi feita por ninguém menos que o lendário Rodney Matthews, responsável por inúmeras capas clássicas de bandas como THIN LIZZY, NAZARETH, MAGNUM, DIAMOND HEAD, etc. Os membros do BLIND GOLEM vêm todos de bandas experientes, tendo lançado vários álbuns com BULLFROG, ROCKEN FACTORY e FOREVER DEEP.
Formação:
Andrea Vilardo, vocal principal
Simone Bistaffa, órgão Hammond, piano, teclados
Silvano Zago, guitarras
Francesco Dalla Riva, baixo, vocal principal e backing vocals Walter Mantovanelli, bateria.
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2025-02-25T12:03:01.176-08:00
Ken Hensley
Ken Hensley (24 de agosto de 1945 – 4 de novembro de 2020) foi um tecladista, guitarrista e cantor britânico, tendo liderado a banda URIAH HEEP durante seus anos de ouro, sendo também seu principal compositor nos anos 70. Seu estilo de tocar o órgão Hammond foi um dos mais influentes na história do Rock, juntamente a outros ícones como Jon Lord e Keith Emerson.
Sem dúvida um dos músicos mais talentosos do mundo do Rock, Ken Hensley tinha a habilidade de tocar teclado (especialmente Hammond B3 um modelo caro por sinal), violão, cantar com um tom excelente e além disso era um excelente compositor, que influenciou gerações de músicos e fãs do Rock Progressivo. Nasceu em 24 de agosto de 1945 em Hertforshire, Inglaterra, mostrando desde sua infância um talento extraordinário para música. Em meados dos anos 60 ele formaria um grupo chamado THE GODS, que também incluía estrelas do calibre de Mick Taylor e Greg Lake, gravando dois álbuns, muito procurados pelos colecionadores. Das cinzas deste grupo se funde outro com o nome de TOE FAT, que em seu primeiro álbum participa Hensley ao lado de um jovem Lee Kerslake e Cliff Bennett, uma vez fora do grupo foi convidado por Paul Newton para ser membro de outro grupo chamado: "Spice" no qual também estão Mick Box e David Byron, isto em 1969; mudando o nome em 1970 para URIAH HEEP. No URIAH HEEP, Hensley passou dez anos tocando teclado e guitarra, além de fornecer mais de 70% do material composicional que tornaria famosa a esta banda, as letras muito evocativas, nostálgicas e sentimentais eram facilmente identificáveis pela escuta astuta, que sem dúvida são canções que suportaram bem a prova do tempo.
Em 1973 gravou seu primeiro álbum como solista, "Proud Words are to Dusty Shelf", em que foi acompanhado pela base rítmica do URIAH HEEP, Gary Thain e Lee Kerslake, apresentando temas de grande qualidade musical, como a ótimo "Fortune" que é um mini épico de e evocativas capas sonoras musicais, assim como "When the Evening Comes", que tem um excelente lick de guitarra, assim como uma letra evocativa de momentos passados e futuros, amor e tristeza, "King Without to Throne" com baixo característico e potente a cargo de Thain e uma melodia pegajosa requintada que Hensley nos delicia, entre outras canções de grande fatura musical. Em 1975 "Eager to Please" foi seu segundo álbum, mais "Rocker" que o primeiro, mas se afastando do som que ele usou em seu primeiro esforço, sendo "Eager to Please" e "Stargazer" canções estas, com uma riqueza melódica difícil de encontrar em outros artistas ou grupos; além de conter a excelente balada "Through The Eyes of a Child", uma das melhores composições de Hensley que é feita acompanhada de cordas e que canta de maneira muito emocional.
Em 1980, após uma turnê pelo Barcelona, Ken Hensley renuncia ao URIAH HEEP e decide formar um grupo de curta duração: SHOTGUN, além do anterior, grava um terceiro álbum intitulado: "Free Spirit", um disco forte, com um som melódico e também no estilo daqueles anos, canções como "The System", "New York" que destacam por sua potência e comédia musical lírica se misturam com outras como "Inside The Mystery", "When" que mostra um Hensley dividido entre usar o toque característico que a notoriedade com URIAH HEEP lhe deu e explorar novas sonoridades. Depois de formar o malfadado Ken Hensley Group, Hensley foi colaborar com BLACKFOOT em 1982, um grupo de Hard Rock da Flórida, com quem gravou dois álbuns e depois de saber da morte de David Byron (ex-vocalista e membro fundador do URIAH HEEP), decide não continuar colaborando com BLACKFOOT e entra em uma fase de semi aposentadoria, colaborando com músicos como Blackie Lawless do WASP e com outros grupos.
Em meados dos anos 90 começa a ver ressurgimento em sua carreira musical, em 1994 mostra ao público o álbum "From Time to Time" no que contém interessantes sessões de 1970 até a data do disco, a canção "From Time to Time" do primeiro álbum, curiosidade não está incluída nesta compilação.
Em 1999 Ken decide formar um grupo chamado VISIBLE FAITH, com o qual grava um excelente álbum, "Glimpse of Glory" e que supõe seu retorno ao público à atividade musical, e à sua renovada fé religiosa, que fica clara em todo o álbum. Seus fãs ficarão agradecidos pelo retorno a Hensley para gravar mais "New Songs".
Além do anterior, começaram a se espalhar rumores sobre um possível encontro com John Lawton (segundo vocalista do URIAH HEEP), que finalmente se cristalizaria no ano 2000 com um concerto gravado e uma turnê, que se destacou tanto com o repertório de canções do URIAH HEEP, como de algumas canções dos discos solistas do Hensley e uma atualização da grande canção: "Salisbury".
Também um show único com URIAH HEEP em 2001, tocando com os antigos membros Mick Box e Lee Kerslake e também com os "novos membros" Phil Lanzon e Bernie Shaw, assim como com John Lawton, que também foi um convidado especial, e tocando várias canções de URIAH HEEP com grande paixão e prazer.
Mais tarde gravou em 2002 seu quarto disco denominado solista "Running Blind", que se destaca por seu frescor e melodias precisas, já que são caracterizadas pela riqueza das letras de Hensley que definitivamente alcançam um zênite raramente alcançado sobre um músico deste calibre.
Em 2004 um disco muito bom, álbum muito nostálgico e melancólico "The Last Dance", que prepararia o terreno para o próximo, "Blood on the Highway", no qual Hensley narra a vida de um músico de Rock desde os começos e que passa pela fama e fortuna assim como pela decadência, cercado de excelentes músicos e que demonstram que Hensley ainda tem muito a dizer.
Em setembro de 2008, Hensley subiu ao palco mais uma vez com os ex-companheiros do HEEP, Lawton, Kerslake e Newton, junto com o ex- guitarrista do FOCUS, Jan Dumée, para o encontro de fãs "Heepvention 2008".
Hensley continuou a escrever e gravar uma série de novos álbuns, começando com uma coleção de músicas sob o título de "Love & Other Mysteries , gravado perto de sua casa na Espanha e seguido em 2011 por Faster , sua primeira gravação de estúdio de novas músicas com sua banda ao vivo, LIVE FIRE. Um CD de um de seus shows solo foi lançado pela Cherry Red Records em 2013, logo seguido por um CD ao vivo gravado com LIVE FIRE durante uma turnê de setembro/outubro. "Trouble", um álbum de 10 novas músicas gravadas com uma formação revisada do LIVE FIRE, foi lançado, novamente pela Cherry Red, em setembro do mesmo ano.
Hensley morreu em 4 de novembro de 2020, aos 75 anos, após uma curta doença. Ele havia terminado um álbum intitulado "My Book of Answers" antes de sua morte, que foi lançado em 5 de março de 2021.
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2025-02-25T10:49:41.354-08:00
THE GODS
Fundado em Hatfield, Reino Unido em 1965 e dissolvido em 1969, a banda THE GODS é mais famosa por apresentar ao mundo Ken Hensley , o multitalentoso compositor principal do período mais famoso do URIAH HEEP e uma excelente carreira solo por direito próprio, mas também abrigando Greg Lake e Mick Taylor em suas fileiras em algum momento de sua história relativamente curta. No entanto, eles foram indiscutivelmente, ao lado do trabalho mais antigo do DEEP PURPLE, o mais próximo que o Reino Unido chegou do VANILLA FUDGE.
De fato, o FUDGE influenciou muito o GODS, mas este último escreveu mais material original do que o primeiro, a maior parte dele vindo da caneta do já formidável Hensley, mas também do guitarrista Joe Konas.
O primeiro lançamento do GODS foi um single para a Polydor, com a formação que permaneceria constante depois disso - Ken Hensley nos teclados e vocais, Lee Kerslake (que mais tarde se juntou ao URIAH HEEP) na bateria e vocais, Joe Konas na guitarra e vocais e John Glascock (que mais tarde se juntou ao JETHRO TULL) no baixo e vocais. No entanto, isso causou pouco impacto. No entanto, eles ganharam impacto suficiente para serem contratados pela Columbia, para quem o GODS fez dois álbuns - "Genesis" em 1968 e "To Samuel A Son" em 1970. Ambos foram assuntos inovadores, com musicalidade soberba, com trabalho pesado de guitarra, órgão crocante e uso inicial do mellotron em primeiro plano, além de harmonias bombásticas e uma sensibilidade pop na mistura. No entanto, ambos os álbuns causaram quase nenhum impacto. O mais perto que chegaram do sucesso foi ironicamente uma versão cover de uma música menor dos BEATLES, "Hey Bulldog". No entanto, sem dúvida, seu melhor trabalho foi outro cover da pepita de West Side Story "Maria", que foi uma releitura elaborada, porém melódica, de um padrão com harmonias soberbas.
A banda estava mais ou menos toda presente em um álbum lançado sob o pseudônimo "Head Machine" que foi chamado, sutilmente, de "Orgasm", mas isso não vendeu nada novamente, e a identidade da banda foi mascarada sob vários pseudônimos em qualquer caso.
Os GODS então se dissolveram, enquanto Hensley, Kerslake e Glascock se "mudaram" para o grupo de Heavy Rock TOE FAT liderado pelo expoente do soul dos anos 60 Cliff Bennett, mas Hensley logo mudou para coisas maiores e melhores em um dos grupos de Prog/Heavy Rock mais amados do mundo, URIAH HEEP, que finalmente lhe permitiu total liberdade para mostrar seus talentos. Kerslake se juntou a ele alguns anos depois, e Glascock foi integrar o grupo CARMEN e depois o JETHRO TULL, antes de morrer tristemente em 1979. Ken Hensley deixou o HEEP em 1980 e trabalhou em álbuns em uma base de sessão ao lado de sua formidável carreira solo.
THE GODS foi um ambiente propício para a criação de alguns artistas de Prog muito amados, e eles eram a versão britânica mais próxima do VANILLA FUDGE, com harmonias bombásticas, guitarras pesadas e teclados potentes, criando álbuns com um toque conceitual.
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2024-07-09T11:43:54.069-07:00
DIO
UNDER COSNTRUCTION
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LETRA J
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LETRA U
U2
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U2
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LETRA L
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2066 AND THEN
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Lloyd Cole
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SIOUXSIE AND THE BANSHEES
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THE CURE
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2024-07-02T10:49:15.222-07:00
ECHO & THE BUNNYMEN
RUSH foi uma banda de Hard Rock/Rock Progressivo canadense formada em agosto de 1968 na cidade de Toronto, Ontário. A banda era composta pelo baixista, tecladista e vocalista Geddy Lee, pelo guitarrista Alex Lifeson e pelo baterista John Rutsey. Essa formação durou até julho de 1974, duas semanas antes da primeira turnê nos Estados Unidos, com a saída de Rutsey (devido à problemas de saúde), e a entrada de Neil Peart.
Desde o lançamento do álbum de estréia em março de 1974, o RUSH tornou-se conhecido pelas habilidades instrumentais de seus membros, as composições extremamente complexas e as letras ecléticas escritas por Neil Peart, abordando pesadamente a ficção científica, a fantasia e a filosofia, dirigindo-se a assuntos humanitários, sociais, emocionais e ambientais. Musicalmente, o estilo da banda evoluiu ao longo dos anos, iniciando-se no Hard Rock em seus primeiros álbuns e, em seguida passando por fases em que predominaram as influências do Rock Progressivo e sintetizadores. O RUSH e sua musicalidade têm sido citados como influência por vários artistas, incluindo METALLICA, THE SMASHING PUMPKINS e PRIMUS, bem como bandas de Metal Progressivo como DREAM THEATHER e SYMPHONY X.
O RUSH ganhou um número considerável de Juno Awards, e foi adicionada ao Canadian Music Hall of Fame em 1994. Ao longo de sua carreira, os membros foram reconhecidos como sendo alguns dos melhores em seus respectivos instrumentos, com cada membro ganhando vários prêmios em diversas publicações especializadas. Como um grupo, RUSH possui vinte e quatro certificações de ouro e quatorze de platina (três multi-platina) registrados. Segundo a RIAA, o RUSH é o terceiro colocado nas estatísticas de vendas de álbuns consecutivos de ouro ou platina por uma banda de Rock, atrás apenas dos BEATLES e dos ROLLING SOTNES. O grupo também se classifica na 78ª posição de números de vendas de CDs nos Estados Unidos, com mais de 25 milhões de unidades. Embora o número total de vendas não são calculadas por uma única entidade, a partir de 2004 várias fontes da indústria mundial estimaram as vendas em mais de 40 milhões de unidades. Em dezembro de 2012 foi anunciado que a banda seria induzida ao Rock and Roll Hall of Fame.
Em janeiro de 2018 o guitarrista Alex Lifeson confirmou que não havia mais planos para gravação de novas músicas ou sair em turnês e que portanto a banda havia encerrado suas atividades. Problemas pessoais e de saúde de Neil Peart (um câncer em evolução, desconhecido pelo público até a sua morte) também contribuíram de forma decisiva para o fim da banda. Para Lifeson e Lee, não faria sentido continuar sem Peart.
Em 10 de janeiro de 2020, a inevitável e indesejável notícia, a família de Peart confirmou para a Rolling Stone sua morte, que ocorreu três dias antes (7 de janeiro) por um câncer no cérebro. Os perfis oficiais do RUSH e de Geddy Lee nas redes sociais divulgaram uma nota lamentando a morte do baterista. "É com o coração partido e com a mais profunda tristeza que devemos compartilhar as terríveis notícias de que, na terça-feira, nosso amigo, irmão de alma e companheiro de banda de mais de 45 anos, Neil, perdeu sua incrivelmente corajosa batalha de três anos e meio com câncer no cérebro (Glioblastoma). Pedimos que amigos, fãs e mídia respeitem compreensivelmente a necessidade de privacidade e paz da família neste momento extremamente doloroso e difícil. Aqueles que desejam expressar suas condolências podem escolher um grupo de pesquisa ou caridade de sua escolha e fazer uma doação em nome de Neil Peart. Descanse em paz irmão. Neil Peart 12 de setembro de 1952 - 7 de janeiro de 2020" diz a nota emitida no dia 10 de Janeiro. Com a morte de Neil Peart a banda oficialmente chegou ao fim, descartando qualquer hipótese de uma futura reunião.
Discografia básica:
1974 • Rush 1975 • Fly by Night 1975 • Caress of Steel 1976 • 2112
1976 • All the World's a Stage
1977 • A Farewell to Kings
1978 • Hemispheres
1980 • Permanent Waves
1981 • Moving Pictures
1981 • Exit... Stage Left...
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2024-06-26T17:46:06.701-07:00
JUDAS PRIEST
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2024-05-15T15:55:15.415-07:00
R
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2024-05-15T15:52:02.906-07:00
ROXY MUSIC
ROXY MUSIC foi uma banda de Rock britânica formada em 1970 pelo vocalista e compositor principal Bryan Ferry e pelo baixista Graham Simpson. Na época da gravação do primeiro álbum autointitulado em 1972, o RM contava além de Ferry e Simpson com o saxofonista e oboísta Andy Mackay, o guitarrista Phil Manzanera, o baterista Paul Thompson e Brian Eno nos teclados e sintetizadores. Outros membros ao longo dos anos incluíram o tecladista e violinista Eddie Jobson e o baixista John Gustafson.
A banda se desfez em 1976, sendo reformada em 1978 e se separando em definitivo 1983, após a tour do aclamado álbum "Avalon", lançado em 1982. Em 2001, Ferry, Mackay, Manzanera e Thompson se reuniram para uma turnê e têm feito turnês juntos de forma intermitente desde então, mais recentemente em 2022 para comemorar o 50º aniversário de seu primeiro álbum. Ferry também frequentemente recrutou membros da banda como músicos de apoio durante sua carreira solo.
O ROXY MUSIC se tornou uma banda de sucesso na Europa e na Austrália durante a década de 1970, e isto se deve a boa recepção, principalmente de seu primeiro álbum em 1972. A banda foi pioneira em agregar elementos musicalmente mais sofisticados ao Glam Rock, ao mesmo tempo em que influenciou significativamente o início da música Punk inglesa, e forneceu um modelo para muitas bandas de New Wave. O ROXY também transmitiu sua marca distinta de sofisticação visual e musical com foco em modas glamorosas. O último álbum de estúdio, "Avalon" (1982), foi certificado Platina nos Estados Unidos, onde a banda passou seus primeiros dez anos como uma banda cult de sucesso moderado.
Fora da banda, Ferry e Eno tiveram carreiras solo influentes, com Eno também se tornando um dos mais importantes produtores musicais britânicos do final do século XX. Em 2019, o ROXY MUSIC foi incluído no Rock and Roll Hall of Fame.
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2024-05-04T12:11:05.693-07:00
BLUE CHEER
BLUE CHEER foi uma banda de Rock americana que inicialmente se apresentou e gravou no final dos anos 1960 e início dos anos 1970 e esteve esporadicamente ativa até 2009. Baseado em São Francisco, o BLUE CHEER trilhava um estilo Blues-Rock psicodélico e Acid Rock, e também é creditado a banda o rótulo de pioneiros do Heavy Metal, devido a seu cover de "Summertime Blues" às vezes citado como o primeiro do gênero. Eles também foram considerados influentes no desenvolvimento de gêneros díspares como Punk Rock, Stoner Rock, Doom Metal, e Grunge.
A história da banda começa em 1966 por Dickie Peterson, que já havia estado com a banda OXFORD CIRCLE, de Davis, junto com os futuros membros do BLUE CHEER, Paul Whaley e Gary Lee Yoder. A equipe original era o vocalista/baixista Peterson, o guitarrista Leigh Stephens e Eric Albronda como baterista. Albronda foi mais tarde substituído por Whaley, a quem se juntou o irmão de Peterson, Jerre (guitarra), Vale Hamanaka (teclados) e Jere Whiting (vocal, gaita). Albronda continuou sua associação com o BLUE CHEER como membro da gestão, além de ser produtor ou coprodutor de cinco álbuns.
A banda era gerenciada por Allen "Gut" Terk, um ex-membro dos Hells Angels. No início, foi decidido que a escalação deveria ser reduzida. Foi dito que o BLUE CHEER decidiu adotar uma configuração de power trio depois de ver Jimi Hendrix se apresentar no Monterey Pop Festival. Hamanaka e Whiting foram convidados a sair. Jerre Peterson não queria permanecer no grupo sem eles, então saiu também, deixando Peterson, Stephens e Whaley como um trio. O primeiro sucesso veio através de uma versão cover de "Summertime Blues" de Eddie Cochran, de seu álbum de estreia "Vincebus Eruptum" (1968). O single alcançou a 14ª posição na parada Billboard Hot 100, seu único sucesso, e o álbum alcançou a 11ª posição na parada Billboard 200. No Canadá, a música alcançou a posição número 3 na parada da RPM Magazine. O single "Summertime Blues" foi acompanhado pela canção original de Dickie Peterson, "Out Of Focus". Peterson também contribuiu para o álbum com "Doctor Please" e "Second Time Around", de oito minutos, que apresenta o solo de bateria frenético de Paul Whaley. Preenchendo o disco, a banda lançou covers de Blues "Rock Me Baby" (de B.B. King) e "Parchman Farm" (Mose Allison, mas renomeado como "Parchment Farm").
TASTE FOI uma banda irlandesa de Blues-Rock formada em 1966 em Cork, pelo guitarrista Rory Gallagher.
Originalmente a banda usava o nome de THE TASTE e era composta por Rory Gallagher, vocalista e guitarrista, Eric Kitteringham como baixista, e Norman Damery como baterista. Em seus primeiros anos, a banda excursionou por Hamburgo e pela Irlanda antes de se apresentar regularmente no Maritime Hotel, um clube de R&B em Belfast, Irlanda do Norte.
Em 1968, começaram a se apresentar no Reino Unido, onde a formação original separou-se. A nova formação contava com Richard McCracken como baixista e John Wilson como baterista. O "novo" TASTE mudou-se permanentemente para Londres, onde assinaram com a gravadora Polydor. A banda fez turnê nos Estados Unidos e no Canadá, com o BLIND FAITH de Eric Clapton. Em abril de 1969, lançaram o primeiro de seus dois álbuns de estúdio, "Taste", seguido de "On the Boards", no início de 1970, esse último mostrando a influência do Jazz na banda, com Gallagher tocando saxofone em várias músicas. Em novembro daquele ano, juntamente com o YES, abriram os shows de despedida doCREAM.
Em 1970, participaram do Festival da Ilha de Wight, ao lado de Jimi Hendrix e THE WHO. Mais tarde, no mesmo ano, a banda excursionou pela Europa, mas foi dispensada por Gallagher, que decidiu seguir carreira solo, realizando seu último show na véspera do Ano Novo, em Belfast. Wilson e McCracken imediatamente formaram a bandaSTUD, no início de 1971, com Jim Cregan e John Weider.
Discografia:
1969 • Taste
1970 • On the Boars
1971 • Live Taste
1971 • Live at the Isle of Wight
1972 • Taste First (Gravado em 1972 - relançado como "In the Beginning" em 1974) e "Take It Easy Baby" em 1976)
1976 • In Concert (gravado no Marquee Club com a formação clássica de 1968 do TASTE)
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2024-03-15T19:35:14.082-07:00
MANFRED MANN'S EARTH BAND
MANFRED MANN'S EARTH BAND foi uma banda de Rock britânica formada pelo músico sul-africano Manfred Mann, que já havia começado sua carreira na década de 1960 com uma banda autointitulada que obteve alguns sucessos como "Do Wah Diddy Diddy" e "The Mighty Quinn" (cover de Bob Dylan) e depois alterou o nome para MANFRED MANN CHAPTER THREE, com inspirações no Jazz Fusion. Antes da criação da EARTH BAND, em 1971, o CHAPTER THREE "sofreu" com muitas regras auto impostas, por tocar apenas as composições de Mike Hugg e não ser um empreendimento economicamente viável (devido ao número de músicos envolvidos), o que veio a ocasionar a formação de um novo grupo, que era aberto a músicas de fora da banda (como os grupos anteriores de Mann) e se desenvolveu devido às diferentes formações musicais de seus membros, em vez de aderir a um conceito musical estrito.
A formação original consistia em Mick Rogers (guitarra e voz), Manfred Mann (teclados, sintetizador Minimoog e voz), Colin Pattenden (baixo) e Chris Slade (bateria e voz). Em seus estágios iniciais, a banda às vezes era chamada simplesmente de "Manfred Mann" e, portanto, uma continuação do grupo dos anos 1960, e às vezes ainda como "MANFRED MANN CHAPTER THREE" por ser a encarnação mais recente da carreira de Mann. A EARTH BAND lançou seu primeiro single, "Please, Mrs. Henry" de Bob Dylan, em 1971, simplesmente creditado a Manfred Mann. Um álbum de estreia "Stepping Sideways" foi gravado, mas não lançado porque o estilo da banda estava amadurecendo rapidamente, e o grupo sentiu que não era mais representativo de sua apresentação ao vivo. Em setembro de 1971, foi escolhido o novo definitivo, MANFRED MANN'S EARTH BAND.
O segundo single, "Living Without You" de Randy Newman, ainda foi creditado a Manfred Mann na Europa, mas por MANFRED MANN'S EARTH BAND nos EUA, onde a faixa se tornou um hit menor nas paradas. Em dois lançamentos de single fora das paradas no Reino Unido em 1972/73, o grupo foi anunciado simplesmente como EARTH BAND, mas por outro lado, de 1972 em diante, MANFRED MANN'S EARTH BAND foi o nome da banda usado em todos os lançamentos. O número de membros da manteve-se estável entre 1971 e 1976, período durante o qual lançaram seus primeiros seis álbuns. O logotipo icônico, que apareceu nas capas dos álbuns mais futuros da banda, estreou no segundo LP lançado, "Glorified Magnified".
A EARTH BAND combinava a abordagem estilística do Rock Progressivo com o sintetizador Moog influenciado pelo Jazz de Mann e um ouvido apurado para a melodia. Além de produzir seu próprio material, desde o início a música da banda e suas apresentações ao vivo também contam com covers de músicas de outros artistas Pop/Rock modernos, notadamente Bob Dylan e Bruce Springsteen, em seu estilo de Rock Progressivo.
O interesse de Mann pela Música Clássica inglesa do século 20 o levou a adaptar Planets Suite de Gustav Holst e transformar uma versão do movimento "Júpiter" em um sucesso do Reino Unido intitulado "Joybringer" (talvez surpreendentemente excluído do álbum "Solar Fire" de 1973). Outras adaptações para música clássica incluem "Questions" do álbum de 1976 "The Roaring Silence" (que é baseado no tema principal de Improviso em Sol bemol maior de Franz Schubert), "Earth, the Circle, Pt. 1" de "Solar Fire" (que usa o melodia de "Jimbo's Lullaby" de Claude Debussy) e "Starbird" também de "The Roaring Silence" de 1976 (baseado no balé "The Firebird" de Igor Stravinski).
A música-título de "Messin'" de 1973 (escrita por Mike Hugg e originalmente gravada pelo CHAPTER TREE em seu terceiro álbum inédito), bem como a maior parte do álbum de 1974 "The Good Earth", abordou preocupações ecológicas, um tema recorrente na música de Mann posteriormente, com "The Good Earth" dando de presente um pedaço de terreno no País de Gales a cada álbum vendido.
Como outras bandas de Rock Progressivo, a banda também lançou álbuns conceituais sobre temas espaciais e de ficção científica (particularmente o álbum "Solar Fire" de 1973 e os singles "Launching Place" de 1974 "The Good Earth" e "Starbird" de 1976 "The Roaring Silence") e imagens religiosas ou bíblicas ("Prayer" no álbum de estreia da banda, "Buddah" em "Messin'", "Father of Day, Father of Night" de Dylan e "In the Beginning, Darkness" em "Solar Fire", "The Road to Babylon " e "This Side of Paradise" em "The Roaring Silence" e "Resurrection" em "Angel Station" de 1979).
A crítica social também foi abordada, ("Black and Blue" em "Messin'" tratou particularmente da escravidão e "Chicago Institute" em "Watch" com instituições mentais e ciência como meio de controle social); uma tendência que cresceu ao longo da década de 1980, com canções como "Lies (Through the 1980s)"" on technology progress vs. social setbacks em Chance (1980), e com" o crescente envolvimento de Mann com o movimento anti-apartheid que foi apresentado no álbum de 1982, Somewhere" na África. A intenção de Mann de reconhecer os grupos étnicos oprimidos também influenciou o álbum "Plains Music" de 1992, que apresentava música tradicional nativa americana.
1986 • Manfred Mann's Earth Band With Chris Thompson
1987 • Masque: Songs and Planets
1996 • Soft Vengeance
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2024-03-13T17:04:06.680-07:00
COLOSSEUM
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2024-03-13T14:15:16.527-07:00
IT'S A BEAUTIFUL DAY
IT'S A BEAUTIFUL DAY foi uma banda norte-americana formada em San Francisco, Califórnia, em 1967, pela vocalista Pattie Santos junto com o violinista David LaFlamme e sua esposa, Linda LaFlamme, nos teclados.
David, que quando jovem já havia se apresentado como solista da Orquestra Sinfônica de Utah, já havia participado do grupo ORKUSTRA tocando violino de cinco cordas. Os outros membros da banda em seus primeiros anos foram Val Fuentes (bateria), Mitchell Holman (baixo) e Hal Wagenet (guitarra). Embora o IT'S A BEAUTIFUL DAY tenha sido uma das bandas notáveis de São Francisco a surgir do "Summer of Love" de 1967, a banda nunca alcançou o sucesso de contemporâneos como GRATEFUL DEAD, JEFFERSON AIRPLANE e SANTANA, com quem tinham conexões. A sonoridade era muito singular, pois a banda criou uma mistura única de estilos, que combinava Rock, Jazz, Folk, Música clássica e regional.
Após o lançamento do álbum ao vivo, "It's a Beautiful Day at Carnegie Hall", em 1972. Tom Fowler deixou a banda, citando exaustão. Com diferenças surgindo sobre a direção e gestão da banda entre os membros, David LaFlamme renunciou no final de 1972. "It's A Beautiful Day...Today" foi gravado e lançado no ano seguinte, e a banda excursionou até o verão de 1973, quando se separou. O baixista e vocalista substituto James "Bud" Cockrell ajudaria a formar PABLO CRUISE logo depois, e o violinista Gregory Bloch se juntou ao grupo italiano de Rock Progressivo PREMIATA FORNERIA MARCONI e mais tarde ao SATURDAY NIGHT LIVE BAND.
No final dos anos 60, o milionário holandês Stanley “Sam” August Miesegaes, que conhecia o músico Richard Davies (na época na banda THE JOINT), propôs financiar-lhe uma nova banda. Sam considerava Richard, promissor, então o incentivou a fazer outro grupo. Um classificados na revista Melody Maker atraiu Charles Roger Pomfret Hodgson, (baixista e vocalista), Richard Palmer, (guitarrista e vocalista), e Keith Baker, percussionista, que junto à Richard formam a banda DADDY, que para evitar confusões com a banda DADDY LONG-LEGS alterou o nome para SUPERTRAMP. Richard Palmer-Jamese Robert Millar foram contratados mas participaram só do primeiro álbum homônimo. Hodgson, passou a dividir as composições e a liderança. Apesar de virem de passados radicalmente diferente, Davies e Hodgson se complementam bem e começam a compor melodias, deixando o trabalho de escrever as letras para Richard Palmer, o que não foi muito de seu gosto. O álbum de estréia foi muito bem recebido pela crítica, mas foi um fracasso de vendas.
Embora o estilo da banda tenha sido inicialmente classificado como Rock Progressivo, o SUPERTRAMP trilhou uma combinação de Rock tradicional, Pop e Art-Rock em sua música, a partir do segundo álbum "Indelibly Stamped (1971), em diante. Os fundadores Roger Hodgson e Rick Davies escreveram e cantaram separadamente as próprias composições. Hodgson compôs e cantou a maioria dos sucessos, tais como "Give a Little Bit" (a qual alcançou a posição nº.15 na tabela do Billboard Pop Singles e o nº. 29 na tabela dos singles do Reino Unido), "The Logical Song", "Take the Long Way Home", "Dreamer", "Breakfast in America", e "It’s Rainning Again"; Davies compôs "Bloody Well Right", "Goodbye Stranger", "From Now On", "Crime of the Century," e "Rudy". Após a saída de Roger Hodson em 1982, o SUPERTRAMP teve algum sucesso, tendo batido o recorde de audiência em shows no Brasil em 1988, com mais de 100.000 pessoas.
Discografia:
1970 • Supertramp
1971 • Indembly Stamped
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2024-03-12T13:29:55.005-07:00
JETHRO TULL
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2024-03-03T16:02:02.370-08:00
TRAFFIC
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2024-03-02T12:13:52.649-08:00
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2024-03-02T12:11:42.995-08:00
ELF
Ronald James Padavona (10 de julho de 1942 - 16 de maio de 2010), mais conhecido como Ronnie James Dio, foi um vocalista e compositor americano de Rock e Heavy Metal. Sua carreira musical começou em 1957, quando vários músicos de Cortland, Nova York, formaram a banda THE VEGAS KINGS. A formação da banda contava com Padavona no baixo, junto com o vocalista Billy DeWolfe, o guitarrista Nick Pantas, o baterista Tom Rogers e o saxofonista Jack Musci.
No final de 1967, Ronnie Dio fazia parte do Ronnie Dio and the Prophets que logo depois se transformou em uma nova banda chamada THE ELETRIC ELVES e adicionaram um tecladista. Após a recuperação de um acidente de carro mortal em fevereiro de 1968 (que matou o guitarrista Nick Pantas e colocou Dio e outros membros da banda no hospital por um breve período), o grupo encurtou seu nome para THE ELVES e usou esse nome até meados de 1972, quando foi lançado o primeiro álbum da banda, já sob o nome de ELF.
Com o ELF, Dio deu seus primeiros passos em direção ao Hard Rock. Ainda assim, com o piano honky tonk de Mickey Lee Soule dominando muitas de suas canções, o álbum autointitulado de "Elf" pela Epic Records (produzido pelo baixista do DEEP PURPLE, Roger Glover) dificilmente se qualifica como um disco genuíno de Hard Rock/Blues.
Nos anos seguintes, o grupo se tornou uma banda regular de abertura do DEEP PURPLE, e gravou três álbuns até que o envolvimento dos membros na gravação do primeiro álbum do RAINBOW no início de 1975 resultou na dissolução do ELF.
Os vocais de Dio chamaram a atenção do guitarrista do DEEP PURPLE, Ritchie Blackmore, que estava planejando deixar a banda na época, já que não aprovava a nova direção de seus companheiros de banda. Blackmore convidou Ronnie junto com Gary Driscoll para gravar duas músicas em Tampa, Flórida, em 12 de dezembro de 1974. Satisfeito com os resultados, Blackmore decidiu recrutar mais músicos do ELF e formar sua própria banda, conhecida principalmente como RITCHIE BLACMORE'S RAINBOW.
WISHBONE ASH é uma banda de Rock britânica que alcançou sucesso no início e meados da década de 1970. São conhecidos por seu uso extensivo de guitarras gêmeas harmônicas, que vinham atraindo bandas de Blues elétrico desde que Jeff Beck e Jimmy Page tocaram juntos no YARDBIRDS em 1966. Suas contribuições ajudaram Andy Powell e Ted Turner a serem eleitos "Dois dos dez guitarristas mais importantes da história do Rock" (revista Traffic 1989). Melody Maker (1972) descreveu Powell e Turner como "o time de duas guitarras mais interessante desde os dias em que Beck e Page agraciaram os YARDBIRDS". Várias bandas notáveis citaram WISHBONE ASH como influência, incluindo EAGLES, JUDAS PRIEST, IRON MAIDEN, VAN HALEN, LYNYRD SKYNYRD, THIN LIZZY, METALLICA, DREAM THEATHER, entre outras.
O WISHBONE ASH foi formado em Torquay, Devon, em 1969, a partir das cinzas do trio THE EMPTY VESSELS (originalmente conhecido como THE TORINOES, mais tarde sendo brevemente renomeado como Tanglewood em 1969), que foi formado pelo membro fundador e força criativa de WISHBONE ASH, Martin Turner (vocalista principal e baixo) em 1963 e complementado por Steve Upton (bateria e percussão) em 1966. WISHBONE ASH foi formado quando Martin Turner e Steve Upton marcaram testes para um guitarrista e posteriormente acabaram com dois guitarristas porque não conseguiram decidir entre os dois. Como resultado, os guitarristas/vocalistas Andy Powell e Ted Turner completaram a formação original do WISHBONE ASH. Em 1974, Ted Turner deixou a banda e foi substituído por Laurie Wisefield. A banda continuou com forte sucesso comercial e de crítica até 1980. Seguiram-se formações com ex-baixistas de KING CRIMSON (John Wetton), URIAH HEEP (Trevor Bolder) e TRAPEZE (Mervyn Spence). Wisefield saiu em 1985. Em 1987, porém, a formação original se reuniu para vários álbuns.
FREE é uma banda de Rock britânica formada em 1968 por Paul Kossoff (guitarra), Paul Rodgers (vocais), Simon Kirke (bateria) e Andy Fraser (baixo). O som da banda tem raízes fincadas no mais puro Blues-Rock britânico típico do final da década de 1960. Apesar de dois bons discos de estréia, "Tons of Sobs" (1968) e "Free", foi apenas com o terceiro álbum, "Fire & Water" (1970), que conseguiram o sucesso, emplacando várias canções nas paradas britânicas.
Nessa mesma época, fizeram uma apresentação marcante no Festival da Ilha de Wight. A superexposição levou o grupo à dissolução em 1971. Após algumas tentativas de seguirem outros projetos, seus integrantes retornaram com a formação original e lançaram o álbum "Free at Last", para, logo em seguida, separarem-se definitivamente em 1973. Existem várias compilações com shows e músicas do FREE lançadas após sua dissolução.
Com o fim da banda o vocalista Paul Rodgers formou o BAD COMPANY, tendo uma carreira de muito sucesso. O venerado guitarrista Paul Kossoff morreu de um ataque cardíaco devido ao abuso de drogas, em 1976. Rodger eventualmente formaria outras bandas (THE FIRM e "THE LAW"), juntando-se em 2004 aos remanescentes do QUEEN.
Discografia:
1969 • Tons of Sobs 1969 • Free 1970 • Fire and Water 1971 • Free at Last 1972 •
CACTUS é uma banda americana de Hard Rock/Blues Rock formada no final de 1969 pelo baixista Tim Bogert, ex-integrante da VANILLA FUDGE, e pelo baterista Carmine Appice, depois que os planos de se juntar ao guitarrista Jeff Beck foram cancelados quando Beck sofreu um acidente automobilístico e ficou fora da cena musical por mais de um ano. No início de 1970, Bogert e Appice trouxeram o guitarrista de Blues Jim McCarty da DETROIT WHEELS de Mitch Ryder e a THE BUDDY MILES EXPRESS, e o cantor Rusty Day (nascido Russell Edward Davidson) do AMBOY DUKES.
Esta formação lançou três álbuns pela Atco Records, "Cactus" (1970), "One way... or another" (1971) e "Restrictions" (1971), antes que problemas intrabanda levassem McCarty a desistir no final do 1971. Rusty Day foi demitido do grupo pouco depois. O quarto e último álbum original da Cactus, "'Ot 'n' sweaty" (1972), contou com a seção rítmica original de Bogert e Appice acompanhados por Werner Fritzschings na guitarra, Duane Hitchings nos teclados e Peter French (ex-LEAF HOUND e ATOMIC ROOSTER nos vocais. Pouco antes da separação final, o guitarrista Ricky Ramirez substituiu Werner Fritzschings.
Após a dissolução da CACTUS em 1972, Bogert e Appice finalmente se juntaram a Jeff Beck para formar a Beck, Bogert & Appice (BBA). Depois de um álbum de estúdio, o auto-intitulado "Beck, Bogert & Appice" (1973) e um álbum ao vivo, "Beck, Bogert & Appice live (in Japan)" (1973, lançado apenas no Japão), a banda se dissolveu. Seu segundo álbum permanece inédito até hoje, junto com as gravações do último show da banda no Rainbow Theatre em Londres em 26 de janeiro de 1974.
Discografia: 1970 • Cactus 1971 • One Way... or Another 1971 • Restrictions 1972 • 'Ot 'N' Sweaty 2006 • Cactus V
AEROSMITH é uma banda de Rock americana formada em Boston em 1970. Seu estilo, que está enraizado no Hard Rock baseado no Blues, e também incorporando elementos de Pop Rock, Heavy Metal, Glam Metal, e Rhythm and Blues. A banda inspirou muitos artistas de Rock subsequentes, sendo às vezes denominados como "os Bad Boys de Boston" e "A Maior Banda de Rock and Roll da América". A principal equipe de compositores, o vocalista Steven Tyler e Joe Perry é às vezes chamada de "Toxic Twins".
A história do AEROSMITH começa quando o guitarrista Joe Perry e o baixista Tom Hamilton tocavam em uma banda juntos, a JAM BAND, onde conheceram o baterista Joey Kramer, o vocalista Steven Perry e o guitarrista Ray Tabano, formando o AEROSMITHem seguida; em 1971, logo depois Tabano foi substituído por Brad Whitford. Frank Connelly, David Krebs e Steve Leber convidaram membros de duas gravadoras - Atlantic Records e Columbia Records para assistir a um show da banda no Max's Kansas City. Clive Davis, o presidente da Columbia, ficou impressionado com o que viu e o AEROSMITH assinou com a Columbia no verão de 1972.
Eles lançaram uma série de álbuns multi-platina começando com sua estréia homônima em 1973, seguida por "Get Your Wings em 1974". O AEROSMITH ingressou no mainstream com "Toys in the Attic" (1975) e "Rocks" (1976). "Draw the Line" e "Night in the Ruts" seguiram em 1977 e 1979. Ao longo da década de 1970 a banda fez extensas turnês e alcançou uma dúzia de singles Hot 100 incluindo seu primeiro hit Top 40 "Sweet Emotion" e os 10 maiores sucessos "Dream On" e "Walk this Way". No final da década, eles estavam entre as bandas de Hard Rock mais populares do mundo e conquistaram uma legião de fãs, muitas vezes chamados de "Exército Azul". A dependência de drogas e os conflitos internos levaram à saída de Perry e Whitford em 1979 e 1981. A banda não se saiu bem e o álbum "Rock in a Hard Place" (1982) não conseguiu igualar os sucessos anteriores.
Discografia:
1973 • Aerosmith 1974 • Get Your Wings 1975 • Toys in the Attic 1976 • Rocks 1977 • Draw the Line 1978 • Live Bootleg! 1979 • Night in the Ruts 1982 • Rock in a Hard Place 1985 • Done with Mirror 1987 • Permanent Vacation 1989 • Pump 1993 • Get a Grip 1997 • Nine Lives 2001 • Just Push Play 2004 • Honkin' on Bobo 2012 • Music from Another Dimension!
James Marshal Hendrix nasceu em Seattle no dia 27 de novembro de 1942. Iniciou na música tocando Blues, e suas maiores influências foram Muddy Waters e Robert Johnson. Hendrix mudou-se para Nova York em 1963, trabalhou tocando em estúdio na gravação de outros grandes nomes como ISLEY BROTHERS, Jackie Wilson, Sam Cooke e a lenda viva Little Richards.
Seu primeiro nome artístico foi Jimmy James, e logo montou a banda Jimmy James & THE BLUES FLAMES.Chas Chandler, baixista do ANIMALS, tornou-se empresário da banda, no momento em que já haviam conseguido contrato com a Columbia. Depois de algumas reformulações no grupo, a banda mudou de nome, para The Jimi Hendrix EXPERIENCED.
Com o novo nome o trio JIMI HENDRIX EXPERIENCE foi para Londres, nesta viagem surge a gravação da imortalizada música “Hey Joe”, além de “Purple Haze” e “The Wind Cries Mary”, que fizeram grande sucesso na Inglaterra. Desta viagem amadureceu a ideia do primeiro álbum "Are you Experienced?", lançado em 1967.
Este álbum até hoje é considerado um marco na história do Rock. No mesmo ano lançaram o segundo trabalho, "Axis : Bold as Love", e em 1968, "Eletric Ladyland". A banda acaba em 1969, Hendrix monta com Mitch Mitchell, Billy Cox, Larry Lee, Juma Sultan e Jerry Vélez, a BAND OF GYPSYS. Em agosto de 1969, a banda estoura no festival de Woodstock.
Em todo seu trabalho Hendrix misturou elementos do Rock e do Blues, até hoje é considerado o guitarrista número 1 de toda a história do Rock e música Pop de todos os tempos. Jimmy Hendrix faleceu em 18 de setembro de 1970 em Londres, por intoxicação de barbitúricos.
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2024-02-29T17:16:56.130-08:00
Jeff Beck
Geoffrey Arnold Beck (24 de junho de 1944 - 10 de janeiro de 2023) foi um guitarrista inglês, que ganhou destaque como membro da banda de Rock YARDBIRDS, e mais tarde fundou e liderou o Jeff Beck GROUP e o power trio Beck, Bogert & Appice. Em 1975, Beck mudou para um estilo instrumental com foco em um som inovador, e seus lançamentos abrangeram gêneros e estilos que vão desde Blues Rock, Hard Rock, Jazz Fusion e uma mistura de guitar-Rock e eletrônica.
Beck foi classificado entre os cinco primeiros na lista dos maiores guitarristas da Rolling Stone e de outras revistas. Ele era frequentemente chamado de "guitarrista dos guitarristas". A Rolling Stone o descreveu como "um dos guitarristas mais influentes do Rock". Embora tenha gravado dois álbuns de sucesso (em 1975 e 1976) como artista solo, Beck não estabeleceu ou manteve o sucesso comercial como o de seus contemporâneos e companheiros das bandas em que participou.
Beck recebeu muitos elogios da crítica e recebeu o Grammy de Melhor Performance Instrumental de Rock seis vezes e de Melhor Performance Instrumental Pop uma vez. Em 2014, ele recebeu o Prêmio Ivor Novello da Academia Britânica por Contribuição Extraordinária à Música Britânica. Ele foi incluído no Hall da Fama do Rock and Roll duas vezes: primeiro como membro dos YARDBIRDS (1992) e segundo como artista solo (2009). Foi eleito o 5º maior guitarrista de todos os tempos pela Rolling Stone em 2023.
BLIND FAITH foi uma banda britânica criada em 1968, composta pelos seguintes músicos já famosos individualmente: Eric Clapton (vocal, guitarra), Ginger Baker (bateria), Steve Winwood (vocal, teclados) e Ric Grech (baixo, violino). Clapton (ex-YARDBIRDS/ex-John Mayall & THE BLUESBREAKERS) e Baker tinham saído do CREAM, Winwood do TRAFFIC e Grech do FAMILY. A banda gravou apenas um disco, antes de se separar em 1969.
A história do grupo origina-se com o encontro informal de Clapton e Winwood no início de 1969, após o desmembramento do CREAMe do TRAFFIC. Ginger Baker se juntou a eles nos ensaios e desses encontros (a princípio informais), surgiu a idéia formar um grupo. Grech (da banda FAMILY) entrou como o quarto membro em maio, e assim começaram as gravações do primeiro álbum. Uma polêmica envolvendo o disco, foi a capa feita pelo fotógrafo americano Bob Seidemann, que mostrava uma menina de onze anos segurando um modelo metálico de avião futurista em uma forma fálica. A garota não teve o nome divulgado no álbum, embora tenha sido comentado na época que ela seria sobrinha ou filha do baterista Ginger Baker, porque os dois eram ruivos. Mas hoje sabe-se que seu nome é Mariora Goschen e até hoje evita tocar no assunto, deixando claro o constrangimento que sofreu após a publicação do disco. Nos EUA, o álbum ganhou uma versão alternativa, mostrando apenas uma foto dos membros ao lado de uma faixa com o nome "Blind Faith". Já no Brasil, a capa original só saiu em reimpressão em 1980.
O BLIND FAITH fez seu show de estréia em 7 de junho, na frente de um público estimatido de 100.000 fãs no Hyde Park de Londres, mas os músicos sentiram que não haviam ensaiado o suficiente e estavam despreparados. Eles continuaram a fazer turnê pela Escandinávia e pelos Estados Unidos, mas a falta de material no set ao vivo levou-os a tocar músicas antigas da CREAMe do TRAFFIC que agradaram o público, mas desiludiram a banda. Clapton ficou cada vez mais isolado durante a turnê, preferindo gastar seu tempo como suporte para Delaney & Bonnie, e eles se separaram imediatamente após a última apresentação. Clapton e Winwood gostaram da música que tocaram juntos no tempo limitado do grupo, e desde então colaboraram em várias turnês tocando o material do BLIND FAITH.
Discografia: 1969 • Blind Faith 2005 • London Hyde Park 1969 [DVD]
CREAM foi um Power trio britânico de Rock formado em Londres em 1966, pelo baixista Jack Bruce, o guitarrista Eric Clapton e o baterista Ginger Baker. Bruce foi o principal compositor e vocalista, embora Clapton e Baker tenham contribuído nas canções. Tanto Clapton, Baker e Bruce já haviam passado por bandas de sucesso anteriormente, e já eram considerados pelos críticos como músicos de altíssima capacidade e proficiência instrumental.
Durante sua breve carreira de três anos, o CREAM lançou quatro álbuns, "Fresh Cream" (1966), "Disraeli Gears" (1967), "Wheels of Fire" (1968) e "Goodbye" (1969). Começando com "Disraeli Gears", a banda foi acompanhada em estúdio pelo produtor e multi-instrumentista Felix Pappalardi (que futuramente formaria o MOUNTAIN). A música do CREAM abrangia estilos de Rock variados, como Blues Rock, psicodelia e Hard Rock. Ao longo de sua carreira, a banda vendeu mais de 15 milhões de discos em todo o mundo e o terceiro álbum do grupo, "Wheels of Fire" (1968), foi o primeiro álbum duplo a vender platina.
Devido às tensões entre Bruce e Baker chegou-se a decisão de a banda encerrar as atividades em maio de 1968, embora os músicos tenham sido persuadidos a fazer um último álbum, "Goodbye", e a fazer uma turnê, culminando em dois concertos finais de despedida no Royal Albert Hall em 25 e 26 de novembro de 1968, que foram filmados e exibidos nos cinemas, e então em 1977 lançados como um vídeo caseiro, "Farewell Concert".
Em 1993, o CREAM foi incluído no Rock and Roll Hall of Fame, e também nas listas da Rolling Stone e da VH1 dos "100 Maiores Artistas de Todos os Tempos", nos números 67 e 61, respectivamente. Também foram classificados em 16º lugar na lista dos "100 Maiores Artistas do Hard Rock" da VH1.
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2024-02-29T17:16:55.926-08:00
THE WHO
THE WHO é uma banda de Rock inglesa formada em Londres como THE DETOURS em 1962. Em 1964 adotaram o nome THE WHO. Sua formação clássica (1964-1978) consistia no vocalista Roger Daltrey, o guitarrista Pete Townshend, o baixista John Entwistle e o baterista. Keith Moon. THE WHO é considerada uma das bandas de Rock mais influentes do século 20 e venderam mais de 100 milhões de discos em todo o mundo. Suas contribuições para a música Rock incluem o desenvolvimento da pilha Marshall, grandes sistemas de alto-falantes, o uso de sintetizadores, os estilos de tocar influentes de Entwistle e Moon, o feedback de Townshend e a técnica de guitarra de acordes poderosos e o desenvolvimento da Ópera Rock. Eles são citados como influência por muitas bandas de Hard Rock, Punk, Power Pop e Mod. O WHO foi incluído no Rock and Roll of Fame em 1990.
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2024-02-29T17:16:55.825-08:00
BIG BROTHER & THE HOLDING COMPANY
BIG BROTHER AND THE HOLDING COMPANY foi uma banda de Rock norte-americana formada em São Francisco em 1965 como parte da mesma cena musical psicodélica que produziu GRATEFUL DEAD, QUICKSILVER MESSENGER SERVICE e JEFFERSON AIRPLANE. Após algumas mudanças iniciais de pessoal, a banda tornou-se conhecida com a formação que incluiu a vocalista Janis Joplin, os guitarristas Sam Andrew e James Gurley, o baixista Peter Albin e o baterista Dave Getz.
Seu segundo álbum "Cheap Thrills", lançado em 1968, é considerado uma das obras-primas do som psicodélico de São Francisco; alcançando o primeiro lugar nas paradas da Billboard e classificado em 338º lugar na lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos da Rolling Stone. O álbum também está listado no livro "1001 Álbuns que você deve ouvir antes de morrer".
Joplin deixou a banda em 1968, após a gravação de "Cheap Thrills", para iniciar uma breve carreira solo de sucesso. A banda então recrutou novos membros: Nick Gravenites, Kathi McDonald e Dave Schallock para substituí-la, e lançou mais dois álbuns antes da separação em 1972. A formação clássica (menos Joplin, que morreu em 1970) se reuniu em 1987, e continuou a se apresentar desde então, com uma variedade de vocalistas diferentes. James Gurley partiu para carreira solo em 1997 e morreu em 2009, e Sam Andrew morreu em 2015.
Discografia: 1966 • Big Brother & the Holding Company: Live in San Francisco 1966 1967 • Big Brother & the Holding Company 1968 • Cheap Thrills 1970 • Be a Brother 1972 • How Hard It Is 1972 • In Concert (Janis Joplin) 1997 • Can't Go Home Again 1998 • Live at Winterland '68 1999 • Do What You Love
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2024-02-29T17:16:55.775-08:00
BLACK SABBATH
BLACK SABBATH foi uma banda de Heavy Metal britânica formada no ano de 1968 em Birmingham pelo guitarrista e principal compositor Tony Iommi, o baixista e principal letrista Geezer Butler, o vocalista Ozzy Osbourne e o baterista Bill Ward. A banda passou por diversas mudanças na formação, com o guitarrista Iommi sendo o único presente em todas elas.
Originalmente o BLACK SABBATH era uma banda de Blues Rock, que começou a incorporar histórias de terror em suas letras, além de usar guitarras com baixa afinação. Apesar desses dois temas serem comuns, eles também compunham canções que tratavam de instabilidade social, corrupção política, os perigos do abuso de drogas e profecias apocalípticas resultantes de guerras.
A formação original teve seu fim em 1979 com a demissão de Osbourne, devido a seu vício em álcool e uso de outras drogas. Ele foi substituído por Ronnie James Dio, antigo vocalista do RAINBOW. Após gravarem dois álbuns com Dio, o SABBATH enfrentou inúmeras mudanças de integrantes durante as décadas de 80 e 90, que incluíram os vocalistas Ian Gillan, Glenn Hughes, Ray Gillen e Tony Martin, bem como vários bateristas e baixistas. Em 1992, Iommi e Butler juntaram-se a Dio e o baterista Vinny Appice para a gravação do disco "Dehumanizer". A formação original reuniu-se em 1997, quando gravaram o disco ao vivo "Reunion". O último álbum de estúdio intitulado 13, foi lançado em junho 2013 e contou com Iommi, Butler e Osbourne. Entre 2016 e 2017 fizeram a "The End Tour", turnê que marcou oficialmente o fim da carreira do grupo.
O BLACK SABBATH é usualmente citado como um dos pioneiros do Heavy Metal. O grupo ajudou a definir o gênero com lançamentos como "Paranoid" (1970), "Master of Reality" (1971) e "Heaven and Hell" (1980), tendo vendido mais de 70 milhões de cópias durante sua carreira. Eles foram definidos pela MTV como "a maior banda de Heavy Metal de todos os tempos", e foram classificados em 2º na lista dos "100 maiores artistas de Hard Rock" do canal VH1. A revista Rolling Stone colocou-os na posição 85 de sua lista dos "100 maiores artistas de todos os tempos". A banda foi introduzida ao UK Music Hall of Fame em 2005, ao Rock and Roll Hall of Fame em 2006 e já venceram duas vezes o Grammy Awards na categoria Melhor Performance de Metal.
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2024-02-29T17:16:55.725-08:00
STONE THE CROWS
STONE THE CROWS foi uma banda escocesa, que tinha tudo pra estourar mundialmente, no entanto, por algum capricho dos deuses do Rock, ficou restrita apenas à sua época, apesar da extrema qualidade de seus discos. Formada no final dos anos 60 em Glasgow, (inicialmente tocando Blues Rock, como Power-trio e usando o nome THE POWER), por Maggie Bell e Leslie Harvey no comando, o STONE THE CROWS iniciou se destacando em barzinhos na sua cidade natal. Após viagens aos Estados Unidos e Inglaterra, a banda foi descoberta por Peter Grant, empresário da mega banda LED ZEPPELIN. Certamente isto os ajudou um pouco em sua caminhada. Renomeada como STONE THE CROWS, o grupo estreou com seu primeiro álbum em 1970, pela Polydor.
O disco, homônimo, conta com várias músicas de outros compositores assim como os vocais divididos entre Maggie Bell e o tecladista John McGinnis. Além destes, a banda era formada por Jim Dewar no baixo, Colin Allen na bateria e Leslie Harvey na guitarra. Alias, Leslie (Les) era o irmão mais novo do cantor Alex Harvey, da maravilhosa SENSATIONAL ALEX HARVEY BAND. Apesar de muito interessante, o STONE THE CROWS acabou não alcançado o sucesso esperado. Em seguida, o grupo entrou em estúdio para gravar "Ode to John Law", que recebeu maior destaque nas rádios, e focava o repertório em composições próprias. Os destaques são a ótima "Things are Getting Better", "Sad Mary" e "Mad Dogs and Englishman", do álbum homônimo de Joe Cocker, e o uma cover de "Danger Zone" do fundamental Curtis Mayfield, ídolo de Maggie. Como a banda ainda não havia decolado, apesar do bom destaque do segundo álbum, tanto Dewar quanto McGinnis deixaram o grupo dando lugar para o baixista Steve Thompson além do tecladista Ronnie Leahy. As mudanças se mostraram muito interessantes. "Teenage Licks", o terceiro álbum, lançado em 1971, exibiu uma banda segura, coesa e contando com grandes canções. O disco é excelente do começo ao fim, com destaque para "Big Jim Salter", "One Five Eight" (ironicamente composta por McGinnis) além de um ótimo cover de Bob Dylan, "Don't Think Twice" (é impressionante como tantas bandas fazem excelentes versões para as obras primas de Dylan). Sem dúvida, mais uma grande homenagem ao homem. "Teenage Licks" apresentou a banda ao sucesso. Maggie está cantando como nunca neste álbum, que também traz Les Harvey mandando ver na guitarra além da ótima linha de baixo de Thompson. Aliás, Maggie foi eleita como a cantora do ano pela revista Melody Maker. Nesta altura, a banda já excursionava com nomes como David Bowie, T. REX, Frank Zappa, ROXY MUSIC e MC5, entre outros. Porém nem tudo eram flores na vida do STONE THE CROWS. Em 3 de maio de 1972, durante um show no Swansea's Top Rank Ballrom, a banda sofreu com uma tragédia: Les Harvey morreu eletrocutado quando tocava simultaneamente no microfone e na guitarra. A tragédia abalou para sempre os integrantes da banda que jamais se recuperaram da perda de seu guitarrista. Cinéfilos devem ter lembrado da cena, que foi recriada no filme "Quase Famosos", de Cameron Crowe. No filme, no entanto, o guitarrista não morre. A vida é bem diferente no cinema. Para terminar a turnê, a banda recebeu o apoio de Steve Howe (sim, o exímio guitarrista do YES). Eles ainda tentaram recrutar outro músico, Peter Green doFLEETWOOD MAC, porém este, apesar do bom entrosamento, acabou não ficando com o STONE THE CROWWS. Nesta fase, eles já estavam gravando seu quarto álbum. Para terminá-lo (Harvey já havia gravado 6 faixas), o grupo decidiu chamar o guitarrista Jimmi McCulloch. Apesar de conseguirem terminá-lo, "Ontinuous Performance" não repete o êxito de "Teenage Licks". O álbum é interessante, porém não possui a força do anterior e a banda acaba se separando no inicio de 1973. Maggie Bell ainda se aventurou em uma carreira solo, lançando os discos "Queen of the Night" e "Suicide Sal", ambos de relativo sucesso, e que contam com as ilustres presenças de Jon Lord e Ian Paice. Além disto, ela participou de shows com a banda funk (ops!) EARTH WIND AND FIRE. Por fim, Maggie ainda fez parte de algumas sessões de gravações com o produtor do CREAM e baixista do MOUNTAIN, Felix Pappallardi, porém estas sessões ficaram perdidas em algum lugar e jamais foram lançadas. Ouvindo Maggie Bell é impossível não se lembrar da cantora Janis Joplin, porém o som da banda lembra muito mais o FACES, do também cantor rouco Rod Stewart (além do pré-STONES Ronie Wood). Todos os discos do STONE THE CROWS foram relançados em CD em 1997 pela Repeirtore Records, podendo ser encontrados com facilidade. Quanto aos vinis, certamente são bem mais difíceis. Assim como o legendário LYNYRD SKYNYRD o STONE THE CROWS teve sua carreira interrompida por uma tragédia, exatamente no seu melhor momento, deixando sem duvida um belo legado ao mundo do bom, velho, às vezes trágico, mas sempre apaixonante Rock and Roll.
BABE RUTH é uma banda de Rock de Hatfield, Hertfordshire, Inglaterra.
A história da banda começa em 1971 quando, após se formar na Royal Academy of Music, Alan Shacklock formou a banda que levava seu nome, SHACKLOCK, com David Hewitt no baixo, Dave Punshon no piano, Dick Powell na bateria e Jenny Haan como vocalista. Roger Dean, (sim, ele mesmo)mais tarde apresentou o SHACKLOCK a Nick Mobbs, vice-presidente de A&R do selo EMI Harvest, que conseguiu um show no Marquee Club antes de assinarem com o selo.
Em 1972, o SHACKLOCK foi renomeado para BABE RUTH em homenagem ao jogador de beisebol Babe Ruth. Logo depois é lançado o primeiro álbum, "First Base".
Em 1973, Ed Spevock substituiu Powell na bateria, e a banda apareceu duas vezes no The Old Gray Whistle Test da BBC Two em 1973, em 2 de janeiro e 2 de agosto. Shacklock, Haan, Punshon, Hewitt e Spevock sobreviveram a um acidente de carro quase fatal na rodovia M1, voltando para casa após uma apresentação em 1973 na Universidade de Liverpool. Chris Holmes então se juntou ao BABE RUTH assumindo os teclados. O segundo álbum "Amar Caballero" foi lançado em 1973. Durante uma apresentação em 1973, Shacklock se eletrocutou.
Em 1974, o primeiro álbum, "First Base", foi certificado ouro no Canadá. Steve Gurl substitui Chris Holmes nos teclados. O BABE RUTH aparece novamente no The Old Grey Whistle Test da BBC Two, desta vez sendo banido da BBC por Bernie Andrews.
Os próximos dois álbuns, "Babe Ruth" e "Stealin' Home", foram lançados em 1975. Em 1975, a banda recebeu o Gold Leaf Award pelas excelentes vendas de seu primeiro álbum, "First Base". Ainda em 1975, se apresentaram no Jardin des Étoiles, Montreal, Quebec, Canadá, em 9 de abril, e o show foi filmado para a televisão.
As origens da icônica banda britânica URIAH HEEP remontam a 1967, quando o guitarrista Mick Box, de 19 anos, formou uma banda em Brentwood, Essex, chamada HOGWASH, que começou a tocar em clubes e pubs locais. Quando o vocalista da banda saiu, o baterista Roger Penlington sugeriu seu primo David Garrick (que conhecia a banda) como substituto para os vocais. Box e Garrick formaram uma parceria de composição e, tendo aspirações musicais mais elevadas do que seus colegas, decidiram abandonar seus empregos diários e se profissionalizar. Eles formaram uma nova banda chamada SPICE. David Garrick mudou seu sobrenome para David Byron. O baterista Alex Napier (nascido em 1947 em Glasgow, Escócia) juntou-se a eles, depois de responder a um anúncio em um jornal musical; o baixista Paul Newton que saia da banda THE GODS completou a formação.
A banda SPICE evitava tocar covers e, segundo Box, sempre se esforçou "para fazer algo original". Gerenciada inicialmente pelo pai de Newton, a banda subiu até o nível The Marquee, depois foi contratada por Gerry Bron (chefe da Hit Record Productions Ltd.), que viu a banda no clube Blues Loft em High Wycombe. "Achei que eles eram uma banda que eu poderia desenvolver e os escolhi nessa base", lembrou Bron mais tarde. Ele se tornou o empresário da banda e assinou contrato com a Vertigo Records, o recém-formado selo Philips. O quarteto foi contratado pelo Lansdowne Studios em Londres, ainda sob o nome de SPICE. Em seguida, o nome foi mudado para o do conhecido personagem de David Copperfield, "Uriah Heep" (pois, de acordo com o biógrafo Kirk Blows, "o nome de Dickens estava em toda parte por volta do Natal de 69 por ser o centésimo aniversário de sua morte") . De acordo com a autobiografia da banda de Dave Ling de 2001, "Wizards and Demons, The Uriah Heep Story", embora o apelido "Uriah Heep" tenha sido escolhido em dezembro de 1969, a banda continuou a fazer shows como SPICE até Ken Hensley entrar em fevereiro de 1970. Com a adição de Hensley, a banda então decidiu ampliar seu som. "Na verdade, tínhamos gravado metade do primeiro álbum quando decidimos que os teclados seriam bons para o nosso som. Eu era um grande fã do VANILLA FUDGE, com seu órgão Hammond e guitarra forte no topo, e tínhamos os vocais vibratórios agudos de David de qualquer maneira, então isso é como decidimos moldá-lo", lembrou Box. Gerry Bron trouxe o músico Colin Wood, seguido por Hensley, um ex-colega de Newton no THE GODS, que então tocava guitarra no TOE FAT. "Vi muito potencial no grupo para fazer algo muito diferente", lembrou Hensley.
CAPTAIN BEYOND é um supergrupo de Rock norte-americano formado em Los Angeles em 1971. Inicialmente a banda era composta pelo ex-vocalista da primeira formação do DEEP PURPLE, Rod Evans, pelo ex-baterista da banda de Johnny Winter, Bobby Caldwell, os ex-IRON BUTTERFLY, Larry Reinhardt (baixo) e Lee Dorman (guitarras), e o tecladista Lewie Gold, que saiu por motivos pessoais antes da gravação do primeiro álbum. O CAPTAIN BEYOND tinha um estilo eclético unindo elementos de Hard Rock, Rock Progressivo e fusão de Jazz com Rock espacial.
A banda foi atormentada desde o seu início por problemas significativos, incluindo processos judiciais envolvendo Evans, Reinhardt e Dorman com suas antigas bandas, e uma disputa sobre estilo musical com sua gravadora, Capricorn Records. Embora tivessem um bom desempenho juntos, as relações entre os vários membros da banda eram tensas. Em particular, o vocalista Rod Evans saiu e voltou à banda várias vezes a partir de 1971, e tornou sua saída permanente no final de 1973, após o lançamento do segundo álbum "Sufficiently Breathless".
O álbum de estréia autointitulado, foi lançado em 1972 pela Capricorn Records, uma gravadora independente com sede em Macon, Geórgia, conhecida principalmente por cultivar grupos de Southern Rock como THE ALLMAN BROTHER BAND e Wet Willie. O ex-vocalista do SIR LORD BALTIMORE, Raymond Cozzolino, gravou várias faixas com Rod Evans. Após esse álbum, Caldwell deixou a banda para se juntar a Derringer e foi substituído por Brian Glascock. Também se juntaram à banda naquela época o tecladista Reese Wynans e o conguero Guille Garcia. O produtor escolhido pela gravadora, Giorgio Gomelsky, não gostou da bateria de Glascock e solicitou um novo baterista. Glascock foi demitido e Marty Rodriguez foi contratado na bateria por recomendação de Garcia. Esta formação de seis homens gravou o segundo álbum do grupo, "Sufficiently Breathless", com o produtor e cofundador da Capricorn Records, Phil Walden. A tensão durante a gravação levou à saída de Evans e, consequentemente, à separação da banda. A formação original com Caldwell foi reformada no final de 1973 para shows nos EUA e Canadá. No entanto, Evans deixou a banda permanentemente por volta do Natal de 1973 e a banda se separou.
Em 1976 ocorreu uma reforma do CAPTAIN BEYOND com Caldwell, Dorman e Rhino, sendo acompanhado primeiro por Jason Cahoon e mais tarde por Willy Daffern como vocalista. Essa formação gravou o terceiro álbum da banda, "Dawn Explosion", pela Warner Bros., porém dois anos depois, houve nova separação.
Em 1998, mais uma reforma da banda, com Caldwell e Rhino, recrutando Jimi Interval para os vocais, Dan Frye nos teclados e Jeff Artabasy no baixo.
Em 1999, a gravadora sueca Record Heaven lançou um tributo ao CAPTAIN BEYOND intitulado "A Tribute to Captain Beyond: Thousand Days of Yesterdays". O álbum apresenta os colegas roqueiros dos anos 1970, da banda PENTAGRAM tocando "Dancing Madly Backwards".
Em 2003, nova separação, quando o guitarrista Larry Reinhardt desenvolveu câncer. Após o tratamento, Reinhardt continuou a tocar música até o final de 2011, quando adoeceu novamente. Ele morreu em 2 de janeiro de 2012. O baixista Lee Dorman morreu em 21 de dezembro de 2012. Rod Evans se aposentou das apresentações, em parte devido a problemas legais com seus companheiros de banda originais do DEEP PURPLE, e sua residência atual ainda é desconhecida. No entanto, Caldwell mencionou em uma entrevista de 2015 que Evans estava indo muito bem e trabalhando na área de terapia respiratória.
Caldwell ressuscitou a banda mais uma vez em 2013, com uma formação composta por Don Bonzi, Jeff "Boday" Christensen e Jamie Holka, o baixista Allen Carmen e o guitarrista/tecladista/vocalista Simon Lind. Em 2015 Carmen e Christensen deixaram a banda e Artabasy voltou a assumir o baixo.
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2024-02-29T17:16:55.422-08:00
IRON BUTTERFLY
IRON BUTTERFLY é uma banda de Rock norte-americana formada em San Diego, Califórnia, em 1966. A banda ganhou certa notoriedade devido ao hit "In-A-Gadda-Da-Vida" gravado em 1968, proporcionando um som dramático que abriu caminho para o desenvolvimento do Hard Rock e do Heavy Metal. Embora seu apogeu tenha sido no final dos anos 1960, a banda reencarnou com vários membros com níveis variados de sucesso, sem novas gravações desde 1975. Seu segundo álbum, "In-A-Gadda-Da-Vida" (1968), continua sendo um best-seller, e a banda foi a primeira a receber o prêmio In-House de álbum de platina da Atlantic Records. Sua música encontrou um impacto significativo no cenário do Rock internacional influenciando inúmeras bandas como BLACK SABBATH, AC/DC, RUSH, MOUNTAIN, eURIAH HEEP.
JADE WARRIOR foi uma banda britânica de Rock Progressivo formada em 1970, originalmente evoluindo de uma banda chamada JULY. Os membros fundadores foram Tony Duhig (guitarra) (nascido Anthony Christopher Duhig, 18 de setembro de 1941, Acton, oeste de Londres; falecido em 11 de novembro de 1990, Somerset, Inglaterra), Jon Field (flauta, percussão, teclado) (nascido John Frederick Field, 5 Julho de 1940, Harrow, Middlesex) e Glyn Havard (vocal, baixo) (nascido em 15 de fevereiro de 1947, Nantyglo, South Wales). David Duhig, o irmão mais novo de Tony Duhig, tocou em vários álbuns do JADE WARRIOR e em todos os shows ao vivo que a banda já realizou - exceto no show de reunião de 2008. Ele morreu em 1º de dezembro de 2021.
A história da banda começa com Jon Field e Tony Duhig se conhecendo no início dos anos 1960, quando trabalhavam em uma fábrica (ambos dirigindo empilhadeiras). Logo eles encontraram interesses musicais comuns (Jazz, Música africana e japonesa), começaram a tocar instrumentos (Jon um conjunto de congas, Tony uma guitarra, que ele afinou de forma não convencional para dó aberto), compraram um gravador de quatro pistas cada e começaram a experimentar overdubs multicamadas. De acordo com Field, o processo não foi diferente de "... tentar construir uma catedral com o tipo de coisas que você encontraria no seu quintal", mas ainda assim, como se viu, formou um modelo para a música de Jade Warrior ao longo de sua carreira. carreira.
Em 1965, os dois formaram uma banda de Rhythm and Blues chamada SECOND THOUGHTS, com Patrick Lyons nos vocais, que lançou um EP de quatro músicas. Enquanto isso, em uma linha paralela de desenvolvimento, Tom Newman (mais tarde engenheiro do "Tubular Bells" de Mike Oldfield), Alan James, Pete Cook e Chris Jackson formaram os TOMCATS. Em 1965, ambas as bandas se separaram, Lyons se juntou a Alex Spyropoulos em uma (então) dupla NIRVANA, que lançou cinco LPs (com membros do JADE WARRIOR como convidados em Local Anaesthetic, de 1972). Reformados com uma nova formação - Newman, James, Jackson, Jon Field e Tony Duhig - os TOMCATS passaram de 1965 a 1966 na Espanha, onde lançaram quatro EPs com grande aclamação local (mais tarde a Acme Records os lançou como um único LP, tendo incluído The EP de Segundas Pensamentos). Em 1966, os TOMCATS retornaram à Inglaterra, mudaram seu nome para JULY e lançaram seu único álbum (homônimo), uma coleção de Pop-Rock psicodélico. (Mais tarde foi relançado como "Second of July" com algumas versões alternativas e outtakes, e depois como "Dandelion Seeds" com uma lista de faixas ainda diferente).
A banda JULY se separou em 1968, e Tony conseguiu um show como guitarrista na Unit 4 + 2, que, alguns anos antes, alcançou o primeiro lugar no Reino Unido com "Concrete and Clay". Já na formação estavam Glyn Havard, baixo, e Allan Price, bateria. A banda era basicamente uma banda projetada para fazer turnês pelos clubes do norte da Grã-Bretanha e capitalizar o sucesso do álbum de sucesso mencionado. Um ou dois meses depois, Duhig, Havard e Price viajaram para a Pérsia (que mais tarde se tornaria o Irã) e trabalharam em várias casas noturnas durante três meses, apenas para retornar à Inglaterra praticamente desamparados após uma série de contratempos administrativos. Antes disso, porém, Duhig apresentou Havard a Jon Field, sugerindo que ele fizesse uma contribuição vocal para o projeto musical do próprio Duhig e Field. Quando Havard e Duhig retornaram da Pérsia, eles e Field começaram a gravar uma série de demos que lançaram as bases para os álbuns iniciais do Jade Warrior. Nas palavras de David Duhig, irmão de Tony (e mais tarde membro da banda), "Tony conheceu Glyn Havard e Allan Price, e eles formaram uma banda, que ninguém realmente menciona porque eles foram para a Pérsia para fazer algum tipo de show de dinheiro. Suponho que a coisa mais notável sobre isso é que Tony pegou algum tipo de doença que ele chamou de 'Perna Persa' (Flebite!) que o atormentou a partir de então. Isso foi por volta do final de 1969. Field, Duhig e Havard permaneceram juntos e logo se autodenominaram JADE WARRIOR em homenagem a um certo drama de dança ('The Phoenix and the Dove') que Tony e Jon haviam composto para uma escola de teatro de Londres. De acordo com Havard, porém, – Todos concordamos que o que quer que nos chamemos precisaria expressar a natureza dualística da nossa música – a qualidade 'suave/forte', se preferir. Trabalhando nesse sentido, nos sentamos na sala de Jon e elaboramos duas listas, uma contendo palavras que identificamos com o lado mais calmo e meditativo da banda, e a outra expressando o aspecto mais pesado e ameaçador. A lista difícil trazia uma seleção mais machista como ‘Spear’ e, claro, ‘Warrior’. A primeira esposa de Jon, Jenny, sugeriu que poderíamos selecionar nosso nome a partir de uma escolha de verbos em vez de substantivos, mas depois de alguma deliberação, abandonamos essa ideia por ser muito exagerada. No final decidimos por 'Jade', da lista suave, e 'Warrior', da lista difícil. Acho que se tivesse acontecido de forma diferente, poderíamos facilmente ter sido chamados de algo como 'Lança de Lótus'. Mais tarde, um comunicado de imprensa da Red Hot Records afirmou que "Jade Warrior era um termo japonês para um guerreiro samurai que também era poeta e estudioso", mas Havard expressou dúvidas quanto à verdade literal desta interpretação.
Logo depois do lançamento de "This Was", álbum de estréia do JETHRO TULL em outubro de 1968, o guitarrista Mick Abrahams se desentendeu com o lider e vocalista do TULL, Ian Anderson sobre a direção da banda, o que resultou em sua saída. Assim, Abrahams recrutou Jack Lancaster (saxofone e flauta), Andy Pyle (baixo) e Ron Berg (bateria), para formar o BLODWIN PIG.
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2024-02-29T17:16:55.271-08:00
Crosby, Stills, Nash & Young
Crosby, Stills, Nash and Young foi um supergrupo de Folk Rock surgido em 1968, cujos membros eram oriundos de outras bandas. David Crosby vinha dos BYRDS, Stephen Stills do BUFFALO SPRINGFIELD, Graham Nash dos HOLLIES e Neil Young também integrou o BUFFALO SPRINGFIELD durante dois anos.
A princípio a banda surgiu como um trio formado por David Crosby, Stephen Stills e Graham Nash. Com esta formação, lançaram o primeiro álbum. Mas em 1969, o grupo desejou ter um quarto integrante e a primeira escolha, John Sebastian do LOVING SPOONFUL, recusou o convite. Neil Young foi escolhido para ocupar o lugar antes oferecido a Sebastian. Com o quarteto formado, participaram do Festival de Woodstock e gravaram 3 álbuns de estúdio: "Déjà Vu", de 1970, "American Dream", de 1988 e "Looking Forward", de 1999.
O quarteto era conhecido por seus arranjos vocais contrastantes, letras bem elaboradas, estilo musical que varia entre o Folk e Pop melódico e relação de amor e ódio entre seus integrantes. Desde seu surgimento a banda já se separou mais de três vezes, mas Crosby, Stills, Nash e Young sempre voltaram a tocar juntos.
Além dos álbuns de estúdio, o grupo lançou dois discos ao vivo, o primeiro lançado em 1971, "4 Way Street", gravado no Fillmore East, em NY, Chicago Auditorium e no Los Angeles Forum, e o segundo, lançado em 2014, gravado no Wembley Stadium em 1974. Este disco foi lançado em um box set especial com os CDs e um DVD com a apresentação.
Peter Edward "Ginger" Baker (19 de agosto de 1939 - 6 de outubro de 2019) foi um baterista inglês, e sua atuação nas décadas de 1960 e 1970 rendeu-lhe a reputação de "o primeiro baterista superstar do Rock", por um estilo que fundia Jazz e ritmos africanos e também o pioneirismo no Jazz Fusion e na World Music.
Baker ganhou fama precoce como membro da BLUES INCORPORATED e da Graham Bond ORGANIZATION, ambas as vezes ao lado do baixista Jack Bruce, com quem Baker frequentemente entrava em conflito. Em 1966, Baker e Bruce juntaram-se ao guitarrista Eric Clapton para formar o CREAM, power trio que alcançou sucesso mundial, mas durou apenas até 1968, em parte devido ao relacionamento volátil de Baker e Bruce. Depois de trabalhar com Clapton na banda BLIND FAITH e liderar o Ginger Baker's AIR FORCE, Baker passou vários anos na década de 1970 vivendo e gravando na África, muitas vezes com Fela Kuti, em busca de seu interesse de longa data pela música africana. Entre outras colaborações de Baker estão seu trabalho com Gary Moore, MASTER OF REALITY, PUBLIC IMAGE LTD, HAWKWIND, ATOMIC ROOSTER, Bill Laswell, o baixista de Jazz Charlie Haden, o guitarrista de Jazz Bill Frisell e Ginger Baker's ENERGY.
A bateria de Baker é conhecida por seu estilo, carisma e uso de dois bumbos em vez do único convencional, à maneira do baterista de jazz Louie Bellson. Em seus primeiros dias, ele executou longos solos de bateria, principalmente na música "Toad" do CREAM, um dos primeiros exemplos gravados na música Rock. Baker foi nomeado para o Rock and Roll Hall of Fame como membro do CREAM em 1993, do Modern Drummer Hall of Fame em 2008 e do Classic Drummer Hall of Fame em 2016. Também era conhecido por seu estilo de vida excêntrico e muitas vezes autodestrutivo, e lutou contra o vício em heroína por muitas décadas. Ele foi casado quatro vezes e teve três filhos.
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2024-02-29T17:16:55.170-08:00
HUMBLE PIE
HUMBLE PIE é uma banda de Rock britânica formada pelos cantores e guitarristas Peter Frampton e Steve Marriott em Moreton, Essex, em 1969. Muitas vezes considerado um dos primeiros supergrupos musicais, o HUMBLE PIE experimentou popularidade moderada e sucesso comercial durante a década de 1970 com canções como "Black Coffee", "30 Days in the Hole", "I Don't Need No Doctor", "Hot 'n' Nasty" e "Natural Born Bugie", entre outras. A formação original contava com o vocalista e guitarrista Steve Marriott do SMALL FACES, o vocalista e guitarrista Peter Frampton do HERD, o ex-baixista do SPOOKY TOOTHGreg Ridley e um baterista de 17 anos, Jerry Shirley, do APOSTOLIC INTERVENTION.
Discografia básica:
1969 • As Safe as Yesterday
1969 • Town and Country
1970 • Humble Pie
1971 • Rock On
1971 • Performance Rockin' the Fillmore
1972 • Smokin'
1973 • Eat It
1974 • Thunderbox
1975 • Street Rats
1980 • On to Victory
1981 • Go for the Throat
1996 • King Biscuit Flower Hour Presents – Humble Pie In Concert
SPOOKY TOOTH foi uma banda de Rock britânica formada originalmente em Carlisle em 1967. Ativa principalmente entre 1967 e 1974, a banda foi reformada várias vezes nos anos posteriores.
O SPOOKY TOOTH Foi uma das pioneiras do que hoje chamamos de Hard Rock, Heavy Rock ou Rock Pesado. Influenciou de modo notável uma grande parcela de bandas e músicos, e a partir da década de 70 a banda emplacou vários hits, principalmente nos EUA.
Uma das maiores virtudes do SPOOKY TOOTH foi a facilidade com que mesclavam elementos como Blues, Rock Progressivo e Hard Rock. Para muitos (que a consideram no mesmo patamar de THE WHO, THE DOORS, YARDBIRDS, etc.) a banda é injustiçada no meio do Rock, pois nunca teve o merecido reconhecimento, principalmente no Brasil.
Em dois anos apenas conseguiam fazer três LPs e se destacar no competitivo universo do Rock na Inglaterra. As composições de Gary Wright, como "Sunshine Help me", "Better by you, better than me" e "Hangman, hang my shell on a tree", foram os carros-chefes para que o TOOTHobtivesse aceitação, em sua primeira formação no período 1968/70, inclusive fazendo uma apresentação no templo da música francesa, 1 (Olympia, em Paris, a 12 de outubro de 1969.
No final daquele ano, o grupo desenvolveu algumas experiências na área da Música Eletrônica, em colaboração com um respeitável músico contemporâneo francês, Pierre Henry. Gary Wright criaria depois uma "Cerimônia Pop" que teve uma grande promoção na Europa. Nesta época, Greg Riddley deixou o conjunto para formar o HUMBLE PIE e foi substituído por Andy Leigh.
Em 1970, os membros do TOOTH decidiram separar-se, mas antes gravaram o álbum "The Last Puff", lançado em julho de 1970, no qual, acompanhados por três instrumentistas da GREASE BAND - Chris Staiton, Henry McCullough (depois integraria o WINGS) e Alan Apenner, fizeram um dos mais extraordinários registros de um dos melhores temas dos BEATLES - "I’m the walrus", com seis minutos de extraordinárias improvisações. Diante o sucesso deste último álbum, Harrison, Grosvenor e Kellie decidiram fazer uma tournée por alguns países da Europa, mas que fracassou financeiramente. Da excursão participaram o baixista Steve Thompson e John Hawken (ex-RENAISSANCE).
Ao final da viagem, a banda se desfez, "definitivamente", cada um de seus integrantes seguindo um caminho diferente. No final de 1972, o grupo voltou a ser formado, então com Mike Harrison, Gary Wright, Mikhy Jones na guitarra; Ian Hert no baixo (ex-JUNKYARD ANGEL) e Bryston Graham (na bateria). O grupo então denominou-se SPOOKY TOOTH 2, gravando "You Broke My Heart So I Busted Your Jaw" (1973), "Witness" (1973) e "The Mirror" (1974).
Lançado em maio de 1973 pela Island Records, "You Broke My Heart So I Busted Your Jaw" foi o primeiro álbum da banda reunida. O guitarrista fundador Grosvenor não voltou à banda, pois havia se unido a MOTT THE HOOPLE, adotando o nome artístico de Ariel Bender. Grosvenor foi sucedido por Mick Jones, enquanto o baterista fundador Kellie foi substituído por Bryson Graham. O baixista era Ian Herbert, depois Chris Stewart.
Para o próximo álbum, "Witness" (novembro de 1973), o baterista original Mike Kellie voltou no lugar de Graham.Wright continuou sendo o compositor dominante nesta fase da história da banda. Mas o co-vocalista Harrison saiu após o lançamento do álbum e Mike Patto foi o novo vocalista, ao lado de Wright, quando gravaram "The Mirror" (outubro de 1974), que também incluiu o novo baixista Val Burke e BrysonGraham de volta na bateria. Mas o fracasso do álbum levou Wright a sair mais uma vez para uma carreira solo e a dissolução do grupo em novembro de 1974.
Jon Milward resumiu a banda no The Rolling Stone Record Guide em 1979: "Se alguma vez existiu uma banda pesada, SPOOKY TOOTH tinha que ser essa. Apresentando dois vocalistas propensos a extremos do Blues e um ataque instrumental composto por teclados e guitarras incrivelmente altos. SPOOKY TOOTH surgiu como um enorme tanque de gosma pré-medicada." Observando a falta de sucesso comercial, Milward concluiu que o grupo "continuaria sendo a banda certa na hora errada".
Discografia:
1968 • It's All About (relançado em 1971 com o nome de Tobacco Road, e a música "The Weight" no lugar de "Too Much of Nothing")
1969 • Spooky Two
1969 • Ceremony (com Pierre Henry)
1970 • The Last Puff (creditado como "Spooky Tooth featuring Mike Harrison")
1971 • Tobacco Road (reedição do primeiro LP da banda)
A história da banda britânica WARHORSE começou quando o baixista Nick Simper e o vocalista Rod Evans foram demitidos do DEEP PURPLE, em 1969.
Simper se juntou à banda de apoio de Marsha Hunt. Não muito tempo depois, substituiu sua banda de apoio por Ged Peck na guitarra e Mac Poole na bateria. Quando Hunt engravidou, a banda parou de fazer turnê e Simper e Peck reorganizaram o grupo rebatizando-o como WARHORSE. Ashley Holt se tornou a vocalista da banda e eles recrutaram o tecladista Rick Wakeman. Quando a primeira demo do WARHORSE foi gravada em abril de 1970, Wakeman saiu para se juntar aos STRAWBS, sendo substituído por Frank Wilson.
O WARHORSE assinou contrato com a Vertigo e lançou seu primeiro álbum homônimo em novembro de 1970. A banda era administrada por Ron Hire, originalmente parte da HEC Enterprises, os investidores originais do DEEP PURPLE.
Logo o WARHORSE começou uma turnê, mas fez pouco progresso, e o álbum falhou nas paradas. Um single, "St. Louis", foi lançado, mas também sem sucesso (embora tenha alcançado uma parada "borbulhante" na Holanda em 1971). Em 1971, após discussões sobre estilo, Peck saiu e passou a tocar violão clássico, sendo substituído por Pete Parks.
Em junho de 1972, "Red Sea", foi lançado, mas logo depois WARHORSE foi retirado da gravadora. Na mesma época, Poole decidiu trocar o WARHORSE pelo GONG. A banda continuou e substituiu Poole por Barney James. Rick Wakeman lembrou-se de Ashley Holt e Barney James e recrutou ambos quando formou sua banda THE ENGLISH ROCK ENSEMBLE para seus álbuns solo. O último show do WARHORSE foi em 1974 no Polhill College, Bedford.
Holt, Parks, Simper, Wilson e Poole, tocaram juntos em diversas ocasiões, incluindo 1985 e 2005, inclusive para o aniversário de 60 anos do baterista Poole, que morreu em 21 de maio de 2015.
A banda alemã EPITAPH teve seu pontapé inicial no épico clube de música Fantasio, em Dortmund. Este não era um simples clube; era uma vitrine para lendas do Rock como BLACK SABBATH e Rory Gallagher.
O Fantasio era um antigo cinema transformado em um clube de música em 1968. O local tinha capacidade para 1.200 pessoas e era famoso por sua acústica e iluminação. O clube fechou em 1974, mas deixou um legado na história do Rock alemão.
A banda teve sua grande chance quando Günter Boas, um pianista de Blues, entrou como grupo de apoio após o cancelamento de Jack Dupree.
Originalmente chamada de FAFIN'S EPITAPH, (fusão entre o apelido da banda e o termo "epitáfio", representando um início poético e marcante na cena musical) a banda logo depois simplificou o nome para EPITAPH.
O apelido "Fafin" era uma referência ao dragão Fafnir da mitologia nórdica, que guardava um tesouro maldito. A banda escolheu esse nome para simbolizar sua busca pela música perfeita.
Em 1971, lançaram seu álbum de estreia autointitulado. O disco não só marcou o início oficial da banda, mas também apresentou Klaus Walz como o segundo guitarrista. Entretanto, Klaus logo partiu para formar a banda JANE, inaugurando um ciclo de mudanças na formação que moldaria a jornada do EPITAPH.
Com a falência da Billingsgate Records em 1975 e o cancelamento de uma turnê pelos Estados Unidos, a banda optou pela separação para evitar dívidas. Contudo, como toda boa história de Rock, isso foi apenas um intervalo, que duraria 4 anos.
Durante o período de separação, membros do EPITAPH colaboraram com outras bandas, enriquecendo ainda mais o cenário musical da época. Por exemplo, o baixista Bernd Kolbe tocou com a banda ELOY, uma das pioneiras do Rock Progressivo alemão.
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2024-02-29T17:16:54.868-08:00
TOE FAT
TOE FAT foi uma banda de Hard Rock britânica, liderada por Cliff Bennett (ex-REBEL ROUSERS), ativa entre junho de 1969 a 1971. No decurso dos seus dois anos de existência, lançaram apenas dois álbuns, "Toe Fat" e "Toe Fat Two".
A história do TOE FAT inicia em 1969, quando duas promissoras bandas inglesas estavam acabadas: o combo REBEL ROUSERS que acompanhava o vocalista Cliff Bennett e a banda londrina THE GODS. Ambas nunca chegaram a alcançar boas posições nas paradas de sucesso e nem conquistaram uma grande legião de fãs, mas ao menos serviram para que diversos músicos (mais tarde consagrados) saíssem do underground e entrassem num meio mais profissional da música.
Cliff Bennett & THE REBEL ROUSERS esteve ativo por quase uma década, tornando seu frontman uma espécie de celebridade no Reino Unido, em seu período de atividade lançaram dois álbuns, dois EP’s e uma dezena de singles que só atingiram posições medianas nas paradas britânicas; já o THE GODS se manteve ativo por aproximadamente 4 anos, um curto período onde lançaram somente quatro singles, colocaram dois discos no mercado e ganharam notoriedade nos Pubs da fria Londres.
Influenciado pela nova cena que surgia com bandas como o LED ZEPPELINe oHUMBLE PIE que elevavam o movimento Heavy/Blues criado pelo CREAM a níveis altíssimos de distorção e peso, Bennett resolve começar uma nova banda nestes moldes e saí à procura de músicos experientes para se juntarem a ele, foi apresentado ao multi-instrumentista Ken Hensley (ex-THE GODS) por seu empresário que agendou um jantar de negócios entre os dois, onde firmaram o acerto de formarem uma nova banda, naquela mesma noite escolheram o nome TOE FAT, uma esdrúxula sugestão do manager que queria o nome mais repulsivo possível.
Com a maioria dos detalhes acertados, só faltava mesmo gente para ajudar a colocar o projeto pra frente, enquanto Hensley convida o baterista Lee Kerslake com quem havia tocado no THE GODS, o baixista John Konas seria escolhido para o posto após algumas audições, mas não durou muito no cargo e acabou se demitindo pouco antes do início das gravações devido aos vários desentendimentos com Bennett, quem ficou com seu posto foi John Glascock.
Graças a alguns contatos e amizades que Bennett havia cultivado durante seus tempos no REBEL ROUSERS logo ele conseguiria um contrato para a gravação de dois álbuns, no Reino Unido pelo selo Parlophone e nos EUA pela Rare Earth, um braço mais Rocker da Motown.
As gravações do álbum de estréia duraram até o inicio de 1970, sendo concluídas sob muitas confusões envolvendo Bennett eHensley, duas personalidades fortes demais para aceitarem as opiniões um do outro, o principal motivo de discórdia entre eles era a direção musical que o grupo deveria tomar, enquanto Bennett tentava fazer algo mais denso e pesado, Hensley pendia para uma música mais soft e Progressiva, o que culminou na saída do guitarrista pouquíssimo tempo após o lançamento do LP "Toe Fat", tudo isso em meio a tour de promoção do álbum na Europa, o que forçou Bennett a pedir socorro ao guitarrista Alan Kendall, um velho conhecido da cena underground de Londres. Após o fim das datas no Velho Mundo, Kendall foi efetivado como membro da banda e eles viajaram pela primeira vez aos Estados Unidos numa longa tour abrindo para o supergrupo DEREK & THE DOMINOS.
Em 1971, sai "Toe Fat Two", que também não alcança sucesso, e assim Cliff Bennett desmancha a banda e lança em 1972 um novo álbum solo, que novamente fracassa e que o faz abandonar por completo a carreira musical. Alan Kendall e Brian Glascock passam a integrar os BEE GEES (inclusive compondo material com o trio); John Glascock entrou para o JETHRO TULL na época do disco "Ministrel in the Gallery" e ficou lá até falecer prematuramente em 1979. Kerslake eHensley viveram felizes no URIAH HEEP por uns bons anos. O primeiro disco chegado a ser lançado no Brasil com uma capa totalmente diferente; as capas dos dois lançamentos originais (de gosto duvidoso) foram feitas pelo estúdio Hipgnosis, que poucos anos depois ficaria bastante famoso por capas de PINK FLOYD, UFO,LED ZEPPELIN, entre outros. Ken Hensley frequentemente desvia do tema em entrevistas ao falar do TOE FAT, considerando-o com parte do limbo de sua “pré-história”.
RARE BIRD foi uma banda fundada em 1969, na Inglaterra, bastante lembrada devido ao sucesso da música "Sympathy", e sua sombria melodia dominada pelo órgão. No Reino Unido, "Sympathy" alcançou a posição 27 em fevereiro de 1970, vendendo cerca de um milhão globalmente.
A história do RARE BIRD começou quando o pianista e organista Graham Field (cuja idéia era formar uma banda baseada em teclados), colocou um anúncio em um periódico musical, procurando um pianista. Após analisar pelo menos trinta respostas, Dave Kaffinetti foi recrutado e assim foi formado um grupo chamado LUNCH, (um embrião do que se tornaria o RARE BIRD), e que gravou um único álbum em 1969 chamado "Rare Bird".
Em agosto de 1969, finalmente surgiu a seção rítmica ideal com o guitarrista/baixista Steve Gould, e o baterista Mark Ashton. Poucos meses depois, assinaram contrato com a Charisma Records, (a gravadora que Tony Stratton Smith havia fundado), e em três semanas entraram no estúdio para gravar seu álbum de estréia, autointitulado. Junto a VAN DER GRAAF GENERATOR e THE NICE, o RARE BIRD foi uma das primeiras bandas a assinar com a Charisma.
No final de 1969, a música "Sympathy" (presente no primeiro álbum), chegou a ser a nº 1 na Itália, vendendo 500 mil cópias na França e mais de um milhão no mundo. Tornou-se o único hit do RARE BIRD no Reino Unido, atingindo a posição de nº 27, ficando nas paradas por oito semanas. A versão cover feita pela banda "The Family Dogg" chegou a ser nº 2 na Holanda. A canção voltou às paradas do Reino Unido em 1992, quando uma versão feita pela banda MARILLION alcançou a posição de nº 17.
Em 1971, o RARE BIRD assinou com a Polydor e após a contratação de um guitarrista, Fields (que iria formar a banda FIELDS) e Ashton deixaram a banda. Essa mudança influenciou na sonoridade pois a banda adotou um Rock mais pesado com algumas linhas Funky.
Após o lançamento de três álbuns de estúdio, entre 1972 e 1974, ocorreu a separação, com algumas compilações sendo lançadas posteriormente.
Dezoito meses depois que o virtuoso tecladista Rod Argent deixou a famosa banda dos anos 60 THE ZOMBIES, o single "Time Of The Season" do último álbum "Odyssey & Oracle" liderou as paradas dos EUA e vendeu um milhão de cópias! Houve uma grande demanda para reagrupar o ZOMBIES, mas Rod Argent preferiu formar sua própria banda para fazer uma música mais Progressiva. Ele recrutou o baixista John Rodford, o baterista Bob Henritt e o guitarrista Russ Ballard e batizou o quarteto de ARGENT.
Sob este nome eles lançaram o álbum de estréia homônimo "Argent" em 1970, a música "Liar" se tornou um hit nos EUA e foi regravada por THREE DOG NIGHT. Com os álbuns seguintes "Ring Of Hands" (1971) e "All Together Now" (1972) o ARGENT ganhou mais reconhecimento e o single "Hold Your Head Up" se tornou um sucesso estrondoso em todo o mundo. O álbum seguinte "In Deep" e o single "God give Rock 'N' To You" tiveram bons resultados, mas os crescentes problemas musicais entre Rod e Russ Ballard finalmente aumentaram após o próximo álbum "Nexus" (1974): Russ não estava satisfeito com as aventuras de Rod no sintetizador, ele gostava das canções de Rock mais curtas e cativantes. Em 1974 a saída de Russ foi um fato, mas sem ressentimentos. Mais tarde naquele ano, o ARGENT lançou o disco duplo ao vivo "Encore". Russ foi substituído pelo multi-instrumentista John Grimaldi e pelo guitarrista/vocalista John Verity. Rod estava tão animado com este novo ARGENT que recusou uma oferta para se juntar ao YES após a saída de Rick Wakeman. Em 1975, o ARGENT lançou o álbum "Circus", mas apesar das boas críticas as vendas foram fracas. Em 1976 saiu o decepcionante LP "Counterpoints", em seguida a banda encerrou as atividades.
Discografia:
1970 • Argent (CBS 63781)
1971 • Ring Of Hands (Epic EPC 64190)
1972 • All Together Now (Epic EPC 64962)
1973 • In Deep (Epic EQ 31295/Q 65475)
1974 • Nexus (Epic EPC 65924)
1974 • Encore (dbl) (Epic EPC 88063)
1975 • Circus (Epic EPC 80691)
1975 • Counterpoint (RCA RS 1020)
1995 • In Concert (Windsong WINDCD 067)
1997 • The BBC Sessions 1970-73 (BBC Worldwide Music/Strange Fruit SFRSCD039)
Compilações:
1976 • Best Of Argent (Epic EPC 81321)
1978 • Hold Your Head Up (Embassy 31640)
1984 • Anthology: The Best Of Argent (Epic EPC 3257)
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2024-02-29T17:16:54.668-08:00
THE ALLMAN BROTHERS BAND
THE ALLMAN BROTHERS BAND foi uma banda de Southern Rock formada nos Estados Unidos, considerada pelo Hall da Fama do Rock and Roll como o principal arquiteto do Rock sulista estadunidense.
A banda foi formada em 26 de março de 1969 em Jacksonville, Flórida por Duane Allman (eleito pela revista Rolling Stones em 2003, como o nono melhor guitarrista de todos os tempos), Gregg Allman, Dickey Betts, Berry Oakley, Butch Trucks e Jai Johanny "Jaimoe" Johanson.
Em 1971 George Kimball, jornalista da revista Rolling Stone, definiu o ALLMAN BROTHERS como "a melhor banda de Rock and Roll que este país produziu nos últimos cinco anos". Reconhecidos por sua capacidade de improvisação, cujo melhor exemplo se encontra no álbum "At Fillmore East", a banda foi premiada com onze discos de ouro e cinco de prata entre 1971 e 2005. Em 1971, Duanne Allman morreu em um acidente de motocicleta. A revista Rolling Stone colocou a banda como um dos 100 Maiores Artistas de Todos os Tempos, em 2004, e foi a banda mais representada na lista de melhores guitarristas feita pela mesma revista. A última apresentação do ALLMAN BROTHERS ocorreu no dia 28 de outubro de 2014.
1976 • Wipe the Windows, Check the Oil, Dollar Gas (live)
1979 • Enlightened Rogues
1980 • Reach for the Sky
1981 • Brothers of the Road
1990 • Seven Turns
1991 • Shades of Two Worlds
1992 • An Evening with the Allman Brothers Band: First Set (live)
1994 • Where It All Begins
1995 • An Evening with the Allman Brothers Band: 2nd Set
2000 • Peakin' at the Beacon (live)
2003 • Hittin' the Note
2004 • One Way Out (live)
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2024-02-29T17:13:18.125-08:00
West, Bruce & Laing
West, Bruce e Laing (também conhecido pela sigla WBL) foi um supergrupo escocês-americano de Blues Rock formado em 1972 por Leslie West (guitarra e voz; ex-MOUNTAIN), Jack Bruce (baixo, harpa, teclados e vocais; ex-CREAM) e Corky Laing (bateria e voz; ex-MOUNTAIN). O trio lançou dois álbuns de estúdio, "Why Dontcha" (1972) e "Anything Turns You On" (1973), durante sua gestão ativa. Sua dissolução foi anunciada oficialmente no início de 1974, antes do lançamento de seu terceiro e último álbum, "Live 'n' Kickin'".
O trio concordou em trabalhar junto em Londres em janeiro de 1972, perto do final da turnê européia de MOUNTAIN de 1971 a 1972, divulgando seu álbum "Flowers of Evil" (1971), depois que o baixista/vocalista/produtor, Felix Pappalardi, anunciou que deixaria a banda no fim da tour. (Pappalardi, no final de 1971, tornou-se viciado em heroína.) Jack Bruce conhecia bem Pappalardi; Pappalardi produziu todos os álbuns do CREAM, exceto um, e ocasionalmente também se apresentou com eles no estúdio. Posteriormente, como produtor de MOUNTAIN, Pappalardi moldaria o som de sua nova banda após o CREAM, em particular marcando um sucesso de 1970 com uma versão cover da música de Bruce "Theme for an Imaginary Western" (do álbum de Bruce de 1969, "Songs for a Tailor", que Pappalardi produziu). Bruce foi, portanto, visto como um "substituto" natural para Pappalardi no empreendimento pós-MOUNTAIN de West e Laing, com várias gravadoras e organizações de gestão expressando interesse em assinar com a nova banda.
O empresário de West e Laing, Bud Prager, e o empresário de Bruce, Robert Stigwood, disputaram influência com a WBL, com Prager finalmente estabelecendo a posição mais dominante ao intermediar um contrato de três álbuns de US$ 1 milhão (mais de US$ 5 milhões em dólares atuais) para o banda com a CBS/Columbia Records – um grande artista contratado para a época. Como parte do acordo, Prager providenciou para que os discos de WBL fossem distribuídos pela CBS sob seu selo Windfall Records e de Pappalardi, e para que o catálogo de álbuns anteriores de MOUNTAIN fosse relançado pela CBS/Windfall. O chefe da CBS Records na época, Clive Davis, seria citado como tendo dito que as negociações para a WBL "mostraram a competição entre as gravadoras em sua forma mais acirrada".
Aproveitando principalmente material dos catálogos anteriores do CREAM e do MOUNTAIN, West, Bruce & Laing começaram a turnê quase imediatamente após a separação do MOUNTAIN, completando uma turnê norte-americana de 30 datas antes mesmo de seu contrato de gravação com a CBS ser finalizado. A banda permaneceu um produto quente ao vivo ao longo de 1972; notavelmente, um show da WBL em novembro de 1972 no Radio City Music Hall de Nova York esgotou 6.000 lugares em quatro horas.
Ao assinar com a CBS, WBL começou a trabalhar em seu primeiro álbum, "Why Dontcha" (novembro de 1972). O álbum demorou mais do que o esperado para ser concluído, em parte devido à ineficiência devido ao uso de drogas pela banda e sua equipe de produção; após sua entrega à gravadora, a CBS estava insatisfeita com a qualidade do álbum e não o promoveu fortemente. Apesar disso, no entanto, "Why Dontcha" teve um desempenho respeitável no mercado, alcançando a posição # 26 na parada de álbuns da Billboard e permanecendo na parada por vinte semanas.
WBL continuou a fazer extensas turnês pela América do Norte e Europa durante o final de 1972 e início de 1973 em apoio a "Why Dontcha". No entanto, o uso pesado de drogas da banda prejudicou suas performances e, aparentemente, às vezes até influenciou a agenda da turnê. Corky Laing notaria mais tarde: "- foi uma época muito, muito sombria. Nova York significava cocaína, Inglaterra significava heroína, porque era onde estava a melhor qualidade. Mandei fazer uma bateria Hayman que seria enviada de volta aos Estados Unidos. Essa conexão de heroína de Jack disse que seus contatos de negócios me pagariam US$ 250 mil se pudessem enviar a heroína de volta para os tambores. Eles eram todos de metal, então ninguém notaria o peso extra-".
A banda fez uma pausa na turnê na primavera de 1973 para gravar um segundo álbum de estúdio, "Anything Turns You On", em Londres. As sessões tornaram-se controversas - tornaram-se "realmente desagradáveis por causa do tapa" de acordo com o co-produtor do álbum Andy Johns - com West e Laing optando por voltar para casa em Nova York antes que a mixagem fosse concluída. O álbum foi lançado em julho de 1973, alcançando a posição #87 na parada da Billboard. As sessões de "What Turns You On" seriam as últimas vezes em que West, Bruce e Laing trabalhariam juntos. No entanto, as notícias da separação da banda seriam retidas publicamente até o início de 1974, com o álbum póstumo ao vivo da banda, "Live 'n' Kickin'", lançado logo depois.
Em 2009, West e Laing reavivaram brevemente a banda, com o filho de Jack Bruce, Malcolm, substituindo seu pai no baixo. Esta encarnação da banda excursionou pelo Reino Unido e pela América do Norte sob o nome de West, Bruce Jr. and Laing.
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